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ÁREA 1 - FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ABRAÃO CRUZ QUERINO DOS SANTOS AYRINA NUNES SANTOS NEVES MARÍLIA RIBEIRO DÁ SILVA RESUMO, AS DEZ ESCOLAS DA ESTRATÉGIA: ESCOLA DO PODER E ESCOLA CULTURAL DOCENTE: CIOMARA MATOS SALVADOR - BA 2017 Para apresentar as escolas da Administração Estratégica relatadas por Mintzberg no livro "Safári de Estratégia", foi realizado um estudo, a fim de perceber as principais contribuições destas na administração das empresas e organizações. Se valendo do princípio de dividir para conquistar, os dez capítulos da obra tratam de partes interligadas que compõem um todo, abordando escolas do pensamento estratégico, no primeiro capitulo tem-se uma visão geral, uma introdução, onde são apresentadas as escolas, porém se limitando a básica introdução de cada uma, pois a reflexão minuciosa será feita nos capítulos subsequentes. Ainda nesse capítulo é abordada a etimologia da palavra estratégia e viajamos numa analisa a respeito do termo, na qual Mintzberg desmistifica o conceito engessado e antiquado que é fornecido pelos dicionários e livros. A estratégia organizacional é vital para o sucesso de uma empresa ou negócio. Muitos pensadores debatem sobre como é o processo de formulação de uma estratégia. As conclusões são divergentes, porém, cada realidade, tornam-se complementares. Mintzberg dividiu as dez escolas de estratégia em três categorias: Escolas Prescritivas: Escola do Design, Escola do Planejamento, Escola do Posicionamento; Preocupadas em como a estratégia deve ser formuladas, do que em como necessariamente elas se formam. Escolas Descritivas: Escola Empreendedora, Escola Cognitiva, Escola do Aprendizado, Escola do Poder, Escola Cultural e Escola Ambiental; Consideram aspectos específicos de processo de formulação de estratégias e têm-se preocupado menos com a prescrição do comportamento estratégico ideal do que com a descrição de como as estratégias são, de fato, formuladas. Escola Configurativa: Escola da Configuração; Em busca de integração, agrupam vário elementos do nosso animal, o processo de formulação de estratégias, o conteúdo destas, estruturas organizacionais e seus contextos, em estágios e episódios distintos. A ESCOLA DO PODER A escola de poder caracteriza-se por formular a estratégia como um processo aberto de influência. Usa o poder e a política para negociar estratégias favoráveis a determinados interesses. Podemos entender, que a escola de poder, encontra-se entrelaçada com a escola de posicionamento, embora, cada uma se encontre em sua posição. Existem dois ramos na escola de poder: aquele que chamamos de poder micro (lida com o jogo de política); e o poder macro (diz respeito ao uso do poder pela organização). - Qual o foco de cada um dos tipos de poder? O poder micro focaliza os agentes internos em conflito com seus colegas, em geral, por interesses próprios. Já o poder macro, vê a organização agindo em seu próprio interesse, em conflito ou cooperação com outras organizações. - E como encaixar tudo isso na administração estratégica? A intenção de se escrever sobre a escola de poder é despertar a administração estratégica para uma realidade básica da vida organizacional: as organizações são compostas por indivíduos com sonhos, esperanças, ciúmes, estresse e temores. Considerando, então, que as organizações lida com humanos torna-se fácil compreender o porquê a política surge dentro deste contexto. Assim, os defensores desta escola, afirmam que é impossível formular estratégias ótimas; por existirem metas, concorrentes de indivíduos e coalizões, existirão também os conflitos. Neste contexto, entende-se que as pessoas, jogam qualquer tipo de “jogos políticos” nas organizações. A maior parte das decisões importantes envolve a alocação de recursos escassos. Recursos escassos e diferenças duradouras dão ao conflito um papel central nas dinâmicas organizacionais e tornam o poder o recurso mais importante. Logo, a ideia de formulação de estratégia como sendo o resultado de uma única mente brilhante ou de uma única equipe estratégia homogênea é um convite. No entanto, a escola de poder nos alerta de que há perigos em atribuir a ideia de estratégica gerencial à gerência como coletividade. Assim, a escola de poder, pressiona para a melhor compreensão do papel de indivíduos organizados ou não na formulação ou reformulação de comportamentos. A ESCOLA CULTURAL A cultura junta uma coleção de indivíduos em uma entidade integrada chamada organização. A escola cultural é um processo enraizado na força social da cultura. Preocupa se em grande parte com a influência da cultura na manutenção da estabilidade estratégica, e em alguns casos resistência ativamente as mudanças estratégicas. A cultura está em tudo que nos cerca é única e trata daquilo que diferencia uma organização, e uma nação de outra. A cultura foi descoberta em administração nos anos 80 devido ao sucesso das corporações Japonesas. A cultura é essencialmente composta de interpretações de um mundo e das atividades e artefatos que reflitam a mesma. A força de uma cultura pode ser proporcional ao grau até a qual ela ilude a consciência. As organizações com culturas fortes são caracterizadas por um conjunto de suposições dadas como certas. Formação de estratégia é um processo de interação social baseados nas crenças, um indivíduo adquire essas crenças através de um processo de aculturação ou socialização. Portanto os membros de uma organização podem descrever apenas parcialmente as crenças que sustentam sua cultura. As ligações entre os conceitos de cultura e estratégia são, portanto, muitas e variadas. A cultura influencia o estilo de pensar favorecido numa organização assim como seu uso de análise e portanto influencia no processo de formação de estratégia. Acultura estabelece as premissas das decisões das pessoas. Em consequência organizações com culturas diferente, verá somente aquilo que querem ver. As crenças profundamente enraizadas agem como poderosas barreiras as mudanças fundamentais. Cultura é o significado comum criado por um grupo de pessoas ao longo do tempo, isto é feito por atividades puramente sociais, como conversar, comemorar e ofender, mas também quando as pessoas trabalham juntas em tarefas comuns, inclusive a interação que tem lugar entre elas e os recursos que empregam. As organizações não tem opção a não ser olhar para as capacidades internas em busca de um senso estável de direção. RESUMO, AS DEZ ESCOLAS DA ESTRATÉGIA: ESCOLA DO PODER E ESCOLA CULTURAL MINTZBERG, AHLSTRAND & LAMPEL – Safari de Estratégia: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/as-dez-escolas-da-administracao- estrategica/58015/
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