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Aula 5 Ensaio de Adensamento

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1 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
ENGENHARIA CIVIL 
 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 
Aula 5 
 
RENATO CABRAL GUIMARÃES 
MECÂNICA DOS SOLOS II 
2 
1. Introdução 
 O comportamento dos solos perante os carregamentos 
depende da sua constituição e do estado em que o solo 
se encontra, e pode ser expresso por parâmetros que 
são obtidos em ensaios de campo e laboratório ou 
através de correlações estabelecidas entre parâmetros e 
as diversas classificações. 
 Os parâmetros de deformabilidade dos solos são 
determinados em laboratório utilizando os ensaios de 
compressão. 
 O ensaio de compressão é aquele em que as cargas (ou 
pressões) aplicadas são de compressão, ou seja, 
tendem a provocar deformação por diminuição de 
volume. 
3 
1. Introdução 
 Os ensaios de compressão podem ser classificados de 
acordo com o grau de confinamento imposto ao solo 
em: 
a) não-confinado (compressão simples ou ensaio de 
compressão uniaxial); 
b) parcialmente confinado (compressão triaxial); 
c) totalmente confinado (compressão oedométrica ou 
adensamento). 
 O ensaio de adensamento foi sugerido por Terzaghi e no 
Brasil é normalizado pela ABNT (NBR 12007/1990). 
4 
2. Ensaio de Adensamento Equipamentos 
 Balanças eletrônicas que permitam pesar nominalmente 
1000 g com resoluções de 0,1 g, e sensibilidades 
compatíveis; 
 Estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 
e 110ºC, constante e uniforme em todo seu interior; 
 Cápsulas de alumínio para determinação do teor de 
umidade; 
 Prensa de adensamento; 
 Anel de adensamento; 
 Facas, espátulas, cronômetro, paquímetro. 
5 
3. Ensaio de Adensamento Moldagem do Corpo-de-Prova 
 Amostra indeformada: Talhar o corpo-de-prova, de 
maneira a ter as estratificações originadas na mesma 
direção, no anel de adensamento e no campo. O corpo-
de-prova deve ter diâmetro e altura igual ao do anel de 
adensamento. 
 Fotos Moldagem. 
 Amostra deformada (compactada): 
 Determinar umidade, massa e volume. 
6 
4. Ensaio de Adensamento Montagem do Ensaio 
 Colocar as pedras porosas, os papéis filtro e o anel 
com o corpo-de-prova na célula de adensamento; 
 Colocar o cabeçote de aplicação de carga; 
 Colocar a célula de adensamento na prensa e ajustar o 
relógio comparador para a leitura inicial desejada. 
 
 
 
 Fotos. 
7 
5. Ensaio de Adensamento Execução do Ensaio 
 Aplicar cargas para obter pressão no corpo-de-prova 
(Ex: pressões de 12,5, 25, 50, 100, 200, 400 e 800 kPa), 
onde cada pressão deverá ser mantida constante até 
que a curva de tempo versus recalque esteja definida; 
 Para cada incremento de pressão acompanhar as 
leituras do relógio comparador para controle de altura 
do corpo-de-prova. Recomenda-se que o período de 
aplicação de cada incremento de pressão tenha a 
duração de aproximadamente 24 horas. As leituras 
deverão ser feitas nos tempos de 8, 15 e 30 segundos, 
1, 2, 4, 8, 15 e 30 minutos, 1, 2, 4, 8, etc. horas; 
 Para o descarregamento, quando for o caso, reverter o 
processo de incremento a intervalos desejados. 
 Fotos. 
8 
6. Ensaio de Adensamento Cálculos 
 Índices físicos iniciais: g, w, gd, e0, Sr. 
 Em cada estágio de carregamento do ensaio: 
a) Compressão do corpo-de-prova 
fllH  0
b) Índice de vazios no final do estágio 
)e1(
H
H
0
0
e 


e0f ee 
c) Distância de drenagem - Hd 
d) Coeficiente de adensamento pelo método de Taylor e Casagrande. 
9 
7. Coeficiente de Adensamento - cv 
 Coeficiente de adensamento geralmente diminui com o 
aumento do limite de liquidez; 
 O coeficiente de adensamento deve ser determinado 
para um dado incremento de carga; 
 Dois métodos gráficos são utilizados para a 
determinação do cv: 
- Método do logaritmo do tempo – Casagrande e Fadum 
(1940); 
- Método da raiz quadrada – Taylor (1942). 
10 
7. Coeficiente de Adensamento - cv 
11 
7. Coeficiente de Adensamento - cv 
28,55
28,60
28,65
28,70
28,75
28,80
28,85
28,90
28,95
29,00
29,05
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Al
tu
ra
 d
o 
co
rp
o-
de
-p
ro
va
 (
m
m
)
Tempo1/2 (min)
12 
7. Coeficiente de Adensamento – cv Método Casagrande 
 0% Adensamento: 
- Selecione t1 qualquer, 
suficiente menor que 50% de 
adensamento (parte curva); 
- Multiplique t1 por 4, 
encontrando t2; 
- A diferença de deformação 
entre os dois tempos (t1 – t2) é 
igual a x; 
- Rebata essa distância (x) para 
cima, e trace uma horizontal 
(DE) de forma que a distância 
BD seja igual a x; 
 
 
- A deformação correspondente a linha DE é d0 (deformação a 0% 
de adensamento). 
13 
7. Coeficiente de Adensamento – cv Método Casagrande 
 100% Adensamento: 
- Prolonga-se o trecho reto; 
- Traça-se uma tangente ao 
final da curva; 
- A interseção dessas retas 
fornece 0 100% de 
adensamento. 
 t50 e H50: 
- A metade da distância entre 
0% e 100% fornece o H50 (d50) 
e o t50. 
50
2
50
2
50
50
50
2
197,0
t
H
c
H
tc
T v
v










14 
7. Coeficiente de Adensamento – cv Método Taylor 
 0% Adensamento: 
- Prolonga-se o trecho reto da curva até interceptar-se o eixo das 
ordenadas; 
- Esse ponto corresponde a 0% de adensamento. 
15 
7. Coeficiente de Adensamento – cv Método Taylor 
 100% Adensamento: 
- Em qualquer parte do trecho reto, traça-se uma horizontal a partir 
do eixo vertical até o trecho reto. Mede-se o comprimento “m” 
desta reta; 
- Faz-se um prolongamento desta reta no valor 0,15 m; 
- Une-se o ponto de 0% de adensamento à extremidade deste 
prolongamento; 
- O ponto da curva que esta reta intercepta corresponde a 90% de 
adensamento e a √t90. 
16 
7. Coeficiente de Adensamento – cv Método Taylor 
 t90 e H50: 
- Achando-se 5/9 da distância entre 0% e 90% de adensamento 
encontra-se H50 de Taylor. 
90
2
50
2
50
90
90
2
848,0
t
H
c
H
tc
T v
v










17 
7. Coeficiente de Adensamento – cv 
 O valor de cv obtido pelo método de Casagrande é 
menor que o obtido pelo método de Taylor. 
 O valor de cv obtido em campo normalmente é 
substancialmente maior que aquele obtido nos 
ensaios de laboratório. 
18 
8. Índice de Compressão – Cc 
 Da curva de compressibilidade, tira-se a inclinação do 
trecho virgem. 
0,600
0,650
0,700
0,750
0,800
0,850
0,900
10 100 1000
Tensão (kPa)
Í
n
d
ic
e
 d
e
 V
a
z
io
s
eo = 0,845
wl = 46 %
wp = 35 %
Gs = 2,580
19 
8. Índice de Compressão – Cc 
0,600
0,650
0,700
0,750
0,800
0,850
0,900
10 100 1000
Tensão (kPa)
Í
n
d
ic
e
 d
e
 V
a
z
io
s
eo = 0,845
wl = 46 %
wp = 35 %
Gs = 2,580
s’1 
e1 
s’2 
e2 
1
2
12
log
s
s
ee
cc


20 
9. Índice de Expansão ou Recompressão – Cs ou Cr 
0,600
0,650
0,700
0,750
0,800
0,850
0,900
10 100 1000
Tensão (kPa)
Í
n
d
ic
e
 d
e
 V
a
z
io
s
eo = 0,845
wl = 46 %
wp = 35 %
Gs = 2,580
s’1 
e1 
s’2 
e2 
1
2
12
log
s
s
ee
cs


21 
8. Tensão de Pré-Adensamento – s’Pa Proposta Casagrande 
- Traça-se, no ponto de maior inflexão da curva de 
compressibilidade,uma horizontal e uma tangente a este ponto; 
- Acha-se a bissetriz do ângulo formado por estas duas retas; 
- Prolonga-se o trecho reto da curva até interceptar-se a bissetriz. 
Este é o valor da tensão de pré-adensamento. 
22 
8. Tensão de Pré-Adensamento – s’Pa Proposta Pacheco Silva 
- Traça-se uma horizontal a partir de e0; 
- Prolonga-se o trecho reto da curva até interceptar esta horizontal; 
- A partir deste ponto traça-se uma vertical até interceptar a curva; 
- Do ponto de intercessão na curva, traça-se uma horizontal até 
encontrar-se o prolongamento do trecho reto. Este é o valor da 
tensão de pré-adensamento. 
23 
9. Razão de Sobre-adensamento – OCR ou RSA 
 Normalmente adensado: o solo nunca esteve submetido 
anteriormente a maiores tensões. 
σ'pa = σ’0 
 Pré-adensado: a tensão de pré-adensamento seja maior que a 
tensão efetiva existente no solo. 
σ'pa > σ’0 
 Sub-adensado: a tensão de pré-adensado determinada no 
ensaio é inferior a tensão efetiva, nesse caso o solo encontra-se em 
processo de adensamento devido a carregamentos recentes . 
σ'pa < σ’0 
 Razão de sobreadensamento (OCR): relação entre a tensão 
de pré-adensamento e a tensão efetiva atual . 
0'
'
s
s PaOCR 
1OCR
1OCR
1OCR

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