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FARMACOGENÉTICAFARMACOGENÉTICA , , FARMACOGENÔMICAFARMACOGENÔMICA E E TERAPIA GÊNICATERAPIA GÊNICATERAPIA GÊNICATERAPIA GÊNICA AULA 10 AULA 10 PROFESSORA MARIA CRISTINA PAMPLONA DA SILVAPROFESSORA MARIA CRISTINA PAMPLONA DA SILVA �Todos já ouvimos que determinado medicamento foi eficaz para uma determinada pessoa e para outra não fez efeito ou o efeito esperado. �Sabemos também que o mesmo medicamento para uns não causa efeitos adversos e para outros é capaz de causar até mesmo alergias, não é verdade? A resposta individual aos medicamentos ou fármacos é variável e boa parte dessa variabilidade se deve a fatores genéticos ou hereditários.genéticos ou hereditários. A farmacogenética e a farmacogenômica tratam da influência dos fatores genéticos na resposta aos medicamentos. FARMACOGENÉTICAFARMACOGENÉTICA � A farmacogenética moderna tem suas origens na década de 1950, com a demonstração de associações entre alterações genéticas e a metabolização de medicamentos pelo organismo. � A farmacogenética consiste no estudo das variações interindividuais na sequência de DNA, relacionadasinterindividuais na sequência de DNA, relacionadas com a resposta a fármacos, eficácia e segurança dos mesmos. � A farmacogenética evoluiu nos últimos 50 anos e sua maior promessa é contribuir para a individualização da terapêutica, ou seja, a prescrição do medicamento certo, na dose adequada para cada indivíduo, com base no conhecimento dos fatores genéticos que modulam a farmacocinética e a farmacodinâmica dos medicamentos. FARMACOGENÉTICAFARMACOGENÉTICA � A farmacocinética consiste no quanto o corpo absorve, transporta, metaboliza ou excreta as drogas e seus metabolitos. Uma das causas dessa variação é o polimorfismo de proteínas citocromos P450 � Em humanos são encontradas cerca de 60 genes de citocromos. As enzimas produzidas pelos genes docitocromos. As enzimas produzidas pelos genes do sistema P450 são envolvidas tanto na síntese, quanto na quebra de uma grande variedade de moléculas e compostos químicos dentro das células. As enzimas do sistema P450, são encontradas dentro de retículo endoplasmático das Mitocôndrias. O polimorfismo das sequências dos genes do sistema P450 pode afetar a função destas enzimas, causando variações na resposta a alguns medicamentos. Cada gene de citocromo é chamado de CYP, e é dado um número para identificar sua família. FARMACOGENÉTICAFARMACOGENÉTICA � A grande variação de resposta às drogas pode ser exemplificada por alguns alelos da CYP2D6, esta ciclina metaboliza a codeína, que é um narcótico fraco que aumenta sua atividade analgésica ao redor de 10 vezes, quando éanalgésica ao redor de 10 vezes, quando é convertida em morfina pela CYP2D6. Portadores de alelos que induzem a perda de função não irão metabolizar a codeína e, consequentemente, terão pouca analgesia, já os metabolizadores ultrarrápidos podem acabar se intoxicando, mesmo com baixas doses de codeína. FARMACOGENÉTICAFARMACOGENÉTICA � A grande variação de resposta às drogas pode ser exemplificada por alguns alelos da CYP2D6, esta ciclina metaboliza a codeína, que é um narcótico fraco que aumenta sua atividade analgésica ao redor de 10 vezes, quando éanalgésica ao redor de 10 vezes, quando é convertida em morfina pela CYP2D6. Portadores de alelos que induzem a perda de função não irão metabolizar a codeína e, consequentemente, terão pouca analgesia, já os metabolizadores ultrarrápidos podem acabar se intoxicando, mesmo com baixas doses de codeína. FARMACOGENÉTICAFARMACOGENÉTICA � Hipertermia maligna (HM): é uma reação severa a alguns anestésicos voláteis de uso comum (halotano, enflurano, isoflurano, sevoflurano e desflurano) e a relaxantes musculares como a succinilcolina, causada pelo acúmulo do cálciosuccinilcolina, causada pelo acúmulo do cálcio ionizado no sarcoplasma Muscular. HM é uma doença genética autossômica dominante com penetrância reduzida e expressão variável que pode ser causada por mutações em dois genes, o RYR1 que codifica um canal de cálcio intracelular e no gene CACNL1A3, que codifica a subunidade α1 do canal de cálcio sensível à dihidropiridina. FARMACOGENÔMICAFARMACOGENÔMICA � A farmacogenômica surgiu em 1995, a partir da união da farmacogenética com a genômica, da tecnologia do DNA recombinante e a biotecnologia. � A farmacogenômica busca marcadores genômicos,� A farmacogenômica busca marcadores genômicos, que podem identificar tipos de respostas ao tratamento de determinadas drogas. Vários conjuntos de alelos de loci polimórficos estão sendo comparados entre pacientes que respondem de modo adverso a drogas. E os que não apresentam tais efeitos indesejados. Comparações tornam possível estabelecer um perfil genômico que indica se pacientes podem utilizar determinado medicamento. Farmacogenética x Farmacogenômica As duas disciplinas buscam identificar genes que: � predisponham às doenças; modulem respostas aos medicamentos;� modulem respostas aos medicamentos; � afetem a farmacocinética e farmacodinâmica de medicamentos; � estejam associados a reações adversas à medicação. TERAPIA GÊNICATERAPIA GÊNICA � Terapia Gênica é a introdução de um gene em tecido somático, cujo produto pode aliviar o defeito causado pela perda ou mau funcionamento de um gene vital ou de seu respectivo produto.respectivo produto. � Para o sucesso da Terapia Gênica, é necessário dois importantes fatores: � que não ocorra efeitos indesejáveis, � que se mantenha a produção, em níveis desejáveis, do produto do gene introduzido. TERAPIA GÊNICATERAPIA GÊNICA � As principais abordagens que estão sendo estudadas: a troca de um gene mutado responsável por uma doença por um gene normal, ou a inativação do gene mutado que não está funcionando adequadamente, com a introdução defuncionando adequadamente, com a introdução de um novo gene para auxiliar o combate à determinada doença. � As dificuldades abrangem a entrega do novo gene e sua ativação, a defesa do corpo que considera o material um corpo estranho e o risco de interromper o funcionamento de genes importantes nas células alvo. TERAPIA GÊNICA EX VIVO � As células alvo são geneticamente modificadas fora do organismo e, só depois, transplantadas para o indivíduo. TERAPIA GÊNICA IN VIVO � Os genes são introduzidos diretamente nas células alvo, ou seja, no tecido do indivíduo a ser tratado. Dessa forma,ser tratado. Dessa forma, a terapia gênica deve resultar na introdução de um gene que possibilite a produção no tempo, no local e na quantidade desejada de uma proteína terapêutica que alivie ou cure a doença em causa.
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