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Passo 1 
 No que diz respeito à Educação de Jovens e adultos, a LDB assegura, no artigo 37, que 
o direito à educação de jovens e adultos será destinado àqueles que não tiveram acesso ou 
continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. 
Ao ser estab elecida n a LBD a EJA ganhou força e tornou-se uma política de Estado d e 
modo que hoje o governo brasileiro investe e incentiva essa modalidade educacional com o 
possibilidade de se elevar o índice de ensino da população, principalmente, daqueles que já 
mencionados nela não tiveram acesso ou possibilidade de estudos. 
Cabe ao governo, de acordo com o pa rágrafo segundo do artigo 37 da referida lei, 
estimular o acesso da população à essa modalidade educacional e oferecer condições de 
funcionamento dignas para que sejam d e fato efetivados os seus objetivos que são os de 
inclusão social e melhoria da qualidade de vida pessoal e profissional dos educandos. 
Além da oferta do ensino fundamental e médio, ta mbém é possível a int egração d a EJ A 
à cursos da Educação Profissional possibilitando assim ao aluno além de alcançar o nível de 
ensino que ele deseja (fundamental ou médio) uma qualificação profissi onal para atuar no 
mercado de trabalho. 
Segundo a LDB, em seu arti go 38º, “os sistemas de ensino manterão cursos e exames 
supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao 
prosseguimento de estudos em caráter regular”. 
No mesmo artigo, é definida a idade mínima para a realização dos exames: 
- Maiores de 15 anos podem prestar exames para a conclusão do Ensino Fundamental. 
- Maiores de 18 anos podem prestar exames para a conclusão do Ensino Médio. 
Adolescentes com idade inferior as estabelecidas acima devem frequentar escolas 
regulares. 
 
 
Passo 2 
 
Quais são os pressupostos teóricos da Educação de Jovens e Adultos? 
 A educação tem sido parte integrante de todas as culturas em qualquer época da 
história. Assim , diante do desenvolvimento da so ciedade, a pa rtir da indus trialização, torna -s e 
mais evidente o consenso mundial de que é preciso lançar mão de todos os mecanismos 
sociais na tarefa de responder pela educação das pessoas na idade adulta.
Para tanto, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a C iência e a Cultura 
(UNESCO) se propõe a coligar-se com as comis sões nacionais e ajudar as associ ações não -
governamentais, na realização de programas educativos. Suas atividades envolvem, entre 
outras, “apoio à instituição escola e à criação d e bibliot ecas, luta contra o analfabetismo e 
promoção da educação de adultos, consultoria técnica, didática e pedagógica”. A s 
Conferências Internacionais sobre Educação de Adultos (CONFITEAs ), transco rridas na 
segunda metade do século XX, compreendem um dos seus p rincipais mecanismos 
articuladores no âmbito da educação de adultos. Percebe-se que, mesmo diante de tantas 
transformações na vida do ser humano, os sistemas tradicionais de ensino c ontinuam 
estruturados como se a mesma pedagogia uti lizada para as crianças devesse ser aplicada aos 
adultos. Porém, a educação do adulto já possui um corpo de conhecimentos pautados e m 
princípios, que podem orientar o pro cesso educacional de modo diferenci ado da educação 
infantil tradicional. 
 
Quais as perspectivas de avaliação na EJA? 
 Ao se falar em aprendizagem, não se pode separá- la da avaliação qu e acom panha todo o 
processo do aluno du rante sua formação. Desta forma, a avaliação tem fundamental 
importância para que os alunos reflitam acerca de suas aprendizagens e dificuldades e também 
para que o educador repense sua metodologia de ensino, e que desenvolv am estratégias que 
permitam ao aluno o entendimento e compreensão do que foi trabalhado. 
Dentre as dificuldades e nfrentadas na modalidade de ensino com relação aos des afios 
enfrentados a avaliação formativa auxilia o professor e o aluno a regular sua ação e neste 
contexto, o erro não de ve ser tomado como algo n egativo, mas sim, ser visto como u m 
importante sinalizador das necessidades dos alunos e em quais aspectos o educador deve 
repensar sua prática pedagógica. Por essas e outra s razões, o Ministério da Educação propôs a 
elaboração de documentos específicos d a EJA que visem à aprendizagem e desenvolvim ento 
dos alunos desta modalidade. Este documento enfatiza a importância da avaliação na 
aprendizagem dos alunos e ressalta que ela não deve ser vista como um processo excludente e 
classificatório, devendo promover av anços na aprendizagem do estudante onde o erro é 
tomado como um aliado no processo avaliativo. Foi possível verificar que a avaliação 
proposta dev e possibilitar ao professor a realização de uma leitura dos conhecimentos e 
experiências que o educando já possui. Ainda que a avaliação ocorra em tod os os momentos, 
auxilia o educador a dia gnosticar as reais ne cessidades de seus alunos, podendo, desta fo rma, 
intervir para suprir tais d ificuldades, respeitando as diversidades e o tempo de cada aluno. Em
relação à avaliação da ap rendizagem, que “é fundam ental a análise da capacidade de reflexão 
dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como 
processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva 
frente à realidade concreta. Assim, fica claro que o processo avaliativo deve considerar as 
experiências dos alunos jovens, adultos e idosos que, diferentemente, das crianças possuem 
uma bagagem maior de experiências, cabendo ao educador trabalhar de forma que estes 
alunos estabeleçam rela ções com o novo conhecimento. Para que aconteça uma avaliação 
formativa que auxilie o professor e tamb ém o aluno, respectivamente, em sua p rática 
pedagógica e em sua aprendizagem, é necessário que, primeiramente, todos saibam o 
significado da avaliação, entendam qu e ela acompanha as aprendiza gens, superando os 
obstáculos e, p ara isso, o erro passa a ser “objeto de estudo” e o feedback, um exercício 
contínuo e fundamental. 
 
 
Passo 3 
 
 A variação linguística está presente em todo o Brasil e é influenciada pel os costumes 
locais de cada região do país. Há também dentro de cada região variações sociais e culturais 
as quais se rão utilizadas de acordo com a faixa etária d e cada um, classe soc ial entre outros 
fatores. 
Quando falamos de linguagem tanto escrita quanto oral para edu cação de jovens e 
adultos temos que nos atentar a diversas variações linguísticas que esses alunos podem trazer 
consigo, evitando semp re gerar algum tipo de preconceito e discriminação, para tanto é 
evidente que o professor deve enfatizar a necessidade de se aprender a norma culta da lí ngua 
portuguesa, evidenciar os tipos de comunicação e quando devemos nos co municar de maneira 
coloquial e de maneira formal, porém é muito importante que o professor respeite a identidade 
do educando fazendo com que o mesmo não perca a vontad e de aprender e não se sinta 
constrangido. Esse é um grande desafio para os educadores de EJA e o essencial é fazer com 
que o aluno se sint a à vontade parase comunicar, e que o educador aborde sempre em su as 
aulas esse tema tão importante que é o de variações linguísticas
Passo 4:
Tema: Variação linguística 
Objetivos específicos: 
 Analisar e refletir quais variações a língua portuguesa sofreu no decorrer do tempo; 
 Valorizar as diferenças presentes no povo brasileiro quanto a cultura e língua; 
 Conhecer os diferentes tipos de variações linguísticas; 
 Usar a língua portu guesa sem preconceitos e respeitando as va riações l inguística s 
presentes. 
Conteúdos: 
 Textos variados; 
 Tipos de variações linguísticas; 
 Trecho do filme “O Auto da Compadecida” e diá logo sobre as diferenças de cultura e 
língua presentes nos povos brasileiros; 
 Transferência da oralidade para a escrita. 
Metodologia: 
Serão apresentados vários tex tos cada um contendo uma variação linguística diferente o 
qual após leitura se rá discutido com a sala os diferentes tipos de variações linguísticas 
presentes na língua po rtuguesa, tais como: variação dialetal, variação regional , variação 
social, variação etária, variação profissional e variação de registro. 
Após a leitura dos textos, a professora solicitará aos alunos que apontem os tipos de 
variações linguísticas identificadas na leitura, no qual ela ex plicará de maneira sucin ta cada 
variação identificada. 
Posteriormente, todos assistirão um trecho do filme “O Auto da C ompadecida” o qual 
fala sobr e as aventuras d e dois nordestinos, um pobre e m entiroso e outro considerado o mais 
covarde dos homens. No filme ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam por vários 
episódios enganando a todos do vilarejo onde vivem, são salvos com a aparição de Nossa 
Senhora da Aparecida. Após assistirem um trecho do filme citado, professora e alunos 
dialogarão a respeito do regionalismo presente no filme e sobre os demais tipos de 
regionalismos presentes na língua brasileira. 
Por fim, a professora explicará sobre a dificuldade que muitos enfrentam quando há 
presença de variação na oralidade e essa será transferida para a escrita. Com isso ela dit ará 
algumas palavras que são faladas de m aneira diferentes da esc rita par a que os alunos as 
escrevam de maneira correta. 
Recursos utilizados 
 TV e projetor; 
 Textos variados; 
 
Avaliação: 
A avaliação será realizada por meio de observação. Durante as discussões abordando o 
assunto em questão a professora irá obse rvar s e os alunos entenderam o que é variação 
linguística, os tipos existentes e principalmente como respeitar e evitar o preconceito existente 
principalmente quanto aos regionalismos. Por fim, a professora analisar á o dit ado entregue 
para verificar se as palavras foram escritas da me sma maneira que elas foram ditadas ou se os 
alunos foram capazes de escrevê-las da maneira correta.
Passo 5 
 
Diante do exposto, notamos que a lfabetizar vai muito além de compreender si gnos 
linguísticos, ao se tratar de jovens e adultos ela se torna uma perspe ctiv a de mudança. No 
primeiro e no segundo p asso foi possível perceber como se deu o processo de alfabetização ao 
longo dos anos, e perceber como ele acontece nos dias atuais. É necessário repensar a escola 
como um todo a sua função curricular, a sua forma de gestão, as formas de aprendizagem a 
partir das inovações metodológicas e didáticas, a maneira como são or ganizadas as turmas, o s 
tempos e os espaços escolares que tem a finalida de atender jovens e adultos provenientes de 
culturas cada vez mais diversificadas, nas complexas sociedades atuais. Ao nosso ver isso será 
possível somente pela construção do Projeto Político Pedagógico que te m como finalidade 
orientar e subsidiar as práticas desenvolvidas na escola. N essa perspectiva, faz-se necessário 
que a escola como instituição social, compreenda a necessidade de transformar-se, no sentido 
de atender os diferentes percursos dos alunos, no processo de escolarização. Nesse contexto, o 
desafio para o ór gão central responsável pelo ensino semestral noturno é o de buscar 
mecanismo que garanta o cumprimento da carga horaria do aluno, mas que também se abra 
espaço p ara o planejam ento coletivo na escola. A implantação da disc iplina de Artes no 
currículo da EJA e a disponibi lização de um profissional para trabalhar podem s er 
consideradas boas iniciativas, que se adotadas garantirão o momento do planejamento 
coletivo da escola. Nessa perspectiva, acreditamos que por meio do planejamento coletivo 
seja possível construir uma nova prática educativa que leve em consideraç ão o contexto social 
dos alunos, bem como a diversidade presente na escola. Alfabetização de jovens e adultos, 
está sempre em foco entre docentes, governo e comunidades pois a educação como um todo, e 
principalmente a es cola é sinônimo de perspectiva de mudança de c onscientização de 
formação crítica e ética. Podemos constatar que os sonhos de muitos Jovens e adultos em se 
alfabetizar, as vezes não se torna realidade por estes deixarem as suas expectativas, em 
contrapartida muitos destes alunos enfrentam todas as barreiras e lutam para a sua realização 
pessoal.

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