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Os atendimentos on-line e os atendimentos Domiciliares Na aula de hoje discutiremos a resolução do CFP sobre os atendiemntos on line. Para tanto vamos ler o texto abaixo e depois discutir com a sala. SERVIÇOS PSICOLÓGICOS PELA INTERNET Resolução traz novas normas para serviços psicológicos realizados pela internet Foi publicada nesta segunda-feira, 25 de junho de 2012, a Resolução CFP nº11/2012, que traz novas normas para os serviços psicológicos realizados pela internet. A nova Resolução passa a valer a partir de 180 dias da data de sua publicação (25 de junho de 2012). Veja o que muda com a Resolução CFP nº 11/2012: 1) Dos tipos de atendimentos: Na Resolução CFP nº 12/2005 era permitida a realização de serviços psicológicos mediados por computador, desde que não psicoterapêuticos, tais como orientação psicológica e afetivo-sexual, orientação profissional, orientação de aprendizagem e Psicologia escolar, orientação ergonômica, consultorias a empresas, reabilitação cognitiva, ideomotora e comunicativa, processos prévios de seleção de pessoal, utilização de testes psicológicos informatizados com avaliação favorável de acordo com Resolução CFP N° 002/03, utilização de softwares informativos e educativos com resposta automatizada, e outros, desde que pontuais e informativos e que não firam o disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo. Na nova Resolução CFP nº 11/2012 são permitidos os seguintes serviços: I. As Orientações Psicológicas de diferentes tipos, entendendo-se por orientação o atendimento realizado em até 20 encontros ou contatos virtuais, síncronos ou assíncronos; II. Os processos prévios de Seleção de Pessoal; III. A Aplicação de Testes devidamente regulamentados por resolução pertinente; IV. A Supervisão do trabalho de psicólogos, realizada de forma eventual ou complementar ao processo de sua formação profissional presencial; V. O Atendimento Eventual de clientes em trânsito e/ou de clientes que momentaneamente se encontrem impossibilitados de comparecer ao atendimento presencial. O atendimento psicoterapêutico continua sendo permitido em caráter exclusivamente experimental. 2) Não haverá mais credenciamento para obtenção do selo (que era válido por 1 ano). Agora haverá um cadastro dos sites nos CRPs que será válido por 03 anos, renováveis por igual período. Após a aprovação do cadastro do site, o Conselho Federal de Psicologia enviará um script que gera dinamicamente uma imagem, a ser incluído no código fonte do site. 3) O psicólogo deverá manter site exclusivo para a oferta dos serviços psicológicos na internet com registro de domínio próprio mantido no Brasil e de acordo com a legislação brasileira para este fim. Não serão cadastrados sites sem domínio próprio ou que produzam conteúdos não categorizados (formato de blogs, por exemplo). 4) A nova resolução indica algumas informações que os responsáveis terão que dispor nos sites, por exemplo, obriga-se, no site, a: a) Especificar o nome e o número do registro da(o) psicóloga(o) Responsável Técnica(o) pelo atendimento oferecido, bem como de todos os psicólogos que forem prestar serviço por meio do site; b) Informar o número máximo de sessões permitidas de acordo com esta resolução; c) Manter links na página principal para: o Código de Ética Profissional da(o) psicóloga(o); esta resolução; o site do Conselho Regional de Psicologia no qual a(o) psicóloga(o) está inscrita(o); o site do Conselho Federal de Psicologia no qual consta o cadastro do site. d) Especificar quais são os recursos tecnológicos utilizados para garantir o sigilo das informações e esclarecer o cliente sobre isso. 5. É recomendável que as seguintes informações constem no site a ser cadastrado: a) Descrição clara dos serviços que serão realizados por meio tecnológico de comunicação a distância; b) Público alvo; c) Contatos do(s) psicólogo(s): e-mail e telefone 6. Na avaliação dos sites pela Resolução CFP n° 12/05 era obrigatório constar no site o valor e a forma de pagamento. Na nova resolução, essas informações não precisam ser expostas no site. 7. O site a ser cadastrado não poderá conter links para nenhum outro site, exceto os links referidos nesta resolução. 8. Todo o processo de avaliação do site passará a ser realizado por meio do Conselho Regional de Psicologia no prazo de 60 dias (antes eram 90 dias). O Conselho Federal de Psicologia avaliará apenas os recursos. O atendimento Domiciliar Atendimento psicológico domiciliar O atendimento psicológico domiciliar (muitas vezes denominado home care) pode ser definido como o atendimento que o profissional faz a pessoas que apresentam dificuldades ou impedimentos de locomoção, devido a patologias ou outros motivos que as impedem de se dirigir ao hospital ou ao consultório para receber tratamento. O atendimento domiciliar pode ser realizado pela(o) psicóloga(o) nas seguintes situações: • Quando a pessoa atendida não possui condições de locomover-se até o local onde o profissional atende ou quando o paciente se encontra em estágio terminal; • Deve haver expressão da vontade da pessoa atendida; • Quando o psicólogo atua na área judicial e é designado para isso; • Quando o atendimento faz parte de programas de saúde da família; • No caso de atendimento aos que têm liberdade assistida; • Quando se trata de uma estratégia específica de intervenção psicológica para aquele caso em particular. Em quaisquer dessas situações a família que habita o mesmo domicílio deve estar ciente e de acordo com a realização desta modalidade de trabalho. Deve haver no domicílio um local apropriado, com acústica adequada e que proporcione privacidade para a realização do atendimento. Lembramos que o atendimento domiciliar, como as demais práticas em Psicologia, deve sempre resguardar os princípios éticos da profissão. Acompanhente Terapeutico O Acompanhamento Terapêutico é um trabalho clínico que visa promover a autonomia e a reinserção social, bem como uma melhora na organização subjetiva do paciente, por meio da ampliação da circulação e da apropriação de espaços públicos e privados. O AT é indicado para aqueles que se encontram em uma situação de sofrimento psíquico intenso, por vezes em condição de isolamento e com grandes dificuldades para conduzir sua vida e seus projetos. É um recurso utilizado tanto em estados de crise aguda, como em períodos crônicos de angústia e estagnação. O trabalho clínico se desenvolve através de encontros cujo campo de ação é o cotidiano dos sujeitos acompanhados e um fazer em comum, por meio do qual o paciente pode encontrar uma maneira de conduzir sua vida de forma mais autônoma. Os atendimentos podem acontecer em casa e/ou em outros espaços da cidade como cinemas, lanchonetes, shoppings, teatros, escolas etc. Cada projeto terapêutico é elaborado pela Equipe de AT’s do Instituto A Casa de maneira singular, a partir das demandas do paciente, da família e dos profissionais envolvidos. Duração e freqüência se definem em função de cada caso. Pessoas com transtornos mentais, deficiência mental ou física, dependentes químicos, crianças e adolescentes com dificuldades no processo de escolarização e idosos no enfrentamento de questões decorrentes do envelhecimento, são exemplos de casos em que há indicação para o trabalho do AT. Para solicitar o trabalho de acompanhamento terapêutico, entre em contato com a Equipe por meio da secretaria do Instituto.
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