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Curso de direito, 5º período
Alcilênio junio dos Santos Tavares
Matrícula: 2015.12.4654.02
DIREITO CIVIL IV - CCJ0015 
Título SEMANA 3
 Descrição Caso Concreto 
	Marcelo move ação reivindicatória em face de Rodrigo em 2015, afirmando ser proprietário de determinado imóvel, desde 2012. Porém, deixa de instruir a inicial com a escritura pública devidamente registrada, eis que não a possui. Rodrigo apresenta contestação na qual sustenta deter a posse do imóvel desde 2008, posse que lhe fora transmitida com a morte de sua mãe, possuidora mansa e pacífica do imóvel, desde 1998, com justo título e animus domini. Alega Rodrigo, em seu favor, a exceção de usucapião, requerendo a improcedência do pedido com o reconhecimento da prescrição aquisitiva, invocando, alternativamente, o direito de retenção por benfeitorias úteis, e protestando por prova testemunhal. Em audiência de conciliação considerou o magistrado estar comprovada a matéria de direito, inexistindo matéria de fato a ser considerada. Denega a produção de provas testemunhal e profere sentença de procedência do pedido inicial, sob os seguintes argumentos: a) que não cabe discussão acerca da posse ad usucapionem e que restou comprovado o domínio do autor; b) que, por ser a posse um estado de fato, não é possível a sua transmissão; c) que não cabe o direito de retenção por benfeitorias, pois se trata de possuidor de má fé. Diante do caso concreto, pergunta-se: 
1. Como advogado(a) de Rodrigo, que direitos sustentaria para fundamentar sua defesa? 
Com base no art. 1. 196 do CC Rodrigo é possuidor, tendo em vista que tem de fato o exercício pleno de poderes inerentes ao imóvel, ressalto ainda a aquisição de boa-fé, o justo título da mãe de Rodrigo que transmitiu ao mesmo, seu herdeiro, conforme se amolda no art. 1.206 do CC. Portanto, Rodrigo deixa claro e cristalino seu justo título, sua boa-fé e seu animus domini, fazendo jus ao direito de retenção pelas benfeitorias necessárias e úteis, conforme acosto no art. 1.219 do CC.
Sustentaria seu direito a posse do bem, eis que inicialmente nada possui o autor da ação a título de escritura pública.
2. Sem discutir a questão da usucapião, terá Emerson direito à posse do bem? Por quê? 
Sim, tendo em vista que é possuidor de boa-fé, com justo título e animus domini, tendo direito de defender sua posse até do proprietário com direito de retenção pelas benfeitorias úteis e necessárias.
A posse do imóvel lhe foi transmitida com a morte de sua mãe, possuidora mansa e pacífica com justo título e animus domini, posse esta que é transmitida com o mesmo caráter que foi adquirida. 
3. Como fica o direito de retenção por benfeitorias? 
Conforme acostado no art. 1.219 do CC o possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptu[Arias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
Terá direito a retenção pelas benfeitorias úteis e necessárias, em quanto não lhe forem indenizadas, eis que possuidor de boa-fé art. 1.219 do CC. As voluptuárias não geram indenização, podendo Rodrigo, como possuidor de boa fé levanta-las se desejar, art. 1.219 do CC. 
4. E o direito aos frutos? 
Conforme acostado no art. 1.214 do CC o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos. 
Quanto aos frutos colhidos e direito a indenização quanto as despesas do frutos pendentes. 
Questão objetiva 1 O possuidor de má fé: 
(a) Não tem direito à indenização independentemente do tipo de benfeitoria que tenha realizado no imóvel. 
(b) Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis, mas só pode reter o imóvel em razão das necessárias. 
(c) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias, mas não tem direito de retenção do imóvel. 
(d) Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis sem direito de retenção do imóvel. 
(e) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias com direito de retenção do imóvel. 
Questão objetiva 2 Assinale a alternativa incorreta: 
(a) O possuidor tem direito de ser mantido na posse em caso de turbação. 
(b) Considera-se possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções. 
(c) O Código Civil reconhece como injusta a posse que for violenta, clandestina ou precária. 
(d) A posse poderá ser desmembrada em direta e indireta

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