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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL

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►PRINCIPIOS (DIREITO PENAL)
-Princípio da intervenção mínima
O Direito Penal só deve preocupar-se com os bens mais importantes e necessários à vida em sociedade.
Conforme leciona Muñoz Conde: "O poder punitivo do Estado deve estar regido e limitado pelo princípio da intervenção mínima. Com isto, quero dizer que o Direito Penal somente deve intervir nos casos de ataques muito graves aos bens jurídicos mais importantes. As perturbações mais leves do ordenamento jurídico são objeto de outros ramos do direito". (Muñoz Conde, Francisco. Introducción al derecho penal, p. 59-60).
Desta feita, podemos entender que de acordo com o princípio da intervenção mínima o direito penal deve intervir o menos possível na vida em sociedade, somente entrando em ação quando, comprovadamente, os demais ramos do direito não forem capazes de proteger aqueles bens considerados de maior importância.
última ratio
Dividido em princípio da subsidiariedade e princípio da fragmentariedade
Como já foi falado nas características do direito penal e demonstrado com o trecho do texto “Vigiar e punir”, este direito apresenta uma carga que nenhum outro demonstra. Uma pena a ser aplicada como sanção ao caso de descumprimento das regras do ordenamento jurídico. Tendo em vista este aspecto específico, entende-se que o direito penal somente deve intervir nos casos de ataques muito graves aos bens jurídicos mais importantes. As perturbações mais leves do ordenamento jurídico são objeto de outros ramos do direito (Rogério Greco).
O direito penal deve intervir o menos possível na vida em sociedade, devendo ser solicitado quando os demais ramos do direito, comprovadamente, não forem capazes de proteger aqueles bens considerados de maior importância.
EMENTA:  RECURSO CRIME. DELITOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO. DESOBEDIÊNCIA. ARTIGO 330 DO CP. SENTENÇA CONDENATÓRIA REFORMADA. Réu denunciado por desobedecer a decisão judicial liminar, proferida em ação de manutenção de posse, em que cominada pena de multa para a hipótese de seu descumprimento. Havendo cominação de sanção civil ou administrativa, e não prevendo a lei extrapenal cumulação com o art. 330 do CP, inexiste crime de desobediência. A interpretação é adequada ao princípio da intervenção mínima do direito penal, sempre invocado como última ratio. A sanção administrativo-judicial afasta a natureza criminal de eventual descumprimento da decisão referida. O Magistrado também não tem competência legislativa para cominar sanção penal para o caso de descumprimento de suas decisões. Atipicidade da conduta reconhecida. RECURSO PROVIDO. (Recurso Crime Nº 71001857960, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Cristina Pereira Gonzales, Julgado em 10/11/2008).
-Principio da fragmentariedade
O caráter fragmentário do Direito penal significa que uma vez escolhidos aqueles bens fundamentais, comprovada a lesividade e a inadequação das condutas que os ofendem, esses bens passarão a fazer parte de uma pequena parcela que é protegida pelo direito penal, originado-se assim a sua natureza fragmentária.
Somente uma pequena peste, uma limitada parcela de bens que estão sob a sua proteção são os mais importantes e necessários ao convívio em sociedade.
Depois da escolha das condutas que serão reprimidas, a fim de proteger os bens mais importantes e necessários ao convívio em sociedade, uma vez criado o tipo penal, aquele bem protegido passará a fazer parte do pequeno mundo do direito penal.
VENDA DE BEBIDA ALCÓOLICA A ADOLESCENTES. DENÚNCIA REJEITADA. ¿A incidência penal há de fazer-se quando o conflito que se estabelecer em vista do fato praticado não puder ser solucionado por outras esferas do outras esferas ( Nº 70016882508, , , Relator: , Julgado em )
	
-Princípio da lesividade
Este princípio limita ainda mais o poder do legislador, determinando quais são as condutas que poderão ser incriminadas pela lei penal.
Na verdade, orientará no sentido de saber quais são as condutas que não poderão sofrer os rigores da lei penal.
Este princípio possui quatro principais funções:
Proibir a incriminação de uma atitude interna (pensamentos do indivíduo)
Proibir a incriminação de uma conduta que não exceda o âmbito do próprio autor (autolesão, tentativa de suicídio)
Proibir a incriminação de simples estados ou condições existenciais ( impedir que o agente seja punido por aquilo que ele é, e não pelo que fez)
Proibir a incriminação de condutas desviadas que não afetem qualquer bem jurídico ( Greco: “por condutas desviadas podemos entender aquelas que a sociedade trata com certo desprezo, ou mesmo repulsa, mas que, embora reprovadas sob o aspecto moral, não repercutem diretamente sobre qualquer bens de terceiro”)
Concluindo, todas as vertentes acima traduzem a impossibilidade de atuação do Direito penal caso um bem jurídico relevante de terceira pessoa não esteja sendo efetivamente atacado.
EMENTA:  APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA PRATICADA POR AGENTE PÚBLICO. CUMULAÇÃO DE CARGOS. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. PRINCÍPIO DA LESIVIDADE. A ação de improbidade administrativa, ajuizada nos moldes da Lei n.º 8.429/92, exige, além da ilegalidade do ato, a presença da lesividade ao patrimônio público, que é a causa do enriquecimento ilícito. A punição sem lesão, resulta em ferir os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, insertos na Constituição Federal vigente. Precedentes desta Corte. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70015809411, Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jaime Piterman, Julgado em 28/02/2007)
-Princípio da adequação social
Este possui dupla função: uma é a de restringir o âmbito de abrangência do tipo penal, limitando a sua interpretação, e dele excluindo as condutas consideradas socialmente adequadas e aceitas pela sociedade. A outra é de orientar o legislador na hora da seleção das condutas que deseja proibir ou impor, com a finalidade de proteger bens jurídicos, além de fazer com que o legislador repense os tipos penais e retire do ordenamento a proteção sobre aqueles bens cujas condutas já se adaptaram perfeitamente à evolução da sociedade.
EMENTA:  APELAÇÃO CRIMINAL. MANUTENÇÃO DE CASA DE PROSTITUIÇÃO. ADEQUAÇÃO SOCIAL DO FATO. ATIPICIDADE. APELO PROVIDO. ABSOLVIÇÃO MANTIDA. Inviável a condenação dos acusados. Pelo entendimento jurisprudencial, da aplicação do princípio da adequação social, torna-se o fato materialmente atípico. À unanimidade, negaram provimento ao apelo ministerial. (Apelação Crime Nº 70029939816, Sexta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Mario Rocha Lopes Filho, Julgado em 28/05/2009)
Art. 240 - Cometer adultério (revogado)
Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses.
Na antiga redação do Código Penal, o revogado art. 217, assim asseverava:
“Seduzir mulher virgem, menor de 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze), e ter com ela conjunção carnal, aproveitando-se de sua inexperiência ou justificável confiança:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos
Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial (Incluído pela Lei nº 12.653, de 2012).
        Art. 135-A.  Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial:  
        Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.         Parágrafo único.  A pena é aumentada até o dobro se da negativa de atendimento resulta lesão corporal de natureza grave, e até o triplo se resulta a morte.
-Princípio da responsabilidade pessoal
Também denominado principio da pessoalidade ou da intranscendência da pena dispõe que somente o condenado é que terá que se submeter à sanção que lhe foi aplicada pelo Estado. Apena não pode passar da figura do condenado.
“nunca se pode interpretar uma lei penal no sentido de que a pena transcenda da pessoa que é autora ou partícipe do delito. A pena é uma medida de caráter estritamente pessoal, haja vista ser uma ingerência ressocializadorasobre o condenado.
Art. 5º, XLV, CF- nenhuma pena passará da pessoa do condenado,(.......);
EMENTA:  APELAÇÕES CÍVEIS. TRÃNSITO. MULTAS E PENALIDADES. Não são apreciados pedidos que não foram objeto da inicial. O proprietário não pode ser penalizado por infração cometida após a venda do veículo, mesmo que não tenha procedido a transferência. Não se estendem ao proprietário aquelas infrações que são praticadas pelo condutor, sob pena de afronta ao princípio da pessoalidade. PRIMEIRO APELO DESPROVIDA, POR MAIORIA. SEGUNDA APELAÇÃO DESPROVIDA, À UNANIMIDADE. (Apelação Cível Nº 70013618590, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rogerio Gesta Leal, Julgado em 12/01/2006)
-Principio da limitação das penas
Art. 5º, XLVII/CF - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; (XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;)
b) de caráter perpétuo;(art. 75/CP- 30 anos de execução)
c) de trabalhos forçados;(Greco: o que a constituição quis proibir, na verdade, foi aquele trabalho que humilha o condenado pelas condições como é executado. Não poderá qualquer autoridade responsável pela execução penal determinar o espancamento dos condenados para forçá-los ao trabalho, ou mesmo suspender sua alimentação, visando assim, compeli-los a cumprir aquilo que lhes cabia fazer)
d) de banimento; (consistia na expulsão do território nacional de quem atentasse contra a ordem política interna ou a forma de governo estabelecida)
e) cruéis; (aquela que ofende a dignidade da pessoa humana)
 
-Princípio da insignificância
Quatro vetores devem ser analisados, segundo o ministro do STF, para se usar o princípio da insignificância:
mínima ofensividade da conduta, 
nenhuma periculosidade social da ação,
 reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento
 inexpressividade da lesão jurídica provocada.
E M E N T A: PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA - IDENTIFICAÇÃO DOS VETORES CUJA PRESENÇA LEGITIMA O RECONHECIMENTO DESSE POSTULADO DE POLÍTICA CRIMINAL - CONSEQÜENTE DESCARACTERIZAÇÃO DA TIPICIDADE PENAL EM SEU ASPECTO MATERIAL – TENTATIVA DE FURTO SIMPLES (CP, ART. 155, “CAPUT”) DE CINCO BARRAS DE CHOCOLATE - “RES FURTIVA” NO VALOR (ÍNFIMO) DE R$ 20,00 (EQUIVALENTE A 4,3% DO SALÁRIO MÍNIMO ATUALMENTE EM VIGOR) – DOUTRINA - CONSIDERAÇÕES EM TORNO DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - “HABEAS CORPUS” CONCEDIDO PARA ABSOLVER O PACIENTE
A aplicação do princípio da insignificância não apenas extingue a punibilidade, mas conduz necessariamente à absolvição do réu. O fato insignificante, por ser atípico, não se reveste de relevo jurídico-penal. Este entendimento foi aplicado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, em recurso apresentado pela Defensoria Pública em favor de um rapaz condenado em primeira instância pelo furto de cinco barras de chocolate.
Antes da decisão do Supremo, o Superior Tribunal de Justiça já havia aplicado o princípio da insignificância. No entanto, o ministro Nilson Naves decidiu declarar extinta a punibilidade do réu (a sentença previu pena de um ano e quatro meses de reclusão) sem reconhecer a atipicidade da conduta.
EMENTA: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL.
TENTATIVA DE FURTO DE UMA BATERIA AUTOMOTIVA AVALIADA
EM R$100,00 (CEM REAIS). PRETENSÃO DE INCIDÊNCIA DO
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. IMPOSSIBILIDADE. PACIENTE
REINCIDENTE. DELITO COMETIDO COM ROMPIMENTO DE
OBSTÁCULO. ORDEM DENEGADA.
1. A verificação da tipicidade penal não pode ser percebida como o
exercício abstrato de adequação do fato concreto à norma jurídica. Além
da correspondência formal, para a configuração da tipicidade é necessária
análise materialmente valorativa das circunstâncias da espécie em exame,
no sentido de se concluir sobre a ocorrência de alguma lesão grave,
contundente e penalmente relevante do bem jurídico tutelado. Paciente
reincidente. Não incidência do princípio da insignificância.
2. A circunstância de ter sido cometido o crime pelo Paciente com
rompimento de obstáculo, confirmada nas instâncias antecedentes,
também afasta a incidência do princípio da insignificância.
-Posicionamentos contraditórios
EMENTA:  APELAÇÃO. FURTO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. TESE AFASTADA. CONDENAÇÃO MANTIDA. Embora o reduzido valor da res furtiva, o lesado é estudante e o furto do bem certamente causaria prejuízos, não afastando tal raciocínio a posterior recuperação do bem pela polícia. Além disso, extensa lista de antecedentes, com três condenações, apesar do réu ainda ser menor de idade na época, também impedem o reconhecimento do crime bagatelar. Recurso da defesa improvido. (Apelação Crime Nº 70030566681, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/08/2009)
EMENTA:  APELAÇÃO. ECA. ATO INFRACIONAL. FURTO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. TIPICIDADE. REPRESENTAÇÃO NÃO RECEBIDA. CABIMENTO. IMPROVIMENTO DO APELO. TIPICIDADE. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA Premissa Maior. Só responde processo por ato infracional quem comete fato similar a crime ou contravenção (Artigo 103 do ECA). Premissa Menor. Ora, quando incide o princípio da bagatela não há crime, nem contravenção (Apelação Crime Nº 70017860933, Sexta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Batista Marques Tovo, Julgado em 28/12/2006). Conclusão. Logo, quem furta R$ 99,00 não responde por ato infracional. Princípio da insignificância e antecedentes. Ainda que o representado apresente envolvimento em outros atos infracionais é imperiosa a aplicação do princípio da insignificância; porquanto seja descabida a análise dos antecedentes para apreciação da tipicidade ou não do fato imputado ao representado. Precedentes jurisprudenciais. NEGARAM PROVIMENTO, POR MAIORIA. (Apelação Cível Nº 70029942182, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 09/07/2009)
-Principio da irretroatividade da lei penal
Art. 5º, XL, CF- a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
Permite a segurança jurídica dentro de um ordenamento.
O individuo que comete crime deve saber de antemão a pena disposta para sua conduta e se determinar a partir dela.
-Principio da irretroatividade da lei penal
EMENTA:  AGRAVO EM EXECUÇÃO. PEDIDO DE LIBERDADE CONDICIONAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. DELITO HEDIONDO. LEI Nº 8.930/94. LEI Nº 8.072/90. Somente após a promulgação da Lei nº 8.930/94 é que o homicídio qualificado passou a ser considerado crime hediondo, com o acréscimo do inciso I ao art. 1º da Lei nº 8.072/90. O homicídio qualificado, cometido em 24/08/90, quando da prática do fato ainda não era considerado crime hediondo. Havendo o agravante praticado crime, que, ao tempo do fato, não era classificado legalmente como delito hediondo, não se aplica o inciso V do art. 83 do Código Penal, para exame de pedido de livramento condicional, e sim o inciso I ou II daquele dispositivo, dependendo da situação do apenado. Em nosso sistema, vigora o princípio da irretroatividade da lei penal, salvo se for lei mais benéfica ao réu. Não se podem impor os rigores da Lei nº 8.072/90 ao caso em exame, porquanto ao tempo do fato o crime praticado pelo apenado ainda não era definido como hediondo. Caso dos autos em que deve ser observado o inciso I ou II do art. 83 do Código Penal e o disposto no § 2º do art. 112 da LEP, para exame do pedido de liberdade condicional ao agravante. Precedentes do STJ e da Corte. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO MONOCRÁTICA. (Agravo Nº 70029859402, Primeira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Antônio Hirt Preiss, Julgado em 29/05/2009)

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