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Plano Hauussmann intervenções em Paris deff

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UNIP- Araçatuba
Disc.: Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo IV
Profª.: Ms. Marilisa Bertechini Bilia
Intervenções em grandes centros urbanos e Modernidade: Paris – o plano Haussmann
2017
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França -1830 – 1850 
 
Barroco ou Gótico?
Romano ou renascentista?
Não aos produtos industrializados.
Leis higienistas e trabalho técnico
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Olhar dos reformistas:
Focaliza alguns setores;
Pretende eliminar alguns males: a insuficiência de esgotos e de água potável;
Eliminação de epidemias;
Execução de ruas, obras e ferrovias.
Os trabalhos exigem nova reorganização de trabalho, de planejamento, ações governamentais e de proprietários.
Discordâncias e debates: governo conservador e liberal?
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Após 1848, na Europa, sobe ao poder representantes de uma direita conservadora: 
Napoleão III na França;
Bismarck na Alemanha e 
Disraeli na Inglaterra.
Características do novo poder: autoritário, popular e controlador de muitos setores da vida econômica e social.
Urbanística: papel fundamental no ciclo de reformas e torna-se em um dos mais instrumentos eficazes dedo poder, em particular na França.
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Paris- França
	“Em 1850, tem cerca de um milhão de habitantes. Centro da antiga cidade é notoriamente incapaz de suportar o peso do inchaço populacional; as ruas medievais e barrocas não são suficientes para o trânsito, as velhas, as velhas casas são inadequadas diante das novas exigências sanitárias.” (BENEVOLO, p. 96)
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A reforma de Paris e o Plano Haussman
Georges-Eugène Haussmann, Barão Haussmann- o "artista demolidor", foi nomeado prefeito de Paris por Napoleão III e por dezessete anos conduziu as reformas de Paris co o objetivo de liberar o tecido urbano tendo em vista as manobras militares.
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A velha Paris, antes de Haussmann
	Compreendia 384 quilômetros de ruas no centro e 355 nos subúrbios; ele abre, no centro, 95 km de ruas novas (suprimindo 49) e, na periferia, 70 km (suprimindo 5). O núcleo medieval é cortado em todos os sentidos, destruindo muitos dos antigos bairros, principalmente os que foram julgadas perigosos e foco de manifestações populares. Sobrepões à antiga cidade uma nova malha de 
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	ruas largas e retas que formam um sistema coerente de comunicação entre os principais centros da vida urbana e as estações ferroviárias, garantindo assim fluidez gerenciamento do trânsito.
	Para Haussmann, “a arquitetura é um problema administrativo” e só deve visar os interesses de Napoleão, de cunho estritamente militares. Com esse pressuposto , Haussmann coordena e idealiza um urbanismo totalmente racionalista visando apenas à técnica e desconsiderando o aspecto histórico.
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Planta de Paris em 1853.
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Esquema de trabalhos de Haussmann em Paris – linhas mais grossas, 
novas ruas – tracejado quadriculado, novos bairros – 
tracejado horizontal, os dois grandes parques periféricos: 
o Bois de Boulogne (à esquerda) e o Bois de Vincennes (à direita)
Fonte: Livro História da Cidade, Leonardo Benevolo.
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Realizações de Haussmann
	- A construção ao longo das novas ruas é disciplinado e é obrigatória a apresentação de um requerimento de construção;
	- Para a construção das edificações parisienses fixam-se novas relações entre a altura das casas e a largura das ruas;
	- Criam-se novos parques públicos;
	- Reestruturam-se as instalações hidráulicas, novos aquedutos são construídos e
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	 a elevação de água do Sena, aumenta o fornecimento de água de 112 000 metros cúbicos de água por dia, para 343 000, e a rede hidráulica de 747 para 1 545 quilômetros;
	- A nova rede de esgotos passa de 146 quilômetros para 560 quilômetros;
	- A instalação de iluminação é triplicada, passando de 12 400 para 32 320 bicos de gás;
	- O serviço de transportes públicos é reordenado;
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	- Surge a figura do quarteirão que é determinado pelo sistema viário – neste caso o quarteirão é residual, configurado a partir do que ‘sobra’ depois de definido o traçado viário, tornando-se um elemento complexo formado por lotes de formato irregular;
	-Os edifícios passam a ter leis de padronização para as fachadas; 
	- A tipologia urbana segue um catálogo pré-definido, passam a ter unicidade arquitetônica.
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Palácio parisiense construído 
na época de Haussmann – 
padronização de fachadas.
Fonte: Livro História da Cidade, Leonardo Benevolo.
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O boulevard Henri-IV: Criado por Haussmann para traçar uma perspectiva
 harmoniosa entre a coluna da Bastille e a domo do Panthéon.
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Rue Censier.
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Rue du vieux Colombier.
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Paris antes Hausssmann.
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Paris antes Hausssmann.
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O Boulevard Haussmann, em Paris.
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O Boulevard Haussmann, em Paris.
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Champs Élysées, em Paris.
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A Torre Eifel
Em 1889, Paris recebeu uma nova Exposição Universal cujo símbolo é a Torre Eiffel. O projeto de Gustave Eiffel foi escolhido dentre uma centena de propostas.
A torre de trezentos metros e de 7.300 toneladas foi completada no final de março de 1889. A Exposição foi aberta em 6 de maio. Em 15 de maio, a ascensão da torre foi permitida ao público a pé, até o segundo andar.
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A influência de Haussmann
	Segundo Benevolo, as realizações de Haussmann em Paris constituem um protótipo da “urbanística neoconservadora”; transformou-se em uma praxe comum nas cidades europeias, sobretudo depois de 1870. Na França, a cidade de Lyon reproduz uma série de reformas aos moldes parisienses; em Marselha novas ruas são abertas assim como em Montpellier e Toulouse.
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	No mesmo conceito de “ampliação”, fundam-se muitos outros planos dessa época, como o grandioso de Plano de Cerdá para Barcelona, de 1859. O objetivo eras aumentar a área total da cidade,permitindo a sua expansão além da antiga muralha medieval; propor uma reoganização de ruas e quarteirões.
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Barcelona: Plano de Extensão.
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À esquerda, a reorganização de Cerdá; à direita o bairro gótico.

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