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FACULDADES_UNIDAS_DO_NORTE_DE_MINAS[1]

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Criado pelo acadêmico: Ubirajara Fonseca Costa 
Prof. Daniel Herbert de Menezes Alves 
Médico Veterinário 
1 
 
FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
 ANATOMIA VETERINÁRIA 
OSTEOLOGIA 
Prof. Daniel Herbert de Menezes Alves 
 
 
1. ESQUELETO 
 1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ESQUELETO 
 1.1.1 CONSISERAÇÕES GERAIS 
• O esqueleto compreende o conjunto de ossos e cartilagens que se unem para formar o 
arcabouço de sustentação do corpo do animal. 
• Na maioria dos vertebrados, as peças rígidas do esqueleto situam-se mais ou menos 
profundamente no corpo, constituindo um típico endo-esqueleto. 
• Em alguns animais, porém, estruturas ósseas são também encontradas revestindo 
externamente partes do corpo, formando assim um exoesqueleto, a exemplo da 
carapaça das tartarugas e do casco dos tatus e as penas das aves. 
Criado pelo acadêmico: Ubirajara Fonseca Costa 
Prof. Daniel Herbert de Menezes Alves 
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• Ao lado de sua óbvia função de sustentação, as peças do esqueleto constituem 
alavancas nas quais se prendem os músculos; estes, ao se contraírem, provocam 
deslocamento dessas peças, resultando em movimento de partes do corpo. 
• Por serem formados por tecido mineralizado (tecido ósseo, a ser estudado em 
Histologia), os ossos armazenam cálcio e fósforo para o organismo. Além disso, 
alojam em seu interior a medula óssea, que é um importante órgão hemocitopoiético. 
• A palavra grega para osso é osteon, daí derivando vários termos como osteologia, 
osteossarcoma, osteoporose, etc. Já das palavras latinas os, ossis originam-se os 
termos ósseo, ossificação, etc. 
 1.1.2 DIVISÃO DO ESQUELETO 
• Conforme sua localização no corpo, o esqueleto pode ser dividido em esqueleto 
axial, esqueleto apendicular e esqueleto visceral. 
• O esqueleto axial compreende os ossos que se dispõem ao longo do eixo longitudinal 
do corpo, ou seja, os ossos do crânio, a coluna vertebral, as costelas e o esterno. 
• O esqueleto apendicular inclui os ossos componentes dos membros torácicos e 
pelvinos. 
• A união entre os esqueletos axial e apendicular é feita por meio das chamadas 
cinturas: cintura escapular (ombro) para o membro torácico e cintura pelvina 
(quadril) para o membro pelvino. 
• O esqueleto visceral é representado por alguns ossos que se desenvolvem no interior 
de determinas vísceras, sem conexão com o restante do esqueleto, como, por exemplo, 
o osso do coração do bovino e o osso do pênis no canino. 
 1.1.3 NUMERO DE OSSOS 
• Dentro de uma mesma espécie, o número de ossos varia de acordo com a idade. 
• Assim, o feto e os animais jovens têm um número maior de ossos que os adultos, pois 
nestes últimos, alguns ossos tendem a se fundir. 
• Mesmo nos animais adultos, o número de ossos também pode variar, tal como ocorre 
no ovino, em que o número de vértebras lombares pode ser seis ou sete. 
• O número de vértebras coccígeas (da cauda) é também bastante variável. Obviamente, 
variações acentuadas no número de ossos são verificadas entre diferentes espécies 
domésticas. 
 
 
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1.1.4 TIPOS DE OSSOS 
• Comumente, os ossos são classificados, quanto às suas formas, em ossos longos, ossos 
curtos, ossos planos e ossos irregulares. 
1.1.4.1 OSSOS LONGOS 
• São aqueles em que o comprimento predomina sobre a largura e a espessura. Estes 
ossos têm, em geral, forma cilíndrica ou colunar e ocorrem tipicamente nos 
membros. 
• Os ossos longos do membro torácico são o úmero, o rádio, o metacárpico III + IV e 
as falanges proximal e média. No membro pelvino, são ossos longos, o fêmur, a 
tíbia, o metatársico III + IV e as falanges proximal e média. 
• Em um osso longo distinguem-se uma parte média – o corpo ou diáfise – e duas 
extremidades mais dilatadas – as epífises. 
• Nos animais adultos, a diáfise é contínua com as epífises. 
• Porém, nos animais jovens, ainda em fase de crescimento, esta continuidade não 
ocorre, estando a diáfise separada de cada epífise por um disco de cartilagem hialina, 
denominada cartilagem epifisal. É a partir desta cartilagem que os ossos longos 
crescem longitudinalmente. 
• A região da diáfise adjacente à cartilagem epifisal é mais larga e denomina-se 
metáfise. 
• A parede da diáfise é formada por uma camada espessa de osso compacto (substância 
compacta), que delimita uma cavidade alongada, denominada cavidade medular. 
• Dependendo da idade do animal, esta cavidade contém medula óssea vermelha (de 
função hemocitopoiética), medula óssea amarela (rica em tecido adiposo), ou ambas. 
• As epífises e metáfises são constituídas internamente por osso esponjoso (substância 
esponjosa), sob a forma de malha de trabéculas ósseas interligadas e orientadas 
segundo as linhas de força que passam pelo osso. Seus espaços são também 
preenchidos por medula óssea. 
• O osso esponjoso das epífises e metáfises apresenta-se envolvido por uma delgada 
camada de osso compacto, camada essa denominada substância cortical. 
• Em suas superfícies articulares, o osso longo é ainda revestido por uma fina de 
cartilagem hialina, denominada cartilagem articular. 
 
 
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1.1.4.2 OSSOS CURTOS 
• São aqueles em que as principais dimensões (comprimento, largura e espessura) 
têm valores aproximadamente iguais. 
• Não têm cavidade medular e seu centro é formado por osso esponjoso; 
• Suas superfícies articulares são também revestidas por cartilagem hialina 
• Como exemplos de ossos curtos, citam-se os ossos do carpo, do tarso e também 
os ossos sesamóides. Estes últimos são pequenos ossos curtos encontrados próximo à 
inserção de determinados músculos e que servem para modificar a direção dos tendões 
desses músculos. 
1.1.4.3 OSSOS PLANOS 
• São aqueles em que a largura e o comprimento predominam sobre a espessura. 
• Eles são constituídos por duas camadas de osso compacto, separadas por uma fina 
camada de osso esponjoso contendo medula óssea. 
• O esponjoso de ossos planos do crânio recebe a denominação especial de DÍPLOE. 
• A escápula, o esterno e muitos ossos do crânio são do tipo plano. 
• Alguns desses ossos são tão finos que apresentam em sua estrutura, apenas uma 
camada de osso compacto. 
• As superfícies articulares dos ossos planos são revestidas por cartilagem hialina e, 
em certos ossos do crânio, por tecido conjuntivo fibroso. 
 
1.1.4.4 OSSOS IRREGULARES 
• Como o nome indica, são ossos cuja forma não se enquadra nos tipos anteriores. 
• O osso do quadril, as vértebras e alguns ossos do crânio são considerados como 
ossos irregulares. 
• Sua estrutura é variável. Podem ser constituídos por osso esponjoso envolvido por 
osso compacto ou ainda, dependendo da parte do osso considerado, por osso compacto 
apenas. 
 
 
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1.1.5 OSSOS PNEUMÁTICOS 
• Alguns ossos do crânio possuem cavidades revestidas por mucosa e contendo ar. Por 
esta razão, são considerados como ossos pneumáticos e suas cavidades são 
denominadas seios (seios paranasais). 
 1.1.6 CONTORNOS E ACIDENTES ÓSSEOS 
• A superfície dos ossos não é uniforme, apresentando áreas planas, saliências e 
depressões. 
• Estes acidentes são mais bem vistos em ossos preparados, dos quais foram removidas 
as estruturas moles que os envolvem. 
• Os acidentes dos ossos servem, na maioria das vezes, como superfícies de articulação 
com ossos vizinhos, como pontos de inserção de tendões e ligamentos ou ainda são 
impressões deixadas pelo contatocom outras estruturas. São eles: 
� SALIÊNCIAS ARTICULARES PROEMINENTES: côndilo, cabeça, capítulo, 
tróclea, dente, etc. 
� SALIÊNCIAS DE INSERÇÃO DE TENDÕES E LIGAMENTOS: Túber, 
tubérculo, tuberosidade, trocânter, processo, epicôndilo. 
� SALIÊNCIAS LINEARES: Linha, crista, espinha, etc. 
� ÁREAS LISAS E PLANAS, ARTICULARES OU NÃO: asa, tábula, ramo ou 
lâmina. 
� DEPRESSÕES ARTICULARES OU NÃO: Cavidades, fossas, fossetas ou fóveas. 
� REENTRÂNCIAS GERALMENTE NÃO ARTICULARES: fissura, incisura, 
sulco, colo e arco. 
� FORAME: Orifício na superfície do osso. Quando dá passagem a uma artéria 
denomina-se forame nutrício. 
1.1.7 PERIÓSTEO E ENDÓSTEO 
• O periósteo é uma membrana conjuntiva que reveste externamente os ossos, exceto 
nas superfícies articulares. 
• Ele é constituído por uma camada externa fibrosa e uma camada interna mais 
celularizada, dotada de capacidade esteogênica. 
• Durante o crescimento do animal, a camada interna é bastante desenvolvida. 
• Nas epífises, o periósteo continua-se com a cápsula articular, prestando-se também à 
inserção de tendões. 
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• O periósteo é dotado de abundante inervação sensitiva, sendo particularmente sensível 
a estímulos dolorosos. 
 O endósteo é uma delgada membrana conjuntiva que reveste a superfície interna da 
parede da diáfase, na cavidade medular dos ossos longos. 
1.1.8 VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DOS OSSOS 
• Os ossos são órgãos muito vascularizados. 
• Sua nutrição provém de vasos do periósteo, vasos das articulações e vasos da medula 
óssea. 
• Os vasos do periósteo originam-se de artérias que correm próximas a ele. Eles 
distribuem-se tanto no periósteo quanto no osso compacto subjacente. 
• As epífises são vascularizadas principalmente por vasos provenientes das articulações. 
• Já a cavidade medular recebe sangue por meio da artéria nutrícia. Esta artéria penetra 
no forame nutrício do osso, localizado mais comumente na diáfise, atravessa a 
substância compacta e distribui-se na medula óssea e no próprio osso compacto da 
diáfise. 
• Os nervos atingem os ossos acompanhando os vasos sanguíneos. Eles contêm tanto 
fibras sensitivas como vasomotoras. Os impulsos sensitivos são principalmente 
dolorosos. 
1.2 OSSOS DO MEMBRO TORÁCICO 
1.2.1 INTRODUÇÃO 
• Os ossos do membro torácico estão localizados nos seguintes segmentos: cintura 
escapular (ombro), braço, antebraço e mão; 
• Nos ruminantes domésticos, a cintura escapular está reduzida a um só osso, 
a escápula; 
• Não há clavícula, presente em outros mamíferos, como o homem; 
• A união entre o tronco e o membro torácico é feita por meio de vários músculos que 
prendem a escápula ao tórax e ao pescoço; 
• O braço tem por base óssea o úmero; 
• No antebraço estão localizados o rádio e a ulna; 
• A mão engloba os ossos do carpo, do metacarpo e dos dedos. Estes últimos são 
formados pelas falanges e pelos ossos sesamóides. 
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1.2.2 ESCÁPULA 
1.2.2.1 CARACTERÍSTICAS 
• A escápula é um osso plano, triangular, que está preso obliquamente à porção cranial 
da parede torácica e ao pescoço por meio de diversos músculos; 
• Distalmente ela articula-se com o úmero; 
• Apresenta duas faces (lateral e costal), três ângulos (cranial, caudal e ventral) e três 
bordas (cranial, caudal e dorsal); 
• A face lateral da escápula está dividida por uma saliência vertical alongada, a 
espinha da escápula, em duas depressões alongadas, as fossas supra-espinhal e infra-
espinhal; 
• A face costal (medial) da escápula é ligeiramente côncava e está aplicada ao tórax; 
• A cartilagem da escápula é uma lâmina de cartilagem hialina, em forma de meia-lua, 
que está unida à borda dorsal da escápula. Ela apresenta a porção cartilaginosa da 
escápula fetal que não se ossificou. 
1.2.2.2 ACIDENTES ÓSSEOS DA ESCÁPULA 
• Espinha da escápula: saliência vertical alongada localizada na face lateral da 
escápula, dividindo-a em duas depressões alongadas: fossa supra-espinhal e fossa 
infra-espinhal 
• Fossa Supra-espinhal: situa-se cranialmente à espinha da escápula. É estreita e 
estende-se distalmente até mais ou menos à metade do osso. É ocupada pelo músculo 
supra-espinhal; 
• Fossa infra-espinhal: é a mais longa e larga das duas. Situa-se caudalmente à 
espinhada escápula e aloja o músculo infra-espinhal: 
• Túber da espinha: Dilatação rugosa situada no terço médio da espinha da escápula; 
• Acrômio: Saliência ponteaguda localizada na extremidade distal do túber da espinha: 
• Fossa subescapular: Depressão localizada na face costal (medial) da escápula, mais 
acentuada no terço distal, ocupada pelo músculo subescapular; 
• Face serreada: Área rugosa localizada no terço proximal da face costal, na qual se 
prende o músculo serrátil ventral; 
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• Cavidade Glenóide: Superfície articular côncava, de contorno arredondado, 
localizada na extremidade distal (ângulo ventral), para articulação com a cabeça do 
úmero; 
• Tubérculo supraglenoidal: Saliência rugosa localizada cranial e um pouco 
proximalmente à cavidade glenóide, onde se origina o músculo bíceps do braço; 
• Processo coracóide: Pequena saliência que se projeta da porção medial do tubérculo 
supraglenoidal, do qual se origina o músculo coracobranquial; 
• Forame nutrício: Orifício ósseo que se situa, na escápula, mais comumente, no terço 
distal da face lateral, próximo à sua borda caudal. 
1.2.2.2.1 IMAGENS DAS VISTAS LATERAL, VENTRAL, MEDIAL E 
VENTROMEDIAL DA ESCÁPULA. 
 
 
 FONTE: UFMG. Disponível em http://www.icb.ufmg.br 
 
 
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FONTE: UFMG. Disponível em http://www.icb.ufmg.br 
 
 
FONTE: UFMG. Disponível em http://www.icb.ufmg.br 
 
 
 
1.2.3 ÚMERO 
 1.2.3.1 CARACTERÍSTICAS 
• É o osso do braço; 
• Articula-se proximalmente com a escápula e distalmente com o rádio e a ulna; 
• Nele distinguem-se o corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises): proximal e distal; 
• A extremidade proximal do úmero compreende: cabeça, colo, tubérculo maior, 
tubérculo menor e sulco intertubercular. 
• No bovino, a cabeça está separada dos tubérculos e do sulco intertubercular por uma 
área rugosa, na qual se situam pequenos forames. No caprino e no ovino, a transição 
entre estas estruturas é feita suavemente, sem a presença de forames; 
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• O colo é bem definido somente na face caudal da extremidade proximal. 
• A extremidade distal do úmero é constituída pelo côndilo, o qual apresenta as 
seguintes partes: capítulo, tróclea, 
 
 
1.2.3.2 ACIDENTES ÓSSEOS DA CABEÇA DO ÚMERO 
• Cabeça do úmero: superfície articular arredondada, com a forma aproximada de uma 
calota, voltada dorsocaudalmente e destinada a se articular com a cavidade glenóide da 
escápula. 
• Tubérculo maior: é uma grande massa óssea situada na borda lateralde um largo e 
profundo sulco (sulco intertubercular). 
• Tubérculo menor: saliência menos volumosa que o tubérculo maior, forma a parede 
medial do referido sulco. 
• Sulco intertubercular: sulco que separa os tubérculos maior e menor por onde passa o 
tendão do músculo bíceps. 
• Face do músculo infra-espinhal: área rugosa circular localizada logo distalmente ao 
tubérculo maior na qual se insere o tendão do músculo espinhal. 
 
1.2.3.3 ACIDENTES DO CORPO (DIÁFISE) DO ÚMERO 
• Sulco do músculo braquial: depressão larga e lisa, de conformação espiralada, 
localizada na face lateral do úmero, no qual se aloja o músculo braquial. 
• Tuberosidade redonda maior: área rugosa irregular localizada na face medial, 
próxima ao terço médio do corpo onde se insere o músculo redondo maior. 
• Crista do úmero: elevação linear que ocorre distalmente no corpo do osso no sentido 
lateromedial. 
• Tuberosidade deltóidea: saliência localizada na porção inicial da crista do úmero, 
onde se insere o músculo deltóide. 
• Forame nutrício: situa-se no terço médio do corpo do úmero. 
 
1.2.3.4 ACIDENTES DA EXTREMIDADE DISTAL DO ÚMERO 
• Côndilo: extremidade distal do úmero. Apresenta: 
• Capítulo: superfície articular mais estreita e lateral do côndilo. 
• Tróclea: superfície articular em forma de polia, mais larga e medial do côndilo. 
• Fossa radial: depressão rasa e rugosa localizada na face cranial da extremidade 
distal, imediatamente proximal a tróclea. 
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• Fossa do olécrano: depressão na face caudal, bem mais profunda que a fossa radial 
que aloja parte do olécrano, que é a extremidade proximal da ulna. 
• Epicôndilo lateral: elevação irregular, não-articular mais saliente que o epicôndilo 
medial, situado lateralmente ao côndilo. 
• Epicôndilo medial: saliência irregular, não-articular menor que o epicôndilo lateral, 
que dá origem aos músculos flexores do carpo e dos dedos. 
 
 FONTE: UFMG. Disponível em http://www.icb.ufmg.br 
 
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1.2.4 RÁDIO E ULNA 
1.2.4.1 CARACTERÍSTICAS DO RÁDIO 
• Estes ossos encontram-se parcialmente fundidos no antebraço dos ruminantes; 
• O rádio é o mais volumoso e o mais cranial dos dois; 
• O rádio articula-se proximalmente com o úmero, distalmente com o carpo e 
caudalmente com a ulna; 
• A face caudal da extremidade proximal do rádio apresenta facetas para articulação 
com a ulna. No animal adulto, porém, esta face apresenta-se fundida à face adjacente 
da ulna; 
• O rádio é constituído de cabeça, colo, corpo e tróclea. 
• A cabeça é a extremidade proximal do rádio e apresenta duas cavidades articulares 
rasas, uma medial e outra lateral, destinadas a se articularem com a tróclea e o capítulo 
do úmero, respectivamente. 
• As duas cavidades estão separadas por uma pequena área não articular denominada 
fóvea da cabeça do rádio; 
• Logo distalmente à cabeça situa-se o colo, o qual apresenta uma rugosidade pouco 
saliente, a tuberosidade do rádio. Nos pequenos ruminantes, esta última é 
relativamente mais evidente e localiza-se no corpo do rádio, um pouco distalmente ao 
colo; 
• O corpo do rádio apresenta faces cranial e caudal, separadas pelas bordas lateral e 
medial. Estas bordas são lisas e não apresentam acidentes importantes; 
• A face cranial é lisa e plana; 
• A face caudal apresenta-se, no bovino, percorrida por sulcos; parte desta face está 
aderida à ulna; 
• Em duas áreas da face caudal não há contato entre o rádio e a ulna. Aí se formam dois 
espaços, denominados espaços interósseos proximal e distal; 
• O forame nutrício do rádio situa-se na borda lateral do corpo, no espaço interósseo 
proximal; 
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• A extremidade proximal do rádio tem sua porção lateral fundida à extremidade 
distal da ulna. Nela encontra-se a face articular cárpica ou tróclea do rádio, a qual 
apresenta três facetas dispostas obliquamente para articulação com os ossos cárpicos; 
• A face cranial da extremidade distal apresenta dois sulcos rasos, delimitados por 
três discretas cristas verticais. O sulco lateral dá passagem aos tendões do músculo 
extensor comum dos dedos. O sulco medial aloja o tendão do músculo extensor radial 
do carpo. 
 
 1.2.4.2 CARACTERÍSTICAS DA ULNA 
• A ulna é um osso longo, com a extremidade proximal bem mais desenvolvida do 
restante; 
• A ulna apresenta duas extremidades e um corpo; 
• A extremidade proximal da ulna é constituída pelo olecrano, o qual se apresenta 
como uma massa óssea que se projeta dorsal e caudalmente; 
• A extremidade livre da ulna é tuberculada(túber do olecrano) e dá inserção ao músculo 
tríceps do braço; 
• A face cranial da extremidade proximal da ulna apresenta uma projeção ponteaguda, o 
processo ancôneo; 
• Distalmente ao processo ancôneo, há duas reentrâncias: incisura troclear (a proximal) 
e incisura radial (a distal): 
• A incisura troclear tem perfil semilunar e articula-se com a tróclea do úmero; 
• A incisura radial, bem menor que a troclear, está em contato com a face caudal da 
extremidade proximal do rádio; 
• O corpo da ulna é alongado e está fundido ao rádio, exceto nos espaços interósseos; 
• A extremidade distal da ulna também está fundida ao rádio e termina com uma 
saliência ponteaguda, o processo estilóide, que se projeta distalmente, articulando-se 
com o osso ulnar do carpo; 
• Nos pequenos ruminantes, o processo estilóide articula-se também com o osso 
acessório do carpo. 
1.2.4.3 ACIDENTES DO RADIO E ULNA 
• Cabeça do rádio: é a extremidade proximal do rádio e apresenta duas 
cavidades articulares rasas, uma medial e outra lateral, destinadas a se articularem 
com a tróclea e o capítulo do úmero, respectivamente; 
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• Fóvea da cabeça do rádio: Pequena área não articular localizada entre as cavidades 
não articulares, rasas, medial e lateral da cabeça do rádio. 
• Corpo do rádio: O corpo do rádio apresenta faces cranial e caudal, separadas 
pelas bordas lateral e medial. Estas bordas são lisas e não apresentam acidentes 
importantes; 
• Colo do rádio: Localizado logo distalmente à cabeça do rádio, na qual se localiza a 
tuberosidade do rádio. 
• Tuberosidade do rádio: Rugosidade pouco saliente localizada no colo do rádio. 
• Espaço interósseo: espaços existentes entre o rádio e a ulna, em duas áreas da face 
caudal do rádio, denominados espaço interósseo proximal e espaço interósseo distal; 
• Olécrano: massa óssea localizada na extremidade proximal da ulna, que se projeta 
dorsal e caudalmente; 
• Túber olécrano: extremidade livre e tuberculada do olécrano que dá passagem ao 
músculo tríceps do braço; 
• Processo ancôneo: projeção ponteaguda localizada na extremidade proximal da face 
cranial; 
• Incisura troclear: reentrância localizada distalmente ao processo ancôneo, com 
perfil semilunar, quese articula com a tróclea do úmero; 
• Incisura radial: reentrância localizada proximalmente ao processo ancôneo, bem 
menor que a incisura troclear e está em contato com a face caudal da extremidade 
proximal do rádio; 
• Processo estilóide: saliência ponteaguda que se projeta distalmente, localizada na 
extremidade distal da ulna e se articula com o osso ulnar do carpo. Nos pequenos 
ruminantes, o processo estilóide articula-se também com o osso acessório do carpo. 
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FONTE: UFMG. Disponível em http://www.icb.ufmg.br 
 
 
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1.2.5 CARPO 
 1.2.5.1 CARACTERÍSTICAS DOS OSSOS CÁRPICOS 
• O carpo dos ruminantes é constituído por SEIS ossos CURTOS, dispostos em duas 
fileiras, uma proximal e outra distal. A fileira proximal articula-se com as 
extremidades distais do rádio e da ulna. A fileira distal articula-se com a fileira 
proximal e com o osso metacárpico III + IV; 
• QUATRO ossos compõem a fileira proximal e denominam-se, no sentido 
médiolateral, respectivamente, OSSO RADIAL DO CARPO, OSSO 
INTERMÉDIO DO CARPO, OSSO LUNAR DO CARPO E OSSO ACESSÓRIO 
DO CARPO; 
• Somente DOIS ossos formam a fileira distal e são, no mesmo sentido (médiolateral), 
o OSSO CÁRPICO II + III e o OSSO CÁRPICO IV. O CÁRPICO I é inexistente 
nos ruminantes. 
• Os ossos do carpo articulam-se entre si e apresentam, em conseqüência, várias 
facetas articulares; 
• No bovino, o osso acessório do carpo possui apenas uma faceta para articulação com 
o osso ulnar do carpo. No ovino e no caprino, ele apresenta, além desta, outra faceta 
para articulação com o processo estilóide da ulna; 
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• A superfície dorsal do conjunto do carpo é plana, enquanto a superfície palmar é 
ligeiramente côncava e irregular. A concavidade constitui o sulco do carpo, que dá 
passagem aos tendões dos músculos flexores. 
 
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 1.2.6 METACARPO 
 1.2.6.1 CARACTERÍSTICAS 
• Apenas um osso metacárpico completamente desenvolvido está presente nos 
ruminantes domésticos. Ele é o osso metacárpico III + IV, constituído pelos ossos 
metacárpico III e metacárpico IV que se fundiram durante a vida fetal. Vestígios desta 
fusão são os sulcos longitudinais dorsal e palmar, existentes na superfície deste osso. 
• Nos bovinos, está também presente um osso metacárpico pequeno, rudimentar e 
estilóide, o metacárpico V, preso à face lateral da extremidade proximal do 
metacárpico III + IV. 
• Nos pequenos ruminantes, o metacárpico III + IV, formando uma crista, ou pode 
ainda estar ausente. 
• O metacárpico III + IV é um osso longo e constitui-se de base, corpo e cabeça. 
• A base é a extremidade proximal e articula-se com a fileira distal dos ossos do 
carpo, por meio de duas facetas articulares ligeiramente côncavas. 
• Observa-se nos bovinos e, às vezes, nos pequenos ruminantes, uma faceta para 
articulação com o metacárpico V na face palmar do ângulo lateral da base. 
• No aspecto dorsomedial da base encontra-se uma saliência discreta, a tuberosidade 
metacárpica, na qual se prende o tendão de inserção do músculo extensor radial do 
carpo. 
• O corpo é longo e robusto. Sua face dorsal é convexa transversalmente e apresenta-se 
percorrida por uma depressão linear, o sulco longitudinal dorsal, que é pouco 
manifesto nos ovinos e caprinos. 
• Nas extremidades proximal e distal deste sulco encontram-se dois orifícios, os canais 
proximal e distal do metacarpo, que dão passagem a vasos sanguíneos. 
• O canal proximal é menos desenvolvido que o canal distal e, às vezes, falta. 
• A face palmar do corpo é plana na sua maior extensão, sendo ligeiramente côncava 
no terço proximal. Tal como a face dorsal, apresenta um sulco longitudinal palmar, 
porém bem mais discreto. 
• A extremidade distal ou cabeça articula-se com as falanges proximais e com os 
quatro ossos sesamóides proximais. 
• Está dividida por uma fenda profunda, a incisura intertroclear, em duas trócleas, 
uma medial e outra lateral. 
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• Cada tróclea apresenta uma crista, que a divide em duas superfícies articulares 
aproximadamente iguais. 
 
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1.2.7 FALANGES 
• Os ruminantes domésticos possuem quatro dedos na mão. 
• Destes, o terceiro e o quarto são completamente desenvolvidos e possuem, cada 
um, três falanges(proximal, média e distal) e três ossos sesamóides (dois 
proximais e um distal). 
• O segundo e o quinto dedos, também denominados paradígitos, são rudimentares e 
possuem um ou dois pequenos ossos que não se articulam com os demais ossos da 
mão e, por isto, não são vistos nos esqueletos. 
• A falange proximal é um osso longo, apresentando base, corpo e cabeça. 
• A base é a extremidade proximal, mais larga e apresenta duas facetas côncavas, 
separadas por um sulco, para a articulação com a tróclea correspondente dos ossos 
metacárpico III + IV. 
• Apresenta ainda, na face palmar, duas pequenas facetas planas para a articulação com 
os ossos sesamóides proximais e, logo distalmente a estas facetas, dois tubérculos 
separados por um largo sulco. 
• O corpo apresenta quatro faces: axial, abaxial, dorsal e palmar. 
• A cabeça é a extremidade distal, formada por uma tróclea, que se articula com a base 
da falange média. Na tróclea distinguem-se duas pequenas facetas convexas e um 
sulco. 
• Embora mais curta que a proximal, a falange média é também um osso longo. Sua 
base apresenta duas facetas côncavas para a tróclea da falange proximal. Apresenta, 
na face palmar, dois tubérculos que, nos bovinos, são mais desenvolvidos que os da 
falange proximal, especialmente os abaxiais. 
• A cabeça é constituída por uma tróclea para articulação com a falange distal, 
semelhante àquela da falange proximal. 
• A falange distal difere das duas precedentes por sua forma irregular, apresentando 
quatro faces e três ângulos. 
• A face solear é aquela que se apóia no solo por meio do casco; é lisa, lanceolada, 
com a extremidade aguda voltada pra frente e ligeiramente para dentro. 
• A face parietal ou abaxial é convexa, apresentando vários forames. Os dois forames 
maiores estão localizados nos ângulos caudal e proximal e conduzem a um canal no 
interior do osso. 
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• A face axial é aquela voltada para o espaço interdigital. É ligeiramente côncava e 
possui igualmente vários forames; os dois maiores têm localização variável e também 
se comunicam com um canal dentro do osso. 
• A face articular ou proximal apresenta duas facetas côncavasseparadas por uma 
crista e articula-se com a falange média. 
• Outra faceta, situada palmarmente à face articular, serve para articulação com o osso 
sesamóides distal. 
 
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 1.2.8 OSSOS SESAMÓIDES 
• São pequenos ossos ovóides relacionados com a face palmar das articulações 
metacarpofalângica e interfalângica distal. 
• Nos ruminantes domésticos, existem quatro sesamóides proximais, dois para cada 
dedo principal, articulados com a cabeça do metacárpico III + IV e com a base da 
falange proximal. 
• Há ainda, em cada dedo principal, um sesamóides distal, que é alongado no sentido 
transversal e se articula com a cabeça da falange média e com a falange distal. 
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1.3 COLUNA VERTEBRAL, COSTELAS, CARTILAGENS COSTAIS E 
ESTERNO 
• A coluna vertebral constitui o eixo longitudinal de sustentação do corpo do animal, 
sendo formada por uma cadeia de ossos ímpares, irregulares, situados no plano 
mediano desde o crânio até a cauda e denominados vértebras. 
• Ela é subdividida em cinco regiões, de acordo com a parte do corpo que 
sustenta: cervical, torácica, lomba, sacral e caudal (coccígea). 
• As vértebras são unidades independentes, exceto na região sacral, onde se 
encontram fundidas para formar o osso do sacro. 
• Seus corpos estão unidos entre si por meio de estruturas denominadas discos 
intervertebrais, constituídos por fibrocartilagem. 
• As vértebras possuem entre si um pequeno grau de movimento, o que confere à 
coluna vertebral certa flexibilidade. 
• O número de vértebras é variável conforme a espécie, exceto na região cervical, cujo 
número (sete) é constante em todos os mamíferos domésticos. 
• A tabela I indica o número de vértebras de cada região da coluna, nos ruminantes 
domésticos. 
 
Tabela I – Número de vértebras dos ruminantes domésticos, segundo as regiões da coluna. 
Espécie Cervical Torácica Lombar Sacral Coccígea 
 Bovino 
 Caprino 
 Ovino 
7 
7 
7 
13 
13 
13 
6 
6 
6-7 
4-5 
4 
4 
18-20 
11-13 
16-24 
 
1.3.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS VÉRTEBRAS 
• Em uma vértebra típica distinguem-se o corpo, o arco e vários processos para 
inserções musculares e ligamentosas. 
• O corpo é a massa ventral da vértebra, apresentando-se mais ou menos cilíndrico; nele 
se prendem as demais partes da vértebra. 
• Os corpos de vértebras vizinhas são unidos entre si por estruturas de natureza 
fibrocartilagínea, os discos intervertebrais. 
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• A extremidade cranial, convexa, do corpo constitui a cabeça da vértebra. 
• A extremidade caudal apresenta uma depressão, denominada fossa da vértebra. 
• A face dorsal do corpo é plana e forma o assoalho de um amplo orifício, 
o forame vertebral. 
• A face ventral apresenta uma crista mediana disposta longitudinalmente, 
denominada crista ventral. 
• O arco dispõe-se dorsalmente ao corpo da vértebra, delimitando com este uma ampla 
abertura, o forame vertebral, que aloja e protege a medula espinhal. 
• No arco da vértebra distinguem-se, a cada lado, duas partes: pedículo e lâmina. 
• O pedículo forma a parede lateral do arco e está unido ventralmente ao corpo da 
vértebra. 
• A lâmina une-se com a do lado oposto, formando a parede dorsal do arco da vértebra. 
• O espaço delimitado dorsalmente pelos arcos de duas vértebras adjacentes é 
denominado espaço interarcual. 
• Nas transições occípito-atlântica, lombossacral e sacrococcígea, este espaço é mais 
amplo, podendo ser utilizado para introdução de agulhas dentro do canal vertebral, 
com a finalidade de punção do líquor ou aplicação de anestésicos. 
• A cada lado, o pedículo apresenta, tanto em sua borda cranial como em sua borda 
caudal, uma reentrância; estas reentrâncias denominam-se incisura vertebral 
cranial e incisura vertebral caudal, respectivamente. 
• A incisura vertebral caudal de uma vértebra e a incisura vertebral cranial da 
vértebra seguinte delimita uma abertura, o forame intervertebral, que dá passagem 
ao nervo espinhal correspondente, bem como a vasos sanguíneos. 
• Em algumas vértebras aparecem forames completos em lugar de incisuras vertebrais, 
como ocorre, por exemplo, nas vértebras torácicas e lombares. 
• Da porção mediana de cada arco vertebral projeta-se dorsalmente uma saliência, 
o processo espinhoso, cuja forma varia conforme a região da coluna, atingindo maior 
altura nas vértebras torácicas. 
• Nos processos espinhosos inserem-se músculos e ligamentos. 
• De cada lado do corpo da vértebra projeta-se também uma expansão, o 
processo transverso, de forma também variável. 
 
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• Na região cervical, quase todos os processos transversos estão perfurados, em sua 
junção com o corp da vértebra, pelo forame transversal, que dá passagem à artéria e 
nervos vertebrais. 
• Na região torácica, os processos transversos são curtos e apresentam uma superfície 
articular, a fóvea costal do processo transverso, para articulação com a 
correspondente costela. 
• Nas bordas cranial e caudal do arco da vértebra encontram-se também superfícies 
articulares de forma variável, denominadas respectivamente processos 
articulares cranial e caudal. Estes processos articulam-se com suas 
correspondentes vértebras adjacentes. 
 
1.3.2 VÉRTEBRAS CERVICAIS 
 1.3.2.1 ATLAS 
• O Atlas é a primeira das sete vértebras cervicais. 
• É uma vértebra atípica, desprovida de corpo e de processo espinhoso. É composto 
basicamente por duas massas laterais e dois arcos oponentes, um dorsal e outro ventral. 
• O arco dorsal tem parede delgada e apresenta em sua superfície dorsal uma eminência 
mediana rugosa, o tubérculo dorsal do atlas. 
• Uma larga incisura está presente em sua borda cranial e uma incisura menor em sua borda 
caudal. 
• Já o arco ventral é mais espesso e apresenta, em sua superfície ventral, o tubérculo 
ventral do atlas. 
• A superfície dorsal do arco ventral forma o assoalho do forame vertebral e, próximo á sua 
borda caudal, apresenta duas áreas lisas e uma pequena depressão mediana, 
denominada fóvea do dente, para articulação com o dente do àxis (segunda vértebra 
cervical). 
• As massas laterais apresentam, cranialmente, duas superfícies articulares côncavas, 
as fóveas articulares craniais, para articulação com os côndilos do osso occipital. 
• Caudalmente, aparecem duas superfícies articulares planas, as fóveas 
articulares caudais, para articulação com o áxis. 
• No atlas, os processos transversos estão representados pelas asas, lâminas ósseas 
horizontais que se protejam lateralmente das massas laterais. 
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• Na face dorsal de cada asa, próximo á sua borda cranial, observa-se uma fosseta, na qual 
se abrem dois orifícios: medialmente, o forame vertebral lateral, que dá passagem ao 
primeiro nervo espinhal cervical; lateralmente, o forame alar, que conduz vasos à medula 
espinhal e à vértebra. 
• Na face central da asa, observa-se uma depressão, a fossa do atlas, na qual se abre o 
forame alar. 
• Os ruminantes não possuem forame transversal na asa do atlas, ao contrário do que 
ocorre em outras espécies domésticas, como o cavalo. 
 
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 1.3.2.2 ÁXIS 
• O áxis é a segunda e a mais longa das vértebras cervicais. 
• Caracteriza-se por apresentar uma saliência articular denominado dente, que se 
projeta cranialmente do corpo, apresentando a forma aproximada de um hemicilindro. 
• O dente do Áxis articula-se com o arco ventral e a face interna das massas laterais do 
Atlas. 
• Os processos articulares craniais estão bastante modificados e dispõem-se 
lateralmente ao dente; eles articulam-se com as fóveas articulares caudais das massas 
laterais do Atlas. 
• Já a extremidade caudal do áxis acompanha o padrão encontrado em uma vértebra 
típica, apresentando a fossa vertebral para articulação com a cabeça da terceira 
vértebra cervical e os processos articulares caudais bastante desenvolvidos. 
• A face ventral do áxis é semelhante à das demais vértebras da região e apresenta uma 
crista ventral bem manifesta, com um tubérculo proeminente em sua extremidade 
caudal. 
• O processo espinhoso apresenta-se como uma lâmina sagital espessa; caudalmente é 
mais alto e apresenta um tubérculo rugoso. 
• Os processos transversos são pontiagudos e encurvados caudalmente. 
• Próximo á borda cranial do pedículo encontra-se o forame vertebral lateral, que 
dá passagem ao segundo nervo espinhal cervical. 
• O forame transversal é pequeno e abre-se ventralmente ao forame vertebral lateral, 
podendo faltar em alguns casos. 
 
 
 
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 1.3.2.3 TERCEIRA A SÉTIMA VÉRTEBRAS CERVICAIS 
• As cinco últimas vértebras cervicais apresentam aproximadamente os mesmos 
caracteres morfológicos. 
• A sexta e a sétima vértebras possuem particularidade próprias, sem, contudo fugir ao 
padrão da região. 
• A terceira, quarta e quinta vértebras são aproximadamente cubóides e seus corpos 
diminuem de comprimento à medida que se distanciam na coluna.Suas cristas 
ventrais são menos cortantes que a do áxis e terminam sempre em um tubérculo, que 
se projeta caudalmente. Seu arco é largo, forte e bastante regular apresentando 
incisuras vertebrais bem marcadas. O processo espinhoso é proeminente e inclinado 
cranialmente. O processo transverso é robusto e está voltado caudalmente; em sua 
junção com o corpo encontra-se o forame transversal, bastante amplo. Projetando-se 
do corpo em direção ventrocranial observa-se uma outra expansão óssea, o processo 
costal. 
• A sexta vértebra cervical destaca-se por ser mais curta que as precedentes. Seu arco 
é também mais amplo, ocorrendo isto devido à intumescência que a medula espinhal 
apresenta neste ponto. Seus processos costais são característicos, apresentando-se 
como largas lâminas ósseas dispostas à semelhança de sela. 
• A sétima vértebra cervical caracteriza-se por apresentar, a cada lado da fossa 
vertebral, uma fóvea costal caudal para articulação com a cabeça da primeira costela. 
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Seu processo espinhoso é bem mais longo que o da vértebra precedente. Já o forame 
transversal e o processo costal estão ausentes nesta vértebra. 
 
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1.3.3 VÉRTEBRAS TORÁCICAS 
• Existem 13 vértebras torácicas nos ruminantes domésticos. Em casos raros, podem ser 
encontradas 12 ou 14. 
• As vértebras torácicas destacam-se por possuir fóveas costais para a articulação com 
as costelas e processos espinhosos caracteristicamente altos. 
• As fóveas costais cranial e caudal são facetas côncavas situadas a cada lado das 
extremidades cranial e caudal do corpo, respectivamente. 
• As fóveas costais caudal e cranial de vértebras adjacentes formam, juntamente com o 
disco intervertebral, uma cavidade articular para a cabeça das costelas. 
• A última vértebra torácica não possui as fóveas costais caudais. 
• Na maioria das vértebras torácias, os processos articulares craniais e caudais estão 
reduzidos a simples facetas articulares planas. 
• Os processos transversos são curtos e espessos e apresentam lateralmente uma 
superfície articular para o tubérculo da costela, a fóvea costal do processos 
transverso. 
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• Conforme já mencionado, os processos espinhosos das vértebras torácicas são 
bastante longos, apresentando-se da terceira e quarta vértebras como os mais altos 
e os subseqüentes decrescendo sucessivamente. São inclinados em sentido caudal; 
exceto o processo espinhoso da última vértebra torácica dos bovinos e da penúltima 
dos pequenos ruminantes, que se dispõe verticalmente. Devido a isto, esta vértebra 
recebe a denominação de vértebra anticlinal. Nos bovinos jovens, as extremidades 
livres dos processos espinhosos das primeiras vértebras torácicas são cartilaginosas. 
• Nos bovinos, as incisuras vertebrais caudais são fechadas, resultando na formação 
de um forame completo, o forame vertebral lateral, que dá passagem a vasos. Mas 
os forames intervertebrais continuam presentes, dando passagem aos nervos espinhais 
torácicos. 
• Ainda nos bovinos, os espaços interarcuais torácicos praticamente não existem, 
devido à superposição dos arcos vertebrais adjacentes. 
• Já nos pequenos ruminantes, os dois últimos espaços interarcuais torácicos estão 
presentes. 
 1.3.4 VÉRTEBRAS LOMBARES 
 
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• As vértebras lombares são em número de seis, contando-se sete em 50% dos ovinos. 
• Caracterizam-se por apresentar processos transversosmuito desenvolvidos, com 
uma típica forma laminar. 
• Seu corpo é longo, arqueado ventralmente e mais largo nas extremidades. 
• O arco das vértebras lombares aumenta progressivamente em altura e largura à 
medida que se distância na região. Isto se explica pelo fato de a medula espinhal 
apresentar, neste ponto, outra intumescência. 
• As incisuras vertebrais são profundas, notadamente as caudais onde, muitas vezes, 
nas duas ou três primeiras vértebras, um septo ósseo chega a convertê-las em forames 
completos, os forames vertebrais laterais. 
• Os processos articulares craniais são tuberosos e suas facetas articulares são muito 
côncavas, estando voltadas para o plano mediano. 
• Já os processos articulares caudais possuem facetas articulares convexas 
ventralmente e côncavas dorsalmente, de maneira a apresentar um perfil em “S”. 
• Os processos transversos estendem-se lateralmente a partir do pedículo do arco. 
Apresentam-se como lâminas horizontais encurvadas ligeiramente em sentido cranial 
e seu comprimento aumenta até a quinta vértebra. 
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• Os da sexta vértebra são menores, mais espessos e pontiagudos e mais encurvados 
cranialmente. 
• Em todas as vértebras lombares o processo espinhoso tem forma 
laminar quadrilátera. 
 1.3.5 SACRO 
• O sacro é formado por vértebras sacrais fundidas, em número de quatro ou cinco nos 
bovinos e quatro nos ovinos e caprinos. 
• Ele articula-se cranialmente com a última vértebra lombar, caudalmente com a 
primeira vértebra coccígea e lateralmente com o osso do quadril. 
• Sua face dorsal é bastante irregular. Assim, no plano mediano, os processos 
espinhosos encontram-se fundidos e constituem, deste modo, a crista sacral mediana. 
• Da fusão dos processos articulares resulta a formação, a cada lado, da crista sacral 
intermédia, que se dispõe dorsalmente aos forames sacrais dorsais. Estes últimos são 
quatro pares e variam em tamanho, sendo o último, no entanto, sempre o maior deles. 
• Os forames sacrais dorsais dão passagem aos ramos dorsais dos nervos espinhais 
sacrais. 
• As cristas sacrais laterais, uma a cada lado, são as bordas laterais do sacro, 
resultantes da fusão dos processos transversos das vértebras sacrais. 
• A face ventral ou pelvina do sacro é lisa, apresentando-se cruzada por linhas 
transversas, que indicam os limites dos corpos vertebrais. Nela encontram-se quatro 
pares de forames sacrais pelvinos, que são maiores que seus correspondentes da face 
dorsal e dão passagem aos ramos ventrais dos nervos espinhais sacrais. 
• O canal vertebral percorre longitudinalmente o sacro, recebendo aí o nome de canal 
sacral. Seu contorno é triangular, sendo mais amplo cranialmente. Comunica-se com 
os forames sacrais dorsais e com os forames sacrais pelvinos através dos forames 
intervertebrais, cuja visualização externa é difícil. 
• A base é a extremidade cranial do sacro e apresentam duas expansões triangulares, 
as asas do sacro, que se dispõem uma a cada lado da cabeça do primeiro segmento 
sacral. 
• Ventralmente, a extremidade cranial do sacro forma uma saliência abaulada, que se 
denomina promontório sacral. 
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1.3.6 VÉRTEBRAS COCCÍGEAS 
• As vértebras coccígeas formam a base óssea da cauda. Elas diminuem 
progressivamente de tamanho, devido à redução de seus processos espinhosos e 
transversos. 
• As cinco ou seis primeiras possuem arco vertebral completo e de sua face ventral 
projetam-se duas expansões discretas, os processos hemais. Estes últimos delimitam 
uma concavidade, na qual passam vasos sanguíneos, cuja pulsação pode ser sentida 
pela palpação da face ventral da cauda. 
• As últimas vértebras coccígeas estão reduzidas a simples ossos de forma cilíndrica. 
 
1.3.7 COSTELAS E CARTILAGENS COSTAIS 
• Os ruminantes domésticos possuem 13 pares de costelas, podendo encontrar-se, em 
alguns casos, 14 pares. 
• As costelas são ossos longos, que formam o arcabouço da parede do tórax e dão 
proteção aos órgãos da cavidade torácica e parte dos órgãos abdominais. 
• Articulam-se dorsalmente com as vértebras correspondentes e ventralmente com as 
cartilagens costais. 
• A sexta, sétima e oitava costelas destacam-se por sua maior largura.As três primeiras 
costelas dos bovinos são aproximadamente retas, enquanto as restantes apresentam-se 
ligeiramente curvas. 
• As costelas dos pequenos ruminantes são, em geral, mais curvas que a dos bovinos. 
• As oito primeiras costelas estão unidas ventralmente ao esterno por meio das 
respectivas cartilagens costais. São denominadas, por isto, costelas verdadeiras 
ou esternais. 
• As costelas restantes são chamadas falsas ou asternais, por não se prenderem 
diretamente ao esterno. 
• Nos ovinos, a 13ª. costela apresenta uma pequena cartilagem costal, que possui sua 
extremidade distal livre. 
• Cada costela é constituída de cabeça, colo e corpo. 
• A cabeça é a extremidade dorsal da costela, apresentando-se como uma saliência 
arredondada, que se prende ao corpo por uma parte mais estreitada, o colo, bastante 
nítido. 
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• A cabeça da costela articula-se com a fóvea costal caudal e costal cranial de duas 
vértebras adjacentes. 
• A cabeça e o colo formam com o corpo um ângulo aproximadamente reto nas sete 
primeiras costelas dos bovinos e nas três primeiras dos pequenos ruminantes. 
• Nas costelas restantes, este ângulo aumenta gradativamente até que, na última costela, 
a cabeça e o colo continuam-se com o corpo, sem limite nítido de demarcação. 
• Na união entre o colo e o corpo encontra-se uma eminência, denominada tubérculo 
da costela. 
• Os tubérculos são bem desenvolvidos nas primeiras costelas, diminuindo de tamanho 
em sentido caudal. 
• Cada tubérculo apresenta uma faceta que se articula com a fóvea costal do processo 
transverso da vértebra correspondente. 
• O corpo constitui a parte mais extensa da costela. 
• A face lateral do corpo é lisa e convexa. 
• A face medial é côncava e apresenta um sulco, denominado sulco da costela, que 
acompanha sua borda caudal. Este sulco aloja a artéria, a veia e o nervo intercostais e 
apresenta um ou dois forames nutrícios, próximos ao tubérculo da costela. 
• As cartilagens costais são segmentos de cartilagem hialina que fazem ligação das 
extremidades ventrais das costelas esternais com o esterno. 
• Nas costelas esternais, as cartilagens costais terminam em ponta e estão unidas umas 
às outras de modo a formar o arco costal. 
• As cartilagens costais ossificam-se nos animais adultos. 
• As extremidades ventraisdas cartilagens costais das costelas esternais apresentam 
facetas articulares para articulação com o esterno. 
 
 
 
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