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DIMENSIONAMENTO DE SAPATA INTRODUÇÃO TIPOS DE SAPATA SAPATA ISOLADA TIPOS DE SAPATA SAPATA ISOLADA AÇÕES TIPOS DE SAPATA SAPATA ISOLADA CENTRO DE GRAVIDADE TIPOS DE SAPATA SAPATA ISOLADA Para o dimensionamento econômico é indicado que os balanços da sapata nas duas direções, as dimensões CA e CB , sejam iguais ou aproximadamente iguais. TIPOS DE SAPATA SAPATA CORRIDA Conforme a NBR 6122 (3.6), sapata corrida é aquela “sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um mesmo alinhamento.” TIPOS DE SAPATA SAPATA ASSOCIADA Conforme a NBR 6122 (3.5), sapata associada é aquela “comum a mais de um pilar”. Também é chamada sapata combinada ou conjunta RÍGIDEZ DAS SAPATAS CLASSIFICAÇÃO RELATIVA À RIGIDEZ A classificação das sapatas relativamente à rigidez é muito importante, porque direciona a forma como a distribuição de tensões na interface base da sapata/solo deve ser considerada, bem como o procedimento ou método adotado no dimensionamento estrutural. CLASSIFICAÇÃO Segundo a NBR 6118 quando se verifica a expressão a seguir, a sapata é considerada rígida. Caso Contrário, a sapata é considerada como flexível: h ≥ (B – b)/3 e h ≥ (L – l)/3 .Em que: h é altura da sapata; B e L é a dimensão da sapata em uma determinada direção; b e l é a dimensão do pilar em uma determinada direção. CLASSIFICAÇÃO Sapatas rígidas: São comumente adotadas como elementos de fundações em terrenos que possuem boa resistência em camadas próximas da superfície. Sapatas flexíveis: São de uso mais raro, sendo mais utilizadas em fundações sujeitas a pequenas cargas. Outro fator que determina a escolha por sapatas flexíveis é a resistência do solo. Sugere-se a utilização de sapatas flexíveis para solos com tensão admissível abaixo de 150 kPa. DIMENSIONAMENTO SAPATA ISOLADA RÍGIDA SOB CARGA CENTRADA DIMENSÕES DA SAPATA ALTURA ÚTIL MÉTODO CEB-1970 Para o método poder ser aplicado, as sapatas devem apresentar as seguintes características geométricas MÉTODO CEB-1970 DIMENSIONAMENTO E DISPOSIÇÕES DAS ARMADURAS DE FLEXÃO: Os momentos fletores são calculados, para cada direção, em relação a uma seção de referência (S1A ou S1B) plana, perpendicular à superfície de apoio, ao longo da sapata e situada internamente ao pilar, distante da face do pilar de 0,15ap , onde ap é a dimensão do pilar normal à seção de referência. A pressão que a sapata exerce sobre o solo, e que corresponde à reação do solo, é: MÉTODO CEB-1970 DIMENSIONAMENTO E DISPOSIÇÕES DAS ARMADURAS DE FLEXÃO: MÉTODO CEB-1970 DIMENSIONAMENTO E DISPOSIÇÕES DAS ARMADURAS DE FLEXÃO: As áreas da base da sapata a serem consideradas no cálculo dos momentos fletores são: MÉTODO CEB-1970 DIMENSIONAMENTO E DISPOSIÇÕES DAS ARMADURAS DE FLEXÃO: Recomenda-se que o espaçamento entre as barras da armadura de flexão esteja compreendido no intervalo de: 10 cm ≤ e ≤ 20 cm. MÉTODO CEB-1970 DIMENSIONAMENTO E DISPOSIÇÕES DAS ARMADURAS DE FLEXÃO: Nas sapatas de base retangular, a armadura paralela ao lado maior, de comprimento A, dever ser uniformemente distribuída sobre a largura B da sapata. No caso da armadura na outra direção, aquela paralela ao lado menor (B), são dois os critérios de distribuição da armadura: quando B ≥ ap + 2h Deve-se concentrar uma parcela da armadura total As na extensão B sob o pilar, segundo a fração: MÉTODO CEB-1970 DIMENSIONAMENTO E DISPOSIÇÕES DAS ARMADURAS DE FLEXÃO: quando B < ap + 2h Deve-se concentrar uma parcela da armadura total As na extensão ap + 2h sob o pilar, segundo a fração : MÉTODO CEB-1970 Tensão Cisalhante Solicitante em Pilar interno com carregamento simétrico: A tensão de cisalhamento solicitante é (NBR 6118, 19.5.2.1): MÉTODO CEB-1970 Tensão Cisalhante Solicitante em Pilar interno com carregamento simétrico: Verificação de Tensão Resistente de Compressão Diagonal do Concreto na Superfície Crítica C “Esta verificação deve ser feita no contorno C, em lajes submetidas à punção, com ou sem armadura. Deve-se ter:” (NBR 6118, 19.5.3.1) EXEMPLO Dimensionar uma sapata de fundação superficial para um pilar com seção transversal 20 x 80 cm, que transfere à sapata uma carga vertical centrada total de 1.250 kN (Nk = valor característico), com armadura vertical no pilar composta por barras de 16 mm , tensão admissível do solo (σadm) de 0,26 MPa (2,6 kgf/cm2) e: momentos fletores solicitantes externos inexistentes (Mx = My = 0); coeficientes de ponderação da segurança: materiais: concreto C25, aço CA-50 (fyd = 43,48 kN/cm2); cobrimento de concreto: c = 4 cm. MÉTODO DAS BIELAS SAPATA CORRIDA Sapata corrida é aquela destinada a receber cargas lineares distribuídas, possuindo por isso uma dimensão preponderante em relação às demais. Como as bielas de compressão são íngremes, surgem tensões de aderência elevadas na armadura principal As, que pode ser evitada com diâmetros menores para as barras e espaçamentos menores. SAPATAS RÍGIDAS SOB CARGA UNIFORME SAPATAS RÍGIDAS SOB CARGA UNIFORME BLOCOS COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DOS BLOCOS
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