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HUMANO Três são as instâncias que formam o humano e que precisam estar em homeostasia. ▶ Mente ▶Corpo ▶Espírito FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICO-FILOSÓFICA Unicismo X Dualismo Através da história vemos as mudanças no saber sobre o homem e sua relação com seu ‘corpo-alma-espirito’. O pensamento dualista cartesiano passa a estabelecer o saber sobre o homem em todas as suas ‘instâncias’. O lugar da relação doença-cura na Antiguidade: o Xamã – o intermediador entre as forças cósmicas e o doente. A doença como de ordem mítica. Visão Unicista do homem. Não havia divisão corpo- mente-espírito. Civilizações antigas como a assírio-babilônica: associação dos demônios e doenças. Grécia Antiga: - Doença e Saúde estavam vinculados a divindade. - Hipócrates, Platão e Aristóteles já consideravam a unidade indivisível do ser humano. - Platão: a alma preexiste ao corpo e a ele sobrevivente. - Aristóteles: todo o organismo é a síntese de dois princípios - matéria e forma - Hipócrates de Cós (460 a.C.): deu à medicina o espírito científico. Enfermidade e saúde: teoria dos quatro fluidos (humores) principais no corpo: bile amarela, bile negra, fleuma e sangue; a saúde era baseada no equilíbrio destes elementos. Ele via o homem como uma unidade organizada e entendia a doença como uma desorganização deste estado. Cláudio Galeno (129-199): a doença de causa endógena – constituição física interna ou hábitos de vida que geram o desequílibrio. Paracelsus (1493-1541): as doenças eram provocadas por agentes externos ao organismo. Cura pelos semelhantes: se o corpo é composto por processos quimicos, as doenças serão curadas também por remédios químicos. Idade Média: as doenças eram atribuídas ao pecado. - Thomas de Aquino: unidade do composto humano. - Racionalismo Cartesiano: Dualismo Mente-Corpo (separação total) O estudo da mente: religião e filosofia. O estudo do corpo: medicina. O Dualismo cartesiano determina o saber médico sobre saúde e doença. Séc. XIX : - Pasteur e Virchow – etiologia de causa específica de doença. - Pierre Janet : hipótese psicodinâmica para explicar a “doença” sem substrato orgânico. Idade Moderna : Interesse pelas ciências naturais Séc. XX - Freud e a Psicanálise: o determinismo psíquico. A Histeria e o método analítico. - Groddeck (1917): "Determinação psíquica e tratamento psicanalítico das afecções orgânicas”. Toda doença tem um sentido e não é fruto do acaso. - Alexander(1952): fatores psicológicos causavam ou predispunham a vários estados patológicos. A concepção holística foi reforçada com uma base fisiológica a partir do conceito de homeostase, desenvolvido em 1929 por Cannon, o qual afirmava que qualquer estímulo, inclusive o psicossocial, que perturba o organismo, o perturba em sua totalidade (Calder, 1970). Nascimento do termo A expressão “psicossomática” foi utilizada pela primeira vez pelo médico alemão J. C. Heinroth (1773-1843) em 1818. Heinroth investigava a influência das paixões sexuais sobre a tuberculose, a epilepsia e o câncer. Na classificação vigente da American Psyquiatric Association (DSM-IV, 2002), o termo psicossomático foi substituído por fatores psicológicos que afetam a condição médica. PSICOSSOMÁTICA: CONCEITO Classicamente, psicossomático é definido como todo distúrbio somático que comporta em seu determinismo um fator psicológico interveniente, não de modo contingente, como pode ocorrer com qualquer afecção, mas por uma contribuição essencial à gênese da doença (Jeammet, 1989) Atualmente é compreendido como a inseparabilidade e interdependência dos aspectos psicológicos e biológicos (Ramos, 1994). A noção de doença psicossomática pressupõe a interação entre duas dimensões que antes estariam separadas: o PSÍQUICO e o SOMÁTICO. Psico – psiche – alma Soma – corpo SOMATIZAÇÃO Existe a presença de sintomas físicos, porém não existe doença orgânica. Os sintomas são provocados por nossas emoções ou alterações psíquicas. Ex: Forte dor no peito. Cardiologista não identifica nenhuma cardiopatia Sintomas somáticos Sintomas somáticos são diferentes de queixas somáticas. Os primeiros pressupõem a existência de uma lesão, ou seja, de uma alteração anatômica e/ou fisiológica. Na definição psicossomática o sintoma afeta o corpo físico diretamente, causando danos físicos e disfunções orgânicas, mas a ‘causa’ não é de ordem fisiológica. DUALISMO CARTESIANO Há dois tipos de coisas no mundo: COISAS MENTAIS, PSICOLÓGICAS, DA ORDEM DO PENSAMENTO COISAS MATERIAIS, FÍSICAS, CORPORAIS, SOMÁTICAS EFEITOS FÍSICOS Evento físico Evento psicológico EFEITOS PSICOLÓGICOS SÓ PODE PRODUZIR SÓ PODE PRODUZIR Medicina moderna - biomedicina Efeito físico: sintoma somático Eventos físicos: vírus, bactérias, má alimentação, intoxicações etc. SÓ É PRODUZIDO POR DOENÇAS FÍSICAS Evento físico: ? DOENÇAS FÍSICAS Evento psicológico E quando ocorrem casos em que não é possível identificar nenhum fator causal físico? Doença psicossomática. Sintoma, doença e saúde Na perspectiva dualista causal a doença e o sintoma precisam ser eliminados, pois são perturbações para o corpo e a mente. O adoecimento é um fator apenas da ordem do prejudicial. Sendo assim a definição de saúde fica limitada a eliminação de uma sintomatologia e de uma doença. Na perspectiva dinâmica, não dualista, a ‘doença’ e o ‘sintoma’ precisam ser investigados e lidos para que sejam trabalhados. O quadro sintomático e o adoecer são expressões do humano e precisam ser lidas como tais. PSICANÁLISE E PSICOSSOMÁTICA A CONCEPÇÃO DO CORPO A PARTIR DE FREUD: O Corpo: - Biológico/Somático/Orgânico – medicina - Pulsional/Erógeno – Freud - Simbólico (representado pela linguagem) - Lacan A psicanálise e a descoberta da pulsão estaria entre o biológico e o psicológico. Freud: Corpo (alemão) Kõper – corpo real e visível Leib – corpo percebido como fonte de excitações internas Somatisches – descreve processos determinados que se organizam de uma forma própria. O corpo no discurso freudiano: 1. Inicialmente separado do biológico 2.Teoria do corpo auto erótico e fragmentado 3.Teoria do corpo unificado do narcisismo 4.Teoria da pulsão – dualismo pulsional 5.Segunda tópica e o conceito de ‘eu corporal’ PULSÃO:conceito limite entre o psíquico e o somático “Força psíquica que empurra o organismo para descarregar uma pressão dada numa determinada região ou órgão, ela é uma excitação que precisa de descarga.” (Fulgencio) Age como uma força constante, a qual exerce uma pressão, possui uma finalidade, um objeto e uma fonte. A pressão faz com que o aparelho psíquico procure meios de se livrar dessa pressão e conseguir através do corpo (fonte), a satisfação. A pulsão e o somático: “a fonte é um processo somático que ocorre em um órgão, o qual é representado no psíquico como uma pulsão”. (Freud) Pulsão – Objeto – Satisfação O objeto é variável, podendo ser uma parte do corpo do individuo. Duas teorias pulsionais: 1.Dualismo Pulsional - pulsões sexuais e pulsões do eu 2.Pulsões de vida e pulsões de morte “Através da pulsão de morte é possível pensar a dor e o desprazer de outra forma, ou seja, como uma forma de obter o prazer” (Fernandes, 2003) Corpo erógeno/sexual Relação mãe-bebê Erogeinização: passagem de uma função biológica para sexual, de obtenção de uma mera necessidadepara obtenção de prazer. Alguns órgãos do corpo podem ser utilizados não apenas para fins biológicos mas também na obtenção de prazer sexual. Corpo erógeno- zonas erógenas Do Corpo fragmentado ao Corpo Unificado: O investimento da mãe no corpo erogeiniza, permitindo a possibilidade de ser auto erotizado, que faz a passagem para o narcisismo que “cria” o ‘eu ideal’, ou seja, a criança se torna o ‘ideal narcísico de onipotência’. Este é limitado pela interdição paterna. A entrada do terceiro tem-se a passagem do ‘eu ideal’ para o ‘Ideal de eu’, sendo a partir de agora a satisfação dada pela realização desse Ideal. Três momentos do desenvolvimento da libido: Auto-erotismo – narcisismo – amor objetal Nasio (2009), ao enfatizar o papel da imagem que o sujeito possui de si em sua formação psiquica, afirma que a imagem do corpo é o que sustenta o nosso eu e ao mesmo tempo o que o deforma. O nosso eu é resultado de nossas interpretações acerca do que vemos e sentimos de nosso próprio corpo, ou seja, do amor e do ódio que temos por nós mesmos. Assim, as imagens ‘deformadas’ de nosso corpo resultam em imagens distorcidas de nosso “eu”. O EU CORPORAL Freud: ‘organização coerente dos processos mentais. É a ele que a consciência se encontra ligada. Não é nem puramente consciente nem inconsciente. Funções: - controlar todos os processos psíquicos - exercer censura sobre os sonhos - ser responsável pelo recalque - atuar sobre as resistências do individuo O EU é a única função psiquica voltada para a realidade. Estabelece uma relação entre o registro do consciente e do inconsciente. Lacan afirma sobre o ‘Eu’ uma inversão do cogito cartesiano do “penso, logo existo” para “Penso onde não sou. Eu sou onde não penso”. A ideia cartesiana do ‘Eu’ abrange apenas o seu caráter consciente, enquanto Lacan afirma o caráter inconsciente do ‘Eu’. Sendo assim, ‘eu sou onde não articulo, onde não produzo sentido’. Para Lacan o ‘Eu’ só se faz um sujeito e não mais objeto, quando há a representação simbólica, que seria sua inscrição na linguagem. Concepção Psicanalítica da Psicossomática O homem como ser “biopsico-histórico-social” é um enigma. Existiram vários autores como Groddeck, Ferenzi e Alexander, que trouxeram estudos sobre a psicossomática sob a ótica psicanalista. Podemos afirmar que há nos pacientes psicossomáticos uma dificuldade para simbolizar e modular as próprias emoções. Como também uma ‘normopatia’, termo criado por McDougall, que quer dizer um alto grau de adaptação e conformidade social. A somatização também é justificada por uma falha nos mecanismos de defesas usuais. Psiconeuroses e Neuroses atuais – um percurso que leva a psicossomática A psicanálise surge do estudo das psiconeuroses ( Histeria e Obsessões). Histeria: Produção de sintomas fisiológicos sem causas aparentes. Os traumas seriam os agentes provocadores do sintoma. Os conteúdos recalcados desencadeiam os sintomas histéricos. O corpo é um lugar de simbolização do sintoma. O corpo age como “satisfação substitutiva” para os conteúdos recalcados. O sintoma histérico é uma consequência do processo de recalque. Freud afirma que as psiconeuroses estão associadas a sexualidade infantil, enquanto que as neuroses atuais (neurastenia, neurose de angustia e hipocondria) estão associadas as problemáticas da sexualidade atual. Em ambas os sintomas decorrem da libido e ocorrem satisfações substitutivas. Nas psiconeuroses os sintomas orgânicos tem um sentido, nas neuroses atuais para Freud os sintomas orgânicos não tinham sentido. Os sintomas das neuroses atuais são físicos tanto em suas manifestações como também nos processos que o produzem. Conversão Histérica = Somatização Conversão Histérica O sintoma tem função simbólica Anatomia intacta Fantasias intoleradas pelo Ego são recalcadas Corpo simbólico Anatomia imaginária A energia das fantasias, a tensão é descarregada no corpo simbólico através de representações. A tensão/energia que sobra é deslocada de uma representação de fantasia intolerada para uma representação do corpo. Nas psiconeuroses, ou neuroses de transferência, os sintomas são símbolos da história de vida e questões de ordem sexual primitiva. A excitação psíquica pode ser processada de duas formas: - transformada em angústia: gera sintomas predominantemente somáticos e não simbólicos, - mediação simbólica: ocasiona sintomas psíquicos. As neuroses atuais diferenciam-se das psiconeuroses não somente pela temporalidade e historicidade, mas também pela predominância da alternativa somática do sintoma. McDougall afirma que enquanto na psiconeurose o corpo se doa para o psíquico, sendo utilizado por este último, na somatização, o corpo “faz seu próprio pensamento”. Fenômenos Psicossomáticos Os sintomas não possuem sentido, segundo Freud não são analisáveis. Sendo assim, ele não explora este caminho de pesquisa deixando para a pesquisa biológica-médica. Não há retorno do recalcamento Transformação direta da libido não satisfeita Não há mediação pelo simbólico, representação pela linguagem Há uma tensão que não consegue ser simbolizada. Não consegue descarregar psiquicamente, permanecendo atrelada ao corpo A tensão não simbolizada está relacionada aos primeiros contatos com a mãe, onde para suportar a angustia de separação o bebê cria um objeto. Tendo um contato deficiente, a criança não conseguiria criar este objeto, não transformando tensão em angustia, gerando um excesso. Excesso não representado O sintoma afeta diretamente o corpo físico, não por meio de representações, causando danos nas funções orgânicas. Sintomas físicos relacionados a déficit na vida sexual atual. A libido não descarregada explodia do lado de dentro. A libido que descarrega no corpo físico seria para Freud um tipo de libido orgânica, diferenciando-a da libido psíquica. A faceta orgânica da libido precisa ser descarregada num corpo real, quando isso não ocorre ela se torna tóxica para o corpo e se transforma em Neuroses atuais. Este conceito é o que mais se aproximaria da ideia dos fenômenos psicossomáticos na teoria Freudiana. Corpo de transbordamento: a energia em excesso descarregada diretamente no corpo físico provoca sintomas que possuem uma função de descarga, que não fora representada simbolicamente, sendo o corpo pensado além da lógica do recalcamento. O sintoma somático eclode de uma tensão sexual que foi afastada da esfera psíquica permanecendo junto ao corpo. Os sintomas somáticos não simbolizam o retorno do recalcado. Os Fenômenos psicossomáticos não representam uma estrutura clinica, mas podem estar presentes em qualquer uma das estruturas (neurose, psicose e perverão) A leitura Lacaniana Lacan afirma que o FPS representa a foraclusão da metáfora paterna em partes, e nesta ‘falha’ se instaura o FPS que assim impede uma cisão total, uma dissociação que seria geradora da psicose. 3 caminhos para as experiências insuportáveis: Negação – Recusa – Repúdio Repúdio=Foraclusão que ocorre na psicose. Na foraclusão, há a rejeição de um significante fundamental para fora do registro simbólico do sujeito. O conteúdo foracluído encontra-se no registro do Real, ou seja, no sem sentido e não simbolizado, e se apresentaria, no caso da psicose, através das alucinações ou delírios. Esse significante fundamental foracluído refere-se ao Nome-do-Pai, conceito elaborado por Lacan e que se refere ao pai simbólico. É o significante que dá esteio à lei, que promulga a lei. Esse é oOutro no Outro”. Os FPS estariam entre a neurose e a psicose. Não houve a representação simbólica necessária para geração do sintoma psiconeurótico, como também não se chegou a instauração total desta representação que geraria a psicose. Na psicose a foraclusão é total, não há a possibilidade de simbolizar o desejo. O FPS nos neuróticos o registro simbólico existe, sendo que não foi capaz de simbolizar o afeto (a angustia) e então incide sobre o corpo real/orgânico. Nasio afirma que o mecanismos da foraclusão está presente nos FPS. Os fenômenos psicossomáticos são decorrentes de uma foraclusão local do Nome-do-Pai, sendo, portanto, colocados ao lado das passagens ao ato e das alucinações como formações do objeto a. FPS= angustia sem representação vivida no corpo evitando a neurose. É a saída do sujeito para sua neurose, pois os fenômenos colocam a neurose em suspensão, ou seja, o sujeito substitui sua neurose por um FPS, fugindo do se “fantasma”, do seu próprio desejo. Os FPS são como uma aviso: ‘Deixe sua neurose entrar’. Encontro entre as pulsões de vida e de morte O Id se lança para além do Ego, para a morte, então o Corpo se coloca entre o Id e a morte, sendo assim afetado. “Conforme McDougall (1996), a psicossomática está muito mais relacionada à psicose do que à neurose, no que se refere às angústias vinculadas ao seu aparecimento. Isso porque, assim como na psicose, na psicossomática os contatos iniciais não teriam se dado de uma forma que permitisse ao sujeito construir os objetos necessários para lidar com a angústia e, ao invés de se utilizar do mecanismo do recalque, na psicossomática o sujeito se utilizaria do mecanismo de repúdio ou foraclusão.” Conforme McDougall (1996), na psicossomática ocorre um movimento semelhante ao da psicose com relação ao discurso. Em ambos os casos, as palavras são esvaziadas de seu conteúdo afetivo e perdem seu valor simbólico, tornando-se coisas. Assim, o sintoma somático apareceria devido uma dissociação entre a representação da palavra e a representação de coisa, pois, ao desprover a experiência de significação simbólica, essa experiência é tomada como uma representação de coisa, que se expressa através do corpo. McDougall (1996) afirma que os analisandos com sintomas somáticos não são psicóticos e Nasio (1993) diz que, apesar de utilizar o nome de foraclusão para se referir ao fenômeno psicossomático, não considera que o paciente com lesão de órgão tenha uma realidade “caótica” nem que “o sujeito seja psicótico”. Para Nasio (1993) a diferença entre a psicose e a psicossomática estaria relacionada ao gozo. Enquanto na psicose, em especial na paranóia, o gozo é do Outro, na psicossomática o gozo é local ou, melhor dizendo, parcial e auto-erótico. Existem duas formas de Gozar - pelo significante - pelo corpo A lesão no corpo é uma forma de gozar, sendo assim os fenômenos psicossomáticos são uma forma de gozo, em especial, um gozo regressado, que, ao invés de se dirigir para o externo, retornaria ao corpo. Gozo voltado para o corpo e gozo ilimitado = pulsão de morte Pulsão de morte: é aquela que impele o sujeito a retornar ao estado inanimado procurando a descarga total de excitação “se o gozo se apresenta como satisfação de uma pulsão, trata-se de uma pulsão muito particular: a pulsão de morte”, levando em conta que existe nesses fenômenos uma “moção de autodestruição”. Freud associa Pulsão de morte a autodestruição do corpo quando diz: “ Realmente, estranha pulsão é esta, que se volta para a destruição de sua própria morada orgânica essencial!” “...como a pulsão busca a realização e, como sabemos por Freud, atua nesta interface do psíquico-somático, penso que cada sujeito tem para si possibilidades de expressão histéricas, obsessivas, hipocondríacas, fóbicas, melancólicas, perversas, psicóticas... E psicossomáticas”. Souza Evolução conceitual na área da Psicossomática - Sec. XX Franz Alexander (1952): propõe que fatores psicológicos são fonte de formação de vários estados patológicos. Distinguiu a conversão clássica da neurose orgânica. Sifneos (1972): criou o termo alexitimia, que é a dificuldade que o paciente psicossomático tem para descrever seus sentimentos. ‘a’-privação/’lexi’- leitura/’timia’-emoções. Psicanalistas da Escola de Paris: "fugas somáticas". A ideia central é que os sujeitos psicossomáticos se diferenciam dos demais pela pobreza do mundo simbólico, havendo pouca elaboração psíquica. Seu pensamento é do tipo operatório, aprisionado ao concreto e à orientação pragmática, tendo pouca ligação com o seu inconsciente. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54
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