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PENAL III

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Norma penais incriminadora: 
Preceito primário (descrição da conduta delitiva).
Preceito secundário (sanção ou preceito secundário)
Normas não incriminadoras:
Explicativas ou complementares. Ex. art. 327 do CP.
O legislador explica o que é funcionário público.
Permissiva. Restringem o direito de punir do Estado. Ex. art. 181 a 183.
Escusas absolutórias: é igual a normas permissivas.
O autor não se beneficia das escusas absolutórias.
Parte especial é divida em:
A parte especial é dividida em 11 títulos.
Cada título protege um bem jurídico
Divididos em capítulos.
Subsunção é verificar qual norma se encaixa no caso concreto. Adequar a realidade fática ao tipo.
Tipicidade:
Subsunção entre o fato e a norma.
Art. 121. Matar alguém. Maria matou o filho sob o estado puerperal? Não corresponde.
Bens jurídicos:
A pessoa;
O patrimônio;
A propriedade imaterial;
A organização do trabalho;
A honra;
O sentimento religioso;
O respeito aos mortos;
A dignidade sexual;
A incolumidade pública;
A paz pública;
A fé pública;
A administração pública.
Esquema básico e estudo dos tipos penais:
O tipo objetivo:
	Núcleo; art. 121. Matar alguém. O núcleo principal é matar.
	Elementares; 
	Circunstâncias
Tipo subjetivo
	Dolo + 	Fim especial de agir
	Culpa 
Sujeito 
Ativo (ação ou omissão) imputável.
Passivo qualquer pessoa que seja imputável.
Consumação é a morte da pessoa.
Homicídio é crime material, pois gera um modificação naturalista.
 Tentativa tipo de ação penal + pena.
	Os crimes materiais 
	Os crimes omissivos 
	Contravenção penal
	
A ação pública incondicionada quando o legislador não faz menção a representação.
O que significa núcleo do tipo?
Verbo da norma penal.
O que é bem jurídico protegido?
São valores protegidos.
A pessoa jurídica pode ser sujeito ativo e passivo?
Qual é a classificação dos delitos?
Qual é o conceito de dolo?
Vontade livre e desimpedida.
Qual é a diferença entre dolo direto e dolo eventual?
Dolo direto é quando ele quer. Dolo eventual é quando assume o risco do resultado
Qual é a diferença entre tentativa, desistência voluntaria?
Tentativa é quando por circunstancias alheias a sua vontade o agente não consegue. Na desistência voluntaria existe a vontade do agente de desistir.
Qual é a diferença entre arrependimento eficaz e arrependimento posterior?
Eficaz tem que sanar o tipo gerado. 
Qual é a diferença entre consumação e tentativa?
O que significa ITER CRIMINIS?
Quais são os tipos de ação penal?
Ação publica incondicionada. 
Ação publica condicionada. Se o legislador pedir representação no tipo.
Quais são os crimes que não admitem tentativa?
Qual é a diferença entre qualificadoras e causas de aumento de pena. Exemplos.
As qualificadoras vem junto do tipo penal. Na terceira fase da fixação de pena é onde se aumenta ou diminui a pena.
Qual a diferença entre crime omissivo próprio e impróprio? 
Omissivo impróprio é cometido por agente garantidor.
ITER CRIMINIS
Cogitação
Atos preparatórios
Atos executórios
Consumação 
LER SOBRE 
CRIMES HEDIONDOS!
CRIMES SOBRE MILÍCIA
03/03/2017
Art. 121 do CP crime de homicídio
Núcleo do tipo
Classificação doutrinária
Crime comum – praticado por qualquer pessoa
Crime material 
Crime instantâneo 
Crime mono subjetivo
Crime instantâneo de efeitos permanentes 
Crime comissivo 
Crime omissivo impróprio 
Crime não transeunte – deixa vestígios 
Sujeitos do delito
Sujeito ativo (qualquer pessoa) - crime comum.
Sujeito passivo (qualquer ser humano com vida)
Bem jurídico protegido – vida humana.
Homicídio simples e crime hediondo (lei de crimes hediondos lei nº 8.072/90)
Quando é cometido em atividade típica de grupo de extermínio. 
Extermínio é matança generalizada em que as vítimas pertencem a uma classe social ou racial.
Homicídio privilegiado art. 121 §1º
Relevante valor social – interesses ou fins da vida coletiva 
Relevante valor moral – ex. eutanásia, homicídio piedoso. A natureza jurídica é a causa especial de diminuição de pena.
Todas as vezes que tiver no tipo causa de diminuição ou aumento de pena é na ultima fase.
OBS: não pode haver espaço entre a provocação e o crime.
Homicídio qualificado- 
Mediante paga - 
Homicídio mercenários são dois os sujeitos, aquele que oferece a recompensa e aquele que recebe o dinheiro.
Pode ser um bem qualquer que não seja dinheiro. 
Divergência doutrinária entre punir os dois sujeitos.
1ª corrente. A qualificadora deve ser aplicada apenas ao sujeito que paga ao matador.
2ª corrente. A qualificado deve ser aplicada aos dois sujeitos, quem paga e que recebe.
Promessa de recompensa
Motivo torpe – é o imoral, desprezível, vil, que contrasta com a moralidade média. Ex. Susane ristofem, onde matou os pais.
Motivo fútil – é o insignificante sem importância, existe desproporção entre o motivo e a pratica do crime. Ex. morte por discussão no transito. 
Emprego de veneno
Fogo
Explosivo
Asfixia ou outro 
Meio insidioso –
Dissimulado em sua eficiência maléfica. É um meio imperceptível ao natural. Ex. veneno, bactéria ou gás.
Meio cruel – para aumentar o sofrimento.
Que resulte perigo comum 
Traição – deslealdade, atira pelas costas. 
Emboscada – tocaia, esconderijo a espreita da rotina.
Recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido - 
Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime neste caso existe a conexão consequencial (crime praticado em consequência de outro).
Crime praticado em consequência do outro a fim de ocultar. Neste não se poderia matar o pretendido sem matar seu amigo.
Para assegurar a ocultação, impunidade ou vantagem.
A teleológica – quando o crime é praticado para assegurar a execução de outro.
Queima de arquivo.
Qualificadora feminicídio
Crime praticado por rações de condição do sexo feminino.
Violência doméstica;
Menosprezo ou discriminação a essa condição
Crimes praticado contra, sujeitos passivos;
Integrantes das forças armadas
Da polícia federal
Da polícia rodoviária 
Da policia civis, militar e corpo de bombeiros.
Guarda municipal
Da força nacional no sistema nacional de segurança pública
São considerados sujeitos passivos o cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau dos sujeitos passivos supracitados. 
Elaborar um caso concreto no qual o agente tenha praticado crime de homicídio por motivo torpe.
Elaborar um caso concreto no qual o agente tenha praticado crime de homicídio duplamente qualificado.
Elaborar um caso concreto no qual o agente tenha praticado a ocultação de impunidade contendo a conexão consequencial. 
Homicídio culposo art. 121, §3º
OBS: a forma culposa só é possível no crime de homicídio, haja vista ter sido estabelecida pelo legislador.
Inobservância do cuidado objetivo de cuidado necessário
Imprudência – é o fazer
Negligencia - é o não fazer
Imperícia – é a falta de aptidão para exercício de arte ou ofício.
Aborto – o STF emitiu sentença na qual considerou inconstitucional criminalizar o aborto no primeiro trimestre da gravidez, a corte revogou prisão preventiva contra funcionário de uma clinica do rio de janeiro. 
OBS: a sentença não é vinculante mas pode ser usada como precedente.
	
	HOMICÍDIO 
	INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO E AUXILIO AO SUICÍDIO
	INFANTICÍDIO
	ABORTO
	NÚCLEO
	Matar
	Induzir ou instigar
	
	
	BEM JURÍDICO
	Vida humana
	Vida humana
	
	
	CLASSIFICAÇÃO
	
	Crime comum; simples; de forma livre; comissivo; de dano; material. Instantâneo de efeitos permanentes; não transeunte; monossubjetivo; plurissubsistente; 
	Crime próprio; simples; de forma livre; dolosa; comissiva; omissiva impróprio; de dano; material; plurissubsistente; monossubjetivo; não transeunte; instantâneo de efeitos permanentes;
	
	SUJEITOS DO DELITO
	Ativo – qualquer pessoa
Passivo qualquer pessoa
	
	
	
	ELEMENTO SUBJETIVO
	Dolo direto e efentualAÇÃO PENAL
	Ação publica incondicionada
	
	
	
	CONSUMAÇÃO
	Morte extrauterina
	
	
	
	TENTATIVA
	É possível porque é crime material e plurissubsistente 
	
	
	
24/03/2017
Lesões corporais 
31/03/2017
Prova
Exemplos de crimes de aborto e homicídio em concurso formal. Se o agente eliminar a vida da gestante, sabedor de seu estado, ou assumindo o risco da ocorrência do aborto, responderá pelos crimes de homicídio e aborto em concurso formal. Haverá concurso formal impróprio se o agente estiver dotado de desígnios autônomos, ou seja, com uma só ação ele quer dois resultados (o homicídio e o aborto) e as penas dos dois crimes neste caso serão aplicadas cumulativamente.
Obs. Na hipótese de concurso formal próprio tão somente a exasperação da pena.
Exemplo. Crime de aborto e constrangimento em concurso formal. Na hipótese em que há emprego de ameaça ou violência como meio de execução da provocação do aborto, existem dois crimes em concurso formal: quais são eles; aborto sem consentimento da gestante e constrangimento ilegal (art. 146 CP), por exemplo marido que mediante emprego de força ministra substancia abortiva em sua esposa.
Exemplo. Crime de aborto sujeito passivo, gêmeos. Concurso formal ou crime único? a solução da questão dependerá do conhecimento do sujeito ativo acerca da circunstancia. Se o individuo sabe que se trata de gêmeos, responderá por concurso formal homogêneo ou seja com uma ação deu causa a dois resultados idênticos. Se não tiver conhecimento desta circunstancia, será crime único.
Exemplo. Crimes de aborto e comunicação falsa de crime. Na hipótese de aborto sentimental, humanitário ou ético. Se a gestante fornece ao médico boletim de ocorrência contendo informação falsa acerca da ocorrência do crime de estupro, aquela responderá pelo crime de aborto. Art. 124 do CP, em concurso material com o delito de falsa comunicação de crime. Art. 340 do CP. O médico por sua vez não responderá por crime algum em face da descriminante putativa.
Concurso de crimes
Concurso de crime
Material 
Conceito
Material homogêneo, heterogêneo 
Aplicação da pena art. 69
Vide a regra do art. 75 do CP
Curso formal
Conceito 
Homogêneo 
Heterogêneo 
Concurso formal impróprio, próprio
Pena no concurso formal 
Homogêneo
Heterogêneo
Getussp estudar para concurso
Prova caso concreto aula 01
E questões objetivas
07/04/2017
Incapacidade para ocupações habituais por mais 30 dias = atividades rotineiras do indivíduo 
Incapacidade
Aspecto físico 
Aspecto psíquico
O computo do prazo de 30 dias deve obedecer ao critério do art. 10 do CP, isto é, inclui-se o dia do começo e exclui o último dia na dicção legal são graves as lesões corporais definidas nos parágrafos 1ª e 2º do art. 239 do CP. 
A doutrina com tudo distingue entre lesões corporais graves e gravíssimas. 
Incapacidade de ocupações habituais por mais de 30 dias e perigo de vida tense a necessidade de pericia médica, na falta dela, prova testemunhal.
Perigo de vida – ex. pode ser facada no pulmão, lesões penetrantes no abdomem, traumatismo craniano com necessidade de internação. 
Debilidades
De membro; braços, antebraços, mãos, coxas, pernas e pés. 
Julgado - A colocação posterior de prótese ou a realização de tratamento ortopédico ou reeducativo exclui o reconhecimento da qualificadora RT 593/339
Julgado – a perda de um olho, dedo, orelha, rins, órgãos duplos não qualifica a qualificadora, pode configurar todo via deformidade permanente. TJSP/RT 591/309
Julgado – o traumatismo craniano com necessidade de intervenção cirúrgica confere perigo de vida. TJRS AP. crim. 70015276868 1ª câm. Crim. 11/10/2006.
Ex. Rogério Greco – vítima agredida violentamente perdeu um dos olhos, ou mesmo ficou surda de um de seus ouvidos. O caso é tratado como debilidade, isto é, diminuição da capacidade de enxergar ou de ouvir. Se a vítima estivesse ficado completamente cega ou surda, o caso não seria tratado como debilidade mais sim como perda e inutilização do sentido, transformando a lesão corporal em gravíssima. 
Julgado – perda de um dos rins, debilidade permanente. Se a vítima tinha um só rim, obrigando-a a realizar transplante em regime de urgência a qualificadora corresponde a lesão gravíssima. 
A incapacidade permanente deve ser duradoura, não necessariamente perpetua. É possível que a vítima algum tempo depois de sofrida a lesão volte a se capacitar normalmente para o trabalho, o que importa aqui é que essa capacidade tenha o caráter duradouro.
A enfermidade incurável é a doença cuja curabilidade não é conseguida pela medicina, transmissão dolo do vírus HIV, pode se amoldar a modalidade típica prevista pelo art. 121 do CP.
Deformidade – a deformidade deve ser visível e grave no corpo da vítima, mesmo que essa visibilidade seja limitada a algumas pessoas, ela é considera mesmo reversível com cirurgia plástica não constitui qualificadora. 
 Sentido 
Função 
Caso concreto 01
Auto aborto da genitora. 
Crime de mão própria é o crime, cuja a qualidade exigida do sujeito é tão específica que não se admite coautoria. JURISPRUDENCIA DO PARANÁ 761354
RESPOSTA 
É possível a participação nessa modalidade delitiva. Na hipótese em que o terceiro apenas induz, instiga ou auxilia a gestante provocar aborto em si mesma, por ex. o individuo que fornecesse os meios. O agente responderá pelo delito do art. 124 a título de partícipe.
Aborto legal 
c) 
infanticídio 
b) 
12/05/2017
Crimes contra a honra
Calúnia 138 do CP
Difamação 139 do CP
Injúria 140 do CP
	Honra é um bem considerado constitucionalmente inviolável, art. 5º, X da CF.
Honra
Objetiva – diz respeito ao conceito que o sujeito acredita que goza no meio social.
Subjetiva – diz respeito ao conceito que a pessoa tem de si mesma.
Calúnia difamação
Maculam a honra objetiva.
Injúria 
Macula a honra subjetiva.
Calúnia – art. 138 do CP
Núcleo – caluniar 
Bem jurídico – honra objetiva 
Sujeitos do crime
Ativo – qualquer pessoa
Passivo qualquer pessoa
Pessoa jurídica – poderá ser sujeito passivo. Ex. lei 9.065/98
Temas ligados dos crimes (ser ou assistir, Leandro Karnal)
Inveja
Intolerância
Preconceito 
Bulling 
Delação 
Fofoca 
Classificação doutrinária 
Comum
Formal – uma vez a consumação ocorre mesmo que a vítima não tenha sido efetivamente maculada em sua honra objetiva bastando que o agente divulgue falsamente a terceiro o fato definido como crime;
Omissivo impróprio
Comissivo 
Transeunte (não transeunte - deixa vestígio)
Monosubjetivo – fato divulgada por carta, email ou rede sociais;
unisubsistente (o ato pode ser concentrado)
plurissubsistente 
crime de conteúdo variado – podendo o agente não somente caluniar a vítima como também se esforçar no sentido de divulgar a mais pessoas, devendo responder no entanto por uma única infração.
Elemento subjetivo dolo direto e dolo eventual no caput dolo direto na figura do §1º
Fato definido como crime
Obs. A imputação falsa deve referir-se a fato definido como crime o que exclui as contravenções.
Imputação falsa
	A imputação deve ser lançada falsamente pelo sujeito ativo, se o fato imputado for verdadeiro inexiste a calúnia.
	Exceção da verdade
	Consumação do crime de calúnia ocorre quando há falsa imputação de fato definido como crime chega ao conhecimento de terceira pessoa.
	Tentativa é admissível desde que a calúnia não seja verbal.
	Se por carta é plurissubsistente.
	Se verbal unissubsistente
	Divulgação ou propalação o dispositivo determina a mesma pena do caput a quem sabendo falsa a imputação a propala ou divulga.
	Calúnia contra os mortos, muito embora os mortos não possam ser sujeito passivo dos crimes, o §2º do art. 138 puni também a calúnia contra os mortos. Este tipo penal visa proteger a memória do morto.
	
Ação penal
Ação de iniciativa privada, conforme determina o caput o art. 145, sendo contudo de iniciativa pública condicionada a requisição do ministro da justiça quando o delito forpraticado contra presidente da república ou chefe de governo estrangeiro, ou de;
Ação de iniciativa publica condicionada a representação do ofendido quando o crime for cometido contra funcionário público em razão de suas funções de acordo como o P.ú. do art. 145 do CP.
	Exceção da verdade
	Chama-se exceção da verdade a faculdade atribuída ao suposto sujeito ativo do crime de calúnia de demonstrar que efetivamente os fatos por ele narrados são verdadeiros, significa que o sujeito ativo pode provar que a imputação que fez ao sujeito passivo é verdadeira tornando atípica a conduta. 
	Quais são as situações se torna impossível a arguição da exceção da verdade?
	A resposta está no art. 138, §3º do CP.
	Art. 161, §1, I, II
	Art. 163, caput, pú e IV
	Art. 164 c/c 167
	Art. 179 e PU
	Art. 184 e 186
	Art. 345, PÚ 
Causa de aumento de pena (art. 141 do CP) na última fase do sistema trifásico 
Fazer quadro comparativo dos crimes
19/05/2017
CRIME DE COISA ACHADA art. 169, II
Furto – crime comum; material; comissivo; omissivo impróprio; instantâneo de efeitos permanentes, monossubjetivo (pode ser praticado por uma só pessoa), plurissubsistente (pode ser fracionado), não transeunte que não deixa vestígios
	Formulado – furto praticado pelo emprego consumação do furto se dá com a inversão da posse, ou seja, o momento em que o bem passa da esfera da desponibilidade da vítima para o autor.
	É possível tentativa haja vista o crime se tratar de material e plurissubsistente.
	Elemento subjetivo – dolo + o fim especial de agir
Ação penal pública incondicionada
	Pode existir erro de tipo – se o agente, por erro apoderar-se de objeto alheio supondo ser o próprio. Exclui-se o dolo e o fato é atípico.
Formas
Furto simples – 
Furto noturno - ausência de luz solar, estejam ou não os moradores dormindo;
Furto privilegiado art. 155, §2º
primariedade do agente;
coisa de pequeno valor não coresponde a um salário mínimo.
Diferença entre calúnia e denunciação caluniosa
denunciação caluniosa art. 339 do CP; o bem jurídico é a correta administração da justiça;
calúnia art. 138; o bem jurídico é a honra objetiva (o conceito que a pessoa entende que goza no meio social)
diferença entre calúnia e difamação
	calúnia a imputação deve ser falsa ao contrário da difamação, que não exige essa falsidade.
	Na calúnia, além de falso o fato, deve ser definido como crime. Na difamação há somente, a imputação de um fato ofensivo à reputação da vítima.
	Ex. se alguém chama uma pessoa de vagabundo é injúria, mas, dizer que essa faltou determinado dia, o trabalho, para ficar consumindo bebidas alcoólicas, é difamação
Calúnia X injúria
	Na calúnia existe a imputação de um fato que fere a honra objetiva. Ex. imputar falsamente a alguém a prática de tráfico de entorpecente.
	Na injúria o autor atribui à vítima uma qualidade pejorativa a sua dignidade (desrespeito ao sentimento de honorabilidade ou valor social) ou decoro.
	O racismo está previsto na lei 7.716/89 em alteração na lei 8.081/90. É crime inafiançável e imprescritível art. 5º, XLII da CF.
	Ex. negar ou obstar emprego
Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial;
Negar a servir ou atender um cliente.
	Injúria por preconceito – também chamada de injúria racial consiste na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem com intuito de ofender a honra subjetiva (autoestima da vítima)
	Injúria etária – são aquelas dirigidas à pessoa idosa art. 140, §3º do CP com nova redação dada pelo estatuto do idoso, lei 10741/03.
Obs. Não basta que a injúria tenha sido praticada contra qualquer vítima considerada idosa ( a idade deve ser igual ou superior a 60 anos)
	Ex. chamar a vítima de velho, caduco, gagá e decrépito.
	Injúria em razão de deficiência física ou mental, o, esclerosado
devendo essa condição ser ressaltada pelo sujeito ativo, no intuito de ofender a honra subjetiva da vítima.
xxxxxxxxxxxxxxx
Ex. chamar alguém de corrupto, ladrão, canalha.
Decoro refere-se a consciência de nossa respeitabilidade pessoal (autoestima)
Ex. chamar alguém de anta, lesado mental, cachorra.
Inveja, intolerância, dedo-duro
Na difamação (exceção da verdade) – a regra geral é a de que a difamação não permite a exceção da verdade.
	Ofendido funcionário público
	Obs. A prova da veracidade do fato ofensivo pode ser feita, excepcionalmente quando o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções
Exceção da verdade na injúria – não de admite essa exceção ;
Perdão judicial – existem duas hipóteses de perdão judicial nas quais o juiz pode deixar de aplicar a pena.
Refere-se à provocação direta por parte da vítima
Trata-se da retorçam imediata que consiste em outra injúria.
Injúria real – consiste na utilização pelo sujeito ativo não de palavras, mas de violência ou vias de fato.
Injúria por preconceito 
Obs. Importe diferenciar injúria de preconceito e racismo

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