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1ªAula(2014)(Noturno)

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DATAS IMPORTANTES 
Provas 
P1: 17/04 (Engenharia) e 28/04 (Farmácia) 
P2: 22/05 (Engenharia) e 26/05 (Farmácia) 
P3: 10/07 (Engenharia) e 30/06 (Farmácia) 
Substitutiva: 17/07 (Engenharia) e 14/04 (Farmácia) 
Exame: 24/07 (Engenharia) e 21/07 (Farmácia) 
 
 
Dia 07/07: Sem atividade (Farmácia) 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO	
  
-  Serão aplicadas três avaliações teóricas (AV). Será aplicada uma prova substitutiva para os alunos que não 
puderam comparecer a alguma avaliação teórica. 
-  A avaliação substitutiva consistirá de toda a matéria dada na Unidade Curricular. 
-  Para a realização da prova substitutiva É NECESSÁRIO ENTREGAR ATESTADO NA SECRETARIA. 
 
	
  
 	
  
AVALIAÇÃO	
  
 	
  
A média final consistirá na média obtida entre as 3 avaliações (AV1+AV2+AV3/3). 
	
  
BIBLIOGRAFIA: 
 Básica: 
-  Begon, M., Townsend, CL, Harper JL. 2007. Ecologia: de Indivíduos a Ecossistemas. 4a. ed. ARTMED Editora. 
-  Primack, R. B. & Rodrigues, E. (2001) Biologia da Conservação. Londrina, PR. 
- Ricklefs, RE. (2003). A Economia da Natureza. Guanabara Koogan, 5ª. Edição, 503p. 
-  Towsend, CR., Begon, M.& Harper, JL. (2006). Fundamentos em Ecologia. Artmed, Porto Alegre, 2ª edição. 
Complementar: 
- Dajoz, R. (2005) Princípios de Ecologia. Artmed, Porto Alegre, 7ª ed. 
- Kormondy, E.J. & Brawn, D.E. (2002) Ecologia Humana. Atheneu Editora, São Paulo. 
- Odum, E.P. (1988) Ecologia. Editora Guanabara, Rio de Janeiro. 
- Pinto-Coelho, R. M. (2000) Fundamentos em Ecologia. Artmed, Porto Alegre. 
- Rocha, C.F.D., Bergallo, H.G., Sluys, M.V. & Alves, M.A.S. (2006) Biologia da Conservação: Essências. Rima 
Editora, São Carlos,SP. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:	
  
 	
  
1	
  	
  	
  	
  	
  	
  Introdução a Ecologia	
  
1.1 O que é Ecologia	
  
2	
  	
  	
  	
  	
  	
  A ecologia dos organismos	
  
3	
  	
  	
  	
  	
  	
  Ecologia de populações	
  
3.1	
  	
  Definição de população	
  
3.2	
  	
  Crescimento populacional: exponencial e logístico	
  
3.3	
  	
  Dependência e independência de densidade	
  
3.4	
  	
  Regulação e controle populacional	
  
4	
  	
  	
  	
  	
  	
  Nicho ecológico	
  
4.1	
  	
  Conceito de nicho ecológico	
  
4.2	
  	
  Nicho fundamental e nicho realizado	
  
4.3	
  	
  Coexistência	
  
4.4	
  	
  Princípio da exclusão competitiva	
  
5 Ecologia de comunidades	
  
5.1 Tipos de comunidades terrestres e aquáticas	
  
5.2 Estrutura e dinâmica de comunidades	
  
5.3 Diversidade biológica	
  
6 Ecologia evolutiva	
  
6.1 Evolução por seleção natural e outros mecanismos 	
  
6.2 Ecologia da especiação e conceitos de espécie	
  
6.3 Mudanças climáticas e a distribuição e evolução das espécies	
  
7 Biologia da conservação	
  
7.1 Ameaças à diversidade biológica	
  
7.2 Extinção	
  
7.3 Conservação de espécies, populações e comunidades	
  
	
  
	
  
Professores:	
  Marcelo	
  N.	
  Rossi,	
  João	
  Alexandrino,	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Cinthia	
  A.	
  Brasileiro,	
  Cris<ano	
  Moreira	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  e	
  Ricardo	
  Sawaya	
  
Prof. Coordenador: Marcelo N. Rossi 
O	
  que	
  determina	
  a	
  abundância	
  e	
  a	
  distribuição	
  das	
  espécies	
  
na	
  natureza?	
  
Por	
  que	
  estudar	
  ecologia?	
  
Falta	
  de	
  nutrientes	
  no	
  solo?	
  	
  
Umidade?	
  Compe>ção?	
  Etc.	
  
Ecologia Estudo da relação dos organismos com o ambiente 
Estudo das interações entre os organismos 
e entre os organismos e o ambiente 
Melhor definição 
• Estudo dos organismos: sua fisiologia (ex. alimentar), reprodução, etc. 
• Ambiente (fatores físicos): temperatura, pressão atmosférica, umidade, condições 
do solo e do meio aquático, etc. 
•  A ecologia como disciplina reconhecida surgiu em 1866 com o biólogo Alemão 
 Ernst Haeckel (Generelle Morphologie der Organismen), que criou o termo 
 Oecologia (Oecology) 
•  No início do séc. XX a Ecological Society of America foi criada 
Desenvolvimento da Ecologia 
como ciência 
Relacionado com o impacto causado 
pelas atividades humanas 
A ecologia (padrões e processos) precisa necessariamente estar diretamente 
relacionada a atividade humana?? 
Os ecólogos investigam uma grande diversidade de questões 
• Estudos em pequenas escalas 
• Estudos em amplas escalas 
(Estudos no nível de indivíduos, populações, comunidades e ecossistemas) 
A ECOLOGIA DOS ORGANISMOS 
Relações com a temperatura 
82	
  °N	
  La<tude	
  (Norte	
  do	
  Canadá)	
   Dryas	
  integrifolia	
  (tundra)	
   Seguem	
  o	
  sol	
  
-­‐Como	
  os	
  indivíduos	
  de	
  Dryas	
  e	
  seus	
  insetos	
  visitantes	
  se	
  beneficiam?	
  
-­‐Como	
  a	
  cobertura	
  por	
  nuvens	
  afetaria	
  o	
  comportamento	
  de	
  seguir	
  o	
  sol	
  e	
  a	
  temperatura	
  ?	
  
Como	
  os	
  fatores	
  ambientais	
  afetam	
  a	
  fisiologia	
  e	
  o	
  comportamento	
  	
  dos	
  	
  organismos?	
  
Luz	
  solar	
  
aquece	
  o	
  
interior	
  da	
  flor	
  
Temperatura:	
  25°C	
  
Flor	
  segue	
  o	
  sol	
  
por	
  diversas	
  
horas/dia	
  
Temperatura:	
  25°C	
  Temp.	
  ar:	
  15°C	
  
Peter	
  Kevan	
  
Ilha	
  de	
  Ellesmere	
  
Microclima 
Microclima:	
  variação	
  climá<ca	
  em	
  escala	
  de	
  poucos	
  quilômetros,	
  metros	
  ou	
  mesmo	
  	
  
cen^metros	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  medida	
  em	
  pequeno	
  intervalo	
  de	
  tempo	
  
Influenciado	
  por	
  caracterís<cas	
  da	
  paisagem	
  como:	
  al<tude,	
  certas	
  caracterís<cas	
  
topográficas,	
  vegetação,	
  coloração	
  do	
  solo	
  (super_cie),	
  presença	
  de	
  rochas	
  e	
  tocas,	
  
e	
  <po	
  de	
  ambiente,	
  aquá<co	
  ou	
  terrestre	
  
Altitude 
As	
  temperaturas	
  são	
  geralmente	
  mais	
  baixas	
  em	
  altas	
  al<tudes	
  
O	
  Macroclima	
  interage	
  com	
  a	
  paisagem	
  local	
  para	
  produzir	
  microclimas	
  
Características topográficas (“face” de exposição ao sol) 
Variações	
  topográficas	
  como	
  vales,	
  pequenas	
  montanhas	
  e	
  encostas	
  criam	
  
diferentes	
  microclimas	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Ex.	
  sombreamento	
  
Vegetação 
As	
  plantas	
  criam	
  microclimas	
  através	
  do	
  sombreamento	
  e	
  deposição	
  de	
  detritos	
  
-­‐Deserto	
  próximo	
  de	
  Kemmerer,	
  Wyoming	
  (EUA)	
  
48°C	
  
29°C	
  
Detritos	
   Área	
  foliar	
  
e	
  detritos	
  
27°C	
  
21°C	
  (detritos)	
  
23°C	
  (solo)	
  
(Parmenter	
  et	
  al.	
  ,	
  1989)	
  
Coloração do solo 
Muitas	
  regiões	
  áridas	
  e	
  semi-­‐áridas	
  apresentam	
  o	
  solo	
  descoberto	
  e	
  podem	
  
variar	
  em	
  coloração	
  
-­‐	
  Ex.	
  Praias	
  da	
  Nova	
  Zelândia	
  
Refletem	
  intensamente	
  
comprimentos	
  de	
  onda	
  da	
  luz	
  
visível	
  
Absorvem	
  intensamente	
  
comprimentos	
  de	
  onda	
  da	
  luz	
  
visível	
  
Mesma	
  
quan<dade	
  de	
  	
  
energia	
  solar	
  
Areias	
  claras	
  (brancas)	
  
Areias	
  negras	
  
Hadley	
  et	
  al.	
  (1992)	
  
Temperatura	
  do	
  
ar	
  a	
  30ºC	
  
Ligia	
  oceanica	
  
Diferentes	
  
temperaturas	
  	
  
a	
  curtas	
  distâncias	
  
Altas	
  temperaturas	
  
nas	
  super_cies	
  das	
  
rochas	
  
Temperaturas	
  
maisamenas	
  
Ar:	
  20°C	
  
Presença de rochas e tocas 
Variações	
  consideráveis	
  na	
  temperatura	
  a	
  pequenas	
  distâncias	
  
-­‐	
  Ex.	
  Corujas	
  no	
  deserto	
  de	
  Chihuahuan	
  (EUA	
  e	
  México)	
  
To
ca
:	
  
De
	
  2
6°
C	
  
	
  
a	
  
28
°C
	
  
Temp.	
  do	
  solo	
  abaixo	
  de	
  	
  
arbustos:	
  17,5°C	
  a	
  32°C	
  
Temperatura na água 
A	
  temperatura	
  do	
  ar	
  varia	
  mais	
  do	
  que	
  na	
  água	
  
Água	
  
Absorve	
  energia	
  sem	
  grandes	
  mudanças	
  na	
  temperatura	
  
(>	
  Calor	
  específico	
  do	
  que	
  o	
  ar)	
  
Grande	
  quan<dade	
  de	
  calor	
  absorvido	
  pela	
  água	
  durante	
  a	
  
evaporação	
  (Calor	
  latente	
  de	
  vaporização)	
  
Perde	
  energia	
  para	
  o	
  ambiente	
  a	
  medida	
  que	
  congela	
  
(Calor	
  latente	
  de	
  fusão)	
  
Vegetação	
  ripária	
   Sombra	
  
Águas	
  mais	
  profundas	
  =	
  <<<	
  variação	
  de	
  temp.	
  
Águas	
  mais	
  rasas	
  =	
  <	
  variação	
  de	
  temp.	
  
Ar	
  =	
  >>>	
  variação	
  de	
  temp.	
  
Temperatura e desempenho dos organismos 
Desempenho/Ap<dão	
  (performance)	
  
A	
  maioria	
  das	
  espécies	
  tem	
  um	
  melhor	
  desempenho	
  em	
  uma	
  variação	
  estreita	
  
de	
  condições	
  ambientais	
  (ex.	
  temperatura,	
  água,	
  luz,	
  nutrientes)	
  
Nível molecular 
-­‐Enzima	
  ace<lcolinesterase	
  (produzida	
  na	
  sinapse)	
  
“Funcionam”	
  melhor	
  dentro	
  de	
  certas	
  temperaturas	
  
Ace<lcolinesterase	
  
(produzida	
  na	
  sinapse)	
  
Colina	
  
Ácido	
  acé<co	
  
Ace<lcolina	
  
Sinapse	
  
Velocidade	
  de	
  crescimento??	
  Quan<dade	
  de	
  descendentes??	
  
Velocidade	
  de	
  movimentação	
  (em	
  terra,	
  na	
  água,	
  no	
  vôo	
  )??	
  	
  
Qual	
  a	
  eficiência	
  com	
  que	
  evitam	
  predadores??	
  
-­‐John	
  Baldwin	
  &	
  P.	
  W.	
  Hochachka	
  (1970)	
  
Truta	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Oncorhynchus	
  mykiss	
  	
  	
  (América	
  do	
  Norte)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  2	
  formas	
  de	
  	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  ace<lcolinesterase	
  
Ace<lcolinesterase	
  
em	
  trutas	
  a	
  2°C	
  
Ace<lcolinesterase	
  
em	
  trutas	
  a	
  17°C	
  
Temperatura	
  (°C)	
  
Afi
ni
da
de
	
  p
el
o	
  
su
bs
tr
at
o	
  
(a
ce
<l
co
lin
a)
	
  
Alta	
  
Baixa	
  
Dados	
  a	
  17°C	
  
Dados	
  a	
  2°C	
  
Explica	
  a	
  região	
  	
  
de	
  ocorrência	
  
São	
  restritas	
  a	
  rios	
  de	
  águas	
  frias	
  do	
  oeste	
  da	
  América	
  do	
  Norte	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Inverno:	
  entre	
  0°	
  e	
  4°C	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Verão:	
  próxima	
  a	
  20°C	
  
Atividade fotossintética 
Temperatura	
  extremas	
  geralmente	
  reduzem	
  a	
  taxa	
  fotossinté<ca	
  das	
  plantas	
  
-­‐Ex.	
  Musgo	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Pleurozium	
  schreberi	
  	
  (Floresta	
  Boreal)	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Arbusto	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Atriplex	
  len<formis	
  (Deserto)	
  
Temperatura	
  (°C)	
  
Ta
xa
	
  fo
to
ss
in
té
<c
a	
  
(%
)	
  
Arbusto	
  
Musgo	
  
Máximo	
  em	
  15°C	
   Máximo	
  em	
  44°C	
  
Kallio	
  &	
  Kärenlampi	
  (1975)	
  	
  
E	
  
Pearcy	
  &	
  Harrison	
  (1974)	
  
Próxima	
  a	
  Thermal,	
  Califórnia	
  
Finlândia	
  
Aclimatação 
Envolve	
  mudanças	
  fisiológicas	
  (não	
  gené<cas)	
  	
  para	
  ajustar-­‐se	
  	
  às	
  mudanças	
  de	
  
determinado	
  fator	
  ambiental	
  (ex.	
  temperatura)	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Arbusto	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Atriplex	
  len<formis	
  (Deserto)	
  
Robert	
  Pearcy	
  (1977)	
  
Em	
  animais:	
  ex.	
  troca	
  de	
  pelagem	
  em	
  mamíferos	
  
	
  
Dados	
  de	
  ambiente	
  
mais	
  fresco	
  
	
  
Dados	
  de	
  ambiente	
  
mais	
  quente	
  
Taxa	
  fotossinté<ca	
  
em	
  ambiente	
  quente	
  Alta	
  
Baixa	
  
Temperatura	
  (°C)	
  
Ta
xa
	
  fo
to
ss
in
té
<c
a	
  
Usou	
  clones	
  
Sugere	
  que	
  existe	
  um	
  ajuste	
  da	
  temperatura	
  ó<ma	
  
para	
  fotossinte<zar	
  acompanhando	
  as	
  mudanças	
  	
  
sazonais	
  da	
  temperatura	
  	
  
(planta	
  “evergreen”	
  =	
  sempre	
  verde)	
  
Regulando a temperatura corporal 
Muitos	
  organismos	
  evoluíram	
  maneiras	
  de	
  	
  
compensar	
  as	
  variações	
  na	
  temperatura	
  
Regulação	
  da	
  temperatura	
  corporal	
  
Balanço	
  entre	
  perdas	
  e	
  ganhos	
  
Troca	
  de	
  energia	
  (calor):	
  
Condução	
   Transferência	
  direta	
  de	
  calor	
  das	
  moléculas	
  dos	
  objetos	
  mais	
  
quentes	
  para	
  as	
  moléculas	
  dos	
  objetos	
  mais	
  frios	
  
Convecção	
   Transporte	
  de	
  calor	
  por	
  um	
  “pacote”	
  de	
  fluido	
  (ar	
  ou	
  água)	
  
movendo-­‐se	
  como	
  uma	
  unidade.	
  
Troca	
  de	
  calor	
  latente	
   Transferência	
  de	
  energia	
  que	
  ocorre	
  durante	
  a	
  eva-­‐	
  
poração.	
  Converte	
  a	
  água	
  do	
  estado	
  líquido	
  para	
  
gasoso	
  
Calor	
  latente	
  
Convecção	
  
Condução	
  
Radiação	
  (energia)	
  
de	
  ondas	
  longas	
  
Radiação	
  (energia)	
  
de	
  ondas	
  longas	
  
Condução	
  
Radiação	
  	
  
(energia)	
  
de	
  ondas	
  	
  
curtas	
  
Calor	
  latente	
  
Camada	
  limítrofe	
  
Simmondsia	
  chinensis	
  
(Simmondsiaceae)-­‐Deserto	
  de	
  Mojave	
  
Encelia	
  farinosa	
  
(Asteraceae)	
  
Radiação	
  
(energia)	
  	
  
de	
  ondas	
  
longas	
  
Verão:	
  folhas	
  mais	
  
pubescentes	
  e	
  com	
  
alta	
  capacidade	
  de	
  
refle<r	
  a	
  radiação	
  
solar	
  
Plantas 
Animais Ectotérmicos 
Usam	
  fontes	
  	
  externas	
  de	
  energia	
  para	
  regular	
  a	
  temperatura	
  
Apresentam	
  mais	
  opções	
  	
  do	
  que	
  as	
  plantas	
  
-­‐Ex.	
  Lagartos	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  (Oliver	
  Pearson,	
  1954)	
  
	
  	
  	
  Liolaemus	
  mul<formis	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Montanhas	
  Andinas	
  da	
  América	
  do	
  Sul	
  
	
  	
  Temperatura	
  pela	
  manhã	
  pode	
  chegar	
  a	
  	
  –	
  5°C	
  	
  
Junto	
  ao	
  solo:	
  
menor	
  perda	
  por	
  
convecçãoPela	
  manhã:	
  pigmentos	
  
negros	
  (dorso)	
  que	
  
aumentam	
  o	
  ganho	
  por	
  
radiação	
  	
  
Repouso	
  em	
  material	
  vegetal:	
  
menor	
  perda	
  por	
  condução	
  	
  
Temp.	
  ar	
  =	
  1,5°C	
  
	
  	
  Expondo	
  o	
  dorso	
  	
  
pigmentado	
  aos	
  raios	
  	
  
solares	
  
	
  	
  Em	
  1	
  h,	
  a	
  temperatura	
  
corporal	
  a<ngia	
  33°C	
  
-­‐Ex.	
  Gafanhotos	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  (R.	
  I.	
  Carruthers	
  	
  et	
  al.,	
  1992)	
  
	
  	
  Camnula	
  pellucida	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Regiões	
  de	
  altas	
  al<tudes	
  (Leste	
  do	
  Arizona)	
  
Criados	
  em	
  baixas	
  
temperaturas	
  
Criados	
  em	
  altas	
  
temperaturas	
  
	
  	
  Perpendicular	
  aos	
  
	
  	
  raios	
  solares	
  
(chegam	
  a	
  30°C/40°C	
  rapidamente,	
  	
  
mantendo	
  por	
  diversas	
  horas)	
  
Te
m
pe
ra
tu
ra
	
  (°
C)
	
  
Tempo	
  (horas)	
  
Temperatura	
  do	
  ar	
  
Com	
  acesso	
  a	
  luz	
  
(aquecimento)	
   Sem	
  acesso	
  a	
  luz	
  
Dois	
  grupos	
  de	
  	
  
gafanhotos	
  a	
  18°C	
  
Animais Endotérmicos 
Calor	
  (energia)	
  metabólico	
  é	
  de	
  grande	
  importância	
  (Scholander	
  et	
  al.	
  1950)	
  
Preguiça	
  
Humanos	
  
Alguns	
  macacos.	
  Ex.	
  Callithrix	
  
Espécies	
  
tropicais	
  
Espécies	
  
do	
  
ár<co	
  
Esquilos	
  (solo)	
  
Urso	
  polar	
  (filhotes)	
  
Raposa	
  do	
  ár<co	
  
Temperatura	
  (°C)	
  
-­‐30	
   40	
  20	
  
Zona	
  Neutra	
  Termal	
  (Zona	
  Neutra):	
  amplitude	
  de	
  temperatura	
  na	
  qual	
  a	
  taxa	
  	
  
metabólica	
  de	
  um	
  animal	
  endotérmico	
  não	
  muda	
  (em	
  repouso)	
  
Ha = Hm ± Hcd ± Hcv ± Hr - Hcl Ha = calor armazenado 
no corpo de um organismo 
Florestas Tropicais 
Tundra 
-­‐Aves	
  e	
  mamíferos	
  aquá<cos	
  
Alguns	
  animais	
  podem	
  ser	
  endotérmicos	
  em	
  ambientes	
  aquá<cos	
  por	
  
duas	
  razões	
  principais:	
  
1)  U<lizam	
  o	
  ar	
  para	
  a	
  respiração	
  (não	
  expõem	
  	
  uma	
  ampla	
  super_cie	
  respiratória	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  para	
  re<rar	
  oxigênio.	
  Ex.	
  brânquias/guelras)	
  
2)	
  	
  	
  São	
  isolados	
  por	
  uma	
  grossa	
  camada	
  de	
  gordura	
  	
  (pingüins,	
  focas	
  e	
  baleias)	
  	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  ou	
  por	
  pêlos	
  (lontra)	
  
Gordura	
  que	
  serve	
  
de	
  isolamento	
  
Redução	
  da	
  
temperatura	
  por	
  
condução	
  e	
  
convecção	
  
Barbatana	
  
Retorno	
  resfriado	
  
Temp.	
  Água:	
  14°C	
  
Chegada	
  de	
  
sangue	
  quente	
  
Vaso	
  
sanguíneo	
  
Gordura	
  
Temp.	
  Corpo:	
  37°C	
  Algumas	
  estruturas	
  vasculares	
  reduzem	
  a	
  
	
  taxa	
  de	
  perda	
  de	
  calor	
  para	
  o	
  ambiente	
  
-­‐Insetos	
  
Algumas	
  abelhas	
  (Bumblebees	
  -­‐	
  Bombus)	
  podem	
  manter	
  a	
  temperatura	
  do	
  tórax	
  entre	
  	
  
30°C	
  e	
  37°C,	
  independente	
  da	
  temperatura	
  do	
  ar	
  
Também	
  acontece	
  com	
  algumas	
  mariposas	
  noturnas	
  	
  
-­‐Bernd	
  Heinrich	
  estudou	
  a	
  termorregulação	
  em	
  insetos	
  na	
  Nova	
  Guiné	
  por	
  diversos	
  
anos	
  
-­‐Ex.	
  Manduca	
  sexta	
  (Sphingidae)	
  
Em	
  la<tudes	
  temperadas	
  (em	
  1993)	
  
Contraem	
  os	
  músculos	
  de	
  levantar	
  e	
  abaixar	
  as	
  asas	
  
simultaneamente	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Não	
  voam,	
  e	
  sim	
  “tremem”	
  
(Bernd	
  Heinrich	
  ,	
  1979;	
  1993)	
  
Manduca	
  sexta	
  
Primeiro	
  experimento	
   Segundo	
  experimento	
  
Estabiliza	
  em	
  
44°C	
  
Estabiliza	
  em	
  
42°C	
  
Abdômen	
  
aquece	
  
Abdômen	
  na	
  
temp.	
  do	
  ar	
  
Circulação	
  ok	
  
Circulação	
  
bloqueada	
  
Calor	
  metabólico	
  pela	
  
contração	
  dos	
  
músculos	
  do	
  vôo	
   Tórax	
  
superaquece	
  
Te
m
pe
ra
tu
ra
	
  c
or
po
ra
l	
  (
°C
)	
  
Temp.	
  
abdômen	
  não	
  
muda	
  
Temp.	
  
abdômen	
  
aumenta	
  
Superaquece	
  até	
  46°C	
  
e	
  para	
  de	
  voar	
  
Mariposa	
  viva	
  
Mariposa	
  morta	
  
(sem	
  circulação)	
  
Tempo	
  
Tórax	
  
superaquece	
  
-­‐Plantas	
  Endotérmicas?	
  
Roger	
  Knutson	
  (1974,	
  1979)	
  
-­‐Ex.	
  Symplocarpus	
  foe<dus	
  (Araceae)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Leste	
  da	
  América	
  do	
  	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Norte	
  
Temp.	
  Ar:	
  -­‐15°C	
   A	
  neve	
  é	
  derre<da	
  por	
  
radiação	
  e	
  condução	
  
Alta	
  taxa	
  metabólica	
  na	
  
inflorescência	
  gera	
  grande	
  
quan<dade	
  de	
  calor	
  
Raiz	
  
Amido	
  
Inflorescência	
  
(espádice)	
  
Espata	
  (bráctea)	
  
O	
  amido	
  é	
  translocado	
  
para	
  a	
  inflorescência	
  
Também	
  atrai	
  
polinizadores	
  
Ajustam	
  a	
  taxa	
  
metabólica	
  
Pode	
  manter	
  a	
  
temperatura	
  elevada	
  
por	
  14	
  dias,	
  
funcionando	
  como	
  
um	
  organismo	
  
endotérmico	
  
neste	
  período	
  
Sobrevivendo em temperaturas extremas 
Inatividade 
Ex.	
  Besouro	
  Neocicindela	
  perhispida	
  campbelli	
  
Nova	
  Zelândia	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  em	
  praias	
  de	
  areias	
  escuras	
  
-­‐Durante	
  a	
  manhã	
  permanecem	
  no	
  sol.	
  
Mas	
  a	
  medida	
  que	
  a	
  temperatura	
  aumenta	
  
permanecem	
  na	
  sombra,	
  em	
  baixa	
  a<vidade	
  
Reduzindo a taxa metabólica 
-­‐Ex.	
  William	
  Calder	
  (1994)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Beija-­‐Flor	
  
Entram	
  em	
  estado	
  de	
  Torpor	
  
É	
  um	
  estado	
  de	
  baixo	
  metabolismo	
  e	
  redução	
  da	
  
temperatura	
   Economiza	
  muita	
  energia	
  
-­‐Permanecem	
  posicionados	
  paralelamente	
  aos	
  	
  
raios	
  	
  	
  solares	
  
-­‐Reduzem	
  o	
  aquecimento,	
  aumentando	
  a	
  perda	
  de	
  	
  
calor	
  por	
  convecção	
  (temp.	
  corporal	
  de	
  aprox.	
  36,4°C)	
  
A	
  quan<dade	
  de	
  néctar	
  é	
  
determinante	
  	
  
néctar	
  
escasso
	
  
Néctar	
  adequado	
  
Torpor	
  
Sem	
  Torpor	
  
Baixa	
  te
mp.	
  a	
  n
oite	
  e	
  
39°C	
  
12°C	
  a	
  17°C	
  
-­‐Outros	
  exemplos:	
  
-­‐Diapausa	
  (insetos)	
  
-­‐	
  Dormência	
  (sementes)	
  
-­‐Hibernação	
  (Diversos	
  meses	
  	
  -­‐	
  ocorre	
  no	
  inverno)	
  
-­‐	
  Es<vação	
  (Quando	
  ocorre	
  no	
  verão	
  -­‐	
  Ex.	
  Alguns	
  an_bios)	
  
-­‐Condições	
  normais:perdem	
  cerca	
  de	
  0,24g	
  de	
  gordura/noite	
  
-­‐Em	
  torpor:	
  perdem	
  cerca	
  de	
  0,02g	
  de	
  gordura/noite

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