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CULTIVO DA TECA

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FACULDADE MONTES BELOS – FMB
CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
BONIFÁCIO DE ABREU
ERICKSON NUNES
JOSÉ LEOZARTH
LUIZ HENRIQUE
KEIDE QUINTILIANO
KETELLY ANDRESSA
NIVRA QUINTILIANO
RENATA MENDES
RODRIGO REIS
São Luís de Montes Belos
2017.
BONIFÁCIO DE ABREU
ERICKSON NUNES
JOSÉ LEOZARTH
LUIZ HENRIQUE
KEIDE QUINTILIANO
KETELLY ANDRESSA
NIVRA QUINTILIANO
RENATA MENDES
RODRIGO REIS
CULTIVO DA TECA
Tectona grandis
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Silvicultura no Curso de Engenharia Agronômica, na Faculdade Montes Belos. Prof. Vinicius Vilela 
São Luís de Montes Belos,
2017
INTRODUÇÃO
A Teca é apreciada pela qualidade de sua madeira, bem como pela sua rusticidade.
É cultivada desde o século XVIII, quando os britânicos demandavam grandes quantidades de madeira para construção naval.
No sul da Ásia, a cultura de teca é tradicional, sendo a espécie cultivada em grande escala.
ORIGEM
A teca, Tectona grandis, é nativa das florestas tropicais de monção do Sudeste Asiático (Índia, Mianmar, Tailândia e Laos) de grande valor econômico.
É árvore de grande porte, podendo alcançar 2,50 metros de diâmetro e mais de 50 metros de altura.
CLASSIFICAÇÃO BOTANICA
NOME CIENTIFICO: Tectona grandis L.F
NOME COMUM: Teca. Teak...
FAMÍLIA: Verbenaceae
GÉNERO: Tectona (Schubert,1974)
ESPÉCIE: Tectona grandis L.F
		Tectona australis Hill, 1862
		Tectona hamiltoniana Wallich, 1832
		Tectona philippinensis Bentham e Hppker, 1876
		Tectona ternifolia Burchanam, 1838 
CARACTERISTICAS
As folhas, que podem ter disposição oposta a verticilar em grupos de três, são coriáceas e medem de 30 a 60cm de comprimento por 20 a 35cm de largura. 
As flores são pequenas, de coloração branco-amarelada e se dispõem em panículas de até 40 x 35cm.
Os frutos são do tipo drupa, cilíndricos, de cor marrom e possuem diâmetro de aproximadamente 1cm.
ASPECTOS ECONÔMICOS E COMERCIAIS 
O alburno vai do branco ao cinza claro e normalmente o lenho (xilema secundário) vai do amarelo ouro ao marrom.
Essa madeira é considerada moderadamente pesada (0,6g/cm²) e elástica.
Possui uma grande demanda, principalmente no continente europeu, superando cinco vezes o preço do mogno (S. macrophylla) no exterior. 
A tora de desbaste com diâmetro variando de 15 a 20 cm chega a ser comercializada a US$ 900,00 o m³ de toras de 48 cm. 
Toras de mogno com diâmetros similares a 48 cm são comercializadas a R$500,00;
A madeira da teca é utilizada para os mais variados fins: carpintaria, marcenaria, produção de móveis finos, construção naval; muito apreciada na ornamentação de parques e jardins pela beleza da árvore e na utilização para o sequestro de carbono.
PRODUÇAO MUNDIAL
Hoje existem 3 milhões de hectares cultivados.
Os maiores produtores são: 
Indonésia 		 Mianmar		 Sri Lanka
Hong Kong e Cingapura: centros de manufatura e reexportação da teca de Mianmar.
Índia e Tailândia: além de produzir, passaram a importar.
PRINCIPAIS IMPORTADORES
Alemanha 			Austrália
Emirados Árabes		Itália
Japão				Arábia Saudita
Dinamarca			EUA		
Holanda			Reino Unido
PRODUÇAO BRASILEIRA
Mato Grosso tem a maior área plantada com teca do Brasil ( 70% ) e de todos os países da América Latina. Caceres-MT pioneira na produção da TECA
Ainda se destacam:
Rondônia
Pará 
Acre 
CLIMA E RELEVO
O clima ideal é onde a precipitação média anual está entre 1250 a 2500 mm;
A temperatura média anual deve estar acima de 22°C.
 Tropical úmido com verão chuvoso e inverno seco.
Altitudes superiores a 900m.
É necessário em um período de três meses uma precipitação inferior a 50 mm/mês para que se obtenha uma madeira de qualidade;
SOLO
Se desenvolve bem em solos profundos, com boa drenagem e com razoável fertilidade, tolerando aqueles com textura variando de barro-arenoso a franco-argilosa;
Não é o ideal utilizar solos mal drenados, com lençol freático superficial, e solos com elevada acidez.
pH de 6,0 a 8,0 mais recomendável;
Representada pela presença de nutrientes: Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio altamente exigente e Magnésio.
PREPARO DO SOLO
Sugere-se fazer pelo menos duas gradagens com intervalo de mais ou menos 30 dias;
Para plantio em grandes extensões realizar sulcamento do terreno após gradagem. O sulco deverá ter cerca de 25 cm de profundidade;
A adubação deverá ser feita de acordo com a análise de solo;
O plantio é realizado manualmente podendo utilizar a plantadeira manual no caso de muda tipo tubete.
PROPAGAÇÃO
A propagação da espécie é realizada principalmente via sementes(fruto);
Mudas clonais
Reproduzir indivíduos geneticamente idênticos, a partir de uma fonte de material vegetativo de uma planta selecionada.
Micro-propagação: 
Esse método de propagação vegetativa é baseado nas técnicas de cultura de tecidos e é realizado a partir de calos, órgãos, células e protoplastos. A cultura de tecidos consiste em cultivar segmentos da planta em tubos de ensaio que contenham soluções nutritivas e hormônios na dosagem adequada para o desenvolvimento. Após o termino da fase de desenvolvimento em tubos de ensaio, as plantas passarão por aclimatização e posteriormente serão levadas ao campo. Nesse sistema é possível obter com rapidez a produção de um grande número de mudas idênticas.
Macro-propagação
O método de macro-propagação é baseado nos métodos convencionais de estaquia e enxertia.
 - Estaquia é o processo de enraizamento de estacas obtidas de material selecionado. Essa é a metodologia mais utilizada nas grandes empresas florestais que obtêm as estacas nos mini-jardins clonais. Podem existir nesse processo, além da metodologia, algumas características inadequadas para o enraizamento das estacas, como o material genético e a idade (o material adulto apresenta maior dificuldade de enraizamento).
- Enxertia é o processo de inserção da parte superior de uma planta em outra, através da implantação do ramo, gema ou borbulha da planta a ser multiplicada (cavaleiro) sobre o porta-enxerto (cavalo). Nesse procedimento pode ocorrer a rejeição do material, sendo que a melhor maneira de evitá-lo é utilizar plantas jovens.
A maior dificuldade da propagação vegetativa de plantas adultas é o enraizamento, sendo necessário trabalhar com material fisiologicamente juvenil ou rejuvenescido. As técnicas de rejuvenescimento podem ser realizadas através da poda drástica, aplicações de citocininas, propagação seriada via enxertia, propagação seriada via estaquia e micropropagação. Outros fatores também são importantes para o enraizamento entre eles a nebulização (prevenindo o estresse hídrico), o estado nutricional, a utilização de hormônios e condições adequadas de desenvolvimento. 
MUDAS
A muda mais utilizada no caso da teca é do tipo “toco”.
A muda “toco” nada mais é que uma parte da muda de raiz nua, devidamente podada, compreendendo cerca de 10 a 20 cm da raiz pivotante e 2 a 3 cm do caule.
Arrancar a mudar e Cortar o caule cerca de 2-3 cm acima do colo.Cortar a raiz pivotante com 20 cm de comprimento. Finalmente, teremos o “toco” para o plantio.
Esquema das práticas necessárias para produção de mudas de teca do tipo tocoAs melhores mudas “toco” são aquelas com diâmetros do caule entre 1,25 cm e 3,00 cm. Se necessário, a muda “toco” poderá ser armazenada por alguns dias, desde que conservada em saco de aniagem ou juta e em local seco, fresco e abrigado do sol e da luz.
O que é chamado de semente, na realidade, trata-se do fruto. As sementes verdadeiras são muito pequenas e delicadas e o fruto é duro demais para ser rompido e liberar as sementes sem danos. Portanto, planta-se o fruto e não sementes. 
Para uniformizar a germinação, os frutos de teca devem ser colocados imersos em água corrente por 24 a 48 horas. O melhor substrato é a areia com terra orgânica. São necessários, aproximadamente, quatro quilos de frutos(incluindo provisões para mudas de replantio).
ESPAÇAMENTO
No Brasil, especialmente no Estado de Mato Grosso, utiliza-se o espaçamento 3 x 3m ou 3 x 2m (3m entrelinhas e 2m entre plantas).
Exigindo 1.667 mudas por hectare.
A marcação das linhas de plantio poderá ser feita com um “pé-de-pato” tracionado com um trator, enxadão ou cavadeira.
PLANTIO
Ideal que comece no período das chuvas.
Instalar uma muda por cova, observando que o seu colo não fique fundo ou raso, mas ao nível do solo. No caso de muda “toco”, cuidar para não plantá-la invertida, ou seja, com a raiz para cima.
Replantio
O replantio das mudas que falharam deve ocorrer sem demora. No caso da muda “toco”, o percentual de falhas normalmente é pequeno, inferior a 10%.
TRATAMENTOS SILVICULTURAIS
Controle de formigas
Controle de plantas daninhas
Adubação de plantio (MT aplica-se 100g de NPK 4-14-8/cova, na fase do plantio.)
MANEJO FLORESTAL
Brotação múltipla da muda
Algumas mudas de teca poderão emitir mais de um broto, que tomará a direção vertical e competirá com o caule principal. É preciso podá-lo antes que engrosse muito e comprometa o alinhamento e a resistência da planta
Pode de ramos ou derrama
É realizada a retirada de ramos vivos, secos e/ou parasitados. Evita a proliferação de pragas e doenças, melhora o arejamento e luminosidade da copa e, principalmente, permite obter uma madeira livre de nós.
Debaste
Através do desbaste aumenta-se a taxa de crescimento individual das árvores remanescentes, pode-se melhorar a composição do povoamento.
O primeiro desbaste é realizado quando a altura média das árvores alcançar 8m, que geralmente é atingida aos 3 a 4 anos nas plantações florestais de boa qualidade. No primeiro desbaste retira-se 40 a 50% das árvores.
FITOSSANIDADE
A teca é uma espécie bem resistente a doenças graves, tanto em seu ambiente natural, (em países asiáticos), quanto em plantações comerciais, onde é nativa ou exótica.
Rhizoctonia solani
Ocorrência de Rhizoctonia solani no Pará;
Encontrada em um viveiro de mudas de espécies florestais no Município de Castanhal (PA);
Primeiro registro de queima da teia micélica, causada por Rhizoctonia solani (Thanatephorus cucumeris) AG1-IA, em teca no Brasil e no mundo.
MURCHA-DE-CERATOCYSTIS: Ceratocystis fimbriata
É uma doença que pode levar a planta à morte.
Ocorrência: as infecções ocorrem a partir do solo, por meio das raízes ou pelas podas, e atingem o sistema vascular da planta.
Danos: quando se faz o corte transversal, observa-se a presença do escurecimento radial da região central (xilema) para a região do floema
Os danos causados são irreversíveis, e, para o controle da doença, a única forma é o plantio de material genético resistente.
Controle: Resistência genética.
PODRIDAO RADICULAR
É uma doença de causa complexa, que tem sido encontrada com frequência em plantios com mais de 2 anos no Brasil. 
PRINCIPAIS SINTOMAS: são murcha e morte da planta, geralmente em reboleiras e, às vezes, em plantas isoladas, achatamento na base do tronco, trincamento e desprendimento da casca, e, ao cortar a madeira, observa-se a degradação da região do cambio vascular, provavelmente pela ação de enzimas hidrolíticas de fungos.
Controle: Usar variedades resistentes e manejar do solo, proporcionando boa drenagem
FERRUGEM causada por Olivae neotectone 
É uma doença de fácil detecção, que incide tanto em viveiro quanto em plantios no campo. Nas plantas infectadas, observam-se manchas de coloração marrom escuro (necróticas) na face adaxial da folha e a presença de pústulas amarelas na face abaxial.
Ocorrência: tanto em plantas jovens quanto em plantas adultas
Prejuízo principal: é a desfolha prematura da planta, que pode reduzir em até 30% no crescimento. 
Controle Biológico: Fungo Preto 
- Controle Genético: variabilidade para resistência, permite a seleção e o plantio de clones resistentes; 
- Controle Químico: Em mudas de viveiros ou plantações recém estabelecidas que têm a doença, deve fazer aplicações com fungicidas como benomil, Óxido de cobre, oxicarboxina.
PRINCIPAIS PRAGAS
GRILO COMUM - Grillus assimilis
Cupim de solo (Syntermes molestus), familia Termitidae ordem Isoptera; ocorre nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco e Roraima;
Cortam folhas de gramíneas que são estocadas nos ninhos e servem de alimento; as mudas de teca quando atacadas mostram amarelecimento da parte aérea podendo se arrancar às mudas do solo com facilidade.
Controle: Sugerir o mesmo recomendado para eucalipto, ou seja, soluções de fipronil de 0,35 a 0,50 para a imersão de mudas e de emulsão de endossulfan (35%) na base de 4 ml/planta ou 20 ml/planta, num tanque de 100 l de água.
SAÚVA LIMÃO - Atta sexdens rubropilosa
Saúva-limão (Atta sexdens rubropilosa), ordem Hymenoptera, família Formicidae; é encontrada em quase todo o território brasileiro, exceto em Fernando de Noronha e algumas regiões do nordeste; atacam as folhas mais novas, deixando as mais velhas intactas; nos plantios novos os ponteiros são cortados e transportados, sendo que para o caso da saúva-limão a destruição dos ponteiros acarreta o surgimento de brotações laterais que acarreta a deformação do fuste.
Controle: pode-se utilizar iscas granuladas, líquidos termonebulizáveis e gases liquefeitos são mais recomendados; para formigueiros menores podem ser empregados pós-secos.
CUPIM DO SOLO - Syntermes molestusA
Afeta o desenvolvimento inicial da teca, destruindo o sistema radicular ou anelando a muda na região do colo. Quando as condições são favoráveis (solo com umidade satisfatória), as mudas podem resistir ao ataque (desde que não ocorra o anelamento da muda), originado calos que darão origem a um novo sistema radicular, acima do que foi destruído, porém, do ponto de visita econômico estas mudas não vão gerar árvores satisfatórias, pois o seu sistema radicular será superficial, originando árvores dominada.
As plantas atacadas apresentam flacidez e curvamento das folhas terminais, neste estágio não há mais possibilidade de recuperação da planta é a muda pode ser facilmente arrancada do solo. 
Controle: O tratamento recomendado, isto é, endossulfan (35%) nas linhas das covas de plantio.Mergulhar o sistema radicular das mudas, antes do plantio no campo, numa emulsão de endossulfan (35%), na base de 4 ml/planta ou 20 ml/litro, num tanque de 100 l de água. As mudas também podem ser pulverizadas antes do plantio, com cloropirifós ou com um piretróide. As mudas devem ser observado durante 3 a 4 dias se estes produtos não vão causar fitotoxicidade.
Outra opção seria agregar um carbamato granulado de liberação controlada ao sistema radicular das mudas, antes do plantio, porém este produto não está mais disponível no mercado brasileiro.
LARVA-DESFOLHADORA ou LAGARTA DA TECA: Hyblaea puera Cramer,1777
É a principal praga , já ocasionou perdas de de 44% do volume na Asia.
O ataque ocasiona: desfolhamento intenso, ocasiona bifurcações, diminuindo o valor econômico do fuste;
Dispersão: dá se através de longos fios de sedas facilmente percebidos pelo aumento da população.
Controle químico: Tem sido eficiente o uso de Bacillus thuringiensis 
BROCA DA TECA: Sinoxylon conigerum
As larvas de Bostrichidae alimentam se do conteúdo das células das madeiras, principalmente amido.
Atacam preferencialmente madeira de alburno de folhosas coníferas e tanto em processo de secagem quanto seca, mas também atacam arvores sadias.
Controle: na utilização de armadilhas iscas de etanol ou ferômonios ou introdução de arames nas galerias.
COLHIETA
Atividades de desbaste e corte final; o desbaste consiste no corte parcial somente das piores árvores com o objetivo de eliminar a concorrência destas com as árvores remanescentes;o corte final é o corte raso de todas as árvores no fim do ciclo, são as melhores árvores do povoamento.
COLHEITA FINAL
A colheita final é realizada em média aos 25 anos de idade; esta atividade pode ser realizadamanualmente com motosserristas ou mecanicamente por um trator florestal chamado Harvester. As árvores são abatidas, desgalhadas e traçadas em toras de comprimento pré-determinado; após o corte as toras são empilhadas nas entrelinhas do plantio para posterior baldeio
Os resíduos (galhos e folhas) são deixados no solo, sobre o traçado por onde passarão o Harverster e outras máquinas da colheita, diminuindo o efeito da compactação do solo pelo trânsito das máquinas durante as atividades da colheita florestal;
Posteriormente é feita a atividade de baldeio, é realizada por um trator equipado com carregador florestal e carreta (Trator Auto-Carregável), cujo objetivo é retirar as toras do interior dos talhões e transportá-las para a beira da estrada.
As pilhas de madeira são separadas de acordo com o diâmetro e talhão, facilitando o transporte de toras para diferentes usos (energia, serraria etc.) e a rastreabilidade da madeira
DADOS DE PRODUTIVIDADE
A produtividade média, no ciclo recomendado para produção de madeira comercial, situa-se entre 10 a 15 m³/ha/ano, totalizando de 250 a 350 m³/ha ao.longo de 25 anos e num regime com 4 desbastes.
 A madeira do primeiro desbaste é considerada não-comercial, porém tem aplicações no meio rural, podendo gerar receita significativa.
Os custos de implantação e manutenção são amortizados nos segundo e terceiro desbastes.
De 50 a 60% da produção total é colhido no corte final; esse volume corresponde a valores entre 150 e 230m³/ha.
O quarto desbaste e o corte final concentram o resultado econômico do do reflorestamento com Teca.
Atualmente, o preço FOB do metro cúbico de madeira de teca comercial varia de US$ 400 a US$ 3000, dependendo da qualidade de madeira (com ou sem nós) e bitola das toras.
PERSPECTIVAS DO MERCADO
De acordo com análises de mercado, haverá aumento de demanda devido à melhoria no padrão de vida nos países em desenvolvimento
A crescente conscientização ambiental do consumidor europeu e norte americano, preocupado com a preservação da floresta tropical.
O mercado brasileiro também é visto como um grande potencial de consumo, assim como de produção. Afinal, o Brasil possui áreas adequadas para plantio de Teca e uma floresta tropical para preservar.
TENDÊNCIA
Segundo o especialista Luiz Gustavo Martinelli Delgadoda, mestre em Ciência Florestal, professor e coordenador dos cursos de Gestão Ambiental e Tecnologia em Bioenergia da Faculdade Orígenes Lessa (FACOL), para se produzir teca é preciso investir cerca de R$ 7.000,00 por hectare ao longo do ciclo de produção. 
O retorno do investimento pode começar a partir do quinto ano, quando são feitos os primeiros desbastes. A madeira do primeiro corte é cotada em torno de R$ 150,00 o metro cúbico no mercado.
POUPANÇA GARANTIDA
Zenésio Finger, doutor em Engenharia Florestal e professor da Universidade Federal de Mato Grosso, afirma que a madeira mais nobre de teca é obtida a partir do segundo desbaste, quando o percentual de cerne já pode chegar 50% do volume.
CONCLUSÃO
Atualmente, no mercado nacional e internacional, os plantios de teca são considerados como alternativas rentáveis e sustentáveis à exploração de espécies nativas, principalmente para a obtenção de madeira de uso nobre, tornando-os destaque na balança comercial do setor florestal brasileiro e uma oportunidade na conquista de mercados exigentes por produtos florestais de qualidade.
Para a ampliação da produção e da produtividade das florestas de teca, a seleção de matrizes genéticas de gerações de indivíduos adaptados as características edafoclimáticas do Brasil, e o posterior melhoramento genético, são atividades para viabilizar a implantação de futuros povoamentos altamente produtivos. Além disso, a aplicação de técnicas de silvicultura de precisão contribuem para uma boa produção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAF. Anuário estatístico da Associação Brasileira dos produtos das florestas plantadas: Ano Base, 2007. ABRAF: Brasília, 2007. 87p. 
ABRAF. Anuário estatístico da Associação Brasileira dos produtos das florestas plantadas: Ano Base, 2009. ABRAF: Brasília, 2010.
ALCÂNTARA, B. K. Caracterização da diversidade genética de teca (Tectona grandis) de diferentes procedências usando marcadores microssatélites. 2009. 92 p. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba-SP.
ARCE, J.J.C.; PERES F. O.; BERT F. E.. Biologia do bicho do cesto, Oiketicus Kirbuy (Lands, Guilding, 1827) (Lepdoptera, Psychidae) em folhas de Eucalyptus spp. Anais da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, v.44, n.1, p. 341-358, 1981. 
BAVARESCO, A.; et al. Biologia e exigências térmicas de Spodopetra cosmioides (Walk) (Lepidoptera: Noctuidae). Neotropical Entomology, Londrina-PR, v.31, n.1, p. 49-54, 2002. 
BEHLING, M. Nutrição, partição de biomassa e crescimento de povoamento de teca em Tangará da Serra-MT. 2009. 176. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) – Universidade Federal de Viçosa, 2009.
FAO. FAO Forestry databases. 2005. Disponível em: <http://www.fao.org> Acesso em: 21 de jun. de 2010.

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