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Aula de Calagem

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Fertilidade do solo 
• Fertilidade do solo 
– Diagnóstico atual e perspectivas futuras 
• Amostragem e análise do solo 
• Amostragem e análise da planta 
• Recomendações 
• Plantio direto 
• Aplicação superficial 
• Custos de produção 
 
• Opiniões ??!! 
 
 
Amostragem de solo: O PROCESSO 
 Coleta de amostras: de acordo com a variabilidade 
espacial natural (processo de formação do solo) 
 Manuais técnicos: 
 amostra composta (10 a 20 subamostras) – máximo 20 ha 
 aleatória, procurando representar a área de interesse 
 profundidade (0 a 10 ou 0 a 20 cm): camada homogênea 
 trado de rosca, holandês ou calador ou pá-de-corte 
Trado rosca Trado holandês Pá-de-corte 
Amostragem de solo 
 
 
RESISTÊNCIA A PENETRAÇÃO 
0 – 10 cm 10 – 20 cm 20 – 30 cm 30 – 40 cm 
CAMADAS DO SOLO Wesp ( 2010- em prep.) 
 O animal impõe heterogeneidade.... 
GPS L1/L2 RTK EPOCH 25 
GPS L1 EPOCH 10 
Material e Métodos 
Sistema de coordenadas UTM (m) 
8 
 
O que fazer? 
• Precisão na amostragem 
• Histórico da área 
• Planejamento da fertilidade do solo. 
• .... 
• .... 
• .... 
• .... 
Acidez do solo e calagem 
ACIDEZ DO SOLO 
 
Introdução 
 
 Solos brasileiros com essa característica 
 
 Problemas com acidez do solo 
 
 Poder tampão hidrogeniônico (PTH) 
 mais argilo vs mais arenoso 
 
 
 
ACIDEZ DO SOLO 
 
Introdução 
 
- acidez do solo dinâmica de nutrientes e 
 elementos tóxicos 
 atividade microbiológica 
 eficiência de fertilizantes 
 
- solos do Brasil: naturalmente ácidos 
 
E como está o solo quanto a 
acidez? 
 
Figura. Mapeamento dos valores de pH do solo de diferentes comunidades do 
município de Dois Vizinhos/PR. Levantamento realizado em 2011. 
Figura. Mapeamento dos valores de saturação por bases do solo de diferentes 
comunidades do município de Dois Vizinhos/PR. Levantamento realizado em 2011. 
Forte 
Média 
Fraca 
Fraca 
Moderada 
Média 
Forte 
Muito forte 
9,0 
8,0 
7,0 
6,0 
5,0 
4,0 
Alcalinidade 
Acidez 
Neutralidade 
Valor do pH define a acidez ou 
 alcalinidade relativa 
Valor do pH define a acidez ou 
 alcalinidade relativa 
Acidez do solo 
3- Reações do solo 
 
 - ácida 
 pH < 7,0 
 Substituição de Na, Mg, K, por H, Al 
 
 - básica 
 pH > 7,0 
 Acúmulo de Na, Ca, Mg, K, e predomínio de OH 
 
 - neutra 
 pH = 7,0 
 
 
Determinação da acidez 
- Método potenciométrico 
 - medido por potenciômetro ou peagâmetro 
 
 Tipos de leituras: 
 a – pH em água 1:2,5 (acidez ativa) 
 b – pH em CaCl2 0,01M 
 c – pH em SMP (acidez potencial) 
 - relação H + Al 
 
Nível de acidez, em água 
Relação da acidez 
Corretivos de acidez 
 
# Calcários: calcítico, magnesiano e dolomítico  f 
(concentração de Ca e Mg) 
 
# PRNT  Poder Relativo de Neutralização Total  f (% 
CaO e MgO, granulometria) 
PRNT = (PN * RE)/ 100 
Origem da acidez do solo 
 Remoção das bases 
 
A remoção das bases pela lixiviação, 
erosão e pelas culturas, resulta no 
aumento de formas trocáveis de H+ e Al+ 
no complexo sortivo. 
 Hidrólise de íons 
 Ex.: Al3+ + 3H2O = Al(OH)3 + 3H 
 Precipitações atmosféricas 
A chuva aumenta a acidificação do solo, 
principalmente devido ao pH da água da 
chuva. 
Bem como devido a precipitação pluvial 
apresentar a remoção de cátions de caráter 
básico 
 CO2 + H2O = HCO3
- + H+ 
 Mineralização da matéria orgânica 
A decomposição da matéria orgânica 
aumenta a acidez pela liberação de H+ na 
conversão de amônia a nitrato 
2 NH3 + 3O2 2NO3 + 6H
+ 
Material de origem 
Solos formados de rochas básicas possuem 
valores de pH mais alcalinos. 
Valor de pH e composição química de rochas do RS 
 
Rocha pH Ca Mg K Na Al Fe 
 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - g kg
-1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 
Arenito 6,9 2,0 1,0 1,0 0,4 17 2,9 
Basalto 6,9 8,1 1,7 38,5 1,9 60 44 
Granito 7,3 4,0 2,0 40,7 40,2 66 3,8 
 
Adição de fertilizantes acidificantes 
A adubação, especialmente com 
fertilizantes Nitrogenados, aumentam a 
acidez do solo 
(NH2)2CO + 4O2 2H
+ + 2NO3
- + H2O 
Ureia 
 
(NH4)2SO4 + 4O2 4H
+ + 2NO3
- + SO42
- + 2H2O 
Sulfato de amônio 
 Absorção de nutrientes 
- balanço da absorção de íons alteração do pH da 
 rizosfera (liberação de H+ ou OH-) 
 
- absorção de cátions (Ca, Mg, NH4
+) = liberação de H+ 
 Ex.: leguminosas 
 
- absorção de ânions (NO3
-) = liberação de OH- 
 Ex.: gramíneas 
 
- longo prazo = efeito no solo como um todo 
Componentes da acidez do solo – 
1- Acidez ativa 
Refere-se a atividade dos íons H+ que se encontram 
livres ou dissociados na solução, medida pelo pH. 
Ex.: pH=6,0 [H+] = 10-6 mol L-1 H+ 
2- Acidez trocável 
 
Refere-se a quantidade de Al3+ trocável e adsorvido 
nas superfícies dos colóides por forças eletrostáticas. 
3- Acidez potencial 
Refere-se a quantidade de formas trocáveis e não 
trocáveis dos íons H+ e Al3+ no solo 
Acidez do solo 
Acidez potencial: 
 
 a- trocável 
 íons Al3+ e alguns H+ adsorvidos aos colóides 
 - normalmente determinada com KCl 
 
 b- não-trocável 
 íons H+ ligados a MO 
 - normalmente determinado pelo SMP ou 
 - acetato de cálcio 
 
Acidez do solo 
Componentes da acidez do solo 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
ACIDEZ ATIVA - pH CaCl2 
Água Acidez CaCl2
<5 Muito alta 4,3
5-5,6 Alta 4,4 - 5,0
5,7-6,1 Média 5,1 - 5,5
6,2-6,6 Baixa 5,6 - 6,0
>6,6 Muito baixa >6,0
H+ 
Al+3 
H+ 
H+ 
Al+3 
H+ 
H+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
ACIDEZ POTENCIAL - H + Al 
Acidez e CTC do solo 
A CTC é responsável: 
 
 - manutenção das bases 
 - Ca, Mg, K e Na 
 
 - dar origem a acidez potencial 
 - por perda de Ca, Mg e retenção de Al 
 
 - aumento de pH aumenta CTC (pH dependente) 
 
 CTC = SB + H + Al 
 
Acidez e CTC do solo 
CTC efetiva 
 CTCe = SB + Al 
 
Saturação por bases: 
 V = SB/CTC * 100 
 
Saturação por Al: 
 m = Al/(SB + Al) * 100 
 
 - quando V% > 50 praticamente não há m 
Neutralização da acidez do solo 
Matéria 
orgânica 
- COOH 
Matéria 
orgânica 
- COO
-
 + H+ 
Matéria 
orgânica 
Matéria 
orgânica 
- O
-
 + H+ - OH 
Óxidos 
Fe ou Al 
Óxidos 
Fe ou Al 
- OH 
- OH2
+ - OH
- + H+ 
Óxidos 
Fe ou Al 
Óxidos 
Fe ou Al 
- O
-
 + H+ 
Componentes da acidez do solo 
Poder de tamponamento x necessidade de calagem 
Acidez 
 
 potencial ativa potencial ativa 
H H 
Solo A: pH = 4,2 Solo B: pH = 4,2 
 NC = 6,5 t ha-1 NC = 2,8 t ha-1 
Objetivos da Calagem (correção do solo) 
Fornecimento de Ca2+ + Mg2+ 
 
Elevação do pH 
 
Neutralização do Al3+ 
 
1- Disponibilidade de nutrientes 
 
O aumento do pH, em solos ácidos, promove: 
- Insolubilização do Al3+ e Mn2+ 
- Aumenta a disponibilidade de P e Mo 
- Diminui a toxidez por micronutrientes (Zn, 
Mn, Cue Fe). 
Efeitos da correção do solo 
Ferro, Cobre, 
Manganês e Zinco 
Molibdênio 
e Cloro 
Fósforo 
Nitrogênio, 
Enxofre 
e Boro 
Potássio, 
Cálcio e 
Magnésio Alumínio 
4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 
pH 
G
ra
u
 d
e
 d
is
p
o
n
ib
il
id
a
d
e
 
Fonte: Malavolta, 1979. 
pH e a disponibilidade de nutrientes 
2- Insolubilização de Al3+ 
 
Em pH ácido o Al3+ causa toxidez para as 
plantas e o aumento do pH acima de 5,5 
diminui a toxicidade do elemento. 
Efeitos da correção do solo 
Toxidez de Manganês em soja 
pH e o teor de Al3+ trocável 
H+ 
Al+3 
H+ 
H+ 
Al+3 
H+ 
H+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
Alumínio trocável - Al+3 (cmol+/dm3) 
Al+3 
Al+3 
Al+3 
Al+3 
Al+3 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
Al+3 
H+ 
Al+3 
H+ 
H+ 
Al+3 
H+ 
H+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
Alumínio trocável 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
Al+3 
Al+3 
Al+3 
Al+3 
Al+3 
Al+3 
(OH)3 
CaCO3 + H2O  Ca
+2 + 2OH- + CO2 
MgCO3 + H2O  Mg
+2 + 2OH- + CO2 
H+ 
Al+3 
H+ 
H+ 
Al+3 
H+ 
H+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
H
+ 
Al+3 
Al+3 
Al+3 
Al+3 
Al+3 
Al (OH)3 
Precipitação 
Alumínio trocável 
CaCO3 + H2O  Ca
+2 + 2OH- + CO2 
MgCO3 + H2O  Mg
+2 + 2OH- + CO2 
3- Aumento da CTC e saturação por bases 
A correção da acidez proporciona aumento 
das cargas negativas dependentes do pH 
(carga variável), aumentando a CTC do solo 
e a saturação por bases. 
Efeitos da correção do solo 
Saturação por bases e o rendimento das culturas 
4- Aumento da disponibilidade de fósforo. 
A calagem promove maior respostas das 
culturas a adubação fosfatada. 
Efeitos da correção do solo 
AlPO4.2H2O + OH
- Al(OH)3 + H2PO4
- 
Calagem e a disponibilidade de P 
5- Aumento da atividade microbiana do solo 
A correção da acidez proporciona condições 
adequadas para a mineralização da matéria 
orgânica, principalmente a nitrificação. 
Efeitos da correção do solo 
6- Aumento na fixação biológica do N2 
As bactérias fixadoras de N2 tem maior 
eficiência em pH próximo a neutralidade. 
Efeitos da correção do solo 
Como o calcário reduz a acidez do solo? 
Argila 
_ 
_ 
H+ 
K+ 
H+ 
+ CaCO3 
(Calcário) 
Argila 
_ 
_ 
Ca2+ 
K+ 
H2CO3 H2O + CO2 
_ _ 
+ H2CO3 
ácido 
carbônico 
• O íon CO3 = do CaCO3 reage com 2H+ formando 
H2CO3 
• O H2CO3 se ioniza na solução aquosa do solo 
formando H2O e CO2 . Assim se neutralizam os 
íons H+ do complexo de troca catiônico 
• A acidez do solo diminui porque se reduz a fonte de 
acidez (H+) 
Como a Calagem Reduz a Acidez do Solo? 
 
Correção da acidez do solo 
Solo H2 + CaCO3 Solo Ca + H2O + CO2 
Antes da calagem Após a calagem 
 Corretivos: substâncias que geram OH- e/ou HCO3- 
Ex.: CaCO3 
-Al3+ -Ca2+ 
 + 3Ca2+ + 6OH- = -Ca2+ + 2Al(OH)3 
-Al3+ -Ca2+ 
Argila 
MO 
Argila 
MO 
-COOH -COO 
 + Ca2+ + 2OH- = Ca + 2H2O 
-COOH -COO 
MO MO 
Correção da acidez do solo 
Neutralização do Al3+ 
+ 3CaCO3 + 3 H2O 
K 
 
Ca 
 
Ca 
 
Mg 
 
Mg 
 
Ca 
 
+ 2 Al (OH)3 + 3 CO2 
Al 
 
Ca 
 
Mg 
 
K 
 
Al 
 
Al 
 
Insolúvel 
Al+3 
Ca+2 
Mg+2 
K+1 
Al+3 
Fe+2 
H 
H 
 
 
K+1 
Ca+2 
Mg+2 
K+1 
Ca+2 
Ca+2 
Ca+2 
Ca+2 
Ca+2 
 
 Argila 
 + 
 M.O. 
+ 5CaCO3 +5H20 + 2 Al(OH)3 + 4 CO2 + 
2H2O Fe(OH)2 
 Argila 
 + 
 M.O. 
Neutralização do Al3+ 
Capacidade tampão do solo 
Capacidade tampão – resistência do solo a 
mudança no pH. 
Obs.: O requerimento de calcário depende do pH 
do solo, da CTC e da cultura. 
Maior quantidade de argila e matéria orgânica, 
maior a capacidade tampão do solo: maior 
resistência à mudança de pH. 
Benefícios da Calagem 
• Eleva o pH; 
• Fonte de Ca e Mg; 
• Elimina efeitos tóxicos do Al e Mn; 
• Diminui a fixação de P; 
• Aumenta a disponibilidade de nutrientes; 
• Aumenta a eficiência dos nutrientes; 
• Aumenta a atividade microbiana; 
• Melhora as propriedades físicas do solo; 
• Aumento de produção 
 
 
 
Outros Fatores que Afetam a 
Frequência da Calagem 
• Textura do solo 
• Dose e fonte de fertilização nitrogenada 
• Taxa de remoção de Ca e Mg pelas culturas 
• Quantidade de calcário aplicada 
• Faixa de pH desejada 
.. 
 
 
 
 
20% 
Critérios para determinação da necessidade 
de calagem 
- pH SMP 
 
- Elevação do Ca2+ + Mg2+ e neutralização do Al3+ trocável 
 
- Elevação da saturação por bases (V%) 
CALAGEM 
Cálculo da necessidade de calagem 
 
# Baseado no Princípio de Saturação em Bases (V%)  
IAC (SP) 
 
# soluções tamponadas (SMP)  RS/SC 
 
# Al trocável  MG 
CALAGEM 
Al trocável 
 
Usado em solos com baixo poder tampão 
 
 
Para pH 5,5 NC = -0,653 + 0,480MO + 1,937Al 
Para pH 6,0 NC = -0,516 + 0,805MO + 2,435Al 
Para pH 6,5 NC = -0,122 + 1,193MO + 2,713Al 
1- pH SMP 
 
Critério utilizado no estados RS e SC 
Índice SMP e necessidade de Calagem 
pH em água a atingir
ÍNDICE SMP 5,5 6,0 6,5
<4,0 15,0 21,0 29,0
4,5 12,5 17,3 24,0
4,6 10,9 15,1 20,0
4,7 9,6 13,3 17,5
4,8 8,5 11,9 15,7
4,9 7,7 10,7 14,2
5,0 6,6 9,9 13,3
5,1 6,0 9,1 12,3
5,2 5,3 8,3 11,3
5,3 4,8 7,5 10,4
5,4 4,2 6,8 9,5
5,5 3,7 6,1 8,6
5,6 3,2 5,4 7,8
5,7 2,8 4,8 7,0
5,8 2,3 4,2 6,3
5,9 2,0 3,7 5,6
6,0 1,6 3,2 4,9
6,1 1,3 2,7 4,3
6,2 1,0 2,2 3,7
6,3 0,8 1,8 3,1
6,4 0,6 1,4 2,6
6,5 0,4 1,1 2,1
6,6 0,2 0,8 1,6
6,7 0,0 0,5 1,2
6,8 0,0 0,3 0,8
6,9 0,0 0,2 0,5
2- Elevação do Ca2+ + Mg2+ e neutralização 
do Al3+ trocável 
 Apresenta a finalidade de neutralizar o 
Al3+ trocável e/ou fornecer Ca2+ e Mg2+ 
Estado de Minas Gerais (Comissão de fertilidade do solo). 
N.C. = [Y x Al3+] + [X - (Ca2+ + Mg2+)] 
N.C. = necessidade de calagem (t ha-1 de um calcário PRNT 100%) 
Y = valor variável de acordo com a textura do solo 
X = valor variável de acordo com a cultura 
 2 (maioria das culturas) 
 1 (eucalipto) 
 3 (cafeeiro) 
Solo 
 
 
Arenoso 
 
Textura média 
 
Argiloso 
 
Muito argiloso 
Argila 
% 
 
0 a 15 
 
15 a 35 
 
35 a 60 
 
60 a 100 
Y 
 
 
0 a 1 
 
1 a 2 
 
2 a 3 
 
3 a 4 
 
Estimativa dos valores intermediários de Y 
 
Y = 0,0302 + 0,06532 Arg – 0,000257 Arg2 
 
= 2,449 
 
 a) Se: 
CTC maior que 4 cmolc dm-3 
o teor de argila > 20% 
 o teor de Ca + Mg < 2,0 cmolc dm-3 
NC (t ha-1)= (2 x Al3+) + [2 – (Ca2+ + Mg2+)] 
Região dos Cerrados (Embrapa...) 
b) Se: 
CTC maior que 4 cmolc dm-3 
 teor de argila > 20% 
 teor de Ca + Mg > 2,0 cmolc dm-3 
NC (t ha-1) = (2 x Al3+) 
c) Se: 
 Solos com teor de argila < 15% 
Neossolos quartzarênicos 
 
NC (t ha-1) = (2 x Al3+) 
NC (t ha-1) = (2 x 0,54) 
NC (t ha-1) = 2 – (Ca2+ + Mg2+) 
 
NC (t ha-1) = 2 – (0,04 + 0,12) 
 
ou 
Utiliza-se oque der maior valor 
Região dos Cerrados (Embrapa...) 
3- Elevação da saturação por bases (V) 
Baseado na relação entre o pH e a saturação 
por bases (V). 
Utilizado na região Sudeste, Centro Oeste e 
Sul do Brasil. 
 Método da elevação da saturação de bases 
V% = 
100x
AlHKMgCa
KMgCa


NC = 
( ) *V V T
x
PRNT
2 1
100
100
 

 
( ) *V V T
PRNT
2 1
 
S 
T 
3- Elevação da saturação por bases (V) 
NC (t ha-1) = T (Ve – Va) / 100 
T – CTCpH 7,0 (cmolc dm
-3) 
Ve – Saturação por bases esperada (%) 
Va – Saturação por bases atual (%) 
Ex.: Determinar a necessidade de calagem do solo, cuja análise 
revelou os seguintes resultados: 
 
pH = 4,5; K= 0,1; Ca2+= 0,9; Mg2+= 0,3; Al3+= 1,3; H+Al3+= 2,5 cmolc dm
-3 
Elevar a saturação por bases a 60%. 
SB = 0,1 + 0,9 + 0,3 = 1,3 cmolc dm
-3 
CTCpH 7,0
 = SB + (H+Al) = 1,3 + 2,5 = 3,8 cmolc dm
-3 
V(%) = SB/CTC x 100 = 1,3/3,8 x 100 = 34% 
NC (t ha-1) = CTC (Ve – Va)/100 
NC (t ha-1) = 3,8 x (60 – 34)/100 
NC (t ha-1) ~ 1,0 t ha-1 
Ex.: Determinar a necessidade de calagem do solo, cuja análise 
revelou os seguintes resultados: 
 
pH = 4,5; K = 0,1; Ca = 0,9; Mg = 0,3; Al = 1,3; H+Al = 2,5 cmolc dm
-3 
Argila = 22 % 
SB = 0,1 + 0,9 + 0,3 = 1,3 cmolc dm
-3 
CTCpH 7,0
 = SB + (H+Al) = 1,3 + 2,5 = 3,8 cmolc dm
-3 
V(%) = SB/CTC x 100 = 1,3/3,8 x 100 = 34% 
NC (t ha-1)= (2 x Al) + [2 – (Ca + Mg)] 
NC (t ha-1) = (2 x 1,3) + [2 – (1,2)] 
NC (t ha-1) = 2,6 + 0,8 
NC (t ha-1) ~ 3,5 t ha-1 
Corretivo de Acidez: produto que promove a correção 
da acidez do solo, além de fornecer cálcio, magnésio ou 
ambos. 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº44, DE 2 DE AGOSTO DE 2004 
Corretivos 
Poder de Neutralização (PN): capacidade potencial 
total de bases neutralizantes contidos em corretivo de 
acidez, expresso em equivalente de Carbonato de Cálcio 
puro (% E CaCO3). 
Reatividade das Partículas (ER): valor que expressa o 
percentual (%) do corretivo que reage no solo no prazo 
de 3 (três) meses. 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº44, DE 2 DE AGOSTO DE 2004 
Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT): 
conteúdo de neutralizantes contidos em corretivo de 
acidez, expresso em equivalente de Carbonato de Cálcio 
puro (% E CaCO3), que reagirá com o solo no prazo de 3 
(três) meses. 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº44, DE 2 DE AGOSTO DE 2004 
PN – poder de neutralização do 
material comparado ao CaCO3 puro 
CaCO3 
MgO 
CaO 
Ca(OH)2 
Mg(OH)2 
CaCO3.MgCO3 
PN 
100 
248 
179 
135 
172 
109 
fator 
1,00 
2,48 
1,79 
1,35 
1,72 
1,09 
Valor Relativo de Neutralização (VR) de 
Alguns Corretivos Comuns 
Material VR 
Corretivo (%) 
Carbonato de Cálcio 100 
Calcário dolomítico 95-108 
Calcário calcítico 85-100 
Conchas calcinadas 80-90 
Margas 50-90 
Cal viva 150-175 
Cal hidratada 120-135 
Escórias 50-70 
Cinzas de madeira 40-80 
Gesso Nenhum 
Sub-produtos Variável 
 Material VR 
Corretivo (%) 
Legislação brasileira 
 
O calcários devem (mínimo): 
Passar 100 % na peneira de 2 mm (ABNT 10) 
Passar 70 % na peneira de 0,84 mm (ABNT 20) 
Passar 50 % na peneira de 0,30 mm (ABNT 50) 
Granulometria do calcário 
O Tamanho da Partícula 
Determina a Reatividade do Calcário 
R
e
a
ç
ã
o
 d
o
 c
a
lc
á
ri
o
 
e
m
 1
 a
 3
 a
n
o
s
, 
%
 
Maior Finura de Partícula 
(escala logarítmica em meshs) 
0 
20 
40 
60 
80 
100 
 4-8 8-20 20-50 50-100 
10 mesh = 1,7 mm de abertura 
Reatividade (ER) – eficiência relativa de um 
corretivo baseado na sua granulometria. 
ER = 0,2x + 0,6y + z 
x – material retido na peneira ABNT10 
y – material retido na peneira ABNT20 
z – material retido na peneira ABNT50 
PRNT = (PN x ER) / 100 
Fator de correção ( f ) 
f = 100 / PRNTcalcário 
Quanto aos valores do poder de neutralização (PN), soma dos óxidos (%CaO 
+ %MgO) e PRNT: 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº44, DE 2 DE AGOSTO DE 2004 
Tipos de calcários 
Calcíticos 
 
Magnesianos 
 
Dolomíticos 
% MgO 
 
< 5% 
 
5 a 12% 
 
>12% 
Cálcio + Magnésio - Ca + Mg (cmol+/dm3) 
Classificação Ca
+2
+Mg
+2
Ca
+2
Mg
+2
...................cmolc/dm
3................
Baixo <2,4 <2,0 <0,4
Médio 2,4-4,8 2,1-4,0 0,41-0,8
Alto >4,8 >4,0 >0,8
RELAÇÃO Ca/Mg 
Espécie Relação Ca:Mg Citação
Milho > 1,8:1 Euzébio Filho (1997)
Milho 2,7:1 Inoue (1997)
Napier 2:1 Nogueira (1997)
Competição entre Ca+2 e Mg+2 
Recomendava-se que a relação Ca/Mg mantive-se entre 2 a 6 
Não estando abaixo do nível crítico, não apresentam 
problemas graves 
Produção relativa de matéria seca de milho em
função da relação Ca/Mg no solo.
Preço do corretivo posto na propriedade 
Preço por ton. efetiva = preço na fazenda x 100 
 PRNT 
Por hipótese, sejam três tipos de calcário: o calcário A com 
PRNT de 75% e o preço de R$ 77,00/t; calcário B com PRNT 
de 70% e R$ 75,00/t; o calcário C com PRNT de 65% e o 
preço de 73,00/t. 
Calcário A = (77 x 100) / 75 = R$ 102,67/t. 
Calcário B = (75 x 100) / 70 = R$ 107,14/t 
Calcário C = (73 x 100) / 65 = R$ 112,31/t. 
Efeito residual de um corretivo é o tempo de duração da 
correção da acidez, ou seja,é a duração da calagem. 
 
Depende: 
Dose do corretivo 
Tipo de solo 
Adubações 
Intensidade de cultivo 
Reatividade (granulometria) 
 
Efeito residual 
Aplicação do calcário 
Regra geral: 
 
Aplicar, com antecedência de dois a três 
meses, uniformemente (a lanço) na 
superfície da área. 
A recomendação de aplicação deve considerar: 
a) A dose a ser aplicada 
b) O PRNT do calcário 
Incorporação do calcário e a produtividade 
Época de aplicação e a correção da acidez 
pH-H
2
O
0,0 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
, c
m
2,5
5,0
7,5
10,0
12,5
15,0
17,5
20,0
25,0
10 cm
20 cm
30 cm
40 cm
SP com calagem
SP sem calagem
DMS (Tukey 5%)
Trat.(Prof.) = 0,45
Prof.(Trat.) = 0,49
(a)
 
 
pH-H
2
O
0,04,0 4,5 5,0 5,5 6,0
PROFUND
IDADE, cm
2,5
5,0
7,5
10,0
12,5
15,0
17,5
20,0
25,0
10 cm
20 cm
30 cm
40 cm
SP com calagem
SP sem calagem
DMS (Tukey 5%)
Trat.(Prof.) = 0,26
Prof.(Trat.) = 0,28
(b)
pH do solo (a) cinco meses (maio/2002) e 
(b) onze meses (novembro/2002) após a 
aplicação do calcário em área sem pastejo 
(SP) e com pastejo animal no inverno sob 
diferentes alturas de manejo. 
Cassol, 2003 
pH 
a) 
b) 
Sistemas extensivos, solos ácidos, altos teores de Al 
trocável e baixos de cálcio e magnésio trocáveis = 
calcário incorporado na instalação do plantio direto. 
Replicação de calcário no plantio direto 
consolidado = SUPERFICIAL 
Ação em profundidade 
Correção da acidez 
Amenização da toxidez de Al 
Descida de cálcio e magnésio 
Resíduos de culturas 
DINÂMICA DE CÁLCIO NO SISTEMA DE INTEGRAÇÃO 
LAVOURA-PECUÁRIA EM AMBIENTE TROPICAL E 
SUBTROPICAL 
Resíduos de animais ? 
APLICAÇÃO SUPERFICIAL DE CALCÁRIO – 4,5 Mg/ha 
Descida de Ca e Mg após 24 meses 
DINÂMICA DE CÁLCIO E MAGNÉSIO NO SISTEMA DE INTEGRAÇÃO 
LAVOURA-PECUÁRIA EM AMBIENTE SUBTROPICAL – RS/BRASIL 
Ca TROCÁVEL, cmolc kg
-1 c 
0 2 4 6 8 10 
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
, 
c
m
 
0,0 
2,5 
5,0 
7,5 
10,0 
12,5 
15,0 
17,5 
20,0 
25,0Pastejo - 4,5 Mg ha 
-1 
SP- 4,5 Mg ha -1 
SP - 0 Mg ha 
-1 
0 1 2 3 4 5 6 7 
0,0 
2,5 
5,0 
7,5 
10,0 
12,5 
15,0 
17,5 
20,0 
25,0 
Mg TROCÁVEL, cmolc kg
-1 
Flores et al. (2007) 
DINÂMICA DE CÁLCIO NO SISTEMA DE INTEGRAÇÃO 
LAVOURA-PECUÁRIA EM AMBIENTE TROPICAL E 
SUBTROPICAL 
Ca TROCÁVEL, cmolc dm
-3 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
, 
c
m
 
0,0 
2,5 
5,0 
7,5 
10,0 
12,5 
15,0 
17,5 
20,0 
25,0 
10 cm 
20 cm 
30 cm 
40 cm 
SP-0 
SP-4,5Mg ha-1 
APLICAÇÃO SUPERFICIAL DE CALCÁRIO 
Descida após 24 meses 
Flores et al. (2007) 
Flores et al.(2008 ) 
pH-H
2
O
0,0 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
, 
c
m
0,0
2,5
5,0
7,5
10,0
12,5
15,0
17,5
20,0
25,0
Paste jado
SP-4,5
SP-0
Teste D M S 5%
Trat.x Prof.= 0,18
24 m eses
(a)
SATURAÇÃO PO R A l, %
0 10 20 30 40 50 60
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
, 
c
m
0,0
2,5
5,0
7,5
10,0
12,5
15,0
17,5
20,0
25,0
Teste D M S 5%
Trat.= ns
Prof.= 5,1
(b)
SATURAÇÃO PO R BASES, %
0 10 20 30 40 50 60 70 80
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
, 
c
m
0,0
2,5
5,0
7,5
10,0
12,5
15,0
17,5
20,0
25,0
Teste D M S 5%
Trat.xProf.=6,4
(c)
A presença de bovinos em pastejo favorece os efeitos da calagem superficial 
em profundidade no solo não estando claros, ainda, os fenômenos e os 
processos responsáveis por esse efeito. 
pH água Sat. Al Sat. bases 
Correção da acidez a partir da superfície 
Atributos químicos do solo 
124 
CALAGEM SUPERFICIAL 
Sistema Plantio Direto1 
10 cm em 4 anos 
(~ 2,5 cm por ano) 
Integração 
Lavoura-Pecuária 
(soja-bovinos de corte2) 
15 cm em 2 anos 
(~ 7,5 cm por ano) 
1Compilação de diversos trabalhos 2Protocolo experimental no Planalto Médio do RS 
• Calcário na linha 
• Essa prática consiste na aplicação, na linha de semeadura, de pequenas 
quantidades de calcário (200 a 300 kg/ha) finamente moído (filler) ou de 
concha marinha. Ela constitui uma alternativa para a cultura de soja, 
devendo-se observar as seguintes especificações técnicas: 
• em solos com elevada acidez e não corrigidos, a prática de uso de calcário 
na linha deve ser associada a uma calagem parcial equivalente à metade 
da recomendação para pH 6,0; 
• em solos com acidez intermediária (necessidade de calcário menor que 7 
t/ha), a prática de uso de calcário na linha pode ser adotada 
isoladamente; 
• em condições de solo com acidez corrigida integralmente, não se 
recomenda usar esta prática; 
• calcário deve apresentar PRNT superior a 90% quando for de origem 
mineral e PRNT igual ou superior a 75% quando for proveniente de concha 
marinha. 
• Calcário Líquido – Nota técnica. 
• Calcário filler (Maior PRNT) linha de plantio?? 
– Desuniforme, 
– aplicação todo ano, 
– forma de aplicação – mistura com adubo?? 
– Problema com fósforo. 
– Custos 
 
 
 Profundidade 0 – 2,5 cm 
 pH Ca Mg Al 
Calcário 5,88 ab 10,63 b 2,4 a 0,1 ab 
Calcário + gesso 6,18 a 15,68 a 2,64 a 0,05 b 
Calcário líquido 5,49 bc 7,84 bc 2,79 a 0,19 ab 
Gesso 4,98 d 5,75 c 2,23 a 0,37 a 
Testemunha 5,15 cd 4,78 c 2,12 a 0,37 a 
Média 
 Profundidade 2,5 - 5 cm 
 pH Ca Mg Al 
Calcário 5,37 ab 7,65 b 2,10 ab 0,3 b 
Calcário + gesso 5,76 a 10,61 a 2,34 ab 0,1 b 
Calcário líquido 4,72 b 6,70 b 2,47 a 0,42 ab 
Gesso 5,10 ab 4,85 c 2,15 ab 0,7 a 
Testemunha 5,17 ab 3,79 c 1,82 b 0,35 ab 
Média 
 Profundidade 5 - 10 cm 
 pH Ca Mg Al 
Calcário 4,93 b 5,51 b 1,87 b 1,06 a 
Calcário + gesso 5,28 a 8,87 a 2,43 a 0,25 b 
Calcário líquido 5,1ab 5,67 b 1,99 ab 0,62 ab 
Gesso 5,01 ab 4,31 c 2,11 ab 0,85 a 
Testemunha 5,01 ab 3,54 c 1,81 b 0,6 ab 
 Profundidade 10 - 20 cm 
 pH Ca Mg Al 
Calcário 4,83 c 5,51 b 1,60 bc 1,72 a 
Calcário + gesso 5,17 a 7,63 a 2,04 a 0,37 b 
Calcário líquido 5,05 ab 5,94 b 1,95 ab 0,89 b 
Gesso 4,93 bc 4,12 c 1,95 ab 0,77 b 
Testemunha 4,91 bc 2,83 d 1,41 c 0,97 b 
Tabela. Valores de pH, Ca, Mg e Al no solo em função de diferentes fontes de corretivos da 
acidez do solo após 6 meses de aplicação. UTFPR-Dois Vizinhos, 2015. 
Média dos tratamentos seguido por letras minúsculas, sendo estas realizadas por teste Tukey a 
5% de probabilidade de erro. 
pH – H2O 
Profundidade 0 – 2,5 cm 
 Antes Depois 6 meses 
Calcário 5,79 5,74 5,88 ab 
Calcário + gesso 5,33 5,60 6,18 a 
Calcário líquido 5,27 5,55 5,49 bc 
Gesso 5,24 5,13 4,98 d 
Testemunha 5,33 5,11 5,15 cd 
Média 5,40 A 5,43 A 
Profundidade 2,5 - 5 cm 
 Antes Depois 6 meses 
Calcário 5,67 5,38 5,37 ab 
Calcário + gesso 5,44 5,61 5,76 a 
Calcário líquido 5,33 5,30 4,72 b 
Gesso 5,30 5,21 5,10 ab 
Testemunha 5,33 5,06 5,17 ab 
Média 5,42 A 5,31 A 
Profundidade 5 - 10 cm 
 Antes Depois 6 meses 
Calcário 5,35 5,07 4,93 b 
Calcário + gesso 5,43 5,22 5,28 a 
Calcário líquido 5,38 5,27 5,1 ab 
Gesso 5,24 5,20 5,01 ab 
Testemunha 5,38 4,99 5,01 ab 
Média 5,36 A 5,15 A 
Tabela. Valores de pH em água no solo em função da aplicação de diferentes fontes de 
corretivos da acidez. UTFPR-Dois Vizinhos, 2015. 
Médias seguidas por letras minúsculas na coluna, dentro de cada profundidade, pelo 
teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. 
Ca (cmoc dm
-3) 
Profundidade 0 – 2,5 cm 
 Antes Depois 6 meses 
Calcário 8,10 aA 8,80 aA 10,63 b 
Calcário + gesso 6,49 bA 8,05 aB 15,68 a 
Calcário líquido 5,45 bA 5,69 bA 7,84 bc 
Gesso 6,08 bA 4,93 bA 5,75 c 
Testemunha 6,49 bA 5,28 bA 4,78 c 
Média 6,52 6,55 
Profundidade 2,5 - 5 cm 
 Antes Depois 6 meses 
Calcário 5,88 5,72 7,65 b 
Calcário + gesso 5,40 6,15 10,61 a 
Calcário líquido 4,67 5,08 6,70 b 
Gesso 5,15 4,64 4,85 c 
Testemunha 4,67 4,55 3,79 c 
Média 5,16 A 5,23 A 
Profundidade 5 - 10 cm 
 Antes Depois 6 meses 
Calcário 4,81 4,82 5,51 b 
Calcário + gesso 5,01 5,59 8,87 a 
Calcário líquido 4,25 3,34 5,67 b 
Gesso 4,39 4,22 4,31 c 
Testemunha 4,25 3,81 3,54 c 
Média 4,54 A 4,36 A 
Tabela. Teores de Ca (cmoc dm
-3) no solo em função da aplicação de diferentes fontes de 
corretivos da acidez. UTFPR-Dois Vizinhos, 2015. 
Médias seguidas por letras minúsculas na coluna e maiúsculas na linha diferem entre si, dentro de 
cada profundidade, pelo teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. 
Mg (cmoc dm
-3) 
Profundidade 0 – 2,5 cm 
 Antes Depois 6 meses 
Calcário 3,09 aA 2,35 aB 2,4 a 
Calcário + gesso 2,04 bA 1,85 bA 2,64 a 
Calcário líquido 1,98 bA 1,99 abA 2,79 a 
Gesso 1,89 bA 1,61 bA 2,23 a 
Testemunha 2,04 bA 1,68 bB 2,12 a 
Média 2,21 1,90 
Profundidade 2,5 - 5 cm 
 Antes Depois 6 meses 
Calcário 2,23 2,05 2,10 ab 
Calcário + gesso 1,97 1,78 2,34 ab 
Calcário líquido 1,92 1,92 2,47 a 
Gesso 1,81 1,64 2,15 ab 
Testemunha 1,92 1,58 1,82 b 
Média 1,97 A 1,79 B 
Profundidade 5 - 10 cm 
 Antes Depois 6 meses 
Calcário 2,06 1,89 1,87 b 
Calcário + gesso 1,93 2,07 2,43 a 
Calcário líquido 1,82 1,82 1,99 ab 
Gesso 1,69 1,45 2,11 ab 
Testemunha 1,82 1,43 1,81 b 
Média 1,86 A 1,73 A 
Tabela. Teores de Mg (cmoc dm
-3) no solo em função da aplicação de diferentes fontes de corretivos da 
acidez. UTFPR-Dois Vizinhos, 2015. 
Médias seguidas por letras minúsculas na coluna e maiúsculas na linha diferem entre si,dentro de cada 
profundidade, pelo teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. 
Gesso agrícola x pH do solo 
 CaSO4.2H2O = Ca
2+ + SO4
- + 2H2O 
- origem: gipsita ou subproduto da indústria 
- não afeta o pH (não gera íons OH-) 
- Redução do Al3+ tóxico (AlSO4+). 
- fonte de Ca e S 
- movimentação de Ca2+ e outros cátions e de 
- SO4- em profundidade 
-- melhoria do ambiente radicular 
-- efeito depende muito do tipo de solo e dose 
Gessagem e o sistema radicular do milho 
Recomendação do gesso agrícola 
Recomenda-se quando o teor de Ca for < que 3 
Cmol.dm3; Al > 0,5 Cmol.dm3 - m%>15 – 20 
 
Recomendação baseada na textura do solo 
Cuidar com lixiviação de k – observar CTC 
 
Resolver problemas de pH e P. 
Respostas ao gesso? 
Maior tecnologia. INTERESSANTE 
Fonte de S. 
 
Quantidade sugerida de gesso. 
 
solos de textura arenosa (< 15 % de argila) = 0 a 0,4 t/ha; 
solos de textura média (15 a 35 % de argila) = 0,4 a 0,8 t/ha; 
solos argilosos (36 a 60 % de argila) = 0,8 a 1,2 t/ha; 
solos muito argilosos (> 60 % de argila) = 1,2 a 1,6 t/ha. (Alvares 
et al., 1999).

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