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Códigos de Ética Serviço Social - resumo

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Códigos de Ética – Serviço Social
Resumo
Código de 1947
Aprovado em 29 de setembro de 1947 em uma assembleia da Associação Brasileira de Assistentes Sociais (ABAS);
Tinha uma visão de Homem, Sociedade e Estado alimentada pela doutrina católica;
Concepção conservadora e influências do Neotomismo;
Código de 1965
Aprovado pelo Conselho Federal dos Assistentes Sociais em 08 de maio de 1965;
Não rompeu com o tradicionalismo, mas avançou na tecnificação profissional;
Reproduzia a base filosófica humanista cristã e a perspectiva despolitizante e acrítica, porém apontava para pluralismo;
Segundo Barroco, o Código de 65 mantinha a base tomista, mas buscava imprimir uma direção ética, que não estava presente no anterior;
Nesse Código, o Serviço Social já não era mais tratado como atividade humanista, mas como profissão liberal e de natureza técnico-científica os deveres profissionais não estavam mais ligados ao compromisso religioso, mas sim numa legislação;
Este Código se difere do anterior ao falar de amplitude técnica e científica, respeito às posições filosóficas, políticas e religiosas, em democracia e justiça social.
Código de 1975
Aprovado em 30 de janeiro de 1975, em pleno período de ditadura militar;
Ele reflete uma adequação às demandas desse período de ditadura e não expressa a tendência modernizadora de 65, mas reafirma o conservadorismo tradicional;
O Neotomismo é substituído pelo personalismo, porém o mesmo é utilizado para reafirmar os mesmos princípios do humanismo cristão tradicional (personalismo: pessoa no centro);
Duas alterações com relação a esse Código são altamente significativas: a exclusão das referências sobre democracia e pluralismo. Isso nega o respeito à diversidade e reafirma a posição acrítica
Código de 1986
Aprovado em 09 de maio de 1986;
Nesse momento a sociedade civil se posicionava a favor da democracia e da cidadania, traços que marcaram o Código de 86;
Este Código foi um divisor de águas no posicionamento ético do Serviço Social. Ele rompe significativamente com as correntes conservadoras e redireciona a profissão com vistas a um compromisso ético-político claramente definido;
Foi um marco de mudança e ruptura com o conservadorismo, os conceitos da Igreja e com a defesa da neutralidade profissional;
Inaugura uma nova concepção do Homem: ser histórico e social e não mais como determinado pela vontade divina;
Traz clara opção a favor da classe trabalhadora, privilegiando o usuário;
O sigilo profissional também aparece vinculado aos interesses da classe trabalhadora a quebra do sigilo só é admissível quando se tratar de situações cuja gravidade possa trazer prejuízo aos interesses da classe trabalhadora;
Este Código também traz a negação da neutralidade;
Barroco afirma que há 3 dimensões de mudanças no Código de 86: a negação à neutralidade, aos pressupostos metafísicos e idealistas e ao papel profissional tradicional;
Este código supera a visão do assistente social como mero executor de políticas sociais e insere o profissional e o usuário nas decisões institucionais.
Código de 1993
Aprovado em 13 de março de 1993, regulamentado através da resolução CFESS nº 273/93, em um cenário com forte presença do neoliberalismo;
Foi consolidado num processo gradual de amadurecimento intelectual e político ocorrido no âmbito do Serviço Social;
Rompe com o conservadorismo ético-moral e supera a concepção ética tradicional abstrata e a-histórica;
Este Código delimita com clareza os valores e compromissos éticos e profissionais. Se pauta por 2 preocupações principais:
Torná-lo um instrumento efetivo no processo de amadurecimento político da profissão e na defesa da qualidade dos serviços profissionais’
Torna-lo mecanismo de defesa do exercício profissional por meio da garantia da legalidade
Se pauta por um conceito claro de liberdade;
A ética em pesquisa também é contemplada nesse Código;
Há também referência às questões de gênero, etnia e questões relacionadas aos Direitos Humanos e o direito de expressão;
O código consolida 11 princípios fundamentais da Ética do Serviço Social:
Reconhecimento da liberdade como valor ético central e demais demandas políticas inerentes a ela: autonomia, emancipação e expansão dos indivíduos sociais
Consolidação da cidadania
Defesa dos Direitos Humanas contra o autoritarismo
Defesa da democracia
A favor da equidade e justiça social
Eliminação de qualquer forma de preconceito
Garantia do pluralismo
Projeto profissional vinculado a construção de uma nova ordem societária, sem dominação/exploração
Articulação com outras categorias profissionais
Compromisso com a qualidade dos serviços prestados e aprimoramento profissional
Exercício do Serviço Social sem ser discriminado e sem discriminar
O Código trata das competências, dos direitos e da responsabilidade na relação com o usuário, com o empregador e com a justiça;
Também fala sobre sigilo profissional, penalidade e aplicação/cumprimento do Código;

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