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CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO

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Prof.Lorena Raizama
CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO CME
DEFINIÇÃO
Segundo o Ministério da Saúde é:
“O conjunto de elementos destinados à recepção, expurgo, preparo, esterilização, guarda e distribuição dos materiais para as unidades dos estabelecimentos assistenciais à saúde.”
CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO CME
DEFINIÇÃO
É a área responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais médico-hospitalares.
É na CME que se realiza:
controle,
preparo,
esterilização e
distribuição dos materiais hospitalares.
CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO CME
TIPOS
DESCENTRALIZADA
Teve início na década de 50, cada unidade prepara seus materiais, mas os encaminha para serem esterilizados em um único local.
CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO CME
TIPOS
CENTRALIZADA
Utilizada atualmente, os materiais do hospital são processados no mesmo local, ou seja, os materiais são preparados, esterilizados, distribuídos e controlados quantitativa e qualitativamente na CME.
CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
DML
FLUXO
contínuo
unidirecional
sem cruzamento entre sujo e limpo
TERMINOLOGIAS
Limpeza: É o processo de remoção da sujidade visível – orgânica e inorgânica –
de um artigo e, por conseguinte, na retirada de sua carga microbiana.
Normalmente é realizada através da aplicação de água e sabão ou detergente e ação mecânica.
Descontaminação: É o processo de desinfecção ou esterilização terminal de objetos e superfícies contaminados com microorganismos patogênicos, de forma a torná-los seguros para a manipulação.
Desinfecção: É o processo de eliminação e destruição de microrganismos, patogênicos ou não, em sua forma
vegetativa, que estejam presentes nos artigos e objetos inanimados, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos, chamados de desinfetantes ou germicidas, capazes de destruir esses agentes em um intervalo de tempo operacional de 10 a 30 minutos.
Desinfecção de alto nível – destrói todas as bactérias vegetativas, mas não necessariamente todos os esporos
bacterianos. EX: gluteraldeído e ácido peracético.
Desinfecção de nível intermediário – Tem ação virucida e bactericida para formas vegetativas, inclusive contra o bacilo da tuberculose, porém não destrói esporos. Ex: cloro.
Desinfecção de baixo nível – elimina todas as bactérias na forma vegetativa, porém não age contra esporos, vírus não lipídicos e o bacilo da tuberculose. Tem ação relativa sobre os fungos. Ex: Quartenário de amônia.
Classificação dos materiais
(Spaulding, 1968)
CRÍTICO	Limpeza + Esterilização
(tecido não colonizado - estéril)
SEMI-CRÍTICO	Limpeza + Desinfecção
(mucosa colonizada)
NÃO CRÍTICO	Limpeza
(pele íntegra ou contato indireto)
VERDADES
A presença de matéria orgânica protege microorganismos.
A limpeza antecede o processo de desinfecção e esterilização.
A Limpeza eficiente diminui a carga de microrganismos em 99,99%, ou seja, reduz quatro logarítimos do bioburden (número inicial de microrganismos) presente no artigo.
Dificuldade de limpeza:
1. Artigos com lúmen, fundo cego;
2. Produtos não desmontáveis;
3. Matéria prima rugosa;
4. Presença de reentrâncias.
Formação do biofilme
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
Infecção relacionada ao Material
Passos básicos do reprocessamento:
io el
TÉRMICO	Alto
• QUÍMICO	nível
Nível intermediár
Baixo nív
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
CONSIDERAÇÕES DA LIMPEZA
A falha da limpeza incorre em deficiência na esterilização porque a matéria orgânica atua como meio de proteção para microorganismos,
A limpeza imediata é fundamental, pois evita a maior aderência de matéria orgânica e facilita sua remoção.
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
TIPOS DE LIMPEZA
Limpeza manual e Limpeza mecânica.
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
LIMPEZA MANUAL
É o processo amplamente utilizado, no qual os artigos são limpos por peças. Emprega-se para a remoção de sujidades através do uso de:
água corrente fria ou morna,
escovas com cerdas macias e resistentes e
detergentes neutros ou enzimáticos.
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
LIMPEZA MANUAL
Tem como desvantagens:
Exposição do profissional a riscos biológicos,
Exposição à produtos químicos em aerossóis,
Risco para acidentes mecânicos,
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
LIMPEZA MANUAL
,
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
LAVADORA ESTERILIZADORA
Promove a limpeza com vigorosos jatos d´água e injeção de ar vaporizado, gerando turbulência. Além de lavar e esterilizar, faz a descontaminação prévia do artigo.
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
LAVADORA DESCONTAMINADORA
Realiza a descontaminação de artigos e utensílios por meio de jatos d´água associado á detergente com pH neutro e produtos enzimáticos.
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
PASTEURIZADORA
Destina-se à limpeza e descontaminação de artigos em substituição aos produtos químicos.
Processo de inativação de microorganismos patogênicos por meio calor, relativamente à baixas temperaturas.
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
LAVADORA ULTRA - SÔNICA
Utiliza as ondas ultra - sônicas de água para promover a limpeza.
O processo é conhecido como cavitação: bolhas que implodem causando pressão negativa e dispersando os resíduos aderidos aos artigos. A remoção da sujidade ocorre pela aplicação combinada de:
energia química (detergentes),
energia mecânica (vibração) e
energia térmica (calor).
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
LAVADORA ULTRA - SÔNICA
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
LAVADORA TERMODESIFETADORA
Utiliza	limpeza	mecânica	automatizada através de jatos d´água associados a detergentes para	remoção	de	sujidades. Envolve	ciclos	de água fria e quente.
ÁREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO
LAVADORA TERMODESINFETADORA
Área de Preparo e Acondicionamento de Artigos Médico- Hospitalares
Produto
Saída do Ar
Entrada doAgente esterilizante
Microrganismos
Embalagem
Permitir a esterilização do artigo odonto-
EMBALAGEM: médico-hospitalar e mantê-lo estéril durante o transporte, armazenamento até o seu uso.
GRAU CIRÚGICO
PAPEL CREPADO
PAPEL KRAFT
Penetrância Dificuldades variadas
tecido de algodão
•papel grau cirúrgico
•papel crepado
•manta de SMS
•filmes
•contêineres rígidos
(válvula e filtro)
•Tyvek
ARMAZENAGEM
“Todo material processado deve possuir local adequado para armazenagem de forma que não haja risco de recontaminação e que facilite a distribuição.”
“O prazo de validade de esterilização está diretamente relacionado à qualidade da embalagem e condições de armazenagem.”
O local adjacente à área de esterilização, distantes de fonte de água, janelas abertas, portas, tubulações expostas e drenos
Trânsito limitado de pessoas, manipulação mínima e cuidadosa
ARMAZENAGEM
Em cestos aramados, sem empilhamento, de forma a facilitar a identificação dos itens, protegidos ao máximo da deposição de poeira
Não armazenar pacotes quentes (exceção: quando em cestos aramados)
O suporte dos cestos ou as prateleiras devem apresentar distância de no mínimo 20 cm do piso, 5 cm das paredes e 45 cm do teto.
Validação das embalagens-Vida de
prateleira
depende dos eventos relacionados
Houve algum evento que agrediu a
embalagem? Caiu no chão?
Foi “apalpado”?
Foi aberto e fechado novamente?
Foi carregado debaixo do braço?
Foi colocado elásticos, barbante?
Foi guardados em gavetas apertadas?
Indefinido tempo de esterilização …….. Amém!!!
JEVITT,D-1943 (data do jornal) 1977.
TIPOS
Esterilização por Meios Físicos
Vapor saturado sob pressão
Calor seco
Radiação ionizante
Radiação não ionizante
Esterilização por Meios Químicos
Formoldeído
Glutaraldeído
Óxido de Etileno
Plasma de Peróxido de Hidrogênio
ESTERILIZAÇÃO
MEIOS FÍSICOS
Vapor saturado sob pressão
Baseia-se no uso de vapor saturado acima de 100ºC; Consiste no vapor de água, livre de qualquer outro gás,
É o método mais utilizado e o que maior segurança oferece ao meio hospitalar.
ESTERILIZAÇÃO
TIPOS DE AUTOCLAVES
Gravitacional – a injeção de vapor na câmara força
a saída do ar frio.
	De 132°C a 135 °C – 10 a 25 min.
	De 121°C a 123°C – 15 a 30 min.
Pré-vácuo – Por meio de bomba de vácuo contido no equipamento, o ar é removido do artigo e da câmara.
De 132 C a 135 C de 3 a 4 min.
VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO
AUTOCLAVE
ESTERILIZAÇÃO
VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO
Mecanismo de ação e ciclo de esterilização
O efeito letal decorre da ação conjugada da temperatura e umidade.
O vapor, em contato com uma superfície mais fria, umedece, libera calor, penetra nos materiais porosos.
O ciclo de esterilização compreende:
remoção do ar,
admissão do vapor,
exaustão do vapor e
secagem dos artigos.
ESTERILIZAÇÃO
VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO
ESTERILIZAÇÃO
Esterilização Rápida (Flash sterilization)
Para artigo termorresistente por meio de vapor saturado sob pressão, em tempo reduzido diante de situação de urgência (SOBECC, 2000).
MEIOS FÍSICOS
Esterilização por calor seco
É feito por irradiação do calor, que é menos penetrante e uniforme do que o calor úmido.
Requer tempo de exposição mais prolongado e maiores temperaturas, sendo inadequado para tecidos e borrachas.
Está em desuso por não ser confiável.
Método indicado apenas para pós estáveis ao calor, ceras, vaselinas, parafinas, bases e pomadas oftalmológicas.
ESTERILIZAÇÃO
CALOR SECO
A esterilização através do calor seco pode ser alcançada pelos seguintes métodos:
Raios infravermelhos
Utiliza-se de lâmpadas que emitem radiação infravermelha, essa radiação aquece a superfície exposta a uma temperatura de cerca de 180O C.
Estufa de ar quente
Constitui-se no uso de estufas elétricas.
É o método mais utilizado dentre os de esterilização por calor seco.
ESTERILIZAÇÃO
CALOR SECO
Equipamentos
O processo de esterilização em estufas de ar quente é o método mais utilizado dentre os de esterilização por calor e está em desuso por não ser confiável.
ESTERILIZAÇÃO
CALOR SECO
ESTERILIZAÇÃO
PROCESSOS FÍSICO - QUÍMICOS
Vapor de Baixa Temperatura com Formoldeído Gasoso (VBTF)
É um gás incolor, possui odor irritante característico, cáustico para a pele. Combinado com o vapor saturado
a uma temperatura entre 50 e 78 graus.
ESTERILIZAÇÃO
Formoldeído
ESTERILIZAÇÃO
VBTF
Indicações
É utilizado para esterilização de artigos críticos:
- cateteres, drenos e tubos de borracha, náilon, teflon, PVC e poliestireno.
ESTERILIZAÇÃO
VANTAGENS
DESVANTAGENS
baixas temperaturas
aeração mecânica
uso imediato; custo
monitorização bioló- gica e química
não inflamável e não explosivo no ar amb.
sem restrições qto a embalagens
tempo requerido: 3h30min ( 60oC) 5h (50oC)
restrições a artigos com papelão, látex e têxteis
VANTAGENS
potente biocida
difusão “padrão ouro”
compatibilidade	“padrão ouro”
45o a 55oC
acondicionamento prévio
monitorização biológica
DESVANTAGENS
TOXICIDADE: carcinogênico, teratogênico
inflamável e explosivo
aeração difícil: processo muito demorado (24 - 36h)
funcionamento em Central
Plasma de Peróxido de Hidrogênio STERRAD
Ciclo de esterilização
VÁCUO
É a primeira fase do ciclo, é realizada através de uma bomba de vácuo;
Plasma de Peróxido de Hidrogênio STERRAD
Ciclo de esterilização INJEÇÃO
Nesta fase, uma ampola de peróxido de hidrogênio é injetada na câmara sob a forma de vapor. Cada ampola contém 1,8 ml de peróxido a 58% e é o suficiente para um ciclo de esterilização.
A concentração dentro da câmara torna-se de 6mg/l de peróxido de hidrogênio;
Plasma de Peróxido de Hidrogênio STERRAD
Ciclo de esterilização
DIFUSÃO
O vapor de peróxido é difundido por toda a câmara e materiais. O tempo dura 44 minutos;
Plasma de Peróxido de Hidrogênio STERRAD
Ciclo de esterilização
PLASMA
Nesta fase acontece a formação do plasma, que ocorre mediante a aplicação de energia de
radiofreqüência no eletrodo da câmara.
Esta fase dura cerca de 15 minutos;
Plasma de Peróxido de Hidrogênio STERRAD
Ciclo de esterilização
VENTILAÇÃO ou EXAUSTÃO
Interrompe-se a emissão de energia e é injetado ar no interior da câmara, voltando assim a pressão atmosférica nesta em cerca de 4 minutos.
VANTAGENS
•	rapidez (50’-75’)
45o a 55oC
baixa toxicidade
uso imediato
acondicionameno prévio
monitorização biológica
simples instalação
validação pelo fabricante a cada novo artigo
DESVANTAGENS
incompatível com celulose e líquidos
restrição em lúmens estreitos e longos
alto custo do equipamento, insumos e controles
câmara pequena
ambiente climatizado (longe das autoclaves)
Plasma de Peróxido de Hidrogênio STERRAD
ESTERILIZAÇÃO
MEIOS QUÍMICOS
Glutaraldeído
Indicações
Ainda tem sido utilizado para desinfecção de alguns equipamentos como:
endoscópios,
conexões de respiradores,
equipamentos de terapia respiratória,
dialisadores...
ESTERILIZAÇÃO
ESTERILIZAÇÃO POR GLUTARALDEÍDO (2,0% a 3,4%)
VANTAGENS
Compatibilidade
Custo
Recursos para monitoração do
ph que assegura o reuso
DESVANTAGES
Toxicidade por inalação/ contato
Odor pungente
Reuso
Fixa sujidade	residual
Impregnação
Enxágüe difícil
Processo manual Demorado: 8 a 10 h
(Há atualmente um produto aprovado com tempo de esterilização de 1 h)
..Utilizar como E.P.I.: luvas de borracha butílica ou nitrílica, avental impermeável,	protetor facial, máscara contra “fumos”e vapores orgânicos. Lavar as mãos enluvadas antes da sua retirada. Manter o recipiente sempre tampado...”
Inalação: irritação de mucosas (dos olhos, nariz, garganta; tosse,
bronquite, pneumonite, asma, epistaxe), cefaléia, náusea e vômito.
Leucocitose.
contato: alérgia, dermatite
•DILUIÇÃO
•NEUTRALIZAÇÃO QUÍMICA:
sulfito de sódio 0,1%
Fonte: JAOAC In: Manual técnico do INCQS/MS
EUA: Glutex, Glute out, Glut-safe,
BIO-OE Glutaraldehyde neutralizer.
Esterilização por Ácido Peracético (0,2% - 0,35%) Origem: ácido acético + peróxido de hidrogênio
VANTAGENS
Rápido: 1 hora
Monitoração
Enxágüe fácil
Baixa toxicidade
Remove sujidade residual
DESVANTAGENS
Processo manual
Incompatível com	aço bronze, latão e ferro galvanizado
custo alto
odor avinagrado
Esterilização por Ácido Peracético (0,3%- 0,1%)
Origem: perhidrólise de tetraacetiletilenodiamina -TAED
VANTAGENS
ph	7 - 8,5
(neutro/alcalino)
muito rápido: 30 minutos




seguro para endoscópios domínio da corrosão dos
metais ferrosos e não ferrosos
enxágüe fácil
baixa toxicidade
remove sujidade residual
DESVANTAGENS
Custo alto
Odor avinagrado
Processo manual com necessidade de “agitação”.
Incorreto!!!......
Onde então?
Solução de detergente
Imersão do material sujo direto no glutaraldeído ou outro desinfetante
Atenção!
Antes.... desmontar
Depois.... inspecionar a limpeza
BRASIL. MS. Anvisa. Informe técnico N° 04/07. Dispõe sobre fundamentos para a utilização do glutaraldeído em Estabelecimento de assistência à saúde. Brasília, março de 2007.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde do Estado. Resolução SS-27. Norma Técnica que institui medidas de controle sobre o uso do Glutaraldeído. São Paulo, fevereiro de 2007.
1.2 manter vigilância à saúde dos trabalhadores expostos;
1.4 controle da concentração e pH nos casos de reutilização da solução;
3.1.1a sempre que possível substituir o glutaraldeído por um método menos tóxico;

3.2.1.18	artigo	de	uso	em	terapêutica	ventilatória	não
devem ser processados pela utilização de glutaraldeído exceto para o processamento de componentes metálicos incompatíveis com processos térmicos ou processamento por soluções germicidas a base de cloro inorgânico ou por agentes oxidantes.
3.3.1.2 - a sala específica deve dispor, no mínimo, de:
4 m2 de área construída, conforme a RDC ANVISA nº 50/02; b)Sistema de ventilação local exaustora com captor lateral do tipo frestas ou capela de exaustão, dotado de sistema de filtro para retenção ou inativação química dos vapores de glutaraldeído.
NÃO HÁ
INDICADORES BIOLÓGICOS E QUÍMICOS
PARA OS AGENTES QUÍMICOS!
INDICADORES DE RESULTADOS
Monitoramento dos Processos de Esterilização
Classe 1:
Tiras impregnadas com tinta termo- química que muda de coloração quando exposto a temperatura.
Classe	2:	teste	de	BOWIE
&	DICK	-
testa a eficácia do sistema de vácuo da
autoclave	pré-vácuo.	Uso	diário
no	1º
ciclo,	sem	carga,	a	134C	por	3,5	a	4
minutos sem secagem.
Espera-se	mudança	uniforme	da
cor	do
papel, em toda sua extensão
Caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do equipamento.
Indicadores Químicos
Internos:
Classe 3:	controla um único parâmetro - a temperatura pré-estabelecida.
Utilizados no centro dos pacotes.
Classe 4: Indicador multiparamétrico- controla a temperatura e o tempo necessários para o processo.
Classe 5:	Integrador - controla temperatura, tempo e qualidade do vapor.
O SEU DESEMPENHO É TEORICAMENTE COMPARADO AO INDICADOR BIOLÓGICO (ISO 11140-1 1995).
Classe 6: Simulador de confiança - Intervalo de confiança maior que classe 5. Responde a todos os parâmetros críticos de um ciclo específico.
•São indicadores designados para reagir com todos os parâ-
metros críticos de um determinado ciclo de esterilização selecionado, com tolerâncias de teste mais severas.
•Os controles são mais precisos que os da classe 5 pois não reagirá até que aproximadamente 95% do ciclo seja concluído.
CLASSE 6 – SIMULADOR OU EMULADOR (ISO 11140-1, 1995)
INDICADORES BIOLÓGICOS
S ã o p r e p a r a ç õ e s p a d r o n i z a d a s d e e s p o r o s ( Geobacillus Stearothermophilus), comprovadamente resistentes e específicos para um particular processo de esterilização para demonstrar a efetividade do processo.
1ª geração: tiras de papel com esporos microbianos, incubados em laboratório de microbiologia com leitura em 2-7 dias
2ª geração: auto-contidos com leitura em 24 a 48 horas 3ª geração: auto-contidos com leitura em 1 a 3 horas
Os microrganismos utilizados são de acordo com o processo de esterilização avaliado (APECIH, 1998):
- autoclave a vapor: B. stearothermophilus;
- calor seco: B. subtilis var. niger;
- autoclave a óxido de etileno: B. subtilis var. niger;
- plasma de peróxido de hidrogênio: B. subtilis var. niger;
- radiação gama: Bacillus pumilus.
Óxido de etileno - ETO
Plasma de peróxido
de hidrogênio-Sterrad
Autoclave de vapor a baixa	T° e Formaldeído
Físico- químico gasoso
Pastilhas de
paraformaldeído
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO PARA MATERIAIS TERMOSSENSÍVEIS
SOLUÇÃO:
ácido peracético 0,2%1h
glutaraldeído 2% 8-10h
formaldeído: aquoso 10%
alcoólico 8%	18 h
QUÍMICOS
USO DE EMBALAGENS, IB, IQ
MÉTODO AUTOMATIZADO
MÉTODO MANUAL TÓXICO/CORROSIVO RECONTAMINAÇÃO
MÉTODO MANUAL TÓXICO RECONTAMINAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO / RASTREABILIDADE
esterilização,
lote,a
datadevalidadeda
esterilização,
nome
doresponsávelpelo
- os materiais a serem esterilizados devem
conter	o	nome	do	material,	t ipo	de
empacotamento;
- cada ciclo de esterilização deve manter um registro com o lote, o conteúdo do lote, temperatura e tempo de esterilização, nome do operador, resultado do teste biológico e do indicador químico obtido e qualquer intercorrência.
RDC 156, REs 2.605 e 2.606
RESOLUÇÃO - RDC No- 156, DE 11 DE AGOSTO DE 2006
Dispõe sobre o registro, rotulagem e reprocessamento de produtos médicos, e dá outras providências.
RESOLUÇÃO - RE No- 2.605, DE 11 DE AGOSTO DE 2006
Contém a lista de produtos que não podem ser reprocessados.
RESOLUÇÃO - RE No- 2.606, DE 11 DE AGOSTO DE 2006
Dispõe sobre as diretrizes para elaboração, validação e implantação de protocolos de reprocessamento de produtos médicos e dá outras providências.
Categorias dos produtos para a saúde segundo RDC 156
Reprocessáveis
Uso único
Recomendado o Uso Único ???
Uso único
Proibido reprocessar
2
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1. Agulhas com componentes, plásticos não desmontáveis; 2. Aventais descartáveis; 3. Bisturi para laparoscopia com fonte geradora de energia, para corte ou coagulação com aspiração e irrigação; 4. Bisturis descartáveis com lâmina fixa ao cabo; (funcionalidade) 5. Bolsa coletora de espécimes cirúrgicos; 6. Bolsas de sangue; 7. Bomba centrífuga de sangue; 8. Bomba de infusão implantável; 9. Campos cirúrgicos descartáveis;
10. Cânulas para perfusão, exceto as cânulas aramadas.;11. Cateter de Balão Intra-aórtico;
12. Cateter epidural; 13. Cateter para embolectomia, tipo Fogart; 14. Cateter para oxigênio;
15. Cateter para medida de débito por termodiluição; 16. Cateter duplo J, para ureter;
17. Cateteres de diálise peritoneal de curta e longa permanência;18. Cateteres e válvulas para derivação ventricular;
19. Cateteres para infusão venosa com lume único, duplo ou triplo; 20. Cobertura descartável para mesa de instrumental cirúrgico;
21. Coletores de urina de drenagens, aberta ou fechada; 22. Compressas cirúrgicas descartáveis;
23. Conjuntos de tubos para uso em circulação extracorpórea; 24. Dique de borracha para uso odontológico;
25. Dispositivo para infusão vascular periférica ou aspiração venosa; 26. Dispositivo linear ou circular, não desmontável, para sutura mecânica;
27. Drenos em geral; 28. Embalagens descartáveis para esterilização de qualquer natureza;
Equipos descartáveis de qualquer natureza exceto as linhas de diálise, de irrigação e aspiração oftalmológicas;
Esponjas Oftalmológicas; 31. Expansores de pele com válvula;
32. Extensões para eletrodos implantáveis; 33. Equipos para bombas de infusão peristálticas e de seringas;
34 Extensores para equipos com ou sem dispositivo para administração de medicamentos
35. Filtros de linha para sangue arterial; 36. Filtros para cardioplegia;
37. Filtros endovasculares; 38. Fios de sutura cirúrgica: fibra, natural, sintético ou colágeno, com ou sem agulha;
39. Geradores de pulso, implantáveis; 40. Hemoconcentradores; 41. Injetores valvulados (para injeção de medicamentos, sem agulha metálica);
42. Lâmina de Shaiver com diâmetro interno menor que 3mm; 43. Lâminas descartáveis de bisturi, exceto as de uso oftalmológico;
44. Lancetas de hemoglicoteste; 45. Lentes de contato descartáveis;
46. Luvas cirúrgicas; 47. Luvas de procedimento; 48. Óleos de silicone Oftalmológico e soluções viscoelásticas oftalmológicas;
49. Oxigenador de bolhas; 50. Oxigenador de membrana; 51. Pinças e tesouras não desmontáveis de qualquer diâmetro para cirurgias vídeo assistida laparoscópica;
52. Produtos implantáveis de qualquer natureza como: cardíaca, digestiva, neurológica, odontológica, oftalmológica, ortopédica, otorrinolaringológica, pulmonar, urológica e vascular. 53. Punch cardíaco plástico; 54. Reservatórios venosos para cirurgia cardíaca de cardioplegia e de cardiotomia;
55. Sensor débito cardíaco; 56. Sensores de Pressão Intra-Craniana;
57. Seringas plásticas exceto de bomba injetora de contraste radiológico.
58 Sondas de aspiração; 59. Sondas gástricas e nasogástricas, exceto as do tipo fouché;
60 Sondas retais; 61 Sondas uretrais e vesicais, exceto uso em urodinâmica;
62. Sugador cirúrgico plástico para uso em odontologia; 63. Registro multivias de plástico, exceto os múltiplos, tipo manifold; 64.Cúpula isoladas para transdutores de pressão sangüínea;
65.Trocater não desmontável com válvula de qualquer diâmetro; 66.Tubo de coleta de sangue.
RE No- 2.605, DE 11 DE AGOSTO DE 2006
MEDIDAS ADOTADAS: RDC 08
–27/02/2009
Dispõe sobre as medidas para redução da ocorrência de infecções por Micobactérias
de Crescimento Rápido -MCR em serviços de saúde.
Parágrafo único. Esta norma não se aplica ao instrumental óptico utilizado nosprocedimentos endoscópicos para acesso às cavidades corporais, por orifícios naturais.
…é obrigatória a esterilização dos produtos para saúde classificados como críticos: considerando que a ocorrência de infecções por MCR está associada principalmente à realização de procedimentos cirúrgicos e diagnósticos por videoscopias com penetração de pele, mucosas adjacentes, tecidos
subepiteliais e
sistema vascular, cirurgias abdominais e pélvicas convencionais,cirurgias plásticas com o auxílio de ópticas, mamoplastias e procedimentos de lipoaspiração; considerando que nas investigações relacionadas aos surtos por MCR em serviços de saúde foram identificadas falhas no processamento de instrumental cirúrgico e produtos para saúde e na utilização dos saneantes líquidos; considerando que a limpeza prévia do instrumental cirúrgico e dos produtos para saúde é essencial para a eficácia de qualquer método de esterilização; etc.
RDC 08 –27/02/2009
Art. 1º Esta Resolução aplica-se aos serviços de saúde que realizam
procedimentos cirúrgicos e diagnósticos por videoscopias com penetração de pele,
mucosas adjacentes,tecidos sub-epiteliais e sistema vascular, cirurgias abdominais e pélvicas convencionais, cirurgias plásticas
com auxilio de óticas, mamoplastias e lipoaspiração.
RDC 08 –27/02/2009
 Art. 2º Fica suspensa a esterilização química por imersão, utilizando agentes esterilizantes líquidos, para o instrumental cirúrgico e produtos para saúde utilizados nos procedimentos citados no art 1.
RDC 08 –27/02/2009
Art. 3º Os acessórios utilizados para biópsias ou outros procedimentos que
atravessem a mucosa são classificados como artigos críticos.
RDC 08 –27/02/2009
Art. 11º. O ciclo flash das autoclaves a vácuo não pode ser utilizado como rotina
para o processamento do instrumental e produtos para saúde utilizados nos
procedimentos citados no art. 1º. Parágrafo único.
RDC 08 –27/02/2009
Art. 4º O responsável pelo CME deve supervisionar todas as atividades relacionadas
ao reprocessamento, incluindo as realizadas por empresas terceirizadas.
Cada etapa do processamento do instrumental cirúrgico e dos produtos para saúde deve seguir um Procedimento Operacional Padrão - POP, elaborado com base em referencial científico.
RDC 08 –27/02/2009
Garantir que os parâmetros pré- estabelecidos para o reprocessamento d e m a t e r i a i s o d o n t o - m é d i c o - hospitalares PERMANENTES sejam seguramente esterilizados, livres de biofilme, endotoxinas e outros pirógenos e substâncias tóxicas.
Responsabilidade: Penal, Civil e
administrativa.
Segundo a classificação de Spaulding, os artigos podem ser classificados em:
(A) não críticos, semi-críticos e críticos.
(B) não críticos, críticos e cirúrgicos.
(C) muito críticos, críticos e não críticos.
(D) Os artigos não obedecem à classificação de Spauding.
(E) Todas as respostas anteriores estão incorretas
Spaulding, em 1968, classificou os artigos hospitalares em três categorias com o objetivo de auxiliar, de forma clara, a amenizar o risco de aquisição de infecção a partir destes artigos e, portanto, definir qual o melhor processo de desinfecção a ser adotado para cada tipo de artigo.	Em relação à classificação dos artigos hospitalares, é CORRETO afirmar:
A(	) Os artigos semi-críticos	e	não-críticos	devem	sofrer o processo de desinfecção de alto nível, seja através de produtos químicos ou pela ação do calor.
B(	) Os artigos semi-críticos entram em contato com membranas mucosas íntegras ou pele não intacta.	Devem ser livres de microrganismos, incluindo os esporos bacterianos.
C(	) Os artigos não-críticos entram em contato com pele íntegra, mas não com mucosas. Estes artigos não apresentam risco de aquisição de infecção com seu uso.
D(	) Os artigos críticos	estão	envolvidos	em	alto risco de aquisição de infecção se contaminados com qualquer microrganismo, incluindo os esporos bacterianos. Este tipo de artigo inclui aqueles que penetram tecidos estéreis ou corrente sanguínea.
As medidas relativas à esterilização e à desinfecção dos materiais utilizados na assistência à saúde, devem ser compreendidas e implementadas pela categorização dos graus de risco para a
aquisição de infecções. Que diretriz você daria como procedimento mínimo, após limpeza cuidadosa? Relacione a primeira coluna com a segunda e responda a alternativa correta.
III - artigo não crítico
(
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(
(
(
(
(
I - artigo crítico	II - artigo semi-crítico
) Tubo endotraqueal
) Placa neutra de bisturi elétrico
) Espéculo vaginal
) Lâminas de laringoscópio
) Artroscópio
) Colonoscópio
) Laparoscópio
II, III, II, II, I, II, I
I, III, I, II, I, I, I
II, II, II, II, I, I, I
II, II, I, II, II, II, II
I, II, II, II, II,II, II
O prazo de validade de esterilidade Indefinido de um material esterilizado é:
•
a) possível, desde que utilize mantas de polipropileno como embalagem;
b) possível, desde que utilize papel crepado de terceira geração como embalagem;
c) impossível e irresponsável;
d) possível, desde que a embalagem, a selagem e os eventos relacionados estejam sob controle;
e) possível, desde que não tenha sido utilizado tecido de algodão como embalagem.
O processamento mínimo recomendado para o reuso seguro de endoscópios flexíveis gastrointestinais deve ser:
limpeza, preferencialmente com uso de um detergente enzimático;
limpeza, preferencialmente com uso de um detergente enzimático e desinfecção com um produto de nível intermediário que não agrida o material;
limpeza, preferencialmente com o uso de um detergente enzimático e desinfecção com um produto de alto nível que não agrida o material;
limpeza, preferencialmente com uso de um detergente enzimático e esterilização em óxido de etileno;
limpeza, preferencialmente com uso de um detergente enzimático e esterilização em plasma de peróxido de hidrogênio.
O processamento mínimo mais indicado para artigos semi-críticos é:
limpeza, não necessitando desinfecção nem esterilização;
desinfecção química após limpeza;
desinfecção térmica após limpeza;
esterilização gasosa após limpeza;
esterilização física após limpeza.
(FCC/ TRT, 2008) Os materiais utilizados nos procedimentos de enfermagem são submetidos a processos diferenciados que visam a não disseminação de infecção. Um desses processos é a
a)XXX esterilização: método utilizado para destruir todas as formas de vida microbiana, por meio do uso de agentes físicos ou químicos.
b) desinfecção de nível intermediário: método de destruição de microorganismos em estado vegetativo, inclusive as formas esporuladas e micobactérias, utilizando agentes físicos ou químicos.
c) desinfecção de alto nível: método capaz de eliminar todos os microorganismos e esporos bacterianos, exceto os esporos virais.
d) pasteurização: método de desinfecção dos circuitos de assistência ventilatória, realizada em autoclave de alta pressão e à temperatura de 37° C (trinta e sete).
e) desinfecção de baixo nível: método de remoção de sujidades por meio de fricção e uso de água e sabão ou soluções detergentes.
(FCC/ TRT, 2008) Ao realizar a descontaminação e limpeza dos materiais, uma das medidas a ser adotada corretamente pelo técnico de enfermagem é
a) realizar a limpeza do material contaminado e, a seguir, proceder a descontaminação por processo físico.
b) imergir as pinças fechadas na solução química.
c) utilizar materiais abrasivos (palhas de aço e sapólio) na limpeza de artigos sujos de sangue.
d) desconectar os componentes acoplados quando da sua imersão na solução ou limpeza.
e) enxaguar os materiais em água esterilizada, para uma efetiva limpeza e descontaminação.
(FCC/ TRF, 2010)De acordo com o risco de contaminação das unidades de assistência à saúde, são classificadas como áreas semi-críticas:
a) locais de circulação restrita de pessoas, como centro cirúrgico e unidade de terapia intensiva.
b) locais que oferecem maior risco de transmissão de infecções, devido à realização de procedimentos invasivos de alta complexidade.
c) áreas administrativas, de intensa circulação de pessoas, em ambiente hospitalar.
d) unidades de isolamento de pacientes, devido ao menor risco de contaminação.
e) setores com pacientes que não requerem procedimentos de alta complexidade, devido ao menor risco de transmissão de infecção.
(FCC, 2010) Referente
ao processamento do instrumental cirúrgico, classificado como crítico e utilizado para procedimentos cirúrgicos e diagnósticos, a ANVISA estabelece, na RDC no 8/2009, que o profissional
a) utilize o ciclo flash das autoclaves a vácuo, rotineiramente, na esterilização destes materiais.
b) processe o material com agentes esterilizantes líquidos, em empresas terceirizadas fiscalizadas pela autoridade sanitária.
c) informe à autoridade sanitária local de casos suspeitos ou confirmados de infecção por Micobactérias de Crescimento Rápido, em pacientes submetidos a procedimentos com tais materiais.
d) esterilize o instrumental cirúrgico, quimicamente por imersão em agentes esterilizantes líquidos, somente em casos de urgência, como em contaminação acidental de instrumental cirúrgico do procedimento em curso.
e) esterilize, quimicamente, todo instrumental cirúrgico, utilizado em cirurgias plásticas com o auxílio de ópticas, em agentes esterilizantes líquidos, por imersão.
(FCC/ TRT, 2009) É obrigatória a esterilização dos produtos para procedimentos cirúrgicos	e	diagnósticos	por	videoscopias	com	penetração	de	pele,	mucosas
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adjacentes, tecidos sub-epiteliais e sistema vascular, cirurgias abdominais e pélvicas convencionais, cirurgias plásticas com o auxílio de ópticas, mamoplastias e procedimentos de lipoaspiração. Foram realizadas investigações relacionadas aos surtos de infecções por Micobactérias em serviços de saúde e identificadas falhas no processamento de instrumental cirúrgico.
(Resolução RDC no 8, de 27 de fevereiro de 2009 da ANVISA)
Segundo esta Resolução é correto afirmar que:
esta	norma	se	aplica	ao	instrumental	óptico	utilizado	nos	procedimentos endoscópicos para acesso às cavidades corporais, por orifícios naturais.
o ciclo flash das autoclaves a vácuo pode ser utilizado como rotina para o processamento do instrumental e produtos para saúde utilizados nos procedimentos citados acima.
c) é permitido o processamento de instrumental cirúrgico e produtos para saúde fora do CME, exceto quando realizado por empresas terceirizadas regularizadas junto à Autoridade Sanitária.
o serviço de saúde está isento de registro que permita a rastreabilidade do instrumental cirúrgico, consignado ou não e produtos para saúde submetidos à esterilização e utilizados nos procedimentos.
fica suspensa a esterilização química por imersão, utilizando agentes esterilizantes líquidos, para o instrumental cirúrgico e produtos para saúde utilizados nos procedimentos citados.
(FCC/TRT, 2009) O processo de esterilização que elimina todas as formas de vida (vegetativa e esporos), por meio de vapor saturado sob pressão, com temperatura que varia de 121 °C a 134
°C, é realizado por meio de
a) plasma de peróxido de hidrogênio.
b) estufa.
c) óxido de etileno.
d) autoclave.
e) ácido peracético.
(FCC/TRT, 2009) O processo pelo qual se impede, detém ou previne o sangramento nas cirurgias, por meio de fios cirúrgicos, esponjas absorvíveis, sutura ou unidade de eletrocirurgia, é denominado
a) homeostase.
b) hemostasia.
c) hemoptise.
d) hematocrito.
e) hematêmese.
No Centro de Material e Esterilização de um hospital de grande porte são centralizadas todas as ações de desinfecção e esterilização de material. Observamos as seguintes ações:
I. Os artigos semicríticos, que entram em contato com mucosas íntegras e pele lesada (endoscópios, laringoscópios,...), são encaminhados para desinfecção de alto nível com glutaraldeído.
II. Artigos não críticos, que entram em contato apenas com a pele íntegra, são submetidos à limpeza com água e sabão ou desinfecção com hipoclorito de sódio.
III. Artigos críticos, como os que penetram no sistema vascular e instrumental cirúrgico, são processados em esterilização em autoclave.
enfermarias	são
IV.	Todas	as	seringas	e	agulhas	recebidas	das desprezadas, pois são substituídas por descartáveis.
Podemos afirmar que as ações corretas são:
a. ( X ) Todas estão corretas.
b. ( ) Somente I e II.
c. ( ) Somente I e IV.
d. ( ) Somente III e IV.
e. ( ) Somente I, III e IV.
Os processos infecciosos de origem exógena, cujas fontes podem ser os profissionais da área de saúde, os artigos e materiais utilizados em procedimentos e o ambiente, merecem atenção no contexto do controle das infecções. Diante do processamento dos artigos médico- hospitalares, eles são classificados como críticos, semicríticos e não- críticos, segundo o seu potencial de contaminação. É correto afirmar, EXCETO.
Artigos críticos são aqueles que entram em contato com tecidos colonizados do corpo humano, sendo necessária a esterilização desses artigos, após limpeza cuidadosa.
A limpeza é o passo fundamental no processamento dos artigos permanentes médico-hospitalares. Nenhum processo substitui a limpeza, mesmo os de desinfecção de alto nível ou de esterilização.
Em relação aos profissionais que manipulam os artigos durante o processo de limpeza manual, deve ser reforçada a necessidade de utilização dos Equipamentos de Proteção Individual e outras práticas de precaução padrão.
A limpeza automatizada de artigos com lumens com lavadoras ultra- sônicas, remove a sujidade das superfícies pelo processo de cavitação. A presença de resíduos volumosos de sujidade torna ineficaz o processo.
05. O teste de Bowie-Dick avalia:
•
(A) a limpeza dos materiais.
(B) a secagem dos materiais.
(C) a esterilização dos materiais.
(D) Todas as respostas anteriores estão corretas.
(E) Nenhuma das respostas anteriores está correta.

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