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relatorio de estagio gestão e espaço não escolares

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ALINE RODRIGUES DUTRA – RA: 349785
CLEANE C KLEIN FORTUNATO – RA: 374355
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
GESTÃO E ESPAÇO NÃO ESCOLAR
PALMAS - PR
2015
ALINE RODRIGUES DUTRA – RA: 349785
CLEANE C KLEIN FORTUNATO – RA: 374355
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 GESTÃO E ESPAÇO NÃO ESCOLARES
 
 Relatório de Estágio apresentado ao Curso
 de Pedagogia do Centro de Educação a
 Distância - CEAD da Universidade
 Anhanguera UNIDERP como requisito
 obrigatório para cumprimento da disciplina de
 Estágio Supervisionado Gestão e Espaço Não Escolares.
PALMAS - PR
2015
SÚMARIO
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO................................................................................................1
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DO ESTÁGIO.....................................................................
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................2
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE 
ENSINO....................................................................................................................................3
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ADOTADA PELA ESCOLA............................................
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA.......................................................4
ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO DE ENSINO .........................................................................5
OBSERVAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA SECRETARIA....................................................6
CONCLUSÃO.........................................................................................................................7
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome do Estagiário: 
Aline Rodrigues Dutra RA: 349785
Cleane C Klein Fortunato RA: 374355
Curso: Pedagogia
Semestre: 7°
Ano: 2015
Início do estágio:25/ 05 / 2015
Término do Estágio: 02 / 06 / 2015
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DO ESTÁGIO
Nome da Instituição: Colégio Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira
Endereço: Rui Barbosa Nunes Da Silva 855
CEP: 85555-000
Palmas PR
Telefone: (46) 3262-3270
Responsável: Marli Cabral Da Silva
Fax: 3262-3270
INTRODUÇÃO
 
 Gestão Escolar é um tema novo, mas de suma importância estratégica, na transformação de uma escola que atenda as atuais exigências de uma sociedade cada vez mais atual em termos de conhecimento, em que os progressos das telecomunicações, da informatização e descobertas científicas têm provocado mudanças rápidas e radicais, as quais a escola precisa acompanhar.
 Para atender essas exigências o gestor em seu perfil de líder deverá ter uma noção de comportamento que é fundamental dentro de suas funções o que consistirá na maneira pela qual um indivíduo ou uma organização age, ou reage em suas inter-relações com o seu meio ambiente em resposta aos estímulos que dele recebe.
 Chiavenato (2002) nos mostra que o resultado ou efeito do comportamento tem como origem vários estímulos, entre eles o estímulo de relacionamento com todos os envolvidos no ambiente escolar.
 Não cabe a liderança só ao líder maior do grupo, mas a todos. Cada um é líder de se mesmo, têm pessoas que lideram um grupo, outros seu próprio trabalho e suas próprias ações. A relação entre um líder e seus liderados é peça fundamental para o desencadeamento do sucesso da equipe.
 A Gestão Escolar é composta de Gestão Administrativa e Financeira, Gestão Pedagógica e de Recursos Humanos.
 É através de um trabalho COLETIVO, coordenado pela equipe diretiva que envolve a todos: corpo administrativo, funcionários, professores, estudantes, Conselho Escolar, Grêmio estudantil e outras instituições que mantêm relação direta ou indireta que permitirá que a Instituição exerça um importante, estratégico e fundamental papel social, pois a mesma deve ser um agente transformador, que leva em conta as necessidades e carências do meio em que estiver inserida, sendo uma fonte de conhecimentos e informações para todos que nela buscam uma melhoria na qualidade de vida e um aperfeiçoamento como indivíduo e ser humano consciente.
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
O Colégio Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira – Ensino Fundamental, situada no município de Palmas – Paraná, com oferta do ensino fundamental e ensino Médio inaugurada em 06 de Fevereiro de 2009 criado pela resolução 5242/08 de 14/11/2008, DOE 02/02/2009. NRE de Pato Branco PR mantido pelo governo do Estado do Paraná com inicio das atividades didático – pedagógicas em Fevereiro de 2009.
Está funcionando provisoriamente em prédio cedido pela Prefeitura Municipal de Palmas – Paraná, enquanto aguarda a construção da sede própria, prevista ainda para o ano de 2009,mas que ate hoje não foi realizada a construção.
A Escola nasceu pela insistente ludo das comunidades quilombolas criadas em Palmas nos anos de 2007 e 2008, Adelaide Maria da Trindade Batista (Rocio) e Catarina Maria da Conceição (Fortunato) do município de Palmas/PR, presididas atualmente por Alcione Ferreira da Silva e Cleni Araudi, e especialmente pela luta da professora aposentada e líder da comunidade Quilombola, Maria Arlete Ferreira. O pedido da escola foi por meio do oficio nº 01/2008 de 28 de outubro de 2008 encaminhando ao Sr. Vagner Roberto do Amaral, responsável pelo departamento das Diversidades da Secretaria do Estado da Educação – SEED do Estado do Paraná. O oficio foi assinado pelo Sr. Alcione Ferreira da Silva, presidente da Comunidade Quilombola Adelaide Mª da Trindade Batista e representante da Federação Quilombola do Estado do Paraná. A nova Escola recebeu o nome de Escola Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira – Ensino Fundamental.
A necessidade de se criar uma escola d ensino fundamental, séries finais, também está atrelada a distância das escolas estaduais existentes, levando os pais dos alunos dos bairros São Sebastião e Fortunato se preocuparem com a segurança dos seus filhos. A escola estadual mais próxima situa-se aproximadamente a cinco quilômetros desses bairros, como não dispõem de transporte adequado, dificultava a permanências nas escolas, levando-os a evasão e reprovação.
A prefeitura de Palmas cedeu pelo prazo de (1) ano as dependências da antiga creche Chapeuzinho Vermelho, uma sala de aula da Escola Municipal São Sebastião, uma sala de aula de catequese de igreja católica localizada ao lado da escola e a quadra de esportes para a pratica desportiva, em horários acordados com as atividades da Escola Municipal São Sebastião.
As instalações cedidas foram reformadas pela prefeitura municipal e a Escola Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira – Ensino Fundamental foi inaugurado no dia 06 de Fevereiro de 2009 com a presença das autoridades municipais, representantes da Secretaria de Educação do Estado, das comunidades Quilombolas e Palmense. As atividades pedagógicas iniciaram-se em 09 de Fevereiro de 2009 se prejuízo ao calendário Escolar.
	
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ADOTADA PELA ESCOLA
A Proposta Pedagógica é onde a escola detalha o seu trabalho. É o momento de reflexão da equipe escolar para a tomada de decisão sobre as ações que devem ser desenvolvidas para a solução de dificuldades identificadas. 
A Escola, segundo o Projeto Político Pedagógico, é uma escola identificada com o processo de construção de uma sociedade mais justa. Como um espaço em que a prática pedagógica é entendida comouma prática de vida, de todos e com todos, na perspectiva de formar cidadãos e cidadãs que integrem e contribuam para sua comunidade. Uma escola democrática, competente e comprometida com a aprendizagem significativa do aluno, buscando transformar informações em saberes necessários à vida dos alunos;
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
01 Diretora-Formação Superior em Historia, Pós-graduada.
02 Coordenadora Pedagógica-Formação Superior em Pedagogia
14 Professores.
02 Auxiliares de limpeza: 01-Formação Segundo Grau Completo, 01-Formação Segundo Grau Incompleto.
01 Cozinheira-Formação Segundo Grau Completo.
02 Auxiliares de cozinha: 01-Formação Segundo Grau Completo.
233 alunos no total
	HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Matutino 07:30 às 11:45 
Vespertino 13:00 às 17:15
Noturno 19:00 às 23:00
	NÍVEIS DE ATENDIMENTO
Ensino Fundamental II e Ensino Médio
ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO DE ENSINO 
O PPP, Projeto Político Pedagógico, deve justamente estar para oferecer no que visa os cunhos pedagógicos estruturais da aprendizagem e desenvolvimento cognitivo social dos educandos matriculados na Unidade Escolar.
            O PPP tem uma vigência de O5 anos, depois precisa ser visto, revisto analisado, para saber o que deve continuar, ou que devemos reestruturar para elevar não só a aprendizagem, mas também o perfil do estudante que faz uso das praticas oferecidas nesse regimento. O PPP, da Escola que estagiamos foi refeito no ano vigente. Tendo a participação de todos os seguimentos da escola: Professores, Conselho Escolar, Administrativo, Apoio e Comunidade, todos contribuíram para que o Projeto Político Pedagógico chegasse o mais próximo possível da realidade da Escola. Segundo Libâneo (2001, p.125), o projeto pedagógico “deve ser compreendido como instrumento e processo de organização da escola”, tendo em conta as características do instituído e do institui-te.
            Por isso na reformulação foi considerados os aspectos sócio cultural, a pluralidade cultural, as tendências construtivistas na Educação, a inclusão escolar, principalmente porque a escola é ciclada, e isso torna mais complexa sua forma de avaliar o estudante.
            Assim, o Projeto Político-pedagógico (PPP) da escola deverá ser inicialmente entendido com um processo de mudança e de antecipação do futuro, que estabelece princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola com um todo. Sua dimensão político-pedagógico pressupõe uma construção participativa que envolve ativamente os diversos segmentos escolares. Ao desenvolvê-lo, as pessoas resinificam suas experiências, refletem suas práticas, resgatam, reafirmam e atualizam valores, explicitam seus sonhos e utopias, demonstram seus saberes, dão sentido aos seus projetos individuais e coletivos, reafirmam suas identidades, estabelecem novas relações de convivência e indicam um horizonte de novos caminhos, possibilidades e propostas de ação. Este movimento visa à promoção da transformação necessária e desejada pelo coletivo escolar e comunitário. Nesse sentido, o projeto político-pedagógico é práxis, ou seja, ação humana transformadora, resultado de um planejamento dialógico, resistência e alternativa ao projeto de escola e de sociedade burocrática, centralizada e descendente. Ele é movimento de ação-reflexão-ação, que enfatiza o grau de influência que as decisões tomadas na escola exercem nos demais níveis educacionais.
            Quando se pensa em implantar o PPP, as relações estabelecidas na escola podem resgatar a alegria e a felicidade existentes no espaço educacional, festejar o encontro das pessoas e dos grupos, multiplicarem os espaços de trocas e de relações inter-transculturais.
Este projeto se caracteriza por ser eco-político-pedagógico: ética e estética, sustentabilidade e virtualidade – referências e princípios indispensáveis para a operacionalização, concretização do mesmo.
Através da participação, ação, reflexão e interação de toda a comunidade escolar, é que surgiu o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira, tendo como um dos objetivos principais, a busca para uma escola mais acolhedora, igualitária e cooperativa, onde todos tenham oportunidades de crescer e desenvolver-se de forma saudável e ativa.
Ao iniciar a construção e a formulação de um projeto político pedagógico, inicia-se um processo de formação continuada da comunidade escolar, demanda que vai surgindo de forma mais evidente dada ás características desse trabalho que por isso é, em si mesmo, político-pedagógico e formativo.
Aprende-se fazendo e, ao se fazer, aprende-se a (re) aprender. O conjunto destas (re) aprendizagens, reflexões, ações e relações, somadas ao trabalho pedagógico, administrativo, financeiro e comunitário da escola – tudo registrado como resultado da leitura do mundo deve ser traduzido na forma de princípios, diretrizes e propostas de ação. E isso possibilita estruturar o PPP da escola, bem como organizar ou reorganizar o seu currículo. Num país de contrastes como o Brasil, onde convivem grandes desigualdades econômicas, sociais e culturais a clareza da função social da escola e do homem que se quer formar é fundamental para realizar uma prática Pedagógica competente e socialmente comprometida.
A escola, enquanto espaço de socialização, cabe propiciar ao educando oportunidades de relacionar-se com um universo social cada vez mais amplo e complexo, preparando-o para a convivência cívica, inspiradas em valores de equidade, solidariedade e justiça.
Para cumprir sua função social, a escola precisa considerar as práticas de nossa sociedade, seja ela de natureza econômica, política social, cultural, ética ou moral, pois parte da solução de problemas da sociedade perpassa pela capacidade das pessoas em administrar conflitos, em ser autossuficiente na elaboração de normas e regras de conduta, em saber partilhar ideias e pensamentos, em ser capaz de justa. Tem que considerar também as relações diretas ou indiretas dessas práticas com os problemas específicos da comunidade local a que presta serviços.
Entende-se que a escola deve ser concebida como um centro cultural onde o conhecimento sistematizado pela humanidade socializado e trabalhado de forma integral, vinculado a realidade.
É preciso promover a identidade cultural do aluno, inserindo-se no mundo em que vive. Para tanto, esta compreensão requer conhecimentos e habilidades cognitivas que possibilitem aos alunos situarem-se no mundo de hoje, ler e interpretar a grande qualidade de informações existentes, conhecer e compreender tecnologias disponíveis, bem como continuar seu processo de aprendizagem de forma autônoma e criativa.
A educação brasileira sofre vários problemas e está buscando transformações em todos os níveis. Revertendo este quadro à nossa realidade, é importante citar que a necessidade de superação das dificuldades encontradas no ensino cresce em importância para as Escolas Públicas, que vêm buscando implementar teorias psicogenéticas. Para que haja esta superação, emerge, pois em nosso trabalho uma nova visão da realidade, transcendendo os limites disciplinares e conceituais do conhecimento, mediante uma perspectiva globalizada.
Entende-se que o processo ensino-aprendizagem envolve a integração e engajamento de educadores num trabalho conjunto de planejamento e avaliação, integrando as disciplinas do currículo escolar entre si e com a realidade, objetivando a formação integral dos alunos, a fim de que possam exercer criticamente a cidadania, mediante uma visão global do mundo e serem capazes de enfrentar os problemas complexos e amplos da realidade atual.
Entendendo que a Educação, já possui uma sistematicidade e uma intencionalidade explicita que propõe uma transformação pessoal e consequentemente social, e pensando na instituição escolar como um processo que resultou da necessidade de se estruturar o conhecimento e reconhecer que à medida quea sociedade humana foi se tornando complexa diante das mudanças da modernidade, brota então, uma necessidade da escola institucionalizar-se como um meio eficiente de transmissão de cultura acumulada, imprescindível à sobrevivência do individuo. Isto é o que ora refletimos a cerca da qual seja a missão desta escola:
Educação de qualidade.
Buscamos de todas as formas uma educação mais completa, igualitária, não no sentido de que todos sejam iguais na fé, cor ou pensamentos, mas sim que todos tenham a mesma possibilidade de Educação. Que não seja uma Educação de faz de conta, onde os recursos não são aplicados de maneira correta a elevar o nível da escola e dos estudantes.
Inclusão Social.
Hoje algumas pessoas se perguntam por que a Escola Municipal Lúcia Oliveira é um destaque na comunidade? A resposta é bem simples. Percebemos que na escola tem um direcionamento. Há uma liderança que organiza e estrutura a escola para estar um passo a frente. A escola é toda rampada, dando acesso a possíveis estudantes cadeirantes, conta com uma psicopedagoga onde faz atendimentos individuais com metodologia voltada para o crescimento não só pedagógico como principalmente social do estudante. Conta com dois banheiros adaptados para melhora a acessibilidade do cadeirante na escola. Isso tudo faz grande diferença e da destaque a escola. Gil (2001) nos diz que o gestor precisa dispor de muita competência tais como: ser um agente de mudanças, comprometido com os resultados e acontecimentos e com a situação da organização institucional.
Missão.
Proporcionar a comunidade escolar condições favoráveis para o exercício da cidadania facilitando o ensino-aprendizagem. E assim possibilitar que a Escola seja um espaço que contribua para a formação de cidadãos preparados para enfrentar os desafios da vida.
Visão.
Conseguir ser uma Escola de referencia em nossa cidade com qualidade e excelência dos serviços prestados, pela união e criatividade de nossa equipe.
Compromisso de construir e oportunizar aos integrantes, competências necessárias para se inserir no processo produtivo durante o exercício e sua cidadania.
OBSERVAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA SECRETARIA
O estágio começou em momento muito oportuno para aprendizagens, na semana em que iniciou, a escola estava sendo organizada em todas as turmas e turnos uma avaliação geral de todos os conteúdos trabalhados em todas as disciplinas até aquele momento. Foi dada a oportunidade de participar da organização dessa avaliação instruindo os professores e pais para os dias de avaliação, graças a boa organização do trabalho correu tudo muito bem e conforme o planejado. Depois de aplicadas as avaliações houve uma pequena reunião entre professores e coordenação para instruir os professores a identificar os pontos fracos diagnosticados nas avaliações e a trabalhar para melhorá-los, essa atividade desenvolvida foi proposta pela coordenação e direção da escola na semana anterior a nossa chegada nós apenas ajudamos a desenvolvê-la, ainda na primeira semana dedicamos uma boa parte do tempo a leitura de documentos da escola como Projeto político pedagógico, regimento escolar entre outros. 
Instituição participamos de uma reunião entre a coordenação e direção e os professores, uma boa parte dessa reunião expondo problemas a serem resolvidos como, por exemplo: faltas frequentes dos professores e atualização do programa Iris, ressaltando a importância em mante - lo sempre atualizado apesar de sabermos das grandes dificuldades da maioria dos professores em lidar com novas tecnologias. Essa reunião serviu ainda de momento de planejamento. Nessa reunião foram discutidos ainda os dados já tabulados da avaliação institucional que realizada com os alunos, professores, coordenadores. A direção gostou muito dos resultados obtidos que foi em sua maioria positivo, porém não poderia deixar de ressaltar os pontos negativos para que todos possam se mobilizar para melhorá-los.
Nos dias atuais é necessário analisarmos a todo tempo os processos de mudança que ocorrem em nossa sociedade. Para isso é necessário estarmos sempre em consonância com as mudanças e encará-las não como inimigas, mas como temas geradores de aprendizagem e motivo para mudanças em nossos hábitos e currículos para que a escola possa sempre evoluir em sua maneira de propor o aprendizado, e para isso nada melhor do que profissionais recém-formados para propor essas mudanças. 
O Diretor também promove a integração entre escola, família e comunidade; assegura o cumprimento das diretrizes e normas propostas pelos órgãos competentes que integram a Secretaria Municipal da Educação. Também homologa a escolha dos professores, Tutores e dos integrantes do Conselho Diretivo.
É também função do Diretor zelar pelo cumprimento do Regimento Escolar; aprovar o Projeto Pedagógico e o Calendário Escolar; representar a escola em todas as solenidades cívicas, culturais, sociais para as quais for designado, convocado ou convidado; manter a Mantenedora informada sobre o funcionamento regular da escola e avaliar todos os funcionários e professores sob sua responsabilidade tendo como referência: a filosofia e os objetivos da escola.
    Em seus eventuais impedimentos o Diretor poderá também ser substituído pelo coordenador Pedagógico ou por pessoa que componha a equipe, nessa ordem, desde que portadores da habilitação específica exigida para o exercício do cargo de Diretor de escola.
As funções do Coordenador Pedagógico são: Participar da elaboração do Plano Anual da Escola orientando as atividades de planejamento no aspecto curricular, garantindo a integração horizontal, vertical e global do currículo.
Elaborar a programação de atividades de sua área de atuação, assegurando a articulação com as demais programações do núcleo pedagógico;
Acompanhar e avaliar o desenvolvimento do currículo; Prestando assessoria técnico-pedagógica aos professores, visando assegurar eficiência de seu desempenho para melhoria dos padrões de ensino;
Oferecer subsídios para o planejamento do espaço físico da escola, orientando, coordenando, acompanhando e avaliando os planos de trabalho dos professores, visando assegurar eficiência de seu desempenho para melhoria dos padrões de ensino;
Orientar o planejamento das horas realizadas na escola, Coordenando a programação e execução das reuniões dos Conselhos, propor e acompanhar propostas de atividades para aprimoramento dos professores. 
       Durante o estágio observei que muitas vezes a coordenação da escola é vista pelos professores como se tivesse obrigação de resolver todos os seus problemas, ver material e estar o tempo todo a disposição para qualquer pedido ou encaminhamento que o próprio professor poderia resolver. 
CONCLUSÃO
O presente trabalho foi de suma importância, uma vez que nos deu a oportunidade de aprofundarmos nossos conhecimentos em relação à competência e ações do gestor escolar frente à gestão democrática.
Administrar é executar bem suas incumbências e planejar para o futuro, assim como e principalmente apresentar um excelente nível de produção e, neste caso da gestão escolar, a produção do saber, através de um processo ensino aprendizado cotidiano com a realidade do aluno e do professor, e de todos os que atuam no sistema educacional.
Revela-se, na concepção de gestão democrática, um exercício ampliado de novas concepções assumidas no plano social, principalmente entre os segmentos populares que desejam maior presença nas decisões e elaboração de projetos sociais, tendo como objetivo a garantia de acesso a escola de qualidade a todos. Porém as propostas de participação popular no âmbito dos processos de gestão das instituições esbarram em alguns movimentos nas relações de poder que se expressam, influenciadas por condicionantes político-ideológicos que se contrapõem ao modelo proposto.
Visto que a escola é um espaço marcado por contradições, relações de poder favoráveis à manutenção dos valores hegemônicos, a busca de construção da gestão democrática perpassa por longos caminhos que precisamser refletidos numa dimensão acadêmica favorável à sua compreensão. É impossível mudar a escola, promover a gestão democrática mediante discursos demagógicos e populistas, quando não é possível ainda alcançar um nível de conscientização do papel participativo dos sujeitos e seu comprometimento com o processo de mudanças.
É de fundamental importância que se estabeleça a articulação entre a escola e a comunidade que a serve, pois a escola não é um órgão isolado e suas ações devem estar voltadas para as necessidades comunitárias com muito trabalho, dedicação, participação para se chegar ao objetivo da educação que é promover o homem dentro de seu contexto social e político.
Ao longo deste estudo percebemos a importância e a necessidade de se construir coletivamente um projeto pedagógico da escola. Todos devem entender que a gestão democrática é sinônima de projeto coletivo, que só pode ser viabilizado se o conjunto de todos os grupos que lidam com a educação-governo, escolar e sociedade – estiverem dispostos a participar de forma compartilhada, pois ela é materializada a partir de duas concepções: a de que é composta pela responsabilidade coletiva; e a de que depende da vontade individual de transformar a própria consciência, autocrítica e humildade para aceitar a diferença como condição para o diálogo em conjunto.   
Entende-se que foi a partir da Lei 9.394/96, art.12, inciso I, de Diretrizes e Bases da Educação, que possibilitou certa autonomia da escola para criar o seu projeto pedagógico. Com vistas à melhoria a qualidade do ensino.
Em função disso, nós profissionais atuantes, compreendemos que somente a organização, a participação e as modificações no interior da escola, vinculada ao processo de uma gestão democrática, e que atenderá as perspectivas e desejar da maioria da população articuladas no projeto pedagógico.
É com esse sentido de comprometimento que nos deixa esperançosos e compromissados com a transformação da prática educativa atual, para que resulte no crescimento do homem nos vários aspectos que compõem, para que possa intervir na realidade vigente.
Para que a escola democrática saia do papel e passe para uma prática faz-se necessário apontar caminhos que possibilitem a ampliação da teoria em cima da prática realista.
- A comunidade deve ser participativa na escola, isto é, não se omitir em fazer colocações ou dar opiniões, que devem ser aceitas, tão logo tenha fundamentos, sejam teóricas ou práticas.
- A administração escolar deve ser feita de forma que todos se sintam à vontade a participar, pois uma administração autoritária vai de encontro com a democracia escolar.
- O educador deve estar sempre em constante busca pelo aprimoramento de seus conhecimentos, para que possa atuar com segurança favorecendo um ensino-aprendizado de qualidade.
- Para que a gestão democrática se efetive nas escolas públicas é necessária antes de tudo uma conscientização de toda a comunidade escolar, a respeito do que é e como se faz gestão democrática. 
Concluímos que apesar das dificuldades impostas ao processo de gestão democrática, é possível se construir um ambiente em que cada membro da comunidade educacional sinta-se parte importante do mesmo. Através da ação verdadeiramente político-pedagógica do gestor escolar, atuando como um incentivador, um líder democrático que ouve que dá oportunidade a todos os componentes de opinarem e decidirem as soluções adequadas às problemáticas surgidas, pois ao assumir o cargo deve ter a consciência de que a educação brasileira sofre com os mais diversos problemas e carências, portanto tem o dever de realizar uma ação comprometida, crítica e, acima de tudo, democrática na escola.

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