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portifolio ciclo II fase B Resenha

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GENTILLI, Raquel. . A fruição da cidadania como produto do trabalho do profissional do Serviço Social ” In, Representações e práticas: identidades e processo de trabalho no Serviço Social. São Paulo. Veras, 2006.
IRACI DE SOUSA CAMÊLO
RU:1359906, BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
A noção tradicional de cidadania, vinculada a organização dos Estados democráticos modernos, implica num sistema na participação política por meio do processo eleitoral com base no sufrágio universal e na condição de membro da sociedade civil, regulada por dispositivos legais. A cidadania como processo vinculada aos mecanismos democráticos de obtenção da legitimidade racional-burocrático, desenvolveu-se como reconhecimento de direitos, paralelamente às mudanças que ocorreram no próprio capitalismo. A cidadania expressou a evolução de idéias que conceberam a origem da ordem social liberal, na qual se tornou possível o reconhecimento de direitos de participação política a atores sociais antes excluídos da disputa do poder. 
O desenvolvimento histórico desses direitos acompanha o processo de desenvolvimento das próprias sociedades modernas. Nos fins do século XVIII, grandes mudanças interferem no sentido de remover e redefinir antigas relações sociais ligadas à terra e ao trabalho, que passam a regular o mercado de trabalho por meio de legislação própria que cria novos mecanismos protetores, inclusive na forma de abonos (Polanyi, 1980:90). Assim na historia das idéias desenvolvidas pela cultura das sociedades modernas, os direitos de cidadania se tornaram referências ético-políticas e se constituíram nos elementos básicos e norteadores de uma evolução (nem sempre linear e cronológica) de instituições de direitos que, ao longo dos últimos dois séculos, expressaram a noção de “direitos do homem”, consagrados pela Declaração de 1789. 
O século XIX vê se emergir uma explosão de possibilidades para a existência moderna, pensadas a partir das lógicas das representações que originaram o liberalismo, o socialismo, o sindicalismo e o anarquismo. Essas idéias expressam toda a ambivalência emergente dos novos atores em suas primeiras experiências de organização social, de novas formas de sociabilidade e de participação nas esferas de poder.
O capitalismo “tecnológico maduro”, caracterizado por um sistema de intervenção estatal que generaliza acessos a direitos e a benefícios sociais, interfere sobretudo no atendimento à crescente demanda de bens e de direitos da parte dos “novos sujeitos”, com a “produção de novos consumos” (Cerroni, 1983:222), consagrando os padrões de bem-estar, nos quais o Estado passou a assumir o acesso à saúde, previdência, educação,habitação e assistência social para os trabalhadores e para os segmentos mais pauperizados da sociedade. Esses processos foram acompanhados tanto pelo sufrágio universal como pela formalização e extensão dos diversos direitos.
Ao longo dos séculos, a cidadania evoluiu e se acomodou de maneira tensa e limitada ao desenvolvimento de cada sociedade burguesa aos direitos que foram sendo consagrados como desejáveis e dignos de serem protegidos.
É a partir de tais medidas que se estabelece a noção de igualdade de condições e de oportunidades como parte de um pacto econômico e social moralmente defensável, no qual é reconhecido, a todos os cidadãos de uma nação, o direito de acesso a condições dignas de alimentação, de abrigo, de atenção médica e de escolaridade. Entretanto, mesmo os direitos considerados fundamentais são passíveis de serem negados na prática.
Nesse sentido, os direitos civis e políticos consistem num conjunto de direitos imprescindíveis para instrumentalizar o cidadão no acesso a outros direitos na esfera social. Direitos como os de expressar opinião, pensamento e fé, ou ainda de liberdade de imprensa de participação e organização política, são fundamentais como instrumentos de mediação para lutas políticas, pela expansão do acesso e pelo estabelecimento da garantia de fruição de direitos sociais como saúde, educação, habitação etc.
As dimensões da cidadania, por se situarem no cerne das contradições da sociedade moderna, transformam os direitos individuais e coletivos a ela associados num confronto entre os paradoxos e as contradições de classes dessas sociedades. O reconhecimento da cidadania social significou a existência de instituições de bem-estar social nas sociedades democráticas para implementar e garantir políticas sociais.
Em meio à desorientação decorrente da nova ordem-desordem mundial, a concepção de cidadania se oferece como um valor ético-instrumental para enfrentamento democrático, em termos mais atuais, da construção da nova concepção de emancipação política, de liberdade dos povos e dos indivíduos.
Trata-se de uma nova cidadania que visa superar a democracia representativa e conceber uma democracia solidaria, fundada na organização dos “cidadãos produtores” em sua luta para disciplinar a “forma-mercadoria” e seus efeitos na vida individual e coletiva (Vacca, 1996:92).
O conceito de cidadania, assim como o direito, se renova constantemente diante das transformações sociais, do contexto histórico vivenciado e principalmente diante de mudança de paradigmas ideológicas. Por tal razão é possível afirmar que cidadania não é uma idéia estática, mais Dinâmica, ou seja. Em física, a dinâmica é um ramo da mecânica que estuda o movimento de um corpo e as causas desse movimento.
 O autor sempre fala de cidadania, eu vejo que a cidadania e a própria pessoa que procura, pois envolvendo política sempre quem acaba se beneficiando com a cidadania na qual o autor cita são os políticos, ou seja, o rico, que tem sempre uma boa condição, tem sempre uma boa vida, mesmo que diga que cidadania e a prática dos direitos e deveres de um indivíduo (pessoa) em um Estado, os direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que o direito de um cidadão implica necessariamente numa obrigação de outro cidadão, ou seja, um deve ajudar ao outro mesmo inconsciente do que esteja fazendo. Ele quase sempre fala em cidadania, já vimos o que é cidadania, mais será que cidadania ajuda de certa forma o cidadão? Bom, no que vejo cada parágrafo do texto cita muitas explicações do que é cidadania, e de certa forma algumas explicações chega ser convincente, cidadania e ser um cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e das decisões políticas. O texto fala de questões de cidadania, de direitos, algo que e difícil conseguir, ainda mais nos tempos de hoje, onde muitos se acham mais do que os outros e acaba por fazerem muitos acreditarem que eles não têm direitos e apenas deveres. Se todos tivessem direitos a essa tal cidadania que vimos, não havia tanta desigualdade social, o mundo precisa de mais união entre as pessoas, viverem na verdade como cidadãos que são. Cada parágrafo do texto e muito importante se funcionasse realmente como e falado, o que agente mais vê hoje em dia no mundo são as desigualdades, a desunião, a desordem, etc.
A cidadania é notoriamente um termo associado a vida em sociedade e esta ligada aos estudos que enfocam a política e as próprias condições de seu exercício, que tem a igualdade e a liberdade seu principio básico, garantindo aos cidadãos, a livre atuação civil, econômica e política, ou seja, ela nos dá a idéia de “liberdade” dos indivíduos na manifestação das opiniões na busca de leis e direitos para sua inclusão na sociedade, por isso na minha opinião ser cidadão precisa ser mais participativo de igualdade na vida e na sociedade.

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