trabalho de educação especial

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Atividade estruturada
Out/2017
Disciplina: Educação especial.
Título: Pesquisa e analise de praticas pedagógicas na escola inclusiva.
Professora: Magaly Vasques de Faria.
Aluno: Carina oliveira da silva.
Curso: Pedagogia (2° semestre)
INTRODUÇÃO.
O objetivo dessa atividade visa em fazer uma breve analise sobre a educação especial nas escolas e métodos usados que esta sendo feito nas escolas a respeitos dos alunos especiais, métodos, espaço físico e desenvolvimento dos alunos.
Relacionado com o conteúdo histórico estudado na disciplina de educação especial teoria e pratica poderemos ter uma visão mais realista do progresso da ação inclusiva no Brasil.
Prefácio.
A historia da educação inclusiva no Brasil.
O direito ao ensino deve ser dado a todos, não somente a alguns segmentos da sociedade, porém isso nem sempre acontecia. Muitas escolas não aceitam alunos com algum tipo de deficiência, negando a eles o direito ao estudo e a educação. Porém essa realidade vem mudando e o governo brasileiro possui algumas metas e planos para conseguir uma educação inclusiva de qualidade. 
A história da educação inclusiva no Brasil começa na década de 70, quando algumas escolas passam a aceitar alunos especiais, desde que os mesmos conseguissem se adequar ao plano de ensino da instituição. 
De acordo com o Ministério da Educação (MEC) no Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência começou na época do Império. Nesse período duas instituições foram criadas: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro.
No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff. (Ministério da Educação) 
Atualmente existem normas estabelecidas que visam a acessibilidade dentro das escolas como a construção de rampas, de elevadores, corrimãos e outros elementos facilitadores da vida dos deficientes físicos. As diretrizes também colocam o ensino de libras nos currículos dos cursos superiores, entre outras ações que visam impulsionar a inclusão escolar. 
Fonte: Ministério da Educação (MEC) 
Roteiro de entrevista.
Professora entrevistada.
Débora Garcia Gomes graduada em pedagogia leciona no EMI Claudio Musumeci
Você trabalha com alunos com quais características e necessidades especiais?
 Síndrome de down e autismo.
De que forma a sua formação acadêmica contribuiu para o processo de inclusão desses alunos?
A legislação, pois nos permite saber os direitos das crianças e podemos exigir para que a mesma seja cumprida. Idéias de como 	aplicar atividades inclusivas e observar a evolução do aluno.
Existem adaptações no plano de aula? Se sim como são feitos?
Geralmente planejamos atividades com uma professora de inclusão onde ela nos auxilia a modificar atividades já planejadas para melhor atender a inclusão.
O tempo e o recurso disponíveis são suficiente e adequado ao aluno?
Não, pois não temos o apoio do governo, então procuramos fazer a adaptação com os precários recursos que temos.
A escola esta totalmente preparada para atender esse aluno?
Não, pois sempre existem melhorias a serem feitas quando tratamos de inclusão.
Durante as aulas existem interação entre alunos incluídos e os demais?
Sim, procuramos ensinar da maneira mais lúdica possível, para que haja interação de todos.
Qual o envolvimento e a colaboração entre professores, alunos, equipe pedagógica, gestor escolar e pais dos alunos incluídos?
A colaboração dos docentes com a direção são ótimas, porem os pais na maioria das vezes não admitem que a criança precisa de uma atenção e um estimulo maior assim deixando nosso trabalho um pouco dificultado.
Como é feito as avaliações de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais?
Registros fotográficos e escritos.
Quais os maiores desafios enfrentados para inclusão dos alunos?
Recursos apropriados uma maior capacitação dos professores e auxiliares, não somente um apoio de uma professora de inclusão e sim todos saberem lidar com as dificuldades que a criança pode apresentar no período escolar. Apoio do governo disponibilizando cursos, materiais, recursos e etc.
Roteiro de entrevista parte 2
Professora entrevistada.
Silvia Cristina dos Santos Neri, formada em licenciatura plena em pedagogia pela faculdade Sumaré (IES Instituto Sumaré de educação superior), lecionava na Escola: EMEF Presidente campos Sales.
Você trabalha / trabalhou com alunos com quais características e necessidades especiais?
Inicialmente comecei a acompanhar a vitoria que tinha PC paralisia cerebral e hidrocefalia, depois de um tempo chegou a Letícia que tinha paralisia cerebral, depois incluíram o Arthur que apresentava distrofia muscular progressiva.
De que forma a sua formação acadêmica contribuiu para o processo de inclusão desses alunos?
Acredito que minha formação acadêmica contribuía de maneira amena nesse processo de inclusão de alunos com NEE (Necessidades educacionais especiais) no contexto de sala de aula se não fosse a minha inserção no CEFAI (centro de formação e acompanhamento a inclusão) a qual possibilitou a ampliação de possibilidades na articulação entre teoria e pratica.
Bom... quando estava na faculdade lembro claramente de ter ouvido do professor da matéria educação inclusiva a seguinte frase: não faz sentido a necessidade de ser especialista em algum tipo de síndrome de algum aluno em sala de aula, porque não existe um especialista em todas as síndromes porque são muitos tipos de síndrome e sendo assim sempre existiria a não inclusão. A partir dessa reflexão eu compreendi que: o que aprendi na faculdade mais precisamente na educação inclusiva não me daria subsídios capazes de atuar mediante esses alunos se não houver jun cão entre teoria e pratica e juntamente com isso a constante busca de conhecimentos teóricos nos levando a formular uma serie de novas questões acerca da educação inclusiva. No meu caso como fui estagiaria do CEFAI eu vivi experiências únicas e enriquecedoras no que tange as praticas inclusivas.
Existem adaptações no plano de aula? Se sim como são feitos?
Da professora regente da sala não, ficava tudo por conta do estagiário. No caso da aluna que eu acompanhava como ela tinha tido uma grande comprometimento cognitivo a professora não desenvolvia o mesmo conteúdos dos outros alunos. Nesse caso era aproveitado pela aluna com NEE era apenas o contexto da escola e sala de aula, no caso a convivência com outras crianças só isso, a acompanhante no caso eu desenvolvia atividades que ela pudesse compreender, ou pelo simples fato de vivenciar eu fazia desenhos, pintura com tinta guache, lápis de cor, giz de cera e etc.
O tempo e o recurso disponíveis são suficiente e adequado ao aluno?
O tempo fica na media de suficiência, mas os recursos disponíveis não.
A escola esta totalmente preparada para atender esse aluno?
Com certeza não.
Durante as aulas existe interação entre os alunos incluídos e os demais?
Não. Só a convivência básica mesmo. E de alguns alunos apenas, mas as crianças não tem preconceito, a interação não acontece mesmo por falta do professor não possibilitar isso.
Qual o envolvimento e a colaboração entre professores, alunos, equipe pedagógica, gestor escolar e pais dos alunos incluídos?
O envolvimento entre professores e alunos infelizmente era 	quase nenhum, a maioria dos dias a professora não chegava perto nem pra receber a aluna, apenas falava tchau na hora de ir embora. A aluna não ficava o período inteiro, ela ficava apenas o período de 2 horas. 
A equipe pedagógica, e o gestor escolar perguntavaacho que a cada dois meses se estava tudo bem. Os pais quase não tinham contato quando ia perguntar alguma coisa à equipe gestora eles informavam que poderia falar com o estagiário porque eram elas que cuidavam dos alunos incluídos.
Como é feito as avaliações de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais?
E feita através do relatório mensal porem os mesmo são elaborados pelos estagiários e são entregues ao CEFAI. Nesses relatórios são registrados aspectos da criança, conteúdo que foi trabalhado com ela e se houve progressos em quais contextos.
Quais os maiores desafios enfrentados para inclusão dos alunos?
Vou começar com a frase: existe diferença entre “dar beneficio” e “garantir o direito”.
Acredito que um dos maiores desafios enfrentados e fazer o professor acreditar que esses alunos com NEE podem sim aprender estando dentro das escolas de ensino regular junto com alunos “normais” sem que seja necessário o professor fazer um curso de especialização para atuar entre eles.
Acredito que a chave para grandes mudanças esta em se repensar qual é o papel do professor, o que é ensinar, papel da escola, função da educação e mudanças nas praticas pedagógicas.
Relação teoria/pratica.
Observei que a inclusão dos alunos e um direito conforme previsto em lei, porém ainda há muito a se fazer nos preparos de escolas e professores.
Conforme informado na entrevista pelas professoras os mesmo ainda não tem suporte do governo para tal inclusão e em alguns casos não tem uma dinâmica entre família e escola para que isso aconteça.
Nem todos educadores estão preparados para atender esses alunos, em alguns casos falta empatia no educador com a criança como no caso da 2° entrevista onde as crianças com NEE ficavam somente com o estagiário, é como se as crianças estivem matriculadas na escola, mas não na inclusão escolar, ou seja, o convívio dentro da sala de aula.
Mais do que um educador preparado para esse tipo de inclusão, é necessário que os governantes também estejam prontos a dar o suporte necessário para receber essas crianças desde o espaço físico como também material escolar para auxilio dos alunos.
É necessário mudanças por parte de todos, porem enquanto em muitos lugares ainda não é possível, que nós futuros educadores possamos estar preparados na teoria e principalmente na pratica para dar essas crianças não só o direito de estar na escola, mas este incluso na sala de aula e principalmente em sociedade.
Conclusão
Atividade feita com base de pesquisa em sites, pesquisa de campo com profissionais da área, conteúdo teórico realizado na disciplina de educação especial.
De forma geral o que percebo e que a inclusão esta sendo implantada nas escolas, porém por mais que ela seja uma realidade, escola e educadores ainda não se encontram totalmente preparados para tal inclusão.
Em muitos casos as escolas somente se preparam depois de já terem recebido um aluno com necessidades especiais, deixando assim um pouco dificultoso o acesso desse aluno nas escolas.
Existem profissionais que saem do ensino superior preparado teoricamente para lidar com esses alunos, pronto a por em pratica tudo o que aprende, mas devido á falta de suporte a realidade se faz de outra forma.
Ainda há muito a se fazer, á pratica em muitas escolas esta longe do modelo ideal, entretanto isso não invalida o trabalho que tem sido feito ultimamente, o esforço e o desempenho de muitos profissionais na área da educação inclusiva, mesmo com falta de recursos ainda conseguem fazer uma escola para todos e merecem ser reconhecido.