Buscar

Trabalho Prospecção

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

� PAGE \* MERGEFORMAT �4�
INTRODUÇÃO 
A palavra petróleo vem do latim, petra e oleum, correspondendo à expressão “pedra de óleo”. O petróleo ocorre na natureza ocupando vazios, existentes entre os grãos de areia na rocha, ou pequenas fendas com intercomunicação, ou mesmo cavidades também interligadas.
Estudos arqueológicos mostram que a utilização do petróleo iniciou-se 4000 anos antes de Cristo, sob diferentes denominações, tais como betume, asfalto, alcatrão, lama, resina, azeite, nafta, óleo de São Quirino, nafta da Pérsia, entre outras.
O petróleo é conhecido desde tempos remotos, foi utilizado por hebreus para acender fogueiras, nos altares onde eram realizados sacrifícios, por Nabucodonosor, que pavimentava estradas na Babilônia, pelos egípcios na construção de pirâmides e conservação de múmias, além do uso como combustível para iluminação por vários povos. Os gregos e romanos embebiam lanças incendiárias com betume, para atacar as muralhas inimigas. Após o declínio do Império Romano, os árabes também o empregaram com a mesma finalidade. Há relatos de que, quando os espanhóis chegaram na América, Pizarro deu conta da existência de uma destilaria que era operada por incas. Supõe-se que o líquido citado representava resíduo de petróleo encontrado na superfície.
A moderna era do petróleo teve início em meados do século XIX, quando um norte-americano conhecido como Coronel Drake encontrou petróleo a cerca de 20 metros de profundidade no oeste da Pensilvânia, utilizando uma máquina perfuratriz para a construção do poço. Os principais objetivos eram então a obtenção de querosene e lubrificantes. Nessa época, a gasolina resultante da destilação era lançada aos rios ou queimada, ou misturada no querosene, por ser um explosivo perigoso. Entretanto, a grande revolução do petróleo ocorreu com a invenção dos motores de combustão interna e a produção de automóveis em grande escala, que deram à gasolina (obtida a partir do refino do petróleo) uma utilidade mais nobre.
Algumas pessoas dizem que o dinheiro faz o mundo girar. Outras acreditam que o ingrediente essencial é o amor, ou até a música. Mas o que quer que leve a humanidade a persistir dia após dia, nossa dependência quanto aos combustíveis fósseis deixa uma certeza: a graxa que lubrifica o giro do planeta é o petróleo.
Consumimos mais de 80 milhões de barris de petróleo ao dia. Para atender a essa demanda por combustíveis fósseis, as empresas petroleiras vasculham constantemente o planeta em busca de novas reservas. Como os oceanos recobrem três quartos da superfície da Terra, boa parte dessas reservas está sob a água. 
	
Plataforma de petróleo no sudoeste da Califórnia
Atingir esses locais de perfuração submarinos representa um grande desafio. Afinal, perfurar em terra já é bem complicado. Então, como fazer isso nas profundezas do mar e transportar o petróleo em estado líquido, gasoso ou sólido de volta à superfície? Como impedir que ele polua o oceano? E como fazer tudo isso, com toneladas de equipamento, em meio ao mar bravio?
Para superar esses obstáculos, as empresas petroleiras investiram bilhões no desenvolvimento de plataformas de petróleo offshore para a perfuração do leito do mar em busca de petróleo. A primeira delas foi construída em 1897, na ponta de um cais na Califórnia. Nos anos que se seguiram, os exploradores de petróleo avançaram mais e mais no oceano, primeiro em píeres e depois em ilhas artificiais. Em 1928, um empresário petroleiro do Texas criou a primeira plataforma móvel para prospectar em terras alagadas. A estrutura era pouco mais que uma balsa com uma torre de perfuração no topo, mas determinou o modelo para as décadas seguintes. 
Nos anos que se seguiram, as empresas petroleiras avançaram mais e mais pelo oceano. Em 1947, um consórcio de companhias construiu a primeira plataforma que não se podia avistar da terra, no Golfo do México. Mesmo no Mar do Norte, onde o clima quase sempre é instável, há hoje muitas plataformas petroleiras. 
As plataformas petroleiras modernas são estruturas verdadeiramente gigantescas. Algumas são como cidades flutuantes, que empregam e abrigam centenas de pessoas. Outras instalações imensas de produção ficam no topo de torres submarinas que descem até 1,2 mil metros sob o mar - muito mais altas que os mais ambiciosos arranha-céus do planeta. Em um esforço para satisfazer sua dependência dos combustíveis fósseis, os seres humanos construíram algumas das maiores estruturas flutuantes do planeta.
PROSPECÇÃO DE PETRÓLEO 
A descoberta de uma jazida de petróleo em uma nova área é uma tarefa que envolve um longo e dispendioso estudo e análise de dados geofísicos e geológicos das bacias sedimentares.
Os geológicos e geofísicos decidem propor a perfuração de um poço, que é a etapa que mais investimentos exige em todo o processo de prospecção.
Um programa de prospecção visa fundamentalmente a dois objetivos: (1) localizar dentro de uma bacia sedimentar as situações geológicas que tenham condições para a acumulação de petróleo; e (2) verificar qual, dentre estas situações, possui mais chance de conter petróleo.
A identificação de uma área favorável à acumulação de petróleo é realizada através de métodos geológicos e geofísicos, que, atuando em conjunto, conseguem indicar o local mais propicio para a perfuração. O programa desenvolvido durante a fase de prospecção fornece uma quantidade muito grande de informações técnicas.
3. MÉTODOS GEOLÓGICOS 
A primeira etapa de um programa exploratório é a realização de um estudo geológico com o propósito de reconstituir as condições de formação e acumulação de hidrocarbonetos em uma determinada região. O geólogo elabora mapas de geologia de superfície a partir dos mapas de superfície e dados de poços, como também analisa as informações de caráter paleontológico e geoquímico.
4. GEOLÓGIA DE SUPERFÍCIE 
Através do mapeamento das rochas que afloram na superfície, é possível reconhecer e delimitar as bacias sedimentares e identificar algumas estruturas capazes de acumular hidrocarbonetos. As informações geológicas e geofísicas obtidas a partir de poço exploratórios são de enorme importância para a prospecção, pois permitem reconhecer as rochas que não afloram na superfície e aferir e calibrar os processos indiretos de pesquisas como os métodos sísmicos.
5. AEROFOTOGRAMETRIA E FOTOGEOLOGIA
A aerofotogrametria é fundamentalmente utilizada para construção de mapas base ou topográficos e consiste em fotografar o terreno utilizando-se um avião devidamente equipado, voando com altitude, direção e velocidade constantes.
A fotogeologia consiste na determinação das feições geológicas a partir de fotos aéreas, onde dobras, falhas e o mergulho das camadas geológicas são visíveis. As estruturas geológicas podem ser identificadas através da variação da cor do solo, da configuração de rios e de drenagem presente na região em estudo.
Além das fotos aéreas obtidas nos levantamentos aerofotogramétricos, utilizam-se imagens de radar e imagens de satélite, cujas cores são processadas para ressaltar características específicas das rochas expostas na superfície.
6. GEOLOGIA DE SUPERFÍCIE
Consiste no estudo de dados geológicos obtidos em um poço exploratório. A partir destes dados é possível determinar a características geológicas das rochas de subsuperfície. As técnicas mais comuns envolvem:
- A descrição das amostras de rochas recolhidas durante a perfuração;
- O estudo das formações perfuradas e sua profundidade em relação a um referencial fixo (freqüentemente o nível do mar);
- A construção de mapas e seções estruturais através da correlação entre as informações de diferentes poços;
- A identificação dos fósseis presentes na amostras de rocha provenientes da superfície e subsuperfície através do laboratório de paleontologia.
Com os resultados obtidos pode-se correlacionar os mais variados tipos de rochas dentro de uma bacia ou mesmo entre bacias.
O geólogo trabalha na aferiçãodireta das rochas e, utilizando-se de diferentes técnicas, consegue identificar as estruturas mais promissoras para a acumulação de petróleo em uma área.
7. MÉTODOS POTÊNCIAIS
 A geofísica é o estudo da terra usando medidas de suas propriedades físicas. Os geofísicos adquirem, processam e interpretam os dados coletados por instrumentos especiais, como o objetivo de obter informações sobre a estrutura e composição das rochas em subsuperfície. Grande parte do conhecimento adquirido sobre o interior da Terra, além dos limites alcançados por poços, vem de observações geofísicas.
A gravimetria e a magnetometria, também chamadas métodos potencias, foram muito importantes no início da prospecção de petróleo por métodos indiretos, permitindo o reconhecimento e mapeamento das grandes estruturas geológicas que não apareciam na superfície.
8. GRAVIMETRIA
 Atualmente sabe-se que o campo gravitacional depende de cinco fatores: latitude, elevação, topografia, marés e variações de densidade em subsuperfície. Este último é o único que interessa na exploração gravimétrica para petróleo, pois permite fazer estimativas da espessura de sedimentos em uma bacia sedimentar, presença de rochas com densidade anômalas como as rochas ígneas e domos de sal, e prever a existência de altos e baixos estruturais pela distribuição lateral desigual de densidades em subsuperfície.
A unidade de medida da aceleração do campo gravitacional terrestre é o Gal em homenagem ao físico italiano Galileo Galilei (1564-1642), e vale 1 cm/s2. A aceleração média na superfície da Terra é de 980 gal (aumenta 0,5% do Equador para os pólos) e as anomalias produzidas por estruturas geológicas de interesse à prospecção de petróleo são da ordem de 10-3 gal. Os gravímetros são instrumentos de medida bastante sensíveis, devem ter uma precisão da ordem de 1/1.000.000.
O mapa gravimétrico obtido após a aplicação das correções de latitude, elevação, topografia e marés é denominado mapa Bouguer, em homenagem ao matemático francês Pierre Bouguer (1998-1758). A interpretação do mapa Bouguer é ambígua, pois diferentes situações geológicas podem produzir perfis gravimétricos semelhantes. Portanto, a utilização individual do método gravimétrico não consegue diagnosticar com confiabilidade a real estrutura do interior da Terra, muito embora possa mostrar a existência de algum tipo de anomalia. Contudo, quando utilizado conjuntamente com outros métodos geofísicos e com o conhecimento geológico prévio da área, permite um avanço significativo no entendimento da distribuição espacial das rochas em subsuperfície.
Quando buscam combustíveis fósseis no mar, os geólogos petroleiros empregam equipamento de farejamento especial que detecta traços de gás natural na água marinha. Mas como esse método só ajuda a localizar depósitos que vazam, as grandes empresas petroleiras dependem de dois outros métodos para localizar as jazidas. 
Quando próximas à superfície, certas rochas afetam o campo magnético da Terra. Usando equipamento de levantamento magnético, um navio pode passar sobre uma área e mapear as anomalias magnéticas que venha a encontrar. 
9. MAGNETOMETRIA
A prospecção magnética para petróleo tem como objetivo medir pequenas variações na intensidade do campo magnético terrestre, conseqüência da distribuição irregular de rochas magnetizadas em subsuperfície.
Nos levantamentos aeromagnéticos as medidas obtidas pelos magnetômetros dependem de vários fatores, dos quais se destacam: latitude, altitude de vôo ou elevação, direção de vôo, variações diurnas e presença localizada de rochas com diferentes susceptibilidades magnéticas. As variações diurnas são usadas por atividades solares, denominadas tempestades magnéticas, e pelo movimento de camadas ionizadas na alta atmosfera que atuam como correntes elétricas perturbando o campo magnético terrestre.
A unidade de medida em levantamentos magnéticos é o gamma, ou nanotesla, que vale 10-5 gauss, unidade definida em homenagem ao matemático alemão Karl F Gauss (1777-1855). O campo magnético terrestre é da ordem de 50.000 gammas e as anomalias de interesse na prospecção de petróleo são da ordem de 1 a 10 gammas. Os magnetômetros devem apresentar uma sensibilidade de 1/50.000.
10. MÉTODOS SÍSMICOS
O método sísmico de refração registra somente ondas refratadas com ângulo critico e tem grande aplicação na área de sismologia. Foi através deste método que a estrutura interior da Terra foi desvendada, embora este método tenha sido largamente utilizado na década de 1950 como apoio e refinamento dos resultados obtidos pelos métodos potenciais.
O método sísmico de reflexão é o método de prospecção mais utilizado atualmente na indústria de petróleo, pois fornece alta definição das feições geológicas em subsuperfície propícias à acumulação de hidrocarbonetos, a mais de 90% dos investimentos em prospecção são aplicados em sísmica de reflexão.
O levantamento sísmico inicia-se com a geração de ondas elásticas, através de fontes artificiais, que se propagam pelo interior de Terra, onde são refletidas e refratadas nas interfaces que separam rochas de diferentes constituições petrofísicas, e retornam à superfície, onde são captadas por sofisticados equipamentos de registro. O método, conhecido como sparking, envolve o envio de ondas de choque pela água e para o piso do oceano. O som viaja em velocidades diferentes através de tipos diferentes de rochas. Caso a onda de choque localize mudança nas camadas rochosas, ela retorna e é captada por hidrofones que o navio de pesquisa arrasta pela água em sua esteira. Com a ajuda de computadores, os sismologistas podem analisar a informação e localizar possíveis armadilhas. 
Os navios de pesquisa utilizam canhões de ar comprimido e explosivos para causar as ondas de choque. Entre os dois métodos, os canhões causam menos ameaças à fauna marinha, mas até mesmo a poluição acústica representa ameaça para animais com senso sísmico tão agudo quanto à baleia azul, uma espécie em risco. 
Nas prospecções sísmicas, uma onda de choque é criada pelo seguinte: 
Canhão de ar comprimido - dispara pulsos de ar na água (para exploração sobre a água); 
Caminhão impactador - golpeia chapas pesadas no solo (para exploração sobre a terra); 
Explosivos - são enterrados no solo (para exploração sobre a terra) ou arremessados do barco (para exploração sobre a água) e detonados. 
As ondas de choque se deslocam abaixo da superfície da Terra e são refletidas pelas diversas camadas rochosas. Os reflexos se deslocam em diferentes velocidades dependendo do tipo ou densidade das camadas de rocha que devem atravessar. Os reflexos das ondas de choque são detectados por microfones ou detectores de vibração sensíveis: hidrofones sobre a água ou sismômetros sobre a terra. As leituras são interpretadas por sismólogos quanto a indícios de armadilhas de petróleo e gás. 
Apesar de os métodos modernos de exploração de petróleo ser melhores do que os anteriores, eles ainda podem ter uma taxa de sucesso de 10% para a localização de novos campos de petróleo. Assim que um impacto com perspectiva de petróleo é encontrado, a localização é marcada por coordenadas de GPS sobre a terra ou por bóias marcadoras sobre a água.
11. FONTES E RECEPTORES SÍSMICOS
As fontes de energia sísmicas mais utilizadas são a dinamite e o vibrador em terra e canhões de ar comprimido em levantamentos marítimos. Cada uma destas fontes emite um pulso característico conhecido como assinatura da fonte que se propaga em todas as direções. Estes pulsos elásticos ou detonações são de duração ou comprimento muito pequeno, da ordem de 200 milissegundos, e se refletem e refratam em cada uma das camadas geológicas em profundidade, retornando à superfície com informações valiosa para a pesquisa de petróleo.
Os receptores utilizados para registrar as reflexões destes pulsos são basicamente de dois tipos: eletromagnéticos (geofones) para registros em terra, e de pressão (hidrofones)para levantamentos na água. O primeiro é composto por uma bobina suspensa dentro de um campo magnético gerado por um potente imã acondicionado em invólucro impermeável, que é firmemente cravado à superfície da Terra. Quando uma onda sísmica atinge o geofone, o movimento relativo entre a bobina e o imã gera uma corrente elétrica induzida que é proporcional a vários fatores, inclusive à amplitude da onda incidente.
Os hidrofones utilizam cristais piezoelétricos, que geram uma corrente elétrica proporcional à variação de pressão produzida pelas ondas acústicas na água. Estes receptores, a exemplo dos geofones, devem reproduzir o mais fielmente possível as vibrações mecânicas na forma de oscilações elétricas.
Estas oscilações elétricas são transmitidas até o sismógrafo, onde são digitalizadas, multiplexadas e registradas após severo depuramento e amplificação eletrônicos.
12. AQUISIÇÃO DE DADOS SÍSMICOS
 Tanto em terra quanto no mar, a aquisição de dados sísmicos consiste na geração de uma perturbação mecânica em um ponto da superfície e o registro das reflexões em centenas (128 a 1024) de canais de recepção ao longo de uma linha reta.
Estes canais encontram-se eqüidistantes (20 a 50 metros), todo o conjunto fonte/receptores tem seu posicionamento dinâmico definido por levantamentos topográficos em terra e por radioposicionamento e satélites no mar.
13. TIPOS DE ONDAS SÍSMICAS E VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
Existem basicamente dois tipos de ondas elásticas. As ondas P, ou compressionais, nas quais o deslocamento do meio se dá na mesma direção de propagação da energia, e as ondas S, ou de cisalhamento, onde o deslocamento do meio é perpendicular à direção de propagação da energia.
A velocidade de propagação das ondas sísmicas é função da densidade e das constantes elásticas do meio, dependendo da constituição mineralógica da rocha, grau de cimentação, estágios de compactação, porosidade, conteúdo e saturação de fluidos, além de outros fatores como temperaturas e presença de microfraturas.
14. Sismograma Sintético
Como a sísmica de reflexão responde somente ao contraste de impedância das rochas, é possível simular a resposta sísmica de um pacote sedimentar, ou traço sísmico (sismograma sintético) a partir do conhecimento de velocidades e densidades das rochas que o compõe e da assinatura da fonte. Multiplicando-se as velocidades pelas densidades, obtém-se um perfil em profundidade das impedâncias acústicas. A quantidade de energia que é refletida em cada interface é dada pelo coeficiente de reflexão que, para incidência normal, é calculado pela seguinte relação:
	R = I2 – I1 / I2 + I1 e T = 1 – R
Onde :
R = coeficiente de reflexão
T = coeficiente de transmissão
I2 = impedância da camada inferior
I1 = impedância da camada superior
A partir do conhecimento da coluna sedimentar obtida na perfuração de um poço, obtêm-se as impedâncias acústicas, das quais se calcula a função refletividade, utilizando a equação acima, em cada uma das interfaces. Nesta função, cada coeficiente vai refletir para a superfície a mesma assinatura da fonte gerada no ponto de tiro, mantendo as mesmas relações de amplitude e polaridade.
Neste processo perde-se a resolução vertical, pois as reflexões de topo e base das camadas tendem a interferir-se mutuamente. Esta perda de resolução depende basicamente do conteúdo de freqüência de assinatura da fonte,e para levantamentos convencionais a resolução sísmica vertical é da ordem de 10 – 15 metros.
A principal importância do sismograma sintético é correlacionar os dados de poços com os eventos que aparecem nas seções sísmicas.
	15. Técnicas CDP e Obtenção de Velocidades
Nos levantamentos sísmicos executados tanto no mar quanto em terra, as reflexões são registradas obedecendo a uma geometria de aquisição que propicia amostragem em subsuperfície. 
Além de permitir a obtenção de velocidades de propagação em subsuperfície, a técnica CDP apresenta outras vantagens importantes: acelera aquisição com conseqüente redução do custo por quilometro; promove cobertura continua em subsuperfície mesmo quando existem obstáculos ou impossibilidade de acesso na superfície, como plataformas de petróleo no mar ou redes de transmissão de energia em terra; auxilia a atenuação de reverberações múltiplas que ocorrem entre a superfície e o fundo do mar nos levantamentos marítimos ;e promove multiplicidade de registros de reflexões de um mesmo ponto em subsuperfície, auxiliando a atenuação de ruídos incoerentes como agitação das ondas, ventos e trafego, entre outros.
Os registros assim obtidos são posteriormente reagrupados nos centros de processamento, de modo que todos aqueles que amostraram os mesmos pontos em subsuperfície passam a fazer parte de uma família de registros contendo a mesma informação geológica. A diferença principal entre eles reside no fato de que a mesma informação foi obtida através de diferentes percursos.
Conseqüentemente, a reflexão de um mesmo ponto em subsuperfície aparecera em pontos progressivamente maiores nos traços de uma mesma família, em função da distancia entre tiros e receptores. Pela geometria de aquisição pode-se provar que, quando a velocidade do meio for constante, a reflexão de uma interface plana aparecera no registro como uma hipérbole.
16. Processamento de Dados Sísmicos
Juntamente com as ciências de simulação meteorológica e com as aplicações militares, o processamento de dados sísmicos para a indústria do petróleo tem exigido o desenvolvimento de computadores de grande porte cada vez mais potentes e velozes.
Alguns aplicativos já maduros e testados academicamente ainda não entraram em uso comercial devido ao elevado custo provocado pelo tempo de processamento. Mas os avanços tem sido significativos,apontando para um desenvolvimento acelerado de novas tecnologias e equipamentos.
No caso da sísmica para petróleo o processamento de dados tem como objetivo produzir imagens da superfície com a máxima fidelidade possível, atenuando as varias distorções “óticas” presentes no método geológicos e geofísicos interpretam estas imagens na busca de situações mais favoráveis à acumulação de hidrocarbonetos,ou para caracterizar reservatórios produtores,melhorando o gerenciamento da produção.
Os registros de campo,com os relatórios da fase de aquisição e os dados de topografia ou navegação,são submetidos a um pré-processamento inicial. As correções primarias atenuam as distorções determinísticas causadas pelos receptores e pelo equipamento de gravação e as correções estáticas corrigem as variações topográficas e anomalias superficiais em relação a uma superfície de referencia (normalmente o nível do mar) nos levantamentos terrestres. Nos levantamentos marítimos as correções estáticas adicionam frações de tempo nos registros sísmicos simulando o posicionamento dos canhões e dos receptores na superfície do mar (como foi dito anteriormente,canhões e receptores operam a profundidades que variam de 7 -15 metros).
A deconvolução é uma operação de filtragem matemática que tem com objetivo atenuar as reverberações presentes no método sísmico. Estas reverberações são causadas, principalmente, pela própria assinatura da fonte – que ao invés de ser um impulso unitário é uma reverberação de pequena duração – reflexões internas nas camadas geológicas, reflexões múltiplas no fundo do mar, entre outras. Algoritmos especialmente construídos para este fim analisam as propriedades estatísticas dos traços sísmicos e constroem operadores matemáticos de filtragem que realizam esta função, obedecendo a determinados parâmetros definidos pelos geofísicos. O resultado consiste em traços sísmicos com melhor definição dos refletores e com maior resolução.
O balanceamento consiste na recuperação da energia perdida pela assinatura da fonte durante a propagação. Esta perda se dá em função do espalhamento esférico progressivo da energia e da absorção. As reflexões, por sua vez devolvem parte da energiapara a superfície, impedindo que energias maiores incidam nos refletores mais profundos. Estes fatores intrínsecos ao método, provocam um decréscimo exponencial na amplitude do registro sísmico em função da profundidade ou tempo de propagação.
Fita de campo
1- Pré-processamento
- reformatação
- edição
- geometria
- correções primárias
- correções estáticas
2- Deconvolução
- balanceamento
3- Reagrupamento
- analise de velocidades
4- Correções dinâmicas
- soma horizontal
5- Filtragem
- filtro de freqüência
- filtro espaciais
6- Migração
SEÇÃO FINAL
O resultado final corresponde a uma seção composta por traços sísmicos colocados lado a lado. Esta seção representa a imagem sísmica correspondente ao plano geológico vertical ao longo do qual foi executado o levantamento.
Quando necessário, é possível converter a escala vertical para metros, pois o campo de velocidades já é conhecido. Procedimento mais correto, contudo, é migrar os dados para a escala em metros através de algoritmos específicos chamados migração em profundidade.
17. Interpretação de Dados Sísmicos
As seções sísmicas finais, geralmente migradas na escala de tempo, são interpretadas para gerar os mapas estruturais onde as curvas de contorno representam isócronas de um determinado refletor. O refletor mapeado vai corresponder a um determinado evento geológico reconhecido através de amarração com poços, utilizando-se o sismograma sintético.
Além da interpretação estrutural, uma série de outras feições geológicas são reconhecidas através de padrões típicos relacionados com o histórico de deposição sedimentar, variação lateral de fácies, presença de camadas e domos de sal, intrusivas. 
A interpretação das feições geológicas presentes nas seções sísmicas pode indicar situações favoráveis à acumulação de hidrocarbonetos. Estas situações são analisadas em detalhe para eventual perfuração de um poço pioneiro.
18. SÍSMICA TRIDIMENSIONAL (3-D)
A sísmica 3-D consiste em executar o levantamento dos dados sísmicos em linhas paralelas afastadas entre si de distância igual a distancia entre os canais receptores.
Os dados assim obtidos são processados, seguindo basicamente o roteiro utilizado nos dados convencionais 2-D. Entretanto, o algoritmo de migração possui agora a flexibilidade de migrar eventos para a terceira dimensão, permitindo que eventos laterais presentes nas seções 2-D sejam migradas para suas respectivas posições verdadeiras em 3-D.
Após o processamento, cada ponto da superfície vai conter um traço sísmico com a resposta sísmica vertical naquele ponto. O conjunto dos traços sísmicos assim obtidos constituem o cubo de dados 3-D no qual se utilizam códigos de cores para melhor visualização. Além da maior definição, a interpretação de dados 3-D é muito mais precisa e facilitada pelo detalhe das informações. Geralmente esta superfície é visualizada pelo valor relativo de amplitude do refletor através de código de cores. São os mapas de amplitude que tanto sucesso tem alcançado na exploração da Plataforma Continental.
19. SÍSMICA APLICADA À PERFURAÇÃO
O desenvolvimento moderno da tecnologia de poços horizontais para a produção de hidrocarbonetos, encontra na sísmica uma ferramenta poderosa para orientação espacial e direcionamento da perfuração, fatores vitais devido ao elevado investimento envolvido.
20. SÍSMICA 4-D
Sísmica 4-D nada mais é do que a repetição de um levantamento 3-D. Entretanto, se no intervalo entre um levantamento e outro houver alteração nas características petrofísicas dos reservatórios, os resultados serão diferentes e a análise destas diferenças poderá fornecer informações importantes para o desenvolvimento da produção.
O monitoramento da movimentação destes fluidos dentro do reservatório é de grande importância para a otimização da produção, e neste contexto situa-se a aplicação da sísmica 4-D.
Como as velocidades intervalares são sensíveis às variações de pressão, e como os contatos entre os fluidos modificam-se com o tempo, a sísmica 4-D pode revelar a dinâmica dos processos de injeção de água e gás.
21. SÍSMICA DE POÇO
O poço de petróleo é uma amostra pontual das características da subsuperfície na área de pesquisas. Consiste na detonação de cargas explosivas na superfície e com o registro do tempo de chegada das perturbações em receptores instalados em diferentes profundidades dentro de um poço. O estudo do tempo de propagação entre os diferentes receptores permite o cálculo da velocidade de propagação das ondas P nas vizinhanças do poço. Além disso, todos os eventos subseqüentes serão registrados, incluindo as reflexões, reverberações e demais fenômenos que ocorrem junto ao poço. Estes registros, fornecem o campo de ondas ascendente -ondas que se propagam debaixo para cima, como as reflexões por exemplo- e o campo de ondas descendente -onda direta, reverberações, etc.- os quais representam à resposta sísmica das rochas nas vizinhanças do poço, e podem ser comparados diretamente com a seção sísmica correspondente.
Uma outra técnica consiste em instalar fontes dentro de um poço e receptores dentro de outro poço adjacente. Este tipo de levantamento é denominado de Tomografia Sísmica, pela similaridade com aplicações na área médica.
Tomografia Sísmica ou sísmica poço-a-poço é uma maneira direta de obter-se o campo de velocidade das ondas compressionais utilizando o tempo de propagação entre fontes e receptores localizados em poços adjacentes ou na superfície. Embora os avanços tecnológicos dos métodos geofísicos possam sugerir as mais promissoras locações, somente a perfuração de um poço é que revelará se os prognósticos serão ou não confirmados.
22. Perfuração prospectiva
Mesmo que você envie ondas sonoras de choque pelo piso do oceano o dia inteiro, chegará o momento em que será necessário escavar um pouco, se deseja determinar a presença de petróleo explorável. Para cuidar da tarefa, as empresas petroleiras enviam uma plataforma móvel de prospecção para reali​zar perfurações prospectivas no local. Algumas delas são instaladas em navios, outras precisam ser rebocadas ao local por embarcações.​ 
Uma plataforma de perfuração prospectiva normalmente escava quatro poços de prospecção no local de um suposto depósito, cada qual requerendo de 60 a 90 dias de trabalho. Os geólogos escavam inicialmente para obter uma amostra de núcleo. O princípio é semelhante ao de enfiar um tubo oco em um bolo de aniversário e removê-lo. Seria possível examinar o cilindro e descobrir de que são feitas as diferentes camadas do bolo. Essa é uma maneira de descobrir sem cortar uma fatia. 
Os geólogos petroleiros procuram sinais de petróleo, o que eles denominam de show. Assim que descobrem um show, a perfuração pára e os geólogos conduzem testes adicionais para garantir que a qualidade e a quantidade de petróleo disponíveis justificam trabalho adicional. Em caso positivo, eles escavam poços adicionais para substanciar as descobertas. 
Assim que os geólogos estabelecem o valor de um depósito de petróleo, é hora de escavar um poço de produção e começar a extrair a riqueza. Um poço médio dura de 10 a 20 anos antes que deixe de ser lucrativo, de modo que as plataformas offshore são construídas para longas estadias. Elas geralmente são fixadas diretamente ao piso oceânico por fundações de metal ou concreto e cabos de amarração. Elas precisam ficar o mais estacionárias possível durante as perfurações, não importa a instabilidade do clima.
	 
navio de escavação
23. Prospecção submarina
O desafio na perfuração submarina é transferir todo o petróleo e o gás natural do ponto A ao ponto B sem perdê-lo e sem poluir o oceano. Como escavar um túnel ao fundo da Terra sem que ele seja invadido pela água ou o petróleo escape para o mar? 
Plataforma offshore da costa da Noruega
Para garantir perfuração correta, os engenheiros conectam o local da escavação à plataforma por meio de um molde de escavaçãosubmarina. Embora a forma possa variar dependendo das condições exatas do piso oceânico, o molde de perfuração basicamente representa uma grande caixa metálica com furos que marcam o local de cada poço de produção. 
Como os poços de produção muitas vezes precisam descer quilômetros pela crosta da Terra, a broca consiste em múltiplos tubos de escavação com comprimento de nove metros, que são parafusados juntos e formam um conjunto de perfuração. Uma plataforma giratória permite a rotação do conjunto de perfuração e, na ponta oposta, uma broca esmaga e penetra na crosta da Terra. A ponta consiste em uma broca simples dotada de diamantes industriais ou de um trio de brocas interligadas dotadas de dentes de aço. Entre a platafo​rma e o piso do oceano, todo o equipamento desce por um tubo flexível conhecido como ascensor marítimo. 
À medida que o buraco da escavação se aprofunda, os operadores enviam um constante fluxo de lodo de prospecção pelo canal escavado, na direção da broca. Depois, esse lodo reflui na direção da plataforma. O espesso fluido consiste em argila, água, baritina e uma mistura de produtos químicos especiais. O lodo de perfuração lubrifica a broca, sela as paredes do poço e controla a pressão em seu interior. Além disso, à medida que a broca despedaça rochas, os fragmentos resultantes ficam suspensos no lodo e deixam o poço com o refluxo. Na superfície, um sistema de circulação filtra o lodo antes de enviá-lo de volta poço abaixo. 
O processo de perfuração acontece em fases. O buraco de superfície inicial, de cerca de 45 centímetros de diâmetro, estende-se de algumas centenas a alguns milhares de metros. Depois, os engenheiros removem o conjunto de perfuração e enviam segmentos ocos de tubos metálicos conhecidos como revestimento. Assim que o revestimento está cimentado no lugar certo, o tubo condutor reveste o buraco e impede desabamento e vazamentos. Na fase seguinte, uma broca de 12 centímetros escava ainda mais fundo. Depois, o conjunto de perfuração é revestido uma vez mais e o revestimento de superfície é instalado. O trecho final, ou buraco inferior, é revestido com revestimento intermediário. Ao longo do processo, um aparelho conhecido como compactador percorre o poço, expandindo-se contra as paredes para garantir que todo o trajeto esteja selado.
24. Encontrando petróleo
Assim que a broca atinge o petróleo, uma porção final de revestimento conhecida como revestimento de produção é instalada até o fundo do poço. Essa seção termina em uma tampa sólida, o que fecha o poço em relação ao reservatório de petróleo que o cerca. Engenheiros enviam explosivos para perfurar o revestimento de produção em diferentes profundidades a fim de permitir que o petróleo penetre no poço. Isso permite que o petróleo e o gás natural cheguem à superfície sob menos pressão, e não como um jato explosivo à maneira de um gêiser.
As plataformas de petróleo offshore queimam o gás natural excedente, o que gera as chamas que caracterizam sua imagem
Inicialmente, a pressão natural do reservatório subterrâneo de petróleo é suficiente para empurrar fluidos e gás para a superfície. Mais tarde, porém, essa pressão se reduz e o uso de uma bomba ou de injeções de gás natural, petróleo ou água são requeridas para conduzir petróleo à superfície. Ao acrescentar água ou gás ao reservatório, os engenheiros são capazes de elevar sua pressão, fazendo com que o petróleo volte a ascender. Em alguns casos, ar comprimido ou vapor é enviado poço abaixo para aquecer o petróleo restante, o que também aumenta a pressão. 
O líquido que sobe à plataforma é uma mistura de petróleo cru, gás natural, água e sedimentos. A maior parte do trabalho de refino de petróleo acontece em terra, mas as empresas petroleiras ocasionalmente utilizam navios-tanques modificados para tratar e armazenar petróleo em alto mar. O processo remove as substâncias indesejadas do petróleo, antes do refino. 
25. Plataformas móveis de perfuração
Durante a fase de perfuração prospectiva, os objetivos são simples: chegar ao local, descobrir se existe petróleo e avançar para o próximo local. Caso a posição se prove próspera, a empresa pode instalar estrutura mais permanente. Mas nos meses que a tripulação de uma plataforma precisa para avaliar um local, uma plataforma móvel de perfuração oferece tudo que o pessoal precisa com um mínimo de investimento. Existem cinco variedades de plataforma móvel de prospecção.
plataforma elevada
Balsa de perfuração - usada geralmente para perfuração rasa em água não oceânicas, essa plataforma é descrita perfeitamente pelo nome: uma balsa que porta equipamento de perfuração. Ela é conduzida ao local por rebocadores e fixada no atracadouro por âncoras. Mas, como elas basicamente flutuam na superfície do mar, só servem para uso em águas calmas. 
Plataformas elevadas - essa plataforma se assemelha a uma balsa de perfuração, com uma exceção: quando chega ao local a ser perfurado, pode baixar três ou quatro fortes pernas até que toquem o fundo do mar. Quando isso acontece, elas elevam a plataforma para fora da água. Isso oferece ambiente muito mais estável no qual escavar. No entanto, o projeto tem seus limites, pois as águas mais profundas requerem pernas impossivelmente longas. 
Plataforma submersível - o modelo combina algumas das propriedades das balsas e das plataformas de elevação. Mas, nesse caso, as instalações de produção ficam instaladas sobre colunas centenas de metro acima de balsas que servem de apoio. Depois de chegar ao local de perfuração, a tripulação inunda as balsas com água. Elas afundam até que repousem sobre o piso do mar ou lago e a plataforma se mantém elevada sobre as colunas. Na prática, é como se a tripulação afundasse a plataforma para ancorá-la. Quando chega a hora de transferir o equipamento, a equipe bombeia a água para fora das balsas e elas voltam a flutuar na superfície, conduzindo a plataforma a uma ascensão. Como a plataforma elevada, essa plataforma só pode ser usada em águas rasas. 
Plataforma semi-submersível - essa plataforma se assemelha à submersível, mas é projetada para trabalhar em águas muito mais profundas. Em vez de afundar até que a porção inferior do casco repouse no fundo (o que, em águas profundas, afogaria a todos), ela simplesmente admite água suficiente para afundar até profundidade operacional. O peso da porção inferior do casco estabiliza a plataforma de perfuração e ela é mantida imóvel por imensas âncoras. 
Navios de perfuração - trata-se essencialmente de um navio que porta uma plataforma de perfuração em sua porção central. O conjunto de perfuração se estende até o piso do oceano por um buraco da lua. Os navios de perfuração operam em águas muito profundas e muitas vezes precisam enfrentar condições marítimas adversas. Eles também usam equipamento de posicionamento dinâmico para se manterem alinhados com os locais de perfuração. Esse equipamento utiliza informações obtidas por satélites e sensores sob o mar para manter a posição de perfuração. Com base nesses dados, motores elétricos sob o casco movem o navio constantemente para mantê-lo alinhado ao poço.
26. CONCLUSÃO 
A identificação de uma área favorável à cumulação de petróleo é realizada através de métodos geológicos e geofísicos. O programa desenvolvido durante a fase de prospecção fornece uma quantidade muito grande de informações técnicas facilitando o mapeamento de estruturas geológicas que eventualmente possam incentivar a locação de um poço pioneiro.
27. REFERENCIAS 
Disponível em: <http://www.inovacaotecnologia.com.br> Acesso em: 29 de Agosto de 2009.
Disponível em:<http://www.igc.usp.br/geologia/petroleo.php> Acesso em: 29 de Agosto de 2009.
Disponível em: < Prospecção de Petróleo. Fundamentos de Engenharia de Petróleo > Acesso em: 29 de Agosto de 2009.
Disponível em: < http://www.ime.unicamp.br/~biloti/semana02/index.html > Acesso em: 07 de Setembro de 2009.

Outros materiais