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Descentralização x Desconcentração

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AULA DEMONSTRATIVA 
Direito Administrativo 
Descentralização x Desconcentração 
Professor Edson Marques 
 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br 
 
 
 
Direito Administrativo 
Ministério Público da União 
Aula 00 – Aula Demonstrativa 
Prof. Edson Marques 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Professor Edson Marques 
 
2 
 
 
 
 
 
 
Aula Conteúdo Programático Data 
00 DESCENTRALIZAÇÃO X DESCONCENTRAÇÃO 06/05 
01 
1 Noções de organização administrativa. 2 Administração 
direta e indireta, centralizada e descentralizada. 6 Legislação 
administrativa. 6.1 Administração direta, indireta, e 
funcional. 
01/06 
02 
5 Poderes administrativos. 5.1 Hierárquico, disciplinar, 
regulamentar e de polícia. 5.2 Uso e abuso do poder. 
07/06 
03 
3 Ato administrativo: conceito, requisitos, atributos, 
classificação e espécies. 6.2 Atos administrativos. 6.3 
Requisição. 
12/06 
04 
6 Licitação. 6.1 Princípios, dispensa e inexigibilidade. 6.2 
Modalidades. 6.3 Lei nº 8.666/1993. 
16/06 
05 
5.3 Lei nº 8.429/1992: das disposições gerais, dos atos de 
improbidade administrativa. 
21/06 
06 
7 Controle e responsabilização da administração. 7.1 
Controles administrativo, judicial e legislativo. 
26/06 
07 7.2 Responsabilidade civil do Estado 30/06 
08 
4 Agentes públicos. 4.1 Espécies e classificação. 4.2 Cargo, 
emprego e função públicos. 5.2 Lei nº 8.112/1990 e 
alterações: regime disciplinar (deveres e proibições, 
acumulação, responsabilidades, penalidades). 6.4 Regime 
jurídico dos servidores públicos federais: admissão, 
demissão, concurso público, estágio probatório, vencimento 
básico, licença, aposentadoria 
05/07 
09 
4 Agentes públicos. 4.1 Espécies e classificação. 4.2 Cargo, 
emprego e função públicos. 5.2 Lei nº 8.112/1990 e 
alterações: regime disciplinar (deveres e proibições, 
acumulação, responsabilidades, penalidades). 6.4 Regime 
jurídico dos servidores públicos federais: admissão, 
demissão, concurso público, estágio probatório, vencimento 
básico, licença, aposentadoria 
10/07 
10 
 
 
 
 
 
Aula 00 – Descentralização x Desconcentração 
 
Direito Administrativo 
Ministério Público da União 
Aula 00 – Aula Demonstrativa 
Prof. Edson Marques 
 
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3 
 
 
Bem-vindo a nossa turma de Direito Administrativo, teoria e 
exercícios, esta é uma turma especial, pois voltado para aqueles que 
vão iniciar a caminhada vitoriosa para a aprovação no concurso do 
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO. 
 
Antes de dizer como será nosso curso, deixe-me fazer uma breve 
apresentação, especialmente para aqueles que ainda não me 
conhecem. 
 
Sou o Professor Edson Marques, sou de Brasília, e ocupo o cargo de 
Defensor Público Federal, com atuação no Superior Tribunal de 
Justiça. Sou professor de Direito Administrativo e Direito Constitucional 
em cursos preparatórios para concursos, graduação e pós-graduação 
em Brasília nas cadeiras. Ocupei os cargos de Advogado da União, 
Analista Judiciário no STJ e STF, Técnico Judiciário no STJ, Técnico de 
Finanças e Controle no Min. Fazenda. Obtive, ainda, aprovação em 
diversos outros certames, tal como Procurador da Fazenda Nacional, 
Delegado de Polícia Federal, Advogado Junior da CEF, Técnico 
Judiciário TST, Analista Judiciário – Execução de Mandados do TRF 1ª 
Região e do TJDFT, dentre outros. 
 
Bem, nesta aula vou abordar, a título de introdução e demonstração, 
dois institutos que são bastantes cobrados nas provas CESPE, vamos 
falar da desconcentração e da descentralização que faz parte da 
organização administrativa (administração centralizada e 
descentralizada). 
 
É isso aí. 
 
Vamos ao que interessa. 
 
Prof. Edson Marques 
 
 
Direito Administrativo 
Ministério Público da União 
Aula 00 – Aula Demonstrativa 
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4 
 
 
 
Sumário 
 
1. Organização Administrativa ................................................. 5 
2. Desconcentração e Descentralização política .......................... 5 
3. Desconcentração e Descentralização Administrativa .............. 11 
4. Questões Comentadas ...................................................... 16 
5. Questões Selecionadas ..................................................... 31 
6. Gabarito .......................................................................... 36 
 
 
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Ministério Público da União 
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5 
 
Organização Administrativa 
 
Desconcentração e Descentralização política 
 
Antes de adentramos ao ponto central, devemos partir da noção de 
Estado, para então compreendermos os institutos que merecem nossa 
atenção. 
 
Pois bem. É sabido que o Estado, instituição política, foi criado para 
cuidar dos interesses coletivos. Por isso, devemos considerá-lo como 
sendo o 1º setor, visto ser uma das primeiras instituições criadas pelo 
homem. 
 
No Estado, 1º setor, como regra, tem-se a submissão ao regime de 
direito público (regime especial), a prevalência do interesse público 
(supremacia do interesse público sobre o privado), bem como a 
indisponibilidade desse interesse. Por tudo isso, dizemos que se trata 
de setor público, de modo que as pessoas que são criadas neste setor 
são pessoas jurídicas de direito público. 
 
Com efeito, o Estado (1º setor) é compreendido como um ente 
político. Isto é, trata-se de uma pessoa jurídica, politicamente 
organizada, de modo a contemplar três elementos essenciais, 
sendo povo, território e soberania ou governo. Há quem ainda 
inclua a finalidade. 
 
Essa definição parte dos estudos formulados por Montesquieu, para 
quem o Estado, organização política, é concebido para bem promover 
os interesses coletivos (finalidade) e, portanto, ser democrático. 
 
E, para isso, deve o Estado contemplar a existência da separação de 
poderes, ou seja, não pode haver a concentração de funções 
(Poder) ou atividades em um único órgão ou pessoa, sob pena 
desse Estado se tornar absolutista. 
 
Por isso, formulou Montesquieu a chamada separação de poderes 
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6 
estatais, que fora adotada por nossa Constituição (tripartição de 
poderes), ao prevê a existência de funções distintas a ser conferida a 
órgãos distintos do Estado, ou seja, ao Executivo, Legislativo e 
Judiciário. 
 
Esse processo, de separar poderes, criando órgãos distintos para 
realizar cada uma de suas funções políticas é denominado de 
desconcentração política. 
 
LEMBRE-SE: O Estado é uma organização política, dotada de 
personalidade jurídica de direito público, que, modernamente, 
congrega três funções ou poderes (Legislativo, Judiciário e 
Executivo). 
 
Perceba que a função executiva também é denominada 
administrativa e, por isso, muitas vezes se confunde o Poder 
Executivo com a Administração Pública. Todavia essa simplificação não 
é correta na medida em que a Administração Pública se encontra 
inserida nos três poderes, conforme se constata do art. 37, caput, da 
Constituição Federal: 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidadee eficiência e, também, ao seguinte: 
 
Explico Isso. 
 
É que, muito embora haja essa divisão de funções (legislativa, 
executiva e judiciária), sendo cada função exercida de forma primordial 
ou principal por um órgão independente (além de seus órgãos 
auxiliares), ou seja, como função típica, é possível verificar que há 
funções atípicas ou anômalas, que também serão exercidas 
concomitantemente por tais órgãos de Poder. 
 
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7 
Observe que cada função é exercida por órgãos especiais definidos 
como Poder Executivo, Poder Judiciário e Poder Legislativo, 
significando dizer que um não está subordinado aos outros 
(independentes), tendo suas limitações e prerrogativas conferidas 
constitucionalmente, mas, por outro lado, um controle o outro 
(harmônicos = check and balance – sistema de freios e contrapesos). 
 
Então, vale ressaltar que cada Poder (órgão que exerce a função 
política do Estado) além de sua função típica (finalística), 
exerce outras funções, de forma atípica ou anômala. 
 
Por exemplo, ao Poder Executivo cabe o exercício da função típica 
administrativa, que é de gerir a máquina estatal, realizar os serviços 
públicos e concretizar as políticas públicas, dentre outras atividades. 
No entanto, também cabe, de forma atípica, o exercício das funções 
legislativas (tal como a edição de Medidas Provisórias, leis delegadas 
etc) e de julgar1 (condução de processos administrativos etc). 
 
Por outro lado, aos demais Poderes, isto é, ao Legislativo e ao Judiciário 
caberá o exercício de forma atípica ou anômala das funções que seriam 
funções típicas de outro poder. 
 
Assim, além de legislar e fiscalizar os gastos públicos, ao Legislativo 
cabe realizar a organização e funcionamento de suas atividades 
(função administrativa), bem como julgar os parlamentares por falta 
de decoro ou, no âmbito do Senado, por exemplo, julgar o Presidente 
por crime de responsabilidade (função judiciária). 
 
De igual forma, ao Poder Judiciário, além de dizer o direito no caso 
concreto, promovendo a pacificação social, resolvendo os conflitos de 
interesse (função judiciária), também terá que gerir seus serviços, 
seus servidores, realizar concursos, licitações etc (função 
administrativa) e elaborar seu regimento interno e expedir resoluções 
 
1 Parte da doutrina não admite o exercício da função jurisdicional por parte do Executivo, sob o fundamento 
de que suas decisões, em processos administrativos, não teriam a força de coisa julgada, ou seja, não seria 
definitiva, ante a possibilidade de revisão pelo Judiciário. 
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administrativas (função legislativa). 
 
Por isso, ante essa complexidade de atuações e as inúmeras atividades 
que devem desempenhar o Estado, além de suas funções primordiais 
(poderes), é necessária uma organizada estrutura administrativa a fim 
de promover seus objetivos. 
 
Nesse sentido, e como já ressaltamos, foi estabelecida essa divisão de 
funções entre os três órgãos ou poderes (desconcentração política). 
 
Porém, no nosso caso, é possível percebermos que esses órgãos estão 
na estrutura de um Ente Político que, conforme a Constituição Federal, 
chama-se República Federativa do Brasil. 
 
Observe então que nosso Estado (República Federativa do Brasil), 
antes constituído como um Império deixou de ser um Estado Central, 
ou seja, aquele que não tem divisão política interna de 
competências, para ser uma Federação. 
 
Significa dizer, portanto, que promoveu uma distribuição de 
competências entre outros Entes Políticos internos. (Forma de Estado: 
Federativa) 
 
Cuidado. 
 
Você deve perceber que temos dois momentos distintos. Um quando 
se repartiu o Poder, criando funções distintas e conferindo-as a órgãos 
distintos. Outro, quando o Estado, antes central, reparte-se em 
unidades políticas internas com competências próprias. 
 
Podemos fazer o seguinte esquema: 
 
 
 
 
 
 
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Sem divisão (absoluto) 
 
Concentrado 
 • Poder 
 Dividido (separação) Desconcentrado 
Estado 
 Sem divisão (Unitário) Centralizado 
 • Território 
 Dividido (federação) Descentralizado 
 
 
Com efeito, essa distribuição de competências entre unidades políticas 
distintas do Ente Central (R. F. Brasil), ou seja, a criação da Federação 
decorre da necessidade de aproximar a realização das atividades 
Estatais ao povo. 
 
Isso porque o Estado centralizado, na dimensão do nosso, torna-se 
mais lento, com dificuldades de atender aos reclamos populares e a 
necessidade de se promover determinados serviços públicos. 
 
Por isso, empreendeu-se uma repartição (territorial) de 
atribuições – competências políticas -, criando-se outros entes 
políticos, o que se denomina de descentralização política. 
 
Importante compreender que essa descentralização é realizada por 
força da Constituição, conforme a criação dos Entes Federados, nos 
moldes do art. 18 da CF/88, sendo: a União, os Estados-membros, 
o Distrito Federal e os Municípios. Vejamos: 
 
Art. 18. A organização político-administrativa da 
República Federativa do Brasil compreende a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos 
autônomos, nos termos desta Constituição. 
 
Então, vamos relembrar: 
 
O Estado (República Federativa do Brasil) exerce três funções 
primordiais por órgãos criados para isso (desconcentração 
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política). Funções que integrarão as competências distribuídas 
aos entes políticos internos que foram criados para exercer tais 
competências que decorrem do Ente central (descentralização 
política). 
 
Logo se percebe que o exercício da função administrativa é 
concebido para ser realizado pelo Estado ou seus entes políticos 
internos. Desse modo, quando o Estado ou os entes políticos internos 
estão exercendo a função administração serão chamados de 
Administração Pública. 
 
Ocorre que o Estado Central (República Federativa do Brasil) passa a 
atuar no campo externo (internacional), deixando que no campo 
interno atuem seus entes políticos (Estado descentralizado). Assim, 
quando os entes políticos atuam internamente é o próprio Estado quem 
estará realizando diretamente a função administrativa. 
 
Nesse sentido é que o Decreto-Lei nº 200/67, em que pese não se 
atentar para o exercício de funções atípicas pelos demais poderes e 
tratando apenas do plano federal, estabeleceu o conceito de 
Administração Pública Direta, vejamos: 
 
Art. 4° A Administração Federal compreende: 
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços 
integrados na estrutura administrativa da Presidência da 
República e dos Ministérios. 
 
Portanto, a Administração Pública Direta compreende os próprios 
Entes Políticos, ou seja, União, Estados-membros, Distrito Federal 
e Municípios, todos com personalidade jurídica de direito público 
à semelhança do Estado Central (RepúblicaFederativa do Brasil) no 
exercício da função administrativa. 
 
Pois bem. Podemos concluir o seguinte: 
 
O Estado inicialmente concentrado e centralizado reparte 
internamente suas funções políticas entre órgãos de poder 
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denominados Executivo, Legislativo e Judiciário (desconcentração 
política), depois se reparte em diversos entes políticos a fim de dividir, 
distribuir a titularidade de certas competências e o exercício de suas 
atribuições, criando a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e 
os Municípios (descentralização política). 
 
Desconcentração e Descentralização Administrativa 
 
É certo que, olhando isoladamente cada ente político, temos uma 
representação menor do próprio Estado. Assim, cada ente no exercício 
da função administrativa, ou seja, atuando como Administração 
Pública, o faz de igual modo ao Estado central. 
 
Por isso, na configuração inicial do modelo federativo, devemos 
entender também que cada ente político que compõe o Estado 
exerce de forma centralizada a função administrativa, de 
maneira que a Administração Pública Direta também se 
denomina de centralizada (administrativamente). 
 
Significa dizer que a cada ente político fora distribuída uma gama de 
competências administrativas pelo Ente Central (República Federativa 
do Brasil), a exemplo dos arts. 22 a 24 da CF/88, e que estes mesmos 
entes políticos, diretamente, deverão exercê-las. Então, vistos 
isoladamente são entes centralizados (só que aqui se trata de uma 
centralização administrativa). 
 
Ademais, também devemos nos ater que, nesse momento, tínhamos 
apenas a repartição de funções política (poderes). Assim, o ente 
político, criado pelo Ente central, é criado para exercer parte da função 
administrativa como um todo, ou seja, sem qualquer organização ou 
distribuição interna (concentração administrativa). 
 
Ocorre que, como sabemos, são amplas as atividades administrativas 
a serem exercidas. Dessa forma, tais entes políticos a fim de agirem 
organizadamente e obterem uma atuação satisfatória, verificam a 
necessidade de separação, distribuição, dessas atividades. 
 
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Observe que os ente políticos são pessoas jurídicas de direito público 
e, por isso, devem organizar-se como seres vivos, de modo a realizar 
suas funções por meio de estrutura organizacionais internas, a fim de 
que possam distribuir suas funções, competências, ou atividades 
administrativas no seu interior. 
 
Para tanto, criarão repartições, departamentos, setores, quer dizer 
órgãos, os quais receberão atribuições inerentes à própria pessoa, 
de modo que cada um tenha funções específicas e, assim, possa a 
engrenagem funcionar de forma coordenada a fim de realizar sua 
finalidade. 
 
Essa necessidade de organização interna da atividade administrativa, 
a fim de melhor desempenhá-la, distribuindo-a através da criação de 
órgãos em uma mesma estrutura interna denomina-se 
desconcentração administrativa. 
 
Portanto, a desconcentração administrativa é a distribuição 
interna de competências, com a criação de órgãos dentro da 
estrutura administrativa de um ente (ou entidade), para 
desempenhá-las. 
 
Assim, a Administração Pública Direta ou centralizada cria órgãos, ou 
seja, núcleos de atuação interna em que são distribuídas as 
diversas competências. 
 
Então, opera-se a desconcentração administrativa quando há a 
repartição interna da função administrativa num mesmo ente (pessoa 
jurídica) ou numa mesma entidade. 
 
Veja o que dispõe o art. 1º, parágrafo único, inciso I, da Lei nº 
9.784/99: 
 
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da 
Administração direta e da estrutura da Administração indireta; 
 
É importante lembrar que o órgão, departamento, setor, é uma 
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parte do ente que o criou, de maneira que não tem vida própria, 
ou seja, não se trata de uma pessoa jurídica, não detém, 
portanto, personalidade jurídica. 
 
É sabido, no entanto, que somente tal repartição interna não consegue 
atingir todos os interesses e serviços que o Estado deve realizar de 
forma rápida e com a especialidade que às vezes o caso requer. Isso 
porque, mesmo organizado internamente, continuamos a ter uma 
única pessoa a realizar o complexo de atividades administrativas. 
 
Por isso, tendo como parâmetro aquilo que havia sido empreendido 
pela própria Constituição em dado momento (descentralização 
política) e considerando, pois, a necessidade de melhor realizar as 
funções administrativas, concebe-se nova descentralização, agora 
não mais sob a vertente política (constitucional), mas sob a ótica 
administrativa. 
 
Sabendo, pois, que a descentralização política deu surgimento aos 
entes políticos (União, Estados, DF e Municípios), a descentralização 
administrativa dará surgimento a entidades administrativas. 
 
É preciso ficar atento, no entanto, pois há mais de uma forma de 
descentralização administrativa, sendo uma delas a que dá ensejo à 
criação de entidades administrativas. 
 
Lembre-se: 
 O (Oncentração) distribuição p/órgãos 
DESC 
 E (Entralização) distribuição p/entidades 
 
 
Portanto, a descentralização administrativa é a distribuição de 
competências entre pessoas jurídicas distintas (entidades 
administrativas), dando ensejo à criação da Administração Pública 
Indireta. 
 
Contudo, há outras formas de descentralização administrativa, ou seja, 
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de distribuição de competências materiais entre pessoas jurídicas 
distintas, de modo que podemos organizá-la sob três modalidades 
distintas, sendo: 
 
• Descentralização territorial ou geográfica; 
• Descentralização técnica, funcional ou por serviço; 
• Descentralização por colaboração. 
 
A descentralização geográfica ou territorial é aquela em que há a 
criação de um ente dentro de certa localidade territorial, 
geograficamente delimitado, com personalidade jurídica de direito 
público para exercício, de forma geral, de todas ou de uma grande 
parcela de atividades administrativas (capacidade administrativa 
genérica). 
 
Essa forma de descentralização configura, basicamente, um Território 
Federal, com capacidade de autoadministração e às vezes até 
legislativa, conforme se depreende do art. 33, §3º, CF/88 ao 
estabelecer que “nos Territórios com mais de cem mil habitantes, além 
do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos 
judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério 
Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições 
para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa”. 
 
A descentralização por serviços, funcional ou técnica se dá por 
meio da criação de uma pessoa jurídica pelo ente político, para a qual 
este outorga, isto é, transfere, por lei, certa atividade administrativa 
específica. (exemplo: criação de entidades da administração indireta) 
 
A descentralização por colaboração ocorrecom a delegação da 
execução de certa atividade administrativa (serviço público) para 
particular, que a executará por sua conta e risco, mediante 
remuneração, por meio de contrato ou ato administrativo. (Exemplo: 
concessionárias e permissionárias de serviço público) 
 
Assim, no âmbito da descentralização administrativa teremos dois 
institutos importantes, a outorga (descentralização legal) e a 
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delegação (descentralização negocial ou contratual). 
 
Na outorga, cria-se uma pessoa jurídica é lhe transfere, por lei, o 
exercício de determinada atividade administrativa, de modo que se 
torne especialista nesse ramo. 
 
Na delegação, transfere-se, por ato ou contrato administrativo, a outra 
pessoa a execução de determinado serviço público para que o execute 
por sua conta e risco, mas visando atender ao interesse público. 
 
É isso, por ora! vamos às questões. 
 
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Questões Comentadas 
 
1. (DELEGADO DE POLÍCIA – PC/AL – CESPE/2012) Ocorre o 
fenômeno da desconcentração quando o Estado desempenha 
algumas de suas funções por meio de outras pessoas jurídicas. 
 
Comentário: 
 
O Estado é uma pessoa jurídica. Assim, quando essa pessoa distribui 
competências para outra pessoa, teremos a descentralização, que 
poderá ser política (distribui para outros entes políticos) ou 
administrativa (distribui para entidades administrativas). 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
2. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) A 
centralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas 
diretamente, por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes 
administrativos que compõem sua estrutura funcional. 
 
Comentário: 
 
O fato de o Estado exercer suas funções por meio de diversos órgãos 
é o fenômeno da desconcentração, que ocorre no âmbito interno de 
uma mesma pessoa. 
 
No entanto, mesmo desconcentrado, o ente está centralizado, pois 
nada se menciona sobre a criação de outras entidades. 
 
Com efeito, a centralização é o movimento inverso da descentralização. 
Então, enquanto na descentralização temos duas ou mais pessoas. Na 
centralização temos uma só pessoa, que pode ou não estar 
desconcentrada. 
 
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17 
Gabarito: Certo. 
 
 
3. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) A chamada 
centralização desconcentrada é a atribuição administrativa 
cometida a uma única pessoa jurídica dividida internamente em 
diversos órgãos. 
 
Comentário: 
 
Na centralização temos uma só pessoa que exerce suas funções. Pode, 
essa pessoa, estar desconcentrada (ter diversos órgãos) ou 
concentrada (não ter diversos órgãos, ou seja, não ter divisão interna 
de suas atribuições entre órgãos). 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
4. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) O 
instituto da desconcentração permite que as atribuições sejam 
distribuídas entre órgãos públicos pertencentes a uma única 
pessoa jurídica com vistas a alcançar uma melhora na estrutura 
organizacional. Assim, concentração refere-se à administração 
direta; já desconcentração, à indireta. 
 
Comentário: 
 
De fato, a desconcentração permite que as atribuições sejam 
distribuídas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa 
jurídica com vistas a alcançar uma melhora na estrutura 
organizacional. 
 
Contudo, concentração/desconcentração tanto podem ser referir à 
administração direta ou à indireta, pois se trata de organização interna 
no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. 
 
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18 
Gabarito: Errado. 
 
 
5. (AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO - TCE/ES - CESPE/2012) 
Para que ocorra a descentralização administrativa, é 
necessária, pelo menos, a existência de duas pessoas. 
 
Comentário: 
 
A descentralização administrativa pressupõe sempre a existência de 
duas ou mais pessoas, enquanto a desconcentração pressupõe uma só 
pessoa. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
6. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TJ/RR – CESPE/2012) Quando o 
Estado cria entidades dotadas de patrimônio e personalidade 
jurídica para propiciar melhorias em sua organização, ocorre o 
que se denomina desconcentração. 
 
Comentário: 
 
A criação de pessoa jurídica pelo Estado distribuindo-lhe função 
administrativa é o fenômeno da descentralização. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
7. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/MT – 
CESPE/2010) A descentralização administrativa ocorre quando 
se distribuem competências materiais entre unidades 
administrativas dotadas de personalidades jurídicas distintas. 
 
Comentário: 
 
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19 
Na descentralização administrativa ocorre a distribuição de 
competências de uma pessoa jurídica para outra. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
8. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/MT – 
CESPE/2010) A criação de um ministério na estrutura do Poder 
Executivo federal para tratar especificamente de determinado 
assunto é um exemplo de administração descentralizada. 
 
Comentário: 
 
Observe que os ministérios são órgãos integrantes da estrutura da 
União, pessoa jurídica de direito público. Portanto, quando se cria 
órgãos na estrutura de uma pessoa, estamos desconcentrando, e com 
isso diante da administração desconcentrada. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
9. (DELEGADO DE POLÍCIA – PC/BA – CESPE/2013) A criação 
de nova secretaria por governador de estado caracteriza 
exemplo de descentralização. 
 
Comentário: 
 
Então, a criação de uma secretaria de estado, isto é, criação de um 
órgão no âmbito da Administração direta, é um exemplo de 
desconcentração. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
10. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA – PC/ES – CESPE/2011) 
Diferentemente da descentralização, em que a transferência de 
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20 
competências se dá para outra entidade, a desconcentração é 
processo eminentemente interno, em que um ou mais órgãos 
substituem outro com o objetivo de melhorar e acelerar a 
prestação do serviço público. 
 
Comentário: 
 
Na descentralização a transferência de competências se dá para outra 
entidade, enquanto na desconcentração, por ser um processo 
eminentemente interno, um ou mais órgãos substituem outro com o 
objetivo de melhorar e acelerar a prestação do serviço público. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
11. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TJ/AL – CESPE/2012) A 
delegação é forma de efetivação da desconcentração. 
 
Comentário: 
 
No âmbito da descentralização administrativa teremos dois institutos 
importantes, a outorga (descentralização legal) e a delegação 
(descentralização contratual ou negocial). 
 
Na outorga, cria-se uma pessoa jurídica é lhe transfere, por lei,o 
exercício de determinada atividade administrativa, de modo que se 
torne especialista nesse ramo. Ressalva-se, no entanto, o 
entendimento do Prof. Carvalho Filho, para quem na outorga não há 
transferência da titularidade, mas da prestação do serviço que é feita 
por lei. 
 
Na delegação, transfere-se, por ato ou contrato administrativo, a outra 
pessoa a execução de determinado serviço público para que o execute 
por sua conta e risco, mas visando atender ao interesse público. 
 
Portanto, a outorga e a delegação são formas de descentralização. 
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21 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
12. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/ES – 
CESPE/2011) A desconcentração mantém os poderes e as 
atribuições na titularidade de um mesmo sujeito de direito, ao 
passo que a descentralização os transfere para outro sujeito de 
direito distinto e autônomo, elevando o número de sujeitos 
titulares de poderes públicos. 
 
Comentário: 
 
De fato, a desconcentração mantém os poderes e as atribuições na 
titularidade de um mesmo sujeito de direito, pois se trata de 
distribuição de atribuições no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. 
 
Contudo, na descentralização administrativa poderá (outorga) ou não 
(delegação) haver a transferência da titularidade para outro sujeito de 
direito, distinto e autônomo. 
 
Assim, embora haja divergência doutrinária quanto à transferência da 
titularidade no caso de outorga, essa não ocorrerá no caso de 
delegação, pois somente se transfere a execução da atividade, motivo 
pelo qual a questão deveria ser considerada errada, já que a 
descentralização administrativa não se resume à descentralização 
funcional, por serviço ou técnica. 
 
Nisso, chamo a atenção para que se tome muito cuidado, pois o CESPE, 
a depender do examinador, tem assumido posições contraditórias, ou 
seja, uma parte da Banca assume a posição de que transfere a 
titularidade (linha da Di Pietro) e outra parte assume a posição de que 
não se transfere a titularidade (linha do Carvalho Filho). 
 
Portanto, entendo que a questão deveria ter sido anulada, mas o CESPE 
a considerou correta. 
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22 
 
Gabarito: Certo. (*) 
 
 
13. (ANALISTA JUDICIÁRIO – EXECUÇÃO DE MANDADOS – 
STM – CESPE/2011) Quando o Estado processa a 
descentralização do serviço público por delegação contratual, 
ocorre apenas a transferência da execução do serviço. Quando, 
entretanto, a descentralização se faz por meio de lei, ocorre a 
transferência não somente da execução, mas também da 
titularidade do serviço, que passa a pertencer à pessoa jurídica 
incumbida de seu desempenho. 
 
Comentário: 
 
Aqui o CESPE adotou o posicionamento do Carvalho Filho, que entende 
que na descentralização administrativa (descentralização legal ou 
outorga) também não há a transferência da titularidade, pois foi 
conferida ao ente político pela Constituição. 
 
Portanto, para o prof. Carvalho Filho, a outorga também só ocorrerá a 
transferência da prestação do serviço público, distinguindo-se da 
delegação no que diz respeito ao ato que determina a transferência, 
que no caso da outorga ocorre por lei. 
 
Lembre-se, no entanto, como disse, que a posicionamento majoritário 
na doutrina é no sentido de que na outorga há a transferência da 
titularidade e da prestação do serviço. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
14. (AUXILIAR JUDICIÁRIO – TJ/AL – CESPE/2012) A 
descentralização pode ser feita por meio de outorga ou 
delegação, meios de que dispõe o poder público para transferir, 
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23 
por tempo determinado, a prestação de determinado serviço 
público a ente público ou a particular. 
 
Comentário: 
 
Com efeito, não restam dúvidas de que a descentralização pode ocorrer 
mediante outorga (por lei) ou por delegação (por contrato ou ato 
administrativo), de modo a transferir a prestação de determinado 
serviço público a ente administrativo ou a particular, contudo, poderá 
ser por prazo determinado (contrato) ou não (outorga). 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
15. (TODOS OS CARGOS – MS – CESPE/2010) A 
descentralização administrativa efetiva-se por meio de outorga 
quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, 
determinado serviço público. 
 
Comentário: 
 
A descentralização administrativa efetiva-se por meio de outorga, ou 
seja, quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, 
determinado serviço público. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
16. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) A 
descentralização administrativa ocorre quando uma pessoa 
política ou uma entidade da administração indireta distribui 
competências no âmbito da própria estrutura, a fim de tornar 
mais ágil e eficiente a sua organização administrativa e a 
prestação de serviços. 
 
Comentário: 
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24 
 
Na descentralização administrativa temos duas ou mais pessoas. 
Portanto, quando ente (pessoa política) ou uma entidade (pessoa 
administrativa) distribui competência na sua própria estrutura, trata-
se de desconcentração. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
17. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) A 
descentralização é a situação em que o Estado executa suas 
tarefas indiretamente, por meio da delegação de atividades a 
outros órgãos despersonalizados dentro da estrutura interna da 
pessoa jurídica descentralizadora. 
 
Comentário: 
 
Quando ocorre a delegação de atividades no âmbito da própria pessoa 
jurídica descentralizadora a outros órgãos despersonalizados temos a 
desconcentração administrativa. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
18. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TJ/RR – CESPE/2012) A 
administração indireta abrange o conjunto de pessoas 
administrativas que, vinculadas à administração direta, têm o 
objetivo de desempenhar, de forma descentralizada, as 
atividades administrativas. 
 
Comentário: 
 
De fato, a Administração indireta abrange o conjunto de pessoas 
(entidades) administrativas, vinculadas à Administração direta, que 
têm por objetivo desempenhar, de forma descentralizada, as atividades 
administrativas. 
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25 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
19. (AUXILIAR JUDICIÁRIO – TJ/AL – CESPE/2012) A 
administração direta compreende os órgãos que integram as 
pessoas políticas do Estado, aos quais se atribui competência 
para exercício, de forma descentralizada, das atividades 
administrativas. 
 
Comentário: 
 
De fato, a Administração direta compreende os órgãos que integram 
as pessoas políticas do Estado, aos quais se atribui competência para 
exercício das atividades administrativas. No entanto, de forma 
desconcentrada já que se trata de órgãos que compõem a mesma 
estrutura ou pessoa jurídica. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
20. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/BA – CESPE/2010) A 
criaçãode uma autarquia para executar determinado serviço 
público representa uma descentralização das atividades 
estatais. Essa criação somente se promove por meio da edição 
de lei específica para esse fim. 
 
Comentário: 
 
Então, a criação de qualquer entidade administrativa, ou seja, da 
própria Administração Pública indireta, é uma forma de 
descentralização. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
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26 
21. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2013) A 
transferência pelo poder público, por meio de contrato ou ato 
administrativo unilateral, apenas da execução de determinado 
serviço público a pessoa jurídica de direito privado corresponde 
à descentralização por serviços, também denominada 
descentralização técnica. 
 
Comentário: 
 
A descentralização pode ser: a) por serviço, técnica ou funcional; b) 
geográfica ou territorial; c) por colaboração. Com efeito, quando a 
descentralização ocorrer por meio de contrato ou ato administrativo 
unilateral, para pessoa jurídica de direito privado, para que execute 
determinado serviço público, teremos a descentralização por 
colaboração, mediante o instituto da delegação. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
22. (AUXILIAR JUDICIÁRIO – TJ/AL – CESPE/2012) A 
descentralização administrativa não admite a desconcentração 
territorial, material e hierárquica. 
 
Comentário: 
 
A descentralização, ou seja, a criação de outras entidades, não impede 
que ocorra nelas a desconcentração. Com efeito, a desconcentração 
pode ocorrer no âmbito da Administração direta, quanto na indireta, 
isto é, nas entidades administrativas. 
 
Outrossim, vale destacar que a criação de órgãos (ou seja, a 
desconcentração) pode assumir o critério territorial (cria-se órgão em 
razão da localização, por exemplo: criação de Varas no interior do 
Brasil, na região Norte), o material (define-se o órgão pela atividade a 
ser realizada – Ministério da Agricultura, Ministério da Fazenda etc) ou 
pelo critério hierárquico (o órgão é criado dentro de uma estrutura de 
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27 
subordinação, então temos órgão autônomo, independente, superior e 
de execução ou subalterno). 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
23. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO - IBAMA - CESPE/2012) A 
organização das competências da União em ministérios é 
exemplo de desconcentração material. 
 
Comentário: 
 
De fato, a organização da União, distribuindo funções em pastas ou 
Ministérios, é uma forma de desconcentração material. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
24. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) A 
criação de uma diretoria no âmbito interno de um tribunal 
regional eleitoral (TRE) configura exemplo de descentralização 
administrativa. 
 
Comentário: 
 
A criação de uma diretoria no âmbito interno de um TRE é uma forma 
de desconcentração, pois se trata da criação de um órgão interno. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
25. (AUXILIAR JUDICIÁRIO – TJ/AL – CESPE/2012) As 
autarquias são entidades administrativas autônomas, criadas 
por lei específica, com personalidade jurídica, patrimônio e 
receita próprios, resultantes da desconcentração do exercício 
das atividades públicas. 
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28 
 
Comentário: 
 
Uma autarquia é exemplo de descentralização administrativa, uma vez 
que se trata de uma pessoa jurídica distinta do ente político. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
26. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) Na 
desconcentração, o Estado executa suas atividades 
indiretamente, mediante delegação a outras entidades dotadas 
de personalidade jurídica. 
 
Comentário: 
 
A delegação das atribuições estatais a outras entidades dotadas de 
personalidade jurídica ocorre por descentralização administrativa. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
27. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) Uma das 
diferenças entre a desconcentração e a descentralização 
administrativa é que nesta existe um vínculo hierárquico e 
naquela há o mero controle entre a administração central e o 
órgão desconcentrado, sem vínculo hierárquico. 
 
Comentário: 
 
É o contrário. Na descentralização por se tratar de pessoas jurídicas 
distintas não há hierarquia, existindo vinculação e, portanto, mero 
controle da administração central (controle finalístico ou de resultado). 
 
Na desconcentração, por outro lado, trata-se de criação de estrutura 
hierarquizada. 
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29 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
28. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ANAC - CESPE/2012) A 
desconcentração administrativa consiste na distribuição 
interna de competências, no âmbito de uma mesma pessoa 
jurídica; a descentralização administrativa pressupõe a 
distribuição de competência para outra pessoa, física ou 
jurídica. 
 
Comentário: 
 
Na desconcentração temos distribuição interna de competências no 
âmbito de uma mesma pessoa e na descentralização essa distribuição 
ocorre entre pessoas distintas. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
29. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/TO – CESPE/2013) A 
desconcentração e a descentralização administrativas 
constituem institutos jurídicos idênticos. 
 
Comentário: 
 
Os dois institutos têm finalidades parecidas, isto é, servem para 
organizar a Administração Pública. No entanto, a desconcentração é 
instrumento de organização interna, no âmbito da mesma pessoa, 
enquanto a descentralização é externa, de uma pessoa para outra. 
Portanto, são institutos jurídicos distintos. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
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30 
30. (ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA – TJDFT – 
CESPE/2013) Os termos concentração e centralização estão 
relacionados à ideia geral de distribuição de atribuições do 
centro para a periferia, ao passo que desconcentração e 
descentralização associam-se à transferência de tarefas da 
periferia para o centro. 
 
Comentário: 
 
A ideia de distribuição de atribuições do centro para a periferia dá a 
noção, sensação, de desagregação, de distribuição, de expansão, de 
separação. Portanto, trata-se de fenômeno que parte do centro para 
as extremidades, ou seja, descentralizada ou desconcentra. 
 
Já a noção inversa, ou seja, da periferia para o centro tende a denotar 
uma agregação, uma junção, portanto, temos a noção de concentrar e 
centralizar. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
 
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Questões Selecionadas 
 
1. (DELEGADO DE POLÍCIA – PC/AL – CESPE/2012) Ocorre o 
fenômeno da desconcentração quando o Estado desempenha algumas 
de suas funções por meio de outras pessoas jurídicas. 
 
2. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) A centralização é 
a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente,por 
intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que 
compõem sua estrutura funcional. 
 
3. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) A chamada 
centralização desconcentrada é a atribuição administrativa cometida a 
uma única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos. 
 
4. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) O instituto 
da desconcentração permite que as atribuições sejam distribuídas 
entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica com 
vistas a alcançar uma melhora na estrutura organizacional. Assim, 
concentração refere-se à administração direta; já desconcentração, à 
indireta. 
 
5. (AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO - TCE/ES - CESPE/2012) Para 
que ocorra a descentralização administrativa, é necessária, pelo 
menos, a existência de duas pessoas. 
 
6. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TJ/RR – CESPE/2012) Quando o Estado 
cria entidades dotadas de patrimônio e personalidade jurídica para 
propiciar melhorias em sua organização, ocorre o que se denomina 
desconcentração. 
 
7. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/MT – CESPE/2010) A 
descentralização administrativa ocorre quando se distribuem 
competências materiais entre unidades administrativas dotadas de 
personalidades jurídicas distintas. 
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8. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/MT – CESPE/2010) A 
criação de um ministério na estrutura do Poder Executivo federal para 
tratar especificamente de determinado assunto é um exemplo de 
administração descentralizada. 
 
9. (DELEGADO DE POLÍCIA – PC/BA – CESPE/2013) A criação de nova 
secretaria por governador de estado caracteriza exemplo de 
descentralização. 
 
10. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA – PC/ES – CESPE/2011) Diferentemente da 
descentralização, em que a transferência de competências se dá para 
outra entidade, a desconcentração é processo eminentemente interno, 
em que um ou mais órgãos substituem outro com o objetivo de 
melhorar e acelerar a prestação do serviço público. 
 
11. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TJ/AL – CESPE/2012) A delegação é 
forma de efetivação da desconcentração. 
 
12. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/ES – CESPE/2011) A 
desconcentração mantém os poderes e as atribuições na titularidade 
de um mesmo sujeito de direito, ao passo que a descentralização os 
transfere para outro sujeito de direito distinto e autônomo, elevando o 
número de sujeitos titulares de poderes públicos. 
 
13. (ANALISTA JUDICIÁRIO – EXECUÇÃO DE MANDADOS – STM – 
CESPE/2011) Quando o Estado processa a descentralização do serviço 
público por delegação contratual, ocorre apenas a transferência da 
execução do serviço. Quando, entretanto, a descentralização se faz por 
meio de lei, ocorre a transferência não somente da execução, mas 
também da titularidade do serviço, que passa a pertencer à pessoa 
jurídica incumbida de seu desempenho. 
 
14. (AUXILIAR JUDICIÁRIO – TJ/AL – CESPE/2012) A descentralização 
pode ser feita por meio de outorga ou delegação, meios de que dispõe 
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33 
o poder público para transferir, por tempo determinado, a prestação 
de determinado serviço público a ente público ou a particular. 
 
15. (TODOS OS CARGOS – MS – CESPE/2010) A descentralização 
administrativa efetiva-se por meio de outorga quando o Estado cria 
uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado serviço público. 
 
16. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) A 
descentralização administrativa ocorre quando uma pessoa política ou 
uma entidade da administração indireta distribui competências no 
âmbito da própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a sua 
organização administrativa e a prestação de serviços. 
 
17. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) A 
descentralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas 
indiretamente, por meio da delegação de atividades a outros órgãos 
despersonalizados dentro da estrutura interna da pessoa jurídica 
descentralizadora. 
 
18. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TJ/RR – CESPE/2012) A administração 
indireta abrange o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas 
à administração direta, têm o objetivo de desempenhar, de forma 
descentralizada, as atividades administrativas. 
 
19. (AUXILIAR JUDICIÁRIO – TJ/AL – CESPE/2012) A administração 
direta compreende os órgãos que integram as pessoas políticas do 
Estado, aos quais se atribui competência para exercício, de forma 
descentralizada, das atividades administrativas. 
 
20. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/BA – CESPE/2010) A criação de uma 
autarquia para executar determinado serviço público representa uma 
descentralização das atividades estatais. Essa criação somente se 
promove por meio da edição de lei específica para esse fim. 
 
21. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2013) A transferência 
pelo poder público, por meio de contrato ou ato administrativo 
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34 
unilateral, apenas da execução de determinado serviço público a 
pessoa jurídica de direito privado corresponde à descentralização por 
serviços, também denominada descentralização técnica. 
 
22. (AUXILIAR JUDICIÁRIO – TJ/AL – CESPE/2012) A descentralização 
administrativa não admite a desconcentração territorial, material e 
hierárquica. 
 
23. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO - IBAMA - CESPE/2012) A organização 
das competências da União em ministérios é exemplo de 
desconcentração material. 
 
24. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) A criação de uma 
diretoria no âmbito interno de um tribunal regional eleitoral (TRE) 
configura exemplo de descentralização administrativa. 
 
25. (AUXILIAR JUDICIÁRIO – TJ/AL – CESPE/2012) As autarquias são 
entidades administrativas autônomas, criadas por lei específica, com 
personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, resultantes da 
desconcentração do exercício das atividades públicas. 
 
26. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) Na 
desconcentração, o Estado executa suas atividades indiretamente, 
mediante delegação a outras entidades dotadas de personalidade 
jurídica. 
 
27. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MS – CESPE/2013) Uma das 
diferenças entre a desconcentração e a descentralização administrativa 
é que nesta existe um vínculo hierárquico e naquela há o mero controle 
entre a administração central e o órgão desconcentrado, sem vínculo 
hierárquico. 
 
28. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ANAC - CESPE/2012) A 
desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de 
competências, no âmbito de uma mesma pessoa jurídica; a 
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35 
descentralização administrativa pressupõe a distribuição de 
competência para outra pessoa, física ou jurídica. 
 
29. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/TO – CESPE/2013) A desconcentração 
e a descentralização administrativas constituem institutos jurídicos 
idênticos. 
 
30. (ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA – TJDFT – 
CESPE/2013) Os termos concentração e centralização estão 
relacionados à ideia geral de distribuição de atribuições do centro para 
a periferia,ao passo que desconcentração e descentralização 
associam-se à transferência de tarefas da periferia para o centro. 
 
 
Direito Administrativo 
Ministério Público da União 
Aula 00 – Aula Demonstrativa 
Prof. Edson Marques 
 
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Gabarito 
 
01 E 11 E 21 E 
02 C 12 C* 22 E 
03 C 13 E 23 C 
04 E 14 E 24 E 
05 C 15 C 25 E 
06 E 16 E 26 E 
07 C 17 E 27 E 
08 E 18 C 28 C 
09 E 19 E 29 E 
10 C 20 C 30 E

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