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Unidade F A habilidade de produção escrita em língua estrangeira Objetivos de aprendizagem: ● Perceber a habilidade de produção escrita em língua estrangeira como um processo não linear. ● Entender as fases que compõem a habilidade de produção escrita em língua estrangeira. ● Refletir sobre as diferentes fases e estratégias envolvidas no planejamento da habilidade de produção escrita em língua estrangeira. ● Planejar atividades de ensino-aprendizagem para desenvolver a habilidade de produção escrita do aluno em língua estrangeira. Nesta unidade, trataremos das questões relativas à produção escrita de alunos em processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, considerando seus desafios e complexidades. 6.1 Introdução Não há dúvida de que escrever é uma das habilidades mais difíceis de o aluno de língua estrangeira dominar. A dificuldade geralmente está em gerar, organizar ideias e transformá-las em um texto que possa ser lido e compreendido. As habilidades envolvidas na produção escrita são muito complexas. Os alunos de língua estrangeira precisam dominar processos de alto nível intelectual, como o planejamento e a organização textual, e processos de nível intelectual mais baixo, ao nível da palavra, como a soletração, a pontuação, a escolha lexical, entre outros. A dificuldade se torna ainda maior quando o nível de proficiência do aluno é baixo. Com tantos fatores a considerar, planejar e ensinar a habilidade de produção escrita pode ser um grande desafio para o professor de língua estrangeira. Geralmente o professor se pergunta sobre as abordagens que adotará, se seu foco deve ser no processo, no gênero ou se deve ser eclético. Ele também se pergunta sobre o foco da aula, sobre as atividades que podem melhor desenvolver a habilidade de produção escrita dos alunos e como fazer a correção dos erros e a editoração final do texto. Essas são algumas das questões que abordaremos nesta unidade. Para tanto, traremos as ideias de Seow (2002). Para desenvolver a habilidade de produção escrita, Seow (2002) propõe uma abordagem processual, organizada em quatro fases: planejamento, rascunho, revisão e editoração da produção escrita. Para cada fase, apresentaremos sugestões de atividades para guiar o aprendizado de habilidades específicas de produção escrita. Porém, assim como fizemos nas unidades anteriores, propomos que primeiro você reflita sobre algumas questões. Vamos lá? 6.2 Refletindo antes da teoria... ● Leia a seguinte afirmação: escrever é, geralmente, uma habilidade difícil de aprender e deve ser ensinada depois que os alunos aprenderem outras habilidades. Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta. ● Escrever é colocar em sequência uma série de frases gramaticalmente corretas. Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta. ● Reflita sobre a sua experiência como aprendiz de língua estrangeira. Você teve problemas em expressar suas ideias por escrito em língua estrangeira? Que problemas você enfrentou e como você administrou esses problemas? ● Como você qualifica, em grau de importância, as seguintes fases: planejamento, rascunho, editoração e reescrita? ● Que abordagem você adota ao ensinar a habilidade de produção escrita aos seus alunos? Como você avalia o seu desempenho? ● O material didático que você usa adota alguma abordagem para o ensino de produção escrita? Que tipos de atividades o material didático sugere? Se você não respondeu a algumas das questões colocadas nessa pequena reflexão, não se preocupe, o objetivo era apenas provocar reflexão sobre a complexidade envolvida no ensino-aprendizagem da habilidade de produção escrita em língua estrangeira e resgatar o conhecimento teórico-prático implícito ou explícito que você tem sobre esse assunto. Na próxima seção, mostraremos alguns conceitos de Seow (2002) sobre o ensino-aprendizagem da habilidade de produção escrita em língua estrangeira. 6.3 O processo de produção escrita Na perspectiva de Seow (2002), de maneira geral, o processo de produção escrita, como uma produção pessoal, pode ser entendido como um processo ordenado em quatro fases: planejamento, elaboração de rascunho (escrita do texto), revisão (reescrita do texto) e, por último, a editoração. Porém, na prática, essas fases não seguem necessariamente essa sequência. As pesquisas vêm mostrando que os bons escritores seguem uma ordem, mas não necessariamente a acima mencionada. Por exemplo, a fase de elaboração do primeiro rascunho pode ser interrompida para um replanejamento, e a fase de revisão pode levar a uma reformulação da produção, caso o escritor não se ―encante‖ com o seu texto; em outras palavras, o processo de produção escrita não é um processo linear. Embora não seja um processo linear, vamos, por motivos didáticos, sistematizar o processo de produção escrita, organizando o seu ensino linearmente para o contexto de sala de aula. Além dos quatro passos básicos envolvidos no processo de produção textual, três outros passos (ou procedimentos) externos ao processo de escrita são impostos pelo professor, devido ao contexto no qual o texto é produzido: a sala de aula. São eles: responder ao texto escrito pelo aluno, avaliá-lo e socializá-lo. Nas próximas seções, desenvolveremos essas ideias aqui colocadas sucintamente. 6.3.1 Produção escrita: o planejamento O planejamento, ou o processo que antecede à escrita de um texto, pode ser definido como qualquer atividade de sala de aula que estimule o aluno a escrever (SEOW, 2002). Essa atividade deve provocar o início de ideias sobre o assunto em questão, tirando o aluno do estado de indiferença e apatia, que geralmente uma folha em branco provoca quando o professor lhe pede para escrever um texto sobre um determinado tema; por exemplo, quando solicita que os alunos escrevam sobre ―las vacaciones de verano‖. Para quebrar a sensação de ―não sei o que escrever‖, ―não fiz nada de interessante‖, ―minhas férias foram um tédio‖, os professores podem fazer uso das seguintes atividades para estimular seus alunos: 1. Tempestade de ideias (brainstorming) em grupo - Os alunos se reúnem em pequenos grupos para falarem livremente sobre o assunto em pauta. Ser espontâneo é muito importante nessa fase. Não deve haver respostas certas ou erradas, no entanto, os alunos devem partir do que lhes é familiar para depois trilharem caminhos mais abstratos ou desconhecidos. Outra atividade que pode preceder à escrita de um texto é o agrupamento de ideias. 2. Agrupamento de ideias - O professor dá um estímulo, por exemplo, escreve a palavra ―vacaciones‖ no quadro, e os alunos vão dizendo palavras que lhes vêm à mente e que estejam relacionadas à palavra ―vacaciones‖. As palavras ditas pelos alunos são ligadas por meio de linhas ao estímulo escrito dado pelo professor. A característica visual dessa atividade estimula o fluxo de associações e é particularmente indicada para alunos que sabem o que querem escrever, mas não sabem como fazê-lo. Outra atividade interessante é a escrita rápida e livre. 3. Escrita rápida - O professor determina um ou dois minutos para os alunos escreverem palavras soltas ou frases sobre um tópico qualquer, como ―vacaciones‖, por exemplo. A pressão do tempo estabelecido (um ou dois minutos) mantém os alunos focados no tema e os fazem pensar rápido. Essa atividade é interessante quando não é possível a atividade de tempestade de ideias em grupo ou quando a natureza de algum tema requer uma estratégia diferente. Perguntas também são atividadesinstigantes. 4. Os alunos podem fazer perguntas sobre um determinado assunto - As perguntas podem, por exemplo, iniciar com: ¿Quién?, ¿Por qué?, ¿O qué?, ¿Dónde?, ¿Cuándo? e ¿Cómo?, e outras perguntas podem ser feitas a partir dessas. Ademais, o estímulo para escrever também pode ser dado por fontes de multimídia — filmes, vídeos, material impresso, etc. —, de entrevistas, conversas, pesquisas, questionários, entre outros. Quanto maior for a variedade de estímulos que os alunos receberem, maior será a sua motivação para escrever, não é mesmo? Passaremos, na sequência, a fazer algumas considerações sobre a segunda etapa de produção escrita: o primeiro rascunho. 6.3.2 Produção escrita: o rascunho A partir do momento em que as ideias são geradas na fase de planejamento, inicia-se a primeira tentativa de produção escrita: o primeiro rascunho. Nessa fase, os escritores, em nosso caso, os alunos, estão focados na fluência da escrita e não na acurácia gramatical ou na aparência do rascunho. Uma dica para iniciar um bom processo de escrita é ter em mente um leitor. Embora no contexto da sala de aula os alunos geralmente escrevem para o professor, é bom motivar os alunos a escreverem para outras pessoas, escreverem, por exemplo, para os colegas de classe, de outras classes ou de escolas diferentes, até mesmo para um amigo virtual. Ter em mente um leitor orienta o estilo de escrever. Outro aspecto relevante a considerar é a ideia central do que queremos comunicar a um determinado leitor. A ideia central dá direção ao texto. Dependendo do tipo de texto (narração, descrição ou argumentação), uma introdução do assunto pode ser uma forma de prender a atenção do leitor. A introdução pode ser um resumo breve do que o leitor vai encontrar no texto, uma citação, uma pergunta provocativa, uma afirmação geral, uma analogia ou o propósito do texto, entre outros. Uma dessas estratégias pode conduzir perfeitamente à fase de elaboração do rascunho e simplificar a tarefa de escrita, já que o mais difícil é começar, certo? 6.3.3 Produção escrita: a resposta ao texto A resposta à produção escrita do aluno desempenha um papel importante em um processo de escrita bem-sucedido. Ela pode ser feita pelo professor ou pelos colegas de sala de aula, pode ser oral ou escrita e deve ser feita depois do rascunho e antes da revisão, deve ser, portanto, imediata, logo após o aluno ter produzido o primeiro rascunho e antes que ele comece a revisar o seu texto, diferentemente do que geralmente acontece nas escolas. O habitual em nossas escolas é o professor responder ao texto do aluno no final do processo de escrita, quando ele avalia e edita o texto do aluno, dando a impressão de que mais nada pode ser feito naquela produção. As anotações no texto devem ser específicas, em forma de sugestões e perguntas, ao invés de comentários vagos feitos pelo professor, que devem ser evitados, por exemplo, “la organización del texto está bien, pero las ideas están vagas”. Sugestões específicas e perguntas podem ajudar os alunos a redescobrirem significados e facilitar a revisão final do texto. As sugestões podem ser escritas na margem do texto, nos espaços entre as linhas do texto (por isso é bom pedir aos alunos para escreverem em espaço duplo ou deixarem uma linha em branco entre as linhas do texto) ou ao final do texto do aluno. Os alunos também podem ser orientados a responderem ao texto uns dos outros. Essa tarefa pode ser feita em dupla ou em pequenos grupos, com a ajuda de uma lista de itens a serem verificados, que deverá ser previamente preparada e distribuída aos alunos. Veja a lista de perguntas, adaptadas de Reinking e Hart (1991 apud SEOW, 2002), como sugestão: Al responder al texto de su colega de clase, pregúntense: 1. ¿Cuál es el aspecto positivo de este texto? 2. ¿Cuál es el aspecto negativo de este texto? 3. ¿Cuál es la idea central de este texto? 4. ¿Cuáles son las ideas que necesitan una mejor elaboración? 5. ¿Dónde más ejemplos o detalles precisan ser añadidos? ¿Por qué? 6. ¿Qué preguntas el escritor no respondió en el texto? 7. ¿En qué parte del texto el escritor no consiguió prender la atención del lector? ¿Por qué? 8. ¿Dónde (en qué parte) la organización del texto está confusa? 9. ¿Dónde (en qué parte) el texto no está claro o está vago? 6.3.4 Produção escrita: revisão Quando os alunos revisam seus textos, eles o fazem com base nas sugestões e perguntas feitas pelo professor. Eles reexaminam o que escreveram para ver o quão eficazes foram em comunicar suas ideias. Revisar um texto não é uma mera correção de erros. Revisar é melhorar o conteúdo geral e a organização de ideias para que as ideias do escritor sejam claras para o leitor (SEOW, 2002). Para que a fase de revisão não seja apenas uma cópia do texto originalmente escrito, Beck (1986 apud SEOW, 2002) sugere que o professor recolha os rascunhos e solicite aos alunos que reescrevam seus textos, argumentando que, quando os alunos são forçados a escreverem sem terem como base seus rascunhos, eles se familiarizam mais com os objetivos de seus textos e se movimentam com mais liberdade sobre o assunto, adquirindo confiança e autoridade sobre o que escrevem. Outra atividade que ajuda na tarefa de revisão é pedir aos alunos que trabalhem em pares, lendo o rascunho de seu colega em voz alta antes de iniciarem a revisão. O fato de o aluno ouvir intencionalmente seu próprio texto o remete a um nível mais consciente do que precisa ser revisado. Os significados, que a princípio são vagos, tornam-se mais visíveis, e a revisão pode se tornar mais espontânea e motivadora. Uma alternativa para essa ideia é pedir aos alunos que gravem seus textos num gravador, caso a escola disponha de laboratório de línguas/informática, e, em seguida, ouçam e façam as revisões que acharem convenientes. 6.3.5 Produção escrita: edição Na fase de edição, os alunos devem estar focados em ―limpar‖ seu texto, preparando o rascunho final para avaliação do professor. A edição engloba a busca pela acurácia gramatical, soletração, pontuação, separação silábica, estrutura de frases, entre outros itens que dão suporte ao texto escrito (SEOW, 2002). A edição do texto não deve ser antecipada para as fases anteriores – rascunho e revisão –, sob pena de o aluno perder o fluxo de ideias. Uma lista para a verificação de itens gramaticais, soletração, pontuação, separação silábica, estrutura de frases, entre outros itens que dão suporte ao texto escrito, pode ser dada aos alunos para orientá-los na busca de acurácia. Seow (2002, p. 318-319) sugere algumas perguntas que trouxemos para você a título de ilustração: Al editar el texto, pregúntese: 1. ¿Usaste los verbos en el tiempo correcto? 2. ¿Las formas verbales están correctas? 3. ¿Verificaste si la concordancia sujeto-verbo está correcta? 4. ¿Usaste las preposiciones correctas? 5. ¿Dejaste de usar artículos donde deberías usarlos? 6. ¿Usaste todos los pronombres correctamente? 7. ¿Los adjetivos y los adverbios están correctos? 8. ¿Escribiste frases completas? Não se deve esperar que os alunos saibam onde e o que corrigir de cada erro, mas espera-se que eles possam fazer o seu melhor antes de submeterem seus textos à avaliação do professor. Espera-se também, pelo fato de se ver a produção escrita como um processo, que os alunos não vejam a correção dos erros como algo dissociado do processo, mas como parte importante para tornar suas ideias mais claras e menos ambíguas para o leitor. 6.3.6 Produção escrita: avaliação Muito frequentemente nós, professores, juntamos as fases de resposta, ediçãoe avaliação em uma fase apenas, que priva o aluno de fazer a revisão de seu primeiro rascunho, além de fazer uma grande diferença na produção do texto final, caso o aluno venha a produzi-lo. Ao avaliar a produção escrita do aluno, Seow (2002) sugere que a nota pode ser analítica (com base nas habilidades da escrita) ou holística (com base na interpretação global da produção escrita). Para que a avaliação possa ser eficaz, os critérios de avaliação devem ser mostrados aos alunos de antemão. Esses critérios devem incluir: a interpretação geral da atividade, uma sinalização do público leitor, a relevância do assunto, o desenvolvimento e a organização de ideias, o formato, ou o layout do texto, a gramática e a estrutura gramatical, a soletração e a pontuação, a adequação do vocabulário e a objetividade da comunicação. Ainda, dependendo da situação, uma avaliação numérica pode ser atribuída à produção escrita do aluno. Os alunos ainda podem ser encorajados a avaliarem seu próprio texto, mas para isso eles precisam ser ensinados. Dessa forma, eles podem se tornar mais responsáveis pelo que escrevem. O que fazer depois de todo o processo? Depois do texto pronto, ele pode ser socializado. Vamos ver algumas ideias de como isso pode ser feito! 6.3.7 Produção escrita: socialização Por socializar um texto, entendemos qualquer atividade de sala de aula que o professor e os alunos fazem para torná-lo público. Como exemplos, podemos citar: a publicação do texto no site da escola, nos blogs pessoais, no mural de notícias da escola; a leitura do texto para os colegas; a transformação do texto em performance teatral, desenhos animados ou qualquer outro gênero textual que mostre que o trabalho dos alunos é importante e tem valor. Enfim, a socialização da produção escrita dos alunos também pode motivar os alunos menos entusiasmados, já que escrevem com um propósito real. É sobre o propósito da produção escrita para o qual nos voltaremos na próxima seção. 6.4 Produção escrita: propósitos, tipos e exemplos Escrevemos, algumas vezes, para exercitar alguns pontos gramaticais, como ligar frases usando conjunções; outras vezes, escrevemos mensagens ou um texto com base em frases desorganizadas, uma estória com base em uma sequência de gravuras, e- mails pedindo informações e telegramas de congratulações, a título de aprendermos gêneros textuais diferentes. Enfim, escrever no contexto da sala de aula é uma forma de aprender e de se comunicar. Entre os tipos de texto mais comuns temos: ● Cópia. ● Exercícios de completar frases (relacionar parte de frases para formar frases completas ou completar as lacunas com a forma adequada de alguma palavra ou expressão). ● Ditado, resumos, pôsteres, anotações, bilhetes, formulários, convites, reclamações, solicitações, pedidos e diálogos. ● Escrever estórias livres ou com base em gravuras, completar ou mudar o início ou o final ou, ainda, reconstruir uma estória. ● Elaborar versões diferentes de um poema substituindo palavras ou expressões ou reconstruir um poema mudando ou organizando a rima. ● Escrever uma revista ou um folhetim para mostrar o trabalho dos alunos, entrevistas, artigos, piadas, notícias, palavras cruzadas, anúncios, eventos na escola, desenhos animados, receitas, coluna de conselhos, classificados, problemas na escola, sugestões para filmes, livros e slogans. Enfim, apesar de existir uma variedade bastante considerável de textos que podem ser utilizados na sala de aula com propósitos comunicativos, nada melhor do que primeiro se inteirar do que está escrito nos documentos oficiais da escola, fazendo uma leitura cuidadosa deles ou conversando com professores que possam auxiliá-lo nas estratégias de aprendizagem e no planejamento de suas aulas. Vamos ver alguns exemplos de atividades de sala de aula! Ejemplo 1: escrita con modelo Este podría ser el fragmento de un diario. En ese tiempo remoto, yo era muy joven y vivía con mis abuelos en una quinta de paredes blancas en la calle Ocharán, en Miraflores. Estudiaba en San Marcos, Derecho, creo, resignado a ganarme la vida con una profesión liberal, aunque, en el fondo, me hubiera gustado más a llegar a ser un escritor. Tenía un trabajo de título pomposo, sueldo modesto, apropiaciones ilícitas y horario elástico: Director de Informaciones de Radio Panamericana. Consistía en recortar las noticias internacionales que aparecían en los diarios y maquillarlas un poco para leerlas en los boletines. (BRIONES; FLAVIAN; FERNÁNDEZ, 2003, p. 63) Ahora escribe un texto contando un poco de tu vida. _____________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ Ejemplo 2: escrita libre Escribe en nuestro ―blog de chistes‖ contando, en discurso indirecto, algún chiste que escuchaste o hiciste con alguien. Incluye al menos una vez las locuciones ―un poco‖ y ―un poco más‖ (BRIONES; FLAVIAN; FERNÁNDEZ, 2003) _____________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ 6.5 À guisa de conclusão Nesta unidade, colocamos algumas ideias de alguns teóricos para o ensino da habilidade de produção escrita. Sugerimos que o ensino dessa habilidade deve ser visto como um processo não linear e, como tal, trouxemos uma sugestão para seu ensino na prática. Sugerimos, apoiadas nas ideias de Seow (2002), que o ensino seja feito em quatro fases: planejamento, rascunho, revisão e edição, agregadas a três outras fases externas ao processo: resposta, avaliação e socialização da produção escrita do aluno, e oferecemos alguns exemplos de como conduzir cada uma das fases no contexto da sala de aula. Finalmente, apresentamos alguns tipos e exemplos de atividades de produção escrita, que geralmente são feitas na sala de aula. Não estamos propondo ou argumentando a favor de uma metodologia específica, nem nesta unidade nem nas anteriores ou na subsequente. As ideias aqui colocadas são apenas algumas possibilidades de ensino num universo de possibilidades e, como tal, devem ser estudadas e submetidas a críticas.
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