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1ª AULA:
Fé Pública:
- É a crença na veracidade dos documentos, símbolos e sinais empregados pelo homem em suas relações, facilitando o dia a dia;
Crime de Falso:
- É a quebra da fé pública.
- Prejudica o particular e toda a sociedade.
Espécies de Falsidade: 
Material ou Externa:
- O vício recai sobre a parte exterior do documento.
- Ex: rasuras, borrões, emendas, substituições de palavras, letras.
- Ou sem tocar no documento original, cria-se outro falso.
- O documento já existe, ocorre alteração ou contrafação.
- Na prática: troca da data de nascimento numa RG já existente.
- Ex: artigos 296, 297 caput e 301, § 1º, todos do CP. 
	Falsificação do selo ou sinal público
Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município;
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal público de tabelião:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Incorre nas mesmas penas:
I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;
II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio.
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública.
§ 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
 Falsificação de documento público
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
Certidão ou atestado ideologicamente falso
Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
 	Falsidade material de atestado ou certidão
§ 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:
Pena - detenção, de três meses a dois anos.
Ideológica
- O vício incide sobre as declarações, sobre o conteúdo das ideias.
- Não há rasuras, emendas, acréscimos, nem criação de documentos falsos.
- Há veracidade do documento, contudo, a declaração (a ideia), não condiz com a realidade.
- Assim, a falsidade se dá no momento em que se produz o documento.
- Na prática: escritura pública de compra e venda de imóvel emitida por cartorário, com declarações falsas sobre o recolhimento de impostos. 
- Ex: artigos 299, 301 caput e 302, todos do CP.
	Falsidade ideológica
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.
Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.
Certidão ou atestado ideologicamente falso
Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
Falsidade de atestado médico
Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:
Pena - detenção, de um mês a um ano.
Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.
Pessoal
- Quando há falsa declaração sobre os dados pessoais;
- Quando tu se passa por uma pessoa que existe ou uma imaginária;
- Desde que, não use documentos; dai caso use é art. 308 C.P.
- Identificação: nome, filiação, estado civil, sexo etc
- EX: artigos 307 e 309 do CP.
Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro: Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.
- Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.
	Falsa identidade
Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.
Fraude de lei sobre estrangeiro
Art. 309 - Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer no território nacional, nome que não é o seu:
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
Parágrafo único - Atribuir a estrangeiro falsa qualidade para promover-lhe a entrada em território nacional:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Requisitos do Crime de Falso: 
Imitação Da Verdade
- Imitatio veri 
- A imitação ou alteração tem por finalidade enganar alguém;
- O agente forma e fabrica a falsidade, por isso ela deve ser idônea (parecer-se com o verdadeiro).
- Se grosseira, notável à primeira vista, inexiste crime de falsidade, porém pode subsistir Estelionato (forma tentada).
- Ex: utilizar dinheiro do jogo imobiliário para pagar contas do supermercado.
Potencialidade De Dano
- Exige-se que a falsidade tenha condições de causar dano
- Capacidade de iludir a vítima para causar-lhe um dano;
- O documento falso de ser capaz de iludir ou enganar determinado número de pessoas (homem comum – humo medius).
Dolo
- A vontade;
- A intenção livre e consciente de realizar o falso.
- Não há previsão de culpa.
Finalidade Específica.
- Na falsificação ideológica, o dolo está condicionado à vontade de produzir alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante.
- Esta falsidade é caracterizada “com o fim de”.
 Falsidade ideológica
 	Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.
Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.
OBS:Falsum numário: falsa moeda, falso dinheiro.
		 Falsum documental: falsidade documental
2ª AULA:
ART. 289 – MOEDA FALSA.
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. = COMERCIO
§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.
Conduta:
- Falsificar;
- Fabricando – contrafação - criar uma nova, não altera uma já existente;
- Alterando – troca nº de série, valor para +;
Imitatio Veri:
- Deve ter uma real semelhança;
Princípio da insignificância = não entra aqui, sendo 10 centavos ou 100 reais
Falsificação Grosseira:
- Pode ser 171 - SÚMULA 73 STJ = A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual.
- Impossível - caso de ser uma falsificação muito grosseira (art. 17 CP = Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime).
Objeto Material = quem sofre a ação:
- Papel moeda ou metal;
- Podendo ser dólar, euro, real, libras...
Consumação:
- Crime formal = basta começar a falsificar, não precisa de fato ter posto\tentado por a nota em circulação.
Tentativa:
- Admite-se;
Ação Penal:
- Publica Incondicionada;
Competência:
- Justiça Federal. 
§1º Forma Equiparada = § 1º - Nas mesmas penas (reclusão, de três a doze anos, e multa.) incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
- Todos são crimes permanentes, exceto “guardar”; - dai pode figurar o flagrante;
- Ação Múltipla:
- Único crime;
- Crime Permanente:
- Guardar.
- Se for o Falsário (quem exportou\vendeu\emprestou\guardou): 
- Responde somente pela falsificação;
- É crime único;
- Falsificou e usou = é crime único, responde só por um fato;
- POST FACTUM IMPUNÍVEl = Fato Posterior Que Não Se Pune;
OU 
- Introduz na circulação = final §1º;
§2º Privilegiado = § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa:
- Dolosamente a pessoa reintroduz em circulação;
- Pode Tentativa;
- Pena menor pois a pessoa já foi lesada e quer evitar maior prejuízo;
- Pessoa de boa fé sem saber da falsidade, reintroduz em circulação = não é caracterizado o crime;
Ex: Caixa de Banco, Comerciante...
§3º Forma Equiparada = § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão: I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei; II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
- Crime Próprio;
- Funcionário Público:
- Art. 327 C.P. = Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.;
- Banco Central: único a emitir moeda (art. 164 CF).
Forma Equiparada = § 4º - Nas mesmas penas (de três a quinze anos, e multa) incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.:
- Crime Comum;
- Crime Formal = basta colocar em circulação;
Art. 290 – Crimes Assimilados ao de Moeda Falsa.
Art. 290 - Formar cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com fragmentos de cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros (FORA DE USO ATUALMENTE); suprimir, em nota, cédula ou bilhete recolhidos, para o fim de restituí-los à circulação, sinal indicativo de sua inutilização; restituir à circulação cédula, nota ou bilhete em tais condições, ou já recolhidos para o fim de inutilização:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
Parágrafo único - O máximo da reclusão é elevado a doze anos e multa, se o crime é cometido por funcionário que trabalha na repartição onde o dinheiro se achava recolhido, ou nela tem fácil ingresso, em razão do cargo.
Condutas:
- Formar;
- Suprimir;
- Restituí-lo a circulação - usar;
Se for o Falsário:
- Apesar de duas condutas, responde somente pela falsificação;
- Se for uma pessoa a falsificar e outra a restituir em circulação, duas condutas e dois crimes;
Parágrafo Único - Figura Qualificada - Parágrafo único - O máximo da reclusão é elevado a doze anos e multa, se o crime é cometido por funcionário que trabalha na repartição onde o dinheiro se achava recolhido, ou nela tem fácil ingresso, em razão do cargo. :
Crime Próprio
Pena De Multa: Dias-multa (Art. 49 cp).
Art. 291 – Petrechos Para Falsificação.
Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
Condutas:
- Fabricar;
- Adquirir;
- Fornecer;
- Possuir;
- Guardar;
Atos Preparatórios Puníveis;
- Crime Subsidiário - se alcançar um crime maior, deixa de existir;
Objeto: especialmente destinado à falsificação (prensas, moldes, matrizes, tintas, papel etc), não é exclusivo (impressoras, scanner, software etc).
 Competência: 
- Polícia Federal – Obj. Exclusivo; 
- Polícia Civil: não exclusivo.
Requer Perícia SEMPRE, para determinar se é crime exclusivo ou não;
Crime Subsidiário;
Art. 292 – Emissão de Título ao Portador.
Art. 292 - Emitir, sem permissão legal, nota, bilhete, ficha, vale ou título que contenha promessa de pagamento em dinheiro ao portador ou a que falte indicação do nome da pessoa a quem deva ser pago:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - Quem recebe ou utiliza como dinheiro qualquer dos documentos referidos neste artigo incorre na pena de detenção, de quinze dias a três meses, ou multa.
Conduta:
- Emitir;
Elemento normativo do tipo: 
- Sem permissão legal;
- Cheque e nota promissória têm previsão legal (é art. 171 C.P. = Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:); 
EX: cheque de associações; vales de supermercados, vale gasolina, etc.
Parágrafo Único
- Se for o falsário (emitente), responde por qual crime = 
Art. 293 – Falsificação de Papéis Públicos
Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo;
II - papel de crédito público que não seja moeda de curso legal;
III - vale postal; = REVOGADO TACITAMENTE = ART. 36, LEI 6538\78;
IV - cautela de penhor, caderneta de depósito de caixa econômica ou de outro estabelecimento mantido por entidade de direito público; 
V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento relativo a arrecadação de rendas públicas ou a depósito ou caução por que o poder público seja responsável; = EX : IPTU, IPVA, CRV...
VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela União, por Estado ou por Município:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1o Incorre na mesma pena quem:
I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo;
II – importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda, fornece ou restitui à circulação selo falsificado destinado a controle tributário;
III – importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda, mantém em depósito, guarda, troca, cede, empresta, fornece, porta ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, produto ou mercadoria:
a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a controle tributário, falsificado;
b) sem selo oficial, nos casos em que a legislação tributária determina a obrigatoriedade de sua aplicação.
§ 2º - Suprimir, em qualquer desses papéis, quando legítimos, com o fim de torná-losnovamente utilizáveis, carimbo ou sinal indicativo de sua inutilização:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 3º - Incorre na mesma pena quem usa, depois de alterado, qualquer dos papéis a que se refere o parágrafo anterior.
§ 4º - Quem usa ou restitui à circulação, embora recibo de boa-fé, qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem este artigo e o seu § 2º, depois de conhecer a falsidade ou alteração, incorre na pena de detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
§ 5o Equipara-se a atividade comercial, para os fins do inciso III do § 1o, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em vias, praças ou outros logradouros públicos e em residências.
Conduta:
- Falsificar - fabricando – contrafação;
- Alterando;
Objeto Material:
- Selo, papel selado, papel de crédito...
§1º Forma Equiparada:
I – Usa:
- Se for o Falsário = responde pela falsificação;
II - Comércio;
III – Atividade Comercial:
- §5º Define = Equipara-se a atividade comercial, para os fins do inciso III do § 1o, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em vias, praças ou outros logradouros públicos e em residências.
§2º Dolo Específico;
§3º Equiparado:
- Fazer Uso;
§4º Privilegiado:
- Art. 289,§2º;
§5º Atividade Comercial.
 
Art. 294 – Petrechos Para Falsificação
Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, possuir ou guardar objeto especialmente destinado à falsificação de qualquer dos papéis referidos no artigo anterior:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
Atos Preparatórios Puníveis;
Crime Subsidiário;
Objeto:
- Especialmente destinado à falsificação (carimbos, máquinas, impressoras, scanner etc);
Crimes Permanentes
- Guardar;
Requer Perícia
- Sim;
Art. 295 – Aumento De Pena
Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
Funcionário Público: Art. 327 = Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.;
Prevalecendo-se Do Cargo:
- Crime funcional – tem acesso fácil;
Refere-se a quais crimes
- Art. 293 e 294 (Cap. II).
- Materiais: Teoria falsidade; Exercício Funcionário Público; 
	Conceito de Documento para o Direito Penal: todo papel escrito, firmado por alguém, que se substancia em uma declaração de vontade ou atestação de existência de algum fato, direito ou obrigação, dotado de relevância jurídica, servindo, assim, de meio de prova. (CAPEZ, 2016).
Requisitos:
a) Papel Escrito: somente papel. Não pode madeira, pedra, metal etc. Há discussões, pois hoje temos os meios eletrônicos e os cartões de identificações pessoais de plástico.
b) Autor Certo: normalmente através da assinatura, contudo pode ser identificado através do texto. Ex: eu, fulano de tal, confesso que devo… 
c) Relevância Jurídica: ter importância jurídica. Versar sobre direito, obrigação \ depende do seu conteúdo...
Falsidade Documental: imitação ou deformação fraudulenta da verdade em um documento, no sentido de prejudicar uma relação jurídica ou causar prejuízo juridicamente apreciável. (HUNGRIA, 2007)
= Macete - diferença entre DOC Público e DOC Particular - a pena do crime contra DOC Público é maior em virtude de precisar de maior proteção;
Documento Público (art. 297 CP): é todo aquele elaborado por funcionário público, no desempenho de suas funções, de acordo com as formalidades legais. Ex: RG, CPF, CTPS (carteira de trabalho), título de eleitor, escritura pública etc.
a) São Considerados Documentos Públicos: 
	1 Os originais;
	2 Os traslados (livros de notas–Tabelião) ou certidões (atos judiciais–Escrivão ou Tabelião);
	3 As cópias de documento público autenticadas por Oficial Público;
	4 Os documentos emitidos por autoridade estrangeira;
	5 Os documentos públicos por equiparação (art. 297, §2° CP):
		5.1 Emanados de entidade paraestatal (Autarquias, Empresas Públicas etc)
		5.2 O título ao portador ou transmissível por endosso: cheque (que possa ser transmitido por endosso), nota promissória e duplicata.
		5.3 Livros mercantis: utilizados pelos comerciantes para seus registros.
		5.4 Testamento particular.
b) Não São Considerados Documentos (Público Ou Particular): 
		1 Os impressos sem assinatura;
		2 As cópias não autenticadas.
Documento Particular (art. 298 CP): é todo aquele que é formado sem a intervenção de oficial ou funcionário público, ou de pessoa investida de fé pública. Documento particular, por exclusão, é aquele que não é público. Ex: recibo de pagamento, contrato de locação, carteira de identidade de clube social etc.
OBS: NÃO TORNAM UM DOCUMENTO PARTICULAR EM PÚBLICO: o registro no cartório de títulos e documentos; o reconhecimento de firma. EX: contrato de compra e venda = se envolve ente público, é assinado por funcionário público, é DOC Público; se for um show da Ivete, se for firmado com a Prefeitura, é DOC Público;
Casuísmo:
a) Falso documental para encobrir outro crime: falsificar o documento do veículo para esquentar o furto ou roubo do mesmo. Há concurso material de crime.
b) Falsificação do chassi ou outro sinal identificador de veículo e falsificação do documento do mesmo: a alteração do chassi é o art. 311 e o n° do chassi no documento é o art. 297. 
c) Agente que substitui fotografia em RG: responde pelo art. 297.
d) Um agente particular pode falsificar um documento público? Sim, pois é crime comum.
ASPECTOS DESTACADOS DOS CRIMES DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
Falsidade material de documento público- art. 297.
Casuísmo: Pergunta.: A fotografia é considerada documento para o Direito Penal? R.: Não, pois não é peça escrita.
A fotografia pode fazer parte de um documento; nesse caso a solução é diferente: se trocada, há crime.
Exemplos: troca de fotografia de RG, de laudo pericial. 
Pergunta.: Xerox é documento? R.: Não. Porém, a xerox autenticada é documento. 
Pergunta.: Falsificação de fita de vídeo é falsificação de documento? R.: Não, pois não é escrito. Entretanto, se a fita fizer parte de um laudo pericial, há crime, pois passa a fazer parte do documento escrito. 
P.: Um documento estrangeiro pode ser considerado documento público?
R.: Sim. Desde que seja considerado público no país de origem e que satisfaça os requisitos de validade previstos no nosso ordenamento, como, por exemplo, tradução realizada por tradutores públicos juramentados. 
Alguém falsifica documento público para pagar menos, ou para não pagar tributos. Pratica crime de sonegação fiscal – princípio da especialidade. Quando o agente paga o tributo antes do recebimento da denúncia, extingue-se a punibilidade. 
Falsificação de documento público (falsidade material) e falsidade ideológica. Prevalece a falsidade material sobre a ideológica.
Falsidade material de documento particular – art. 298:
Casuísmo: P.: Um cheque, devolvido pelo banco por insuficiência de fundos, é tomado por alguém para falsificação. É documento público ou particular que a pessoa está falsificando? R.: O cheque devolvido não pode ser transmitido por endosso; logo, configura documento particular. 
P.: Documento público nulo é falsificado por alguém. A falsificação é de documento público ou particular? R.: Se o documento público é nulo, não é documento público; mas, se possui relevância jurídica, a falsificação é de documento particular. 
P.: Petição é documento? R.: A petição não prova nada, não é documento. 
P.: A petição pode ser usada como documento? R.: Sim. Mas, nesse caso, deixa de ser mera petição e ganha a qualidade de documento. 
P.: Um documento endereçado à autoridade pública é um documento público? R.: Não. Documento público é aquele feito por autoridade pública. 
Não se pode falsificar carta anônima; por não ser identificada, não condensa o pensamento de alguém. 
Falsidade ideológica – art. 299
Casuísmo: Quem falsifica assinatura, falsifica documento – falsidadematerial, pouco importando o conteúdo. Exemplo: alguém pega um talonário de cheques não assinados pelo correntista e faz uso deles com outra assinatura; uma vez que cheque só existe a partir da sua emissão, a partir da assinatura, a falsificação tipifica falsidade material e não ideológica. 
Diferente se alguém pegar uma folha de cheque, assinada pelo correntista, e falsificar a quantia; aí é falsidade ideológica. 
Alguém, que pega a assinatura de um amigo em uma folha em branco e preenche como confissão de dívida, pratica o crime de falsidade ideológica. 
	Se uma pessoa pegar uma folha e falsificar a assinatura de outra, pratica o crime de falsidade material. 
	Uma pessoa assina um cheque e entrega para outra preencher; se essa preencher o cheque com um valor superior, pratica o crime de falsidade ideológica. 
	Se a pessoa pegar um talão de outra, preencher o cheque e falsificar a assinatura. É caso de crime de falsidade material. 
	Não é qualquer folha em branco assinada que configura documento: somente é considerada documento quando tem destinação. 
	Se, em um boletim de ocorrência, o escrivão inseriu fatos que não foram narrados, o crime é de falsidade ideológica. A falsificação é do conteúdo, pois o escrivão não alterou o documento, apenas inseriu declaração falsa.
Formas Qualificadas (art. 299, parágrafo único): A falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil. Registrar filho alheio como próprio (“adoção à brasileira”) não configura o crime em pauta, e sim o do art. 242 do Código Penal – crime especial.
Registro de nascimento inexistente não é falsidade ideológica e enquadra-se no delito previsto no art. 241 do Código Penal.
Art. 296 – Falsificação De Selo Ou Sinal Público
Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município;
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal público de tabelião:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Incorre nas mesmas penas:
I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;
II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio.
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública.
§ 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
Crime de “Lesa majestade”
Selo é documento
- Sim;
§1º - EQUIPARADO, III
- Logo da PMSC, PC, Judiciário…
Art. 297 – Falsificação Material de Doc. Público
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.
§ 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:
I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;
II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;
III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado.
§ 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.
Condutas?
- Falsificar
- Alterar
Crime formal
- Basta falsificar\produzir
- Não precisa passar para frente
- Não precisa gerar dano
Grosseira
- Não passa;
- É estelionato ou crime impossível
Cartão de crédito e RG
- RG = DOC Público = crime material
- Cartão de Crédito = DOC Particular 
Laudo pericial
- É necessário sempre, pois o documento não é verdadeiro e necessita constatar a alteração;
Uso pelo agente que falsificou
- 
Falsificou, usou para estelionato?
- Súmula 17 STJ = Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.;
§1º - Aumento Pena;
§2º - Endosso e testamento particular;
§3º- É Ideológica;
§4º- Não assinar CTPS
- art. 41 e ss da CLT
Art. 298 – Falsificação Material De Doc. Particular = igual 297 (porém doc é particular).
Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
Falsificação de cartão 
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito. 
Art. 299 – Falsidade Ideológica de Doc. Público ou Particular
Condutas? F.I.O, F.I.C.D (imediata), F.I.C.I (mediata);
Crime formal;
Documento genuíno, porém ideia é falsa, não há perícia, prova-se a mentira;
Falsificou assinatura ou assinou por outro é material;
Falsificou e usou? Para estelionato? Grosseira?
Abuso de papel em branco assinado? Confiança? Se apossada?
Par. Único: registro civil (ver arts. 241 e 242 CP)
Art. 300 – Falso Reconhecimento de Firma ou Letra:
Firma=Assinatura, Letra= manuscrito de uma pessoa;
Crime formal;
Crime próprio? Tabeliães, Agentes Consulares, Oficiais de cartórios...
3ª AULA:
 
Art. 301 – Certidão Ou Atestado Público Falso.
	ASPECTOS DESTACADOS DOS CRIMES DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS E OUTROS[0: Extraído dos ensinamentos do PROF. DAMÁSIO em seu Curso a distância. ]
CERTIDÃO OU ATESTADO FALSO – ART. 301:
ATESTADO: é um documento que traz em si mesmo declaração escrita e assinada sobre verdade de um fato, para servir a outrem de documento. Ex: atestado de bons antecedentes criminais emitido pelo Diretor Presídio. (ANDREUCCI, 2014).
CERTIDÃO: é um documento passado por funcionário público, na qual se reproduzem escritos constantes de suas notas, ou certifiquem atos e fatos que conheça em razão do ofício. Ex: Certidão de antecedentes criminais na Justiça Estadual, Federal, Militar etc. (ANDREUCCI, 2014). 
USO DE DOCUMENTO FALSO – ART. 304:
É CRIME REMETIDO: significa que tem como elemento do tipo a menção expressa a outro tipo penal.
CONDUTA: é fazer uso. Consiste em utilizar documento falso como se fosse verdadeiro. Exemplo: nota fiscal falsificada utilizada para provar compra e venda ou almoço para pagamento de diária em viagem inexistente. 
O USO DEVE SER EFETIVO: não bastando possuir (portar) o documento. 
USO POR SOLICITAÇÃO DE AUTORIDADE: é o exemplo do policial que pede o documento ao motorista e esse mostra a carteira falsa. Prevalece, atualmente, no TJSC e no STF que há crime, porque a exigência da espontaneidade não persiste, bastando a conduta voluntária e dolosa da prática do crime. 
A CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO (CNH): Seu porte é obrigatório apenas para condução de veículos. Com essa premissa, desdobram-se as seguintes hipóteses:
a) o motorista na direção de um veículo que porta CNH falsa, incide no crime de uso de documento falso;
b) em um posto de gasolina o policial, no momento de uma revista pessoal, encontra uma CNH ou RG falso no bolso do motorista, não há o delito do art. 304, pois o documento não foi entregue pelo motorista. O fato, porém, pode, se preenchidos os requisitos, ser enquadrado nos arts. 297 ou 299 do CP;
c) se o policial exige a identificação e o agente mostra o RG ou CNH falso, aí sim, caracteriza-se o crime de uso de documento falso.
USO DE DOCUMENTO FALSO PELOFALSIFICADOR: responde somente pela falsificação.
USO DE DOCUMENTO FALSO E ESTELIONATO: no caso de ser o documento falso utilizado para prática de estelionato, ficará o crime de falsificação por este absorvido, desde que exaurido neste. Súmula 17 do STJ: “Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.” Ex: cheque falso para compra de um bem. Caso não haja exaurimento do falso, há concurso material entre o falso e o estelionato. Ex: RG falso, diploma de Universidade falso etc. 
USO DE DOCUMENTO FALSO POR FORAGIDO DA JUSTIÇA: responde pelo crime de uso (STJ).
SINAL EMPREGADO NO CONTRASTE DE METAL PRECIOSO – ART. 306:
MARCA: é o selo de garantia utilizado para autenticar determinados objetos ou indicar a qualidade de determinados produtos ou a satisfação de requisitos legais. Ex: INMETRO. (ANDREUCCI, 2014).
SINAL: é a impressão simbólica do poder público com a finalidade de conferir a legitimidade do metal precioso. (ANDREUCCI, 2014).
FALSA IDENTIDADE – ART. 307
O QUE É IDENTIDADE? Majoritariamente, seu conteúdo é visto em sentido amplo. São as características que individualizam uma pessoa (nome, filiação, nacionalidade, estado civil, idade, status social, profissão etc.). Pode ser real ou imaginário. 
O SILÊNCIO PODE CONFIGURAR FALSA IDENTIDADE? Não, exige-se manifestação do agente. O mero silêncio não configura o crime. Não é preciso falar que é outra pessoa, basta agir como tal. Exemplo: assinatura. 
O NOME ARTÍSTICO: não configura falsa identidade, porque se incorpora à própria pessoa. 
O “NOME DE GUERRA”: usado pelo travesti, pode configurar crime, se encontrada relevância jurídica. 
TROCAR FOTOGRAFIA DA CARTEIRA DE IDENTIDADE: para prestar concurso no lugar de outro tipifica o crime de falsificação de documento público (art. 297). 
O USO DE DOCUMENTO FALSO PREVALECE SOBRE A FALSA IDENTIDADE, porque essa constitui elemento daquele. 
FALSA IDENTIDADE NO MOMENTO DA PRISÃO OU PERANTE A AUTORIDADE: a jurisprudência diverge. A maioria entende que sim. A que não aceita defende a tese da autodefesa. 
FALSO MÉDICO: comete o crime de exercício ilegal da medicina (art. 282 do CP). 
FALSO FUNCIONÁRIO PÚBLICO: e exerce a função pública comete usurpação de função pub. (art. 328). 
QUANDO A PESSOA APENAS FINGE SER FUNCIONÁRIO PÚBLICO: sem exercer qualquer ofício,responde pelo art. 45 da Lei das Contravenções Penais. 
ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR – ART. 311
1 - SE O FUNCIONÁRIO PÚBLICO NO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO ALTEROU: responde pelo art. 311, §1º; Se não alterou, mas percebeu a alteração e forneceu o documento mesmo assim, responde pelo art. 311, §2º; Se não alterou e nem percebeu a adulteração, não responde pelo art. 311, pois não há forma culposa.
2 – QUEM USA VEÍCULO COM CHASSI ADULTERADO: a) conhecendo a infração, responde por receptação dolosa; b) Se não sabia, receptação culposa (valor do carro).
	Art. 301, CP
Certidão ou Atestado falso:
Conduta = caput - atestar ou certificar; o funcionário público que faz o documento falso; é falsidade ideológica; crime próprio do funcionário públic;
§1º = a pessoa altera um documento existente; é falsidade material; crime comum;
Deve cometer o crime exercendo sua função pública;
Art. 302, CP 
Caso o médico altere o atestado, que já existe é falsidade ideológica;
Caso ele faça um atestado falso, desde o início, é falsidade ideológica;
SECRETÁRIA= caso ela receba um atestado em branco (mas com a assinatura do médico) e faça alguma coisa, é falsidade ideológica; 
Caso ela assine e coloque a informação, é falsidade material;
Caso o médico seja funcionário público, é o art. 301 do CP; Caso ele seja um médico particular, é art. 302, CP;
CONDUTA = entregar o atestado para a pessoa; 
Sujeito ativo = crime próprio de médico (dentista tb entra, mas caso o dentista em si faça o atestado falso, é falsidade ideológica = art. 299, CP)
DOLO = genérico; não tem fim específico; EX: atestado de óbito, para faltar aula ou trabalho..
A SECRETÁRIA tb responde pelo crime se preencher o atestado em branco já atestado pelo médico a pedido dele; ambos sabem que o paciente não está doente, mas mesmo assim cometem o crime - art. 302;
Caso a secretária que preenchesse o atestado, sem a autorização do médico, é o crime do art. 299, CP;
Art. 303, CP = REVOGADO;
Art. 304, CP
Caso de pessoa que falsifica e|ou usa o documento;
CRIME REMETIDO = “junta com outro crime”
A pessoa é condenada no art. 304 c\c art. 297, §2, ou 298, 299, 301 e 302, todos CP;
A pena é a mesma para quem falsifica e para quem usa;
Há o exaurimento quando, por ex, o cheque vai para o banco e não volta mais; dai caso a pessoa ainda tenha um talão de cheques em casa, não há exaurimento do crime;
Art. 305, CP
CONDUTA: destruir; suprimir; ocultar;
Dolo específico = em benefício próprio ou de outrem;
	ART.
	SUJEITO ATIVO
	OBJETO MATERIAL
	DISPONIBILIDADE DO O.M.
	305
	COMUM
	Documento público, particular, verdadeiro E ORIGINAL;
	Que não poderia dispor;
	314
	FUNCIONÁRIO PÚBLICO (em razão da função pública)
	Documento público ou particular de que tenha guarda
	Tem a guarda e não poderia dispor;
	337
	
	
	
	356
	
	
	
Art. 306, CP
Caso a pessoa altere um número de chassi de um avião por ex;
Art. 307, CP
Pode ser algo criado ou informações de outras pessoas;
Pode acontecer verbalmente (EX: se apresentando como outra pessoa) ou escrito;
Não usa documento; CASO use, pode ser art. 308 ou 304, CP; 
Art. 308, CP 
CONDUTAS= 
USAR = ( do art. 304 = uso efetivo)
CEDER = “emprestar”
Fim de DOLO específico = a pessoa deve portar o documento para usar o mesmo, e não em caso de estar levando para algum lugar a pedido do dono do documento;
Art. 309, CP
“ Alienígena ” = estrangeiro
O “alienígena” vai estar alterando apenas o nome; caso altere mais alguma outra qualidade, trata-se do art. 307, CP
O alienígena usa o nome alterado para entrar e permanecer no país;
Território nacional = espaço terrestre e aéreo - fronteiras, portos e aeroportos; 
Caso seja em caso de sair do país = é art. 307, CP;
Crime próprio;
Qualidade = identidade; 
Art. 310, CP 
“ Testa de Ferro “ = ou famoso “Laranja” = empresta sua identidade para o estrangeiro, para que ele se utilize de direitos proibidos para si (vedados por lei); 
Apenas o brasileiro comete; o estrangeiro é partícipe (se em seu país) e coautor (se aqui)
Crime Próprio de brasileiro!!!
Art. 311, CP
Alteração ou remarcar de veículo automotor;
Podendo ser numero de chassi, número do motor ou alteração da placa;
Trocar a cor do carro, rebaixar, adicionar uma letra para trocar a marca do carro; 
Caso adultere o documento do carro, é art. 297; 
Se mexer no documento do carro e na tríade ali de cima, é concurso material;
Andar com o número raspado, não é crime;
§1º e 2º são próprios do funcionário público;
Art. 311-A, CP 
Certames Públicos = concursos públicos;
Caput = quem se utiliza de gabaritos;
Ideológica;
Condutas:
- Atestar ou certificar (texto);
Sujeito Ativo?
Formal
Dolo Específico;
Certidão De Conclusão Ensino Médio: 297 Ou 299;
§1º
- Falsidade Material;
- Sujeito Ativo;
§2º - Qualificada:
- Dolo específico.
Art. 302 – Atestado Médico Falso.
Ideológica;
Conduta: dar;
Formal;
Sujeito Ativo?;
Se Médico for Funcionário Público: 
- Art. 301;
Secretária Responde?;
Dolo Genérico:
- Aposentadoria invalidez; falta ao serviço; óbito inexistente; moléstia para seguro.
Parágrafo Único
- Dolo específico (comércio).
Art. 303 – Peça Filatélica. 
- Revogado art. 39, Lei 6.538/78.
Art. 304 – Uso De Documento Falso
Súmula 200 Stj;
(Texto).
Art. 305 – Supressão De Documento
Condutas:
- Destruir (fogo, rasgar etc); Suprimir (riscar, tornar inelegível); Ocultar (esconder);
Objeto Material
- Verdadeiro e original;
Dolo específico;
Indisponibilidade do Objeto Material
- EX – furto (subsidiário)Sujeito Ativo?
Crimes Especiais: 314, 337 E 356.
	Art
	Sujeito .Ativo
	Objeto Material
	Disponibilidade Objeto Material
	305
	Comum
	Doc. Púb ou Part.
	Não Disponível
	314
	Próprio
	Livro Of. ou Doc
	Tem Guarda
	337
	Comum
	Livro Of. ou Doc
	Não Dispon.
	356
	Próprio
	Autos, Doc...
	Disponível
 
 
Art. 306 – Sinal Empregado Contraste De Metal.
Objeto Material? (Texto);
Par. Único
- Ex: Carimbo do SIF; Fita de interditado; Trocar nº da matrícula barco ou avião.
Art. 307 – Falsa Identidade.
Conduta: Atribuir (verbal ou escrito) a si próprio ou a terceiro;
Não Uso De Documento: se usar pode ser: 304 ou 308;
Identidade? (Texto);
Dolo Específico;
Subsidiário: se não constitui elemento de crime mais grave (pena);
(TEXTO).
Art. 308 – Uso de Documento de Identidade Alheio.
Condutas:
- usar (utilizar, servir-se de); 
- Ceder (transferir, repassar);
 2-USAR: mera conduta; 
CEDER: formal – uso é exaurimento?; 
Objeto Material?
- 
Dolo Específico
- no ceder
Dolo Subsidiário
- Se não constitui elemento de crime mais grave (pena);
Art. 309 – Lei Sobre Estrangeiros.
Conduta: usar (utilizar, servir-se de); 
- 
Sujeito Ativo? -Alienígena; 
- 
Dolo Específico; 
- 
Território Nacional: Art. 5, §2º CP;
- 
Somente Nome:
- Se usa documento: concurso com 304 ou 308.
Par. Único 
- 
Sujeito Ativo 
- 
Falsa Qualidade (=Identidade) – 
- Se for nome é 307;
SOMENTE ENTRADA.
Art. 310 –“Testa de Ferro.”
Conduta: Prestar-se (ser útil); 
- 
S.A?; 
- 
LEI PENAL EM BRANCO; 
- 
O ESTRANGEIRO: é partícipe;
- 
Art. 311 – Adulteração de Sinal Identificador.
Condutas:
- Adulterar (modificar) ou remarcar (marcar novamente), sempre em caráter permanente. E somente raspar?; 
Sinal Identificador: CHASSI, nº motor e placas;
- 
Placa Com Fita Adesiva?;
- 
Se Troca O Nº No Doc. Veículo? 
- 
 §1º E §2º (Texto).
- 
Art. 311 – “A” Fraude em Certames de Interesse Público
Condutas: Utilizar (usar) ou divulgar (quem vende a informação) – conteúdo sigiloso;
- 
ELEMENTO NORMATIVO: Indevidamente;
- 
DOLO ESPECÍFICO?
- 
S.A? comum;
 - 
Quais concursos?;
- 
“Cola Eletrônica”
- Não 171; pode 311-A; 
§1º EQUIPARADA – permitir ou facilitar acesso;
- 
§2º QUALIFICADA: dano à Adm. Púb.;
- 
§3º AUMENTO DE PENA: Func. Púb.
- 
 
4ª AULA:
	
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL
CURSO DE DIREITO 
CRIMES FUNCIONAIS
TÍTULO XI – DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1 – CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: é a gestão de bens e interesses qualificados da comunidade no âmbito federal, estadual ou municipal, segundo os preceitos do direito e da moral, visando o bem comum. (MEIRELLES, 2016).
2 – OBJETO JURÍDICO DESTE TÍTULO: tutela-se o desenvolvimento regular da atividade do Estado, dentro das regras da dignidade, probidade e eficiência. (NORONHA, 2016).
OBS: o funcionário público chama-se intranei, e o particular extranei.
CAPÍTULO I – DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL (ART. 312 a 327)
Estes crimes só podem ser praticados de forma direta por funcionário público (art. 327), daí serem chamados de crimes funcionais. Eles podem ser:
1 – FUNCIONAIS PRÓPRIOS: excluindo-se a qualidade de funcionário público o fato torna-se atípico. Ex: prevaricação (art.319), no qual se provando que o sujeito ativo não é funcionário público o fato é atípico. Assim, também o art. 320 (condescendência criminosa); o art. 323 (abandono de função).
2 – FUNCIONAIS IMPRÓPRIOS: excluindo-se a qualidade de funcionário público haverá uma desclassificação para crime de outra natureza. Ex: peculato-furto (art.312, §1°), provando-se que o agente não é funcionário público, desclassifica-se de peculato para furto (art.155). OBS: é possível que um agente que não seja funcionário público responda por crime funcional na qualidade de coautor ou partícipe (crime funcional + art. 30 CP)
 3 – CONCEITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO PARA O DP: art. 327 CP.
OBS: Os funcionários públicos por equiparação (art. 327, §1°), somente são funcionários públicos para fins de sujeitos ativos, não prevalecendo quando forem sujeitos passivos. Ex: se um enfermeiro de um hospital conveniado pelo INSS, furta um bem do hospital no exercício da função, configura o crime de peculato. Porém, se este mesmo funcionário é xingado por uma pessoa durante o seu serviço, não configura o crime de desacato (pode ser injúria, difamação ou calúnia). 
ART. 312 – PECULATO
1 - PECUS – do Direito Romano e significa bois e carneiros, que antes da introdução da moeda constituíam a riqueza pública. Logo, peculatus ou depeculatus, significa subtração dos pecus.
2 - TIPOS DE PECULATO:
2.1 – PECULATO-APROPRIAÇÃO: 1ª parte do art. 312. O funcionário tem a posse do bem móvel público ou particular (sob guarda, vigilância ou custódia da administração pública), dinheiro ou valor (título, documento ou efeito que representa dinheiro ou mercadorias), em razão do cargo e se apropria (apodera, toma para si). Tem a intenção de permanecer com o bem. Inverte o animus da posse. Animus rem sibi habendi (vontade de ter a coisa como sua). Ex: funcionário público vende o veículo do Estado; o funcionário público leva o computador da repartição pública para casa.
OBS: Prefeitos e vereadores não respondem por peculato-apropriação ou peculato-desvio, pois nestes casos eles respondem pelo crime do art. 1°, II, do Dec Lei 201/67. 
2.2. – PECULATO-DESVIO: 2ª parte do art. 312. O funcionário tem a posse do bem móvel público ou particular, dinheiro ou valor em razão do cargo e desvia, ou dá destino diferente do previsto em Lei. Ex: o funcionário público usa do dinheiro público para ganhar o rendimento para si; o funcionário público que empresta o dinheiro público ao amigo.
OBS: O peculato-apropriação e o peculato-desvio são espécies de peculato próprio.
2.3 – PECULATO-FURTO: art. 312, §1°. O funcionário não tem a posse do bem ou coisa. Ele subtrai ou concorre para que seja subtraído valendo-se da facilidade de ser funcionário público. Este tipo de peculato é chamado de peculato impróprio.
 Ex: o funcionário público que abre o cofre do tesoureiro onde trabalha e furta os valores ali guardados; o funcionário púbico do depósito de carro que subtrai o “cd player” de um carro apreendido pela PM.
OBS: o funcionário público que subtrai pertences de colega da repartição pratica furto e não peculato-furto. 
2.4 – PECULATO-CULPOSO: art. 312, §2°. É o único crime funcional que prevê a forma culposa (negligência, imprudência ou imperícia). Ex: o funcionário público que esquece aberta a porta da repartição onde trabalha e alguém, aproveitando-se da situação, furta objetos da repartição. O funcionário público responde por peculato-culposo e o agente por furto (art. 155). Se houver conluio (combinação) ambos respondem por peculato-apropriação (se os objetos estiverem sob a cautela do funcionário público que deixou a porta aberta) ou peculato-furto (se os objetos não estiverem sob a cautela do funcionário público que deixou a porta aberta). 
OBS: EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE: art. 312, §3°, 1ª parte. 
 PECULATO CULPOSO PRIVILEGIADO: art. 312, §3°, 2ª parte. 
 ARREPENDIMENTO POSTERIOR: o ressarcimento do dano ou a restituição da coisa em peculato doloso, não exclui a culpabilidade, porém pode reduzir a pena (art. 16 CP), se antes da denúncia. Se for posterior a esta é atenuante (art. 65, III, “b”). 
2.5 – PECULATO-ESTELIONATO: Art. 313 - quando o peculato ocorre através de erro (espontâneo e equivocadamente) de outrem. Se o funcionário público induzir pode ser art. 171. Ex: o funcionário público que recebe uma taxa da prefeitura o qual não era competente para receber. Ele fica com o valor para si. 
2.6 – PECULATO-ELETRÔNICO: Art. 313 “A” - inserção ou alteração de dados em sistema informatizados da administração pública. Ex: adiantar aposentadoria ou aumentar o salário, benefíciosetc; e art. 313 “B” – alteração do próprio sistema de informatização. Ex: trocar um programa por outro.
2.7 – PECULATO DE USO: existe quando há nítida intenção de devolver a coisa, pelo funcionário público, sem intenção de apropriar dela. Pela jurisprudência dominante, esta conduta não é crime do CP, mas sim ato de improbidade administrativa (art. 9°, IV, da Lei 8.429/92). Ex: o funcionário público que usa veículo oficial para fins particular ou que se utiliza de mão de obra ou serviço público em benefício próprio (máquina da prefeitura para planar terreno particular). 
Administração Pública;
Crimes Funcionais: 
- Para ser crime funcional = o agente deve ser funcionário público e deve estar em razão ou exercício de sua função;
- Permite coautoria, desde que, tenham combinação; conluio; liame subjetiva; ou seja, ambos acordam de fazer o ato; E que o particular saiba que o outro seja um funcionário público; = DAI AMBOS RESPONDEM POR PECULATO; Caso o particular não saiba, este responde por furto e o outro (funcionário público) responde por peculato;
a) PRÓPRIOS;
Excluindo-se a qualidade de funcionário público, é fato atípico; ART. 319 (Prevaricação), 320 (Condescendência Criminosa), 323 (Abandono de Função) CP; 
É a essência do tipo penal;
b) IMPRÓPRIOS;
Pode ser praticado por civil;
Art. 312, §1º - para furto; já para o particular = é art. 155, CP;
Se prova que a pessoa não é funcionário público, é remetido a outro crime do CP;
3 – FUNCIONÁRIO PÚBLICO:
Sujeito Ativo
Art. 312 – Peculato (Explicar De Baixo Para Cima)
 Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro (qualquer coisa - qualquer bem; até coisa ilícita = droga, arma sem id, dinheiro - ) bem móvel, público ou particular (bem que pode ter sido apreendido durante a prisão - bem particular em tutela do Estado), de que tem a posse (aqui, o agente tem a posse do bem) em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Peculato - Apropriação – art. 312, 1ª parte; } PECULATO PRÓPRIO
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo …
Peculato - Desvio – art. 312, 2ª parte; } PECULATO PRÓPRIO
Art. 312 … ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio;
Peculato - Furto – art. 312, §1º; } PECULATO IMPRÓPRIO
Art. 312 - § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário;
- O agente não tem a posse da coisa; 
- Para ser crime funcional, deve estar valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário, pois antes de ser FP, é um particular; se torna FP quando esta em exercício ou razão de sua função; 
EX: foi levar a filha no postinho de saúde e não se identificou como FP, dai furta algo, é o crime de furto pq tu não tá exercendo tua função;
EX: se tu vai no fórum e se identifica como funcionário público e furta algo, dai é peculato;
Peculato - Culposo – art. 312, §2º; § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
- A ideia, não é prender o FP; a ideia é que o funcionário devolva o bem; 
- Extinção da punibilidade = Art. 312, §3º, 1º parte = § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; ...
- Peculato culposo privilegiado = §3º … se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
OBS: Sempre que há extravio, não importando a secretaria, se abre procedimento para averiguar a situação;
Peculato - Culposo Privilegiado – art. 312, §3º, 2ª parte;
§2º … se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
Peculato - Estelionato – art. 313; - Peculato mediante erro de outrem;
- Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:
- O peculato acontece quando tu recebe um bem por erro de outra pessoa;
EX: o funcionário recebe uma taxa que não era competente para receber, a pessoa fica com o valor para si; 
Peculato - Eletrônico – Art. 313, “A” e “B”;
- Inserção de dados falsos em sistema de informações:
- Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
- A pessoa insere ou facilita a inserção de dados falsos;
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações
- Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.
Peculato de Uso – art. 9º, IV, Lei 8.429/92.
- Não é peculato; pois aqui tu usa e devolve; 
- Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito = Art. 9, VI = 
- IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;
 
Art. 314 – Extravio de Livro.
Condutas:
- Extraviar (desviar)
- Sonegar (ocultar);
- Inutilizar (destruir);
 
Objeto Material?
- Livro oficial ou qualquer documento
Disponibilidade Do Objeto Material? 
- O agente tem a posse\ guarda do bem; = caso não tenha a guarda, é art. 305 ou 337 ou 356
Sujeito Ativo?
- Funcionário Público
Crimes Especiais:
- 305 (não podia dispor), 337 (comum) e 356 (advogado).
 
Art. 315 – Malversação De Dinheiro Público
Conduta
Dar (empregar);
VERBA PUB:
- todo dinheiro destinado para a execução de serviço púb;
RENDA PÚB: 
- é todo dinheiro recebido pela fazenda pub.;
Sujeito Ativo?
- Secretários estaduais, municipais e federais, quem tem verba e renda pública para “aplicar”;
Prefeitos:
- Dec-Lei 201/67
Presidente Rep:
- Lei 1.079/50. = respondem pelas respectivas leis; 
 
Art. 316 – Concussão = Iniciativa do funcionário;
Art. 316 - Exigir (IMPOR UMA CONDIÇÃO - Ele exigiu OU Ele impôs), para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Concutare:
- “Balançar a árvore para ver o(s) fruto(s) caírem”; 
Conduta:
- Exigir (ordenador, impor condição;
Sujeito Ativo?
- Funcionário público em exercício ou razão de sua função OU antes de assumi-la; EX: o cara é eleito dia -20 -11, mas só entra em vigor dia -01 - 01, dai nesse meio tempo, já começa a armar;
Dolo Específico?
- Exige para sí ou para outrem;
Vantagem Indevida:
- ilícita, ilegal (patrimonial ou moral ou sexual); = se é vantagem devida, não se fala NESSE crime;
Particular como Sujeito Ativo?
- O particular pode participar = INDIRETAMENTE = Interposta a pessoa = ou seja, é a pessoa que vai ajudar; dai precisa ter “combinado”;
Vítima que Cede
- a vítima não comete crime, é fato atípico = não tem previsão legal;
Extorsão (Usa de violência ou ameaça) E
- 
CONCUSSÃO (usa o medo do público = metus publicae;)
- 
Corrupção Passiva e Concussão: pedido (corrupção passiva) X exigência (concussão);
- 
Corrupção Passiva = Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Sujeito ativo = funcionário público;
Formal = tanto no exigir,solicitar, receber, não precisa do resultado em si; só de pedir ou exigir algo, já consuma o crime;
- 
§1º-excesso Exação: exige para o governo;
- 
§2º-qualificado: desvia o que exigiu para o governo.
- 
Art. 317 – Corrupção Passiva = Iniciativa do particular;
Art. 317 - Solicitar ou receber (Ele solicitou OU Ele pediu), para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Condutas: Solicitar (pedir); receber (tomar, obter); aceitar (anuir);
- 
Sujeito Ativo? Funcionário público;
- 
Pode o particular? SIM;
- 
Receber: precisa do art. 333;
- 
Presente Final De Ano? Desde que o presente não seja algo “caro”; instância federal = caso seja algo acima de 100 reais, deve devolver; = OU SEJA, depende do valor e das condições; 
- 
§1º- Aumento de pena: não pratica o ato; § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
- 
§2º- Corrupção passiva Privilegiada: sede a pedido ou influência de outrem = caso alguém peça algo = aqui não tem promessa de nada. § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
- 
Corrupção Passiva Própria: ato a ser praticado pelo Sujeito Ativo é ilegal; Ex: sumir com peça do processo...
- 
Corrupção Passiva Imprópria: ato a ser praticado pelo S.A é legal; Ex: soltar preso; retardar mandado de prisão;
- 
Corrupção Passiva Antecedente: vantagem dada antes da ação do funcionário.;
- 
Corrupção Passiva Subsequente: vantagem dada a ação do funcionário; no caso houve promessa...
5ª Aula:
Art. 318 – Facilitação de Contrabando ou Descaminho
Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.
Conduta:
- Facilitar (ação ou omissão)
Sujeito Ativo
- Dever Funcional = caso a pessoa seja designada para combater tal coisa; - pode ser PM, PC, Exército;
- Funcionário Público em razão de sua função = categoria restrita;
Crime Formal
Crime Funcional
Competência: 
- Justiça Federal
- Súmula 151 STJ = A competência para o processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do juízo federal do lugar da apreensão dos bens.
Descaminho 
- Art. 334, C.P. = Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem:
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei;
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho;
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem;
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos.
§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências. 
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
Contrabando
- Art; 334, “A” = Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem:
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando;
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente;
III - re insere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação;
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira;
V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.
§ 2º - Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial. 
	Deve-se ver de onde\quem iniciou a ação = 
CORRUPÇÃO PASSIVA = funcionário que pediu\ aceitou
CONCUSSÃO = funcionário que exigiu
CORRUPÇÃO ATIVA = particular que oferece propina
CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA = 
PREVARICAÇÃO = sentimento pessoal = DOLOSO = amor \ ódio;
 
Art. 319 – Prevaricação = Sentimento pessoal ou ódio;
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Infidelidade Ao Dever De Agir;
Condutas:
- Retardar ou Deixar (omissão); EX: deveria prender e não perdeu
- Praticar (comissiva); EX: ele contraria a lei
EX: ter ódio mortal da pessoa e chegar ao ponto de querer a chave de fenda do carro = como tá na legislação, não é prevaricação; [caso exija o extintor de incêndio, dai é prevaricação];
Dolo Específico
- Há sentimento pessoal ou interesse
Ato De Ofício;
- Se ter pedido de outrem, é corrupção passiva privilegiada;
Não Pode Vantagem
- Não pode gerar vantagem, se não é corrupção;
- Mesmo que seja algo que vá gerar lucro lá na frente;
Sujeito Ativo
- Funcionário Público
Indolência, Desídia Ou Preguiça = 
- Sinônimos
- O cara não quer trabalhar
- Não há crime; 
- Há sanção administrativa;
- Ex: Diretor de presídio que libera preso para visitar a família…
- EX: Delegado que deixa os IP’s parados sem motivo;
 
Art. 319 “A”– Diretor De Penitenciária
Art. 319-A. - Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:
Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
Sujeito Ativo
- Exclusivo de funcionário público e para quem tenha um preso em sua guarda; EX: PM, PC, DEAP, 
- Para quem lida com presos;
- Diretor de Presídio = para presos provisórios
- Penitenciária = para condenados
- Cadeia pública = para presos provisórios
Conduta:
- Deixar (omissão);
Aparelho Telefônico, Rádio Ou Similar:
- Fixo ou móvel;
- Radio\tv = não configura crime;
- Radioamador (daqueles que têm frequência da policia e tal) = configura crime;
= O preso que usa = é sanção administrativa = LEP;
Tem Local Específico? Pode ser em viatura?
- Não tem local específico;
- Pode ser penitenciária, presídio, cadeia, viatura, delegacia, fórum, hospital;
	Crime Funcional Próprio = se não for funcionário público, não é crime;
Art. 319 = Prevaricação = Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Art. 320 = Condescendência criminosa = Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Art. 323 = Abandono de função = Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
Art. 324 = Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado = Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
 
Art. 320 – Condescendência Criminosa.
Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Conduta:
- Deixar (omissiva);
Sujeito Ativo
- Qualquer funcionário público que seja superior a outro\que tenha superioridade hierárquica;
EX: Coronel manda no soldado; Delegado manda no agente de polícia; Chefe manda no empregado;
- Funcionário público bonzinho;
- Aquele que “passa a mão na cabeça”;
Indulgência
- Ter pena, clemência;
Se For Sentimento Pessoal? 
- É art. 319, C.P. = Prevaricação = se não pune por ser amigo = Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Infração:
- Administrativa;
- Caso seja muito sério, pode gerar demissão;
Art. 321 – Advocacia Administrativa
Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.
Conduta:
- Patrocinar (advogar, proteger);
Sujeito Ativo?; 
- Funcionário Público
Direta Ou Indiretamente;
- 
Interesse Legítimo:
- Abrir ruas para seu loteamento;
- Posto policial ao lado de sua casa;
RESSALVA = Se Licitação: 
- Art. 91, Lei nº 8.666/93 - Art. 91. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração, dando causa à instauração de licitação ou à celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada pelo Poder Judiciário:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Se o FuncIonário Público orienta tão-somente?
- Não é crime;
- Ex: civil que vai perguntar como recorrer de uma notificação; 
§Único: Interesse Ilegítimo; 
 
Art. 322 – Violência Arbitrária.
 Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:
Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.
Conduta:
- Praticar violência (vis corpórea); 
- Violência FÍSICA;
- Coação \ violência psicológica não valem;
Sujeito Ativo?;
- Funcionário Público;
- Desde que no exercício de sua função ou em seu período de folga, invocando\em nome de sua função pública;
Concurso Material com a Violência;
- Soma a pena da Lesão;
Lei 4898/65 - Lei de Abuso de Autoridade;
- STF Não revogou este crime
Art. 323 – Abandono de Função
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
Conduta:
- Abandonar (largar, deixar)
- Total (Acefalia) e
- tempo juridicamente relevante;
Se em 10 dias não aparece, é expulso da corporação e é dado busca pra achar a pessoa;
Dai se põe atestado direito, passa pela junta médica pra ver se precisa mesmo;
Doloso = o cara quer largar;
Sujeito Ativo?;
- Funcionário Público
Cargo Público somente?
- 
Casos permitidos em Lei? 
- Férias, licenças, cursos, licença premium; luto; etc;
Força Maior ou Caso Fortuito?
- 
Se for substituído?; 
- Se for substituído não há crime, é sanção administrativa;
§1º Prejuízo; 
- 
§2º Faixa de Fronteira- Lei 6.634/79.
- 
Art. 324 – Exercício Funcional Ilegal
Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Condutas:
- Entrar (assumir); ou 
- Continuar (permanecer) - sem autorização;
- Sem satisfazer exigências legais;
É doloso;
Exercício da Função Pública?;
- 
Exigências Legais?
- Nomeação e posse;
Sabe da Exoneração 
Suspensão judicial; Administrativa não entra; 
Art. 325 – Violação de Sigilo Funcional = Art. 311 - A
Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.
§ 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: = SISTEMA INFORMATIZADO ENTRA;
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; 
II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. = DO PREJUÍZO
§ 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa
Art. 311 -A é espécie\especialidade do 325;
Art. 325 é gênero;
Condutas:
- Revelar (contar); ou 
- Facilitar (revelação indireta) = EX: empresta a senha;
Fato em razão do Cargo
- Tem acesso a informação por causa de seu cargo e repassa mesmo assim
Se for banco privado:
- Art. 154; Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.
Subsidiário - Pena.
Art. 326 – Revogado (Art 94 8.666/93 = Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo: Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa.)
Art. 327 – Funcionário Público
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
ART. 338 – REINGRESSO DE ESTRANGEIRO EXPULSO 
Art. 338 - Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena.
1 – Reingressar:
Voltar após ter saído; 
2 – Motivo?
Por expulsão (apenas) do país; 
3 –Sujeito Ativo?
Crime próprio – Alienígena = aquele que não é brasileiro;
A pessoa deve ter saido do país;
4 – Lei n. 6.815/80 – Estatuto Estrangeiro; 
5 – Instantâneo
ART. 339– DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA 
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
Dolo = dar causa, contra alguém, imputando crime que sabe ser inocente;
1 – Sujeito Ativo:
Qualquer pessoa;
2 – Dar Causa:
Originar; motivar – oral ou por escrito; 
Deve gerar um processo;
Pode ser um processo em qualquer esfera;
3 – Contra Alguém:
Pessoa determinada; 
4 – Crime que sabe ser inocente; 
5 - §1º: Qualificada:
Anonimato ou falso nome; 
6 – §2º PRIVILEGIADA
Contravenção Penal; 
7 – SOLICITAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO POLICIAL?
Não configura só solicitar para que investiguem - EX: acho que fulano tá traficando;
A pessoa deve dizer - EX: o fulano tá traficando;
ART. 340 – COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU CONTRAVENÇÃO 
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
1 – Provocar:
Ocasionar; 
2 – Ação de Autoridade:
Policial, judiciária, MP, Administrativa; 
3 – Não Basta só o registro de Boletim de Ocorrência:
Tem que gerar sindicância; Inquérito Policial ...
4 – Não há pessoa certa
O fato é falso; 
Se ter pessoa certa, é Denunciação Caluniosa;
5 - “Trote” Ao 190?
Ainda não é crime;
Art 42 LCP ou 265 CP; 
	 Lei de Contravenções Penais = Art. 42. Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios:
I – com gritaria ou algazarra;
II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
Atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública
 	Código Penal = Art. 265 - Atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
Parágrafo único - Aumentar-se-á a pena de 1/3 (um terço) até a metade, se o dano ocorrer em virtude de subtração de material essencial ao funcionamento dos serviços.
6 – Se For Para Seguro –
Art. 171, §2º, V = Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro: 
V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro;
É comunicação falsa, mas entra como estelionato;
ART. 341 – AUTO-ACUSAÇÃO FALSA 
Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.
1 – Acusar-se:
Imputar-se = assumir;
2 –Perante:
Frente a frente das autoridades assume um crime que não participou;
3 – Crime e não contravenção;
4 – Sujeito Ativo?
Crime Comum = menos o coautor ou partícipe do crime que se está assumindo;
Caso duas pessoas façam o crime, se só uma delas assume, não caracteriza o crime;
5 – Autoridade = 340 = Policial, Ministério Público, judiciário;
6 – Formal: 
Bastando assumir;
ART. 342 – FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.
§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.
 1 – Sujeito Ativo?
Crime próprio e de mão-própria
Apenas a pessoa pode cometer o crime;
2 – Autor, Vítima, Advogado, ART. 206\207 CPP;
Não cometem o crime; 
	 	Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
 	Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.
3 – Condutas:
Não é só falso testemunho;
É fazer afirmação falsa;
Negar - a pessoa dia que não estava
Calar a verdade - a pessoa deixa de falar alguma coisa;
4 – SE HOUVER VANTAGEM?
 Para quem recebe = § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.
Art. 343 - para quem paga
	Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação:
Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa
Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.
5 – FORMAL;
6 – PRISÃO EM FLAGRANTE?
Pode ocorrer, contudo não é comum, pois pode haver retratação;
7 – Majorada: mediante suborno ou ...;
8 - §2º - Retratação:
Escusa absolutória;
§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade;
ART. 343 – CORRUPÇÃO PROCESSUAL 
Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação:
Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.
Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.
1 – Condutas?
Dar
Oferecer
Prometer
PARA QUE = 
Faça afirmação falsa
Negue 
Cale a verdade
 2 –Sujeito Ativo?
Testemunha
Perito
Contador
Tradutor
Intérprete
3 – PESSOAS SUBORNADAS: Rol taxativo – Perito Oficial: é 333 e 317;
	Corrupção ativa = Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
Corrupção passiva = Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem

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