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4 Infecção

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Faculdade Sudoeste Paulista
 (Mantida pela ICE – Instituição Chaddad de Ensino S/C Ltda)
CONTROLE E PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM UTI
Enfa Ms. Angélica Teresa Biral
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Pacientes internados em UTIs são gravemente enfermos, por necessitarem de cuidados de elevada complexidade e uso de procedimentos invasivos, o que aumenta a possibilidade de adquirir infecções
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Fatores de risco para infecção em UTIs
 Gravidade da doença de base
 Grau de comprometimento das defesas orgânicas
 Idade avançada
 Permanência prolongada na UTI
 Procedimentos invasivos
 Complicações iatrogênicas
 Superlotação etc.
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Medidas básicas de controle de infecção
Higienização das mãos
Antes e após
 Manipular o paciente
 Manipular equipamentos conectados ao paciente
 Remoção de luvas
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 Após risco de exposição a fluidos corporais
 Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro
 Após contato com objetos e superfícies contaminadas
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Outros aspectos da higienização das mãos
 Unhas naturais limpas e curtas
 Não usar unhas postiças
 Evitar utilizar anéis, pulseiras etc.
 Aplicar creme hidratante para evitar ressecamento
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Precauções-padrão
Medidas que devem ser aplicadas no atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente de seu diagnóstico, para prevenir a transmissão de patógenos entre os pacientes e a equipe assistencial
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Proteção à equipe assistencial
 Luvas
 Máscara e óculos
 Avental
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Medidas de bloqueio epidemiológico
Indicada para pacientes com infecção (ou com suspeita de infecção) ou colonização por bactérias multirresistentes ou micro-organismos epidemiologicamente importantes
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As recomendações são baseadas
Na forma
 Transmissão de infecções
 Transmissão de contato
 Transmissão de gotículas
 Transmissão por vias aéreas
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Precauções de contato
Em caso de suspeita ou confirmação de doenças e micro-organismos transmitidos por contato
 Quarto deve ser privativo ou de coorte de pacientes com a mesma doença
 Utilizar coorte do profissional da saúde
 Artigos e equipamentos deve ficar dentro do quarto/na porta (luvas, aventais)
 Na alta artigos, equipamentos serão limpos, desinfetados
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Precaução de gotículas
Em casos de suspeita ou confirmação de doenças transmitidas por via aérea (doença meningocócica, rubéola)
 Quarto privativo
 Obrigatório uso de máscara
 Em caso de transporte o paciente deverá sair do quarto com máscara
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Precaução de vias aéreas
Suspeita ou confirmação de doenças transmitidas por via aérea (aerossóis-suspensos no ar, suspeita ou confirmação de TB Pulmonar ou laríngea, sarampo, varicela etc.)
 Quarto privativo
 Uso de máscara
 Em caso de transporte o paciente deverá sair do quarto com máscara
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Para todas as precauções de isolamentos
 Reduzir visitas e acompanhantes
 Dar orientações quanto às medidas de isolamento
 É importante a supervisão da equipe de enfermagem
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Higienização do ambiente
Limpeza hospitalar contribui para redução do risco de infecção hospitalar
 Remoção da sujidade – limpeza
 Desinfecção de superfícies – com álcool 70°
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Produtos germicidas usados no hospital devem ser determinados pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) ou Comissão de Controle de Infecção Relacionada a Saúde (CCIRAS), assim como a frequência e a rotina de limpeza
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Vigilância
Equipe de controle de infecção 
Realiza coleta de dados de forma sistemática, além de consolidação e análise de dados, em que se observam a etiologia das infecções e os determinantes do processo ou evento infeccioso (uso de dispositivos, etc.)
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Vigilância epidemiológica
Permite controlar e prevenir infecções
Gera-se relatórios que devem ser divulgados para a equipe assistencial, promovendo a motivação da equipe, o que resulta em maior adesão às medidas de controle e prevenção
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Estrutura física adequada
 Boxe
 Quarto individual como barreira física
 Pias em número suficientes
 Dispensadores de álcool-gel
 Ar condicionado – filtros devem ser trocados e limpos regularmente
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Treinamento
 Implementar programas de educação formal e informal, para controlar e prevenir infecções, assegurando execução correta das rotinas
 Enfatizar a adesão dos profissionais de saúde às práticas de higienização das mãos 
Obs: Tem sido considerado como um dos pilares da prevenção e do controle de infecções nos serviços de saúde
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Criar protocolos de prevenção das principais infecções
Prevenção de infecção da corrente sanguínea associada a catéter venoso central (CVC)
Os principais fatores de risco 
 O uso de CVC 
 O tempo de permanência
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Outros fatores relacionados ao CVC
 Técnica e cuidado na inserção do cateter
 Local de inserção
 Práticas inadequadas de higienização das mãos
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Medidas preventivas recomendadas na inserção do CVC
 Higienização das mãos antes de inserir o CVC – clorexidina degermante
 Barreira máxima estéril – gorro cobrindo cabelos, máscara cobrindo boca e nariz, avental e luvas estéreis, campos cirúrgicos estéreis
 Preparo da pele – clorexidina degermante, a seguir, alcoólica
 Seleção de sítio de inserção
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Após a inserção do CVC
 Registrar procedimento
 Orientar paciente, familiar e equipe
 Realizar curativo 
 Avaliação diária do sítio de inserção (sangramento, hematoma, infiltração)
 Troca de curativo – enfermeiro/tegaderme 
CURATIVO/TEGADERME
TEGADERME
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Cuidados com o sistema de infusão do CVC
 Realizar higienização das mãos antes de acessar o sistema de infusão
 Troca de equipos, polifix, torneirinha
 Infusão de sangue e derivados em até quatro horas, a contar do horário da instalação
 Equipos para a administração de hemocomponentes devem ser trocados a cada infusão
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POLIFIX DUAS VIAS E QUATRO VIAS
TORNEIRINHA DUAS VIAS
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Prevenção de pneumonias relacionadas ao uso de respirador
O principal fator de risco para pneumonia é o uso da ventilação mecânica associado ao tempo prolongado de utilização
Outros fatores de risco
 Doença pulmonar grave
 Reintubação e condições favoráveis para aspiração (posição baixa de cabeceira, presença de sonda nasoenteral, cirurgia de abdome superior e torácica)
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Medidas de prevenção
 Higienização das mãos antes e após manipular o sistema ventilatório, traqueostomia ou cânula
 Manter cabeceira elevada em 30° a 45°
 Verificar diariamente a necessidade de permanência de ventilação mecânica
TRAQUEOSTOMIA
CÂNULA ENDOTRAQUEAL
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Medidas relacionadas ao uso do tubo endotraqueal
 Trocar o tubo endotraqueal em casos de obstrução ou danificação
 Medir a pressão do balonete do tubo endotraqueal a cada 12 horas, manter uma pressão de 25
 Secreções devem ser aspiradas com uso de cateter e luva estéril (cânula/nariz)
 Desprezar, no mínimo, uma vez ao turno os fluídos acumulados nos circuitos
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RESPIRADOR INTER 5
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GUEDEL
AMBU
CATETER TIPO ÓCULOS
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Prevenção de infecção urinária associada a cateter vesical
O cateter vesical é o principal fator de risco de infecção urinária, que aumenta com o tempo prolongado de uso
CATETER VESICAL
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Medidas de prevenção do cateter vesical
 Higienizar as mãos antes e após inserção e manipulação do sistema
 Técnica asséptica na inserção do cateter vesical
 Assegurar que somente profissional capacitado realize a sondagem
 Realizar a higiene perineal antes da sondagem e de rotina de cuidado na manutenção da sonda
 Usar sistema de drenagem estéril e fechado
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 Manter bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, para evitar refluxo da urina
 O sistema não deve ser desconectado, exceto para irrigação; realizar desinfecção da junção antes da desconexão, técnica asséptica para irrigação e material estéril
 Ao desprezar a
urina da bolsa coletora, utilizar um dispositivo exclusivo para cada paciente e luva exclusiva
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Situações para troca do sistema de drenagem urinária (sonda vesical + bolsa coletora)
 Presença de grande quantidade de resíduos no sistema
 Obstrução do cateter ou da bolsa coletora
 Violação do sistema ou contaminação
 Mau funcionamento do cateter
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