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AULA_3_TRICHOMONAS_L_VIA_BANDEIRA

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Trichomonas vaginalis
e
Tricomoníase
Profª. Drª. Lívia Bandeira
profaliviabandeira@gmail.com
Recife, 2017
Flagelados
Trichomonas
Espécies em humanos:
 Trichomonas vaginalis: patogênica; descrita em uma
mulher com vaginite; uretrite em um homem;
 Trichomonas hominis: não patogênico; trato
gastrointestinal;
 Trichomonas tenax: não patogênico; cavidade bucal.
T. vaginalis-Tricomoníase
Epidemiologia:
É a DST não viral mais comum no mundo!
OMS- 170 milhões de casos anualmente;
Países subdesenvolvidos;
Mais comum em mulheres;
T. vaginalis-morfologia
 Célula polimórfica (ovais, esféricos, piriforme);
 Pode formar pseudópodes para capturar nutrientes ou se
fixar;
 Não forma cistos; pseudocistos?
 Trofozoítos.
T. vaginalis-morfologia
Trofozoíto:
 4 flagelos anteriores livres e
desiguais;
 Membrana ondulante;
 Axóstilo (formado por
microtúbulos);
 Aparelho parabasal-onde se
localiza o Golgi.
Forma pseudocística:
 Em 2012, pesquisadores
observaram a invaginação dos
flagelos de T. vaginalis dando
origem à forma pseudocística;
 Provavelmente são as formas
que ficam no meio ambiente e
que podem ser transmitidas
através de fômites.
T. vaginalis-biologia
Local da infecção:
 Trato geniturinário feminino e masculino;
 O T. vaginalis não sobrevive fora do sistema urogenital;
Reprodução:
 Divisão binária;
T. vaginalis
Fisiologia:
 Anaeróbio facultativo;
 pH entre 5 e 7,5;
 20-40ºC;
Transmissão:
 Transmissão sexual;
 Transmissão não sexual: secreções contaminadas; rara;
 Durante o parto normal;
 2 a 17% recém-nascidas de mães infectadas.
 Relação pênis-vagina;
 Contato vulva-vulva;
 O parasita não sobrevive na boca
ou no reto.
T. vaginalis-ciclo
 Não aparece na forma de cisto;
 Não sobrevive no ambiente
externo;
 Fômites (pseudocistos);
 O homem é o único hospedeiro
conhecido;
 Transmitido por relação sexual.
T. vaginalis-patogênese
Promove o crescimento do T. vaginalis:
 Aumento do pH vaginal;
 Diminuição dos lactobacilos;
 Aumento das bactérias anaeróbicas;
pH vaginal (3,8-4,5);
pH ideal do T. vaginalis > 5,0.
Fatores de interação do parasito com o hospedeiro:
 Superfície do T. vaginalis;
 Mudança da forma piriforme para ameboide
(microtúbulos, microfilamentos);
 Céls epiteliais;
 Componentes das secreções vaginal e uretral;
T. vaginalis-patogênese
T. vaginalis-patogênese
Fatores de virulência:
 Fagocitose dos leucócitos: pseudópodes e vacúolos
fagocítico;
 Fagocitose de bactérias;
 Adesinas (adesão);
 Cisteína-proteases:
• Degradação de muco e proteínas da matriz extracelular;
• Citotóxico para céls epiteliais;
• Hemólise;
• Degradam complemento e anticorpos (IgA e IgG);
Fundamental para a colonização!
 Induz apoptose;
 A expressão dos genes que codificam as proteínas
(adesinas e proteinases) é modulada por fatores do
hospedeiro (Ca e Fe);
Mecanismo de captação de Fe:
 Lactoferrina das secreções cervicais (depende do ciclo
menstrual);
 Fagocitose de eritrócitos; hemólise;
 Receptores para proteínas da hemoglobina.
T. vaginalis-patogênese
Durante a menstruação o número de parasitos diminui, mas
os fatores regulados pelo Fe, aumentam os sintomas.
Mecanismos de evasão:
 O T. vaginalis se reveste com proteínas plasmáticas
impedindo o reconhecimento pelo sistema imune;
 Degradação do complemento;
 Degradação de anticorpos;
T. vaginalis-patogênese
Tricomoníase
 Infecção só no trato urogenital humano!
Sintomas nas mulheres:
 Principalmente o trato genital;
 Exocérvice;
 Rara na endocérvice;
 Assintomática;
 Aguda;
 Incubação de 3 a 20 dias.
Tricomoníase nas mulheres
 Sintomas mais pronunciados no
período pós-menstrual e gravidez;
 Vaginite;
 Secreção espumosa verde-amarelada e
odor desagradável;
 Prurido;
 Vulva irritada e dolorida;
 Inflamação dos grandes e pequenos
lábios;
 Dor nas relações sexuais;
 Vagina e cérvice edematosas e
eritematosas;
 Cérvice com aspecto de “morango”.
Tricomoníase nas mulheres
Colpitis macularis
Tricomoníase nas mulheres
 Disúria;
 Polaciúria;
 Dor abdominal- infecção urogenital superior.
Sintomas de cistite
Tricomoníase
Sintomas nos homens:
 A infecção geralmente assintomática
e desaparece em semanas;
 Uretrite com secreção espumosa e
semelhante ao pus;
 Prurido;
 Disúria e polaciúria;
 Irritação da uretra;
 Umidade no orifício do pênis;
 O parasito pode se localizar na
próstata.
Patologia-Tricomoníase
 O T. vaginalis pode funcionar como vetor para o
papilomavírus- HPV;
 Câncer cervical;
 Infertilidade-resposta inflamatória-danifica a tuba uterina;
 Problemas na gravidez-resposta inflamatória;
 Homens: parasita penetra via canal uretral, infecta o
epitélio, coloniza a próstata e está associado a um
aumento do câncer agressivo.
Patologia-Tricomoníase
Promove a transmissão do virus HIV:
 Resposta imune com inflamação do epitélio vaginal,
exocérvice e uretra;
 Infiltração de linfócitos T e macrófagos- transporte do
virus;
 Pontos hemorrágicos na mucosa-acesso do virus;
 Aumento da porta de entrada, da carga viral e da porta de
saída.
E a imunidade
 Anticorpos locais e sistêmicos;
 IgG no soro de 90% das mulheres com vaginite;
 IgA- secreção vaginal;
 IgM;
 Imunidade adquirida- não comprovada;
 Resposta imune inata: ativação do complemento (via
alternativa), ativação de neutrófilos, macrófagos e
anticorpos inespecíficos;
 Homem– Secreção uretral e prostática; urina; sêmen*;
coleta pela manhã; não urinar; não usar medicamentos para
tricomoníase há 15 dias; uso de swab; swab molhado em
solução salina;
Laboratorial: Fundamental!
Amostras:
Diagnóstico
Clínico: Não é suficiente!
 2%- cérvice com aspecto de morango;
 20%- secreção espumosa.
Diagnóstico
 Mulher– não realizar a higiene vaginal por 18 a 24h; não ter
feito uso de medicamentos tricomonicidas há 15 dias;
 Os T. vaginalis são abundantes após a menstruação;
 Preservação da amostra.
T. vaginalis aderidos às células epiteliais da mucosa
Diagnóstico
Exame microscópico:
 Preparações a fresco:
Exame microscópico direto de urina e líquido prostático;
muitos leucócitos e células que dificultam;
 Pessoas com positividade no exame a fresco são aquelas
que apresentam alta carga parasitária;
 Esfregaços fixados e corados; aumentam a sensibilidade;
 Métodos de cultivo;
https://www.youtube.com/watch?v=m0c9QopXpe4
Microscopia 
do protozoário 
móvel
Esfregaços 
fixados e 
corados
Diagnóstico 
tradicional
Trophozoite of T. vaginalis in a
vaginal smear, stained with
Giemsa.
Exame citológico de Papanicolaou
Exame citológico de Papanicolaou
Diagnóstico
Exame após cultivo:
 Cultivo do parasito em meios de cultura.
 Cultura positiva em 48 horas, porém deve ser mantida de
7 a 10 dias;
 Importante em pacientes com
baixas cargas parasitárias.
Diagnóstico
Imunológico:
 Imunodiagnóstico: reações de aglutinação;
imunofluorescência; ELISA.
 São importantes quando o exame microscópico e o
cultivo são negativos;
 Pacientes assintomáticos; triagem; tratamento adequado;
 Testes imunocromatográficos: resultados em 10 min;
 Reação antígeno-anticorpo para pesquisa do antígeno
(proteínas do parasito).
 Espécime: secreção vaginal;
Testes imunocromatográficos- detectam 
antígenos de T. vaginalis
 O swab cérvico-vaginal é solubilizado
com o tampão do kit e inserido na
membrana doteste.
 Complexo antígeno + anticorpo
primário conjugado (partículas
corantes azuis).
 Complexo + anticorpo secundário
revestido na membrana de
nitrocelulose.
 Linha azul visível irá indicar a
positividade.
Derivados 5-nitroimidazóis
Metronidazol 2g
Tinidazol 2g
Secnidazol 2g 
Tratamento
(dose oral única)
Metronidazol 500 mg VO 2 x/dia durante 7 dias.
Reinfecção após 3 meses; tratamento do parceiro;
desaparecimento dos sintomas;
Em gestantes: não devem ser utilizados via oral;
Aplicação local-cremes;
Nitroimidazólicos: mutagênico e carcinogênico em
animais.
Profilaxia
Estratégias de prevenção às DSTs: Reduzem as
chances de contaminação.
Sexo seguro: escolhas sexuais mais apropriadas;
Critério de promiscuidade da OMS: mais do que
2 parceiros por ano!
Uso de preservativos;
Tratamento imediato e eficaz;
Tratamento simultâneo para os parceiros sexuais.

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