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Fármacos Gastrintestinais
Prof. Leonel da Costa Carvalho
Farmacologia
Fármacos usados para tratar úlceras pépticas e refluxo 
gastroesofágico
Úlcera péptica
• As duas principais causas de úlcera péptica são infecção
com o gram-negativo Helicobacter pylori e o uso de anti-
inflamatórios não esteroides (AINEs).
• O aumento da secreção de ácido clorídrico (HCl) e a defesa
inadequada da mucosa contra o HCl também têm seu papel
nesse processo.
O tratamento inclui
1) erradicação da H. pylori;
 2) diminuição da secreção de HCl com uso de inibidores da
bomba de prótons (IBPs) ou antagonistas de receptor H2;
e/ou
 3) administração de fármacos que protejam a mucosa 
gástrica da lesão, como misoprostol e sucralfato.
Antimicrobianos
• Pacientes com úlcera péptica (úlceras gástricas ou duodenais)
infectados com H. pylori precisam de tratamento
antimicrobiano.
Figura 1. H. pylori associada à mucosa gástrica.
Figura 2. úlcera péptica
Tratamento
• Atualmente, o tratamento de escolha consiste em um IBP
combinado com amoxicilina (metronidazol pode ser usado em 
pacientes alérgicos à penicilina) mais claritromicina.
• Outra opção consiste no tratamento quádruplo com
subsalicilato de bismuto, metronidazol e tetraciclina
combinada a um IBP.
• Observação:O tratamento com um único antibacteriano é
muito menos eficaz, resultando em resistência microbiana, e
não é recomendado em absoluto.
Antagonistas de receptor H2 e regulação da secreção gástrica
• A secreção gástrica é estimulada por acetilcolina (ACh),
histamina e gastrina.
• As ligações de ACh, histamina ou gastrina com seus receptores 
resulta na ativação de proteinocinases, que, por sua vez, 
estimulam a bomba de prótons H+/K+-adenosina trifosfatase
(ATPase) a secretar íons hidrogênio em troca de K+ para o 
lúmen do estômago.
• Bloqueando competitivamente a ligação da histamina aos
receptores H2, esses fármacos reduzem a secreção do ácido 
gástrico.
Ações e usos terapêuticos
• Os antagonistas de receptor H da histamina atuam
seletivamente nos receptores H2 do estômago, mas não têm
efeito nos receptores H1.
• Eles são antagonistas competitivos da histamina e totalmente 
reversíveis.
• Usos terapêuticos: O uso desses fármacos diminuiu com o
advento dos IBPs.
Principais usos e Farmacocinética
• Úlceras pépticas;
• Úlceras de estresse agudo;
• Doença do refluxo gastresofágico (DRGE).
• Após administração oral, os antagonistas H2 se distribuem 
amplamente pelo organismo (incluindo o leite materno e por 
meio da placenta) e são excretados principalmente na urina.
Efeitos adversos
• Em geral, os antagonistas H2 são bem tolerados. A cimetidina
tem efeitos endócrinos porque atua como um
antiandrogênico não esteroidal.
• Os efeitos incluem ginecomastia e galactorreia (liberação ou 
ejeção contínua de leite).
 IBPs: inibidores da bomba de prótons H+/K+ -adenosina 
trifosfatase
• Os IBPs se ligam à enzima H+/K+ -ATPase (bomba de prótons) 
e suprimem a secreção de íons hidrogênio para o lúmen 
gástrico.
• Os IBPs disponíveis incluem dexlansoprazol, esomeprazol,
lansoprazol, omeprazol, pantoprazol e rabeprazol.
• Omeprazol, esomeprazol e lansoprazol estão disponíveis em 
formulações de venda livre para tratamento de curto prazo da
DRGE.
Mecanismo de ação dos fármacos
• Esses fármacos são pró-fármacos com um revestimento 
entérico ácido-resistente para protegê-los da degradação 
prematura pelo ácido gástrico.
• O revestimento é removido no meio alcalino do duodeno, e o 
pró-fármaco, uma base fraca, é absorvido e transportado à 
célula parietal.
• Ali, ele é convertido no fármaco ativo e forma uma ligação 
estável covalente com a enzima H+/K+ -ATPase.
Usos terapêuticos
• Os IBPs são superiores aos antagonistas H2 no bloqueio da 
produção de ácido e na cicatrização das úlceras.
• São preferidos no tratamento e na profilaxia de úlceras de 
estresse e para o tratamento de DRGE, esofagite erosiva, 
úlcera duodenal ativa e condições hipersecretoras patológicas 
(p. ex., na síndrome de Zollinger-Ellison, na qual um tumor 
produtor de gastrina causa hipersecreção de HCl).
Farmacocinética
• Todos esses fármacos são eficazes por via oral.
• Para obter o efeito máximo, os IBPs devem ser ingeridos de 
30 a 60 minutos antes do desjejum ou da principal (maior) 
refeição do dia.
Figura 3. Omeprazol e pantoprazol
Efeitos adversos
• Os IBPs geralmente são bem tolerados.
• Podem aumentar o risco de fraturas, particularmente se a 
duração do uso for de 1 ano ou mais.
• Pode ocorrer diarréia e colite por Clostridium difficile em
pacientes que recebem IBP.
• Os pacientes devem ser aconselhados a interromper o 
tratamento com IBP e contatar seu médico se tiverem diarréia 
por vários dias.
• Efeitos adversos adicionais podem incluir hipomagnesemia e
maior incidência de pneumonia.
Figura 4. Efeitos adversos dos IBPs
Antiácidos
• Os antiácidos são bases fracas que reagem com o ácido 
gástrico formando água e um sal, para diminuir a acidez 
gástrica.
• Como a pepsina (uma enzima proteolítica) é inativa em pH 
acima de 4, os antiácidos reduzem a atividade da pepsina.
Química
• Os antiácidos variam amplamente em composição química, 
capacidade de neutralizar o ácido, conteúdo de sódio,
palatabilidade e preço.
• A eficácia de um antiácido depende da sua capacidade de 
neutralizar o HCl gástrico e do fato de o estômago estar 
repleto ou vazio (o alimento retarda o esvaziamento do 
estômago, permitindo mais tempo para o antiácido reagir).
• Antiácidos comumente usados são combinações de sais de 
alumínio e magnésio, como hidróxido de alumínio e hidróxido 
de magnésio [Mg(OH)2].
• O carbonato de cálcio (CaCO3) reage com o HCl formando 
dióxido de carbono (CO2) e cloreto de cálcio (CaCl2) e é 
também uma preparação comumente usada.
• A absorção sistêmica do bicarbonato de sódio *NaHCO3+ pode 
produzir alcalose metabólica transitória. Por isso, esse 
antiácido não é recomendado para uso prolongado.
Usos terapêuticos
• Os antiácidos são usados para o alívio sintomático da úlcera 
péptica e da DRGE.
• Promovem também a cicatrização de úlceras duodenais.
• Para eficácia máxima, devem ser administrados após a 
refeição.
Figura 5. Exemplos de antiácidos.
Fármacos protetores da mucosa 
• Esses fármacos, também conhecidos como citoprotetores, 
apresentam várias ações que aumentam os mecanismos de 
proteção da mucosa, prevenindo lesões, reduzindo 
inflamação e cicatrizando úlceras existentes.
• São eles: sucralfato; subsalicilato de bismuto.
• Sucralfato: Esse complexo de hidróxido de alumínio e 
sacarose sulfatada se liga a grupos carregados positivamente 
em proteínas da mucosa normal e necrótica.
• Formando géis complexos com as células epiteliais, o
sucralfato cria uma barreira física que protege a úlcera da 
pepsina e do ácido, permitindo a cicatrização da úlcera.
Figura 6. Sucralfato.

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