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1 FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS APLICADAS DO ARAGUAIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ACSA CHRISTINY FUKUDA DE OLIVEIRA BRUNA PEREIRA MELO ERIKA SANTOS LIMA HEMMALYNE AIRES SIQUEIRA GUESSER LORRANNE FERREIRA NERES MATERIAIS BETUMINOSOS Barra do Garças- MT Outubro- 2017 2 ACSA CHRISTINY FUKUDA DE OLIVEIRA BRUNA PEREIRA MELO ERIKA SANTOS LIMA HEMMALYNE AIRES SIQUEIRA GUESSER LORRANNE FERREIRA NERES MATERIAIS BETUMINOSOS Relatório apresentado a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas do Araguaia – FACISA, orientado pelo professor Esp. Wagner Mendonça para fins de avaliação parcial da disciplina: Materiais de Construção – 2° Bimestre 2017-2 do curso de Engenharia Civil. Barra do Garças- MT Outubro- 2017 3 SUMÁRIO 1. Introdução------------------------------------------------------------------------5 2. Propriedades dos Materiais Betuminosos------------------------------------5 2.1 Características dos Betumes-------------------------------------------------5 2.1.1 Alta força adesiva---------------------------------------------------------5 2.1.2 Baixo ponto de fusão-----------------------------------------------------5 2.1.3 Hidrofugante -------------------------------------------------------------6 2.1.4 Quimicamente inerte-----------------------------------------------------6 2.1.5 Plasticidade---------------------------------------------------------------6 2.1.6 Envelhecimento----------------------------------------------------------6 2.1.7 Mau condutor------------------------------------------------------------6 2.1.8 Peso especifico-----------------------------------------------------------6 2.1.9 Baixo custo---------------------------------------------------------------6 2.10 Hidrocarboneto-----------------------------------------------------------6 2.2 Elementos característicos dos Materiais Betuminosos-------------------6 2.3 Envelhecimento-------------------------------------------------------------7 2.4 Plasticidade e Viscosidade--------------------------------------------------7 2.5 Dureza-----------------------------------------------------------------------7 2.6 Pontos de Amolecimento---------------------------------------------------8 2.7 Ductilidade------------------------------------------------------------------8 2.8 Ponto de fulgor e combustão----------------------------------------------8 3. O Asfalto---------------------------------------------------------------------9 3.1 Classificação dos Asfaltos---------------------------------------------------9 3.1.1 Naturais e não naturais----------------------------------------------------9 3.2 Classificação do Petróleo---------------------------------------------------10 3.3 Asfalto de Petróleo (Betume)----------------------------------------------10 4. Alcatrões e derivados--------------------------------------------------------12 4.1 Alcatrão bruto-----------------------------------------------------------------12 4.2 Alcatrão de destilação-------------------------------------------------------12 4.3 O pinche-----------------------------------------------------------------------13 4.4 O breu--------------------------------------------------------------------------13 4.5 Misturas betuminosas--------------------------------------------------------14 4 5. Emprego de Materiais Betuminosos em Pavimentação-------------------14 5.1 Generalidades sobre pavimentação-----------------------------------------14 5.2 Pavimentos asfálticos-------------------------------------------------------16 5.3 Imprimações-----------------------------------------------------------------16 5.4 Pavimentações asfáltica por penetração-----------------------------------17 5.5 Pavimentações asfáltica por mistura--------------------------------------18 5.6 Concreto asfáltico----------------------------------------------------------18 5.7 Dosagem do concreto asfáltico-----------------------------------------19 5.8 Areia-asfalto e Solo-asfalto---------------------------------------------20 5.9 Capeamentos--------------------------------------------------------------20 5.10 Usinas de asfalto---------------------------------------------------------21 5.11 Agregados para misturas betuminosas--------------------------------21 6. Emprego de Materiais Betuminosos em Impermeabilização------------21 6.1 Impermeabilização---------------------------------------------------------21 6.2 Princípios Básicos das Impermeabilizações betuminosas-------------22 6.3 Reforços ou Armações-----------------------------------------------------23 6.4 Impermeabilizações betuminosas de reservatórios, subsolos e paredes entre outros-------------------------------------------------------------------------24 7. Conclusão---------------------------------------------------------------------24 8. Referências------------------------------------------------------------------25 5 1 INTRODUÇÃO A ABNT (NBR 7208 – Materiais Betuminosos para Pavimentação) define o betume como uma “mistura de hidrocarbonetos de consistência sólida, liquida ou gasosa, de origem natural ou pirogênica, completamente solúvel em dissufeto de carbono, frequentemente acompanhado de seus derivados não metálicos”. Esse material tem sido bastante empregado desde a antiguidade como na arca de Noé que foi calafetada com betume. Na preparação de múmias, os egípcios, gregos e romanos na idade média usavam materiais com base asfáltica. A aplicação dos materiais betuminoso na engenharia civil como asfaltos, alcatrões, breus, piches, tintas, pastas vedantes e outros. Existem duas fontes principais de obtenção: petróleo hulha, e há as fontes secundarias como: Minas, madeiras, turfas e etc. também podem ser classificados em dois grandes grupos: asfaltos e alcatrões. Por fim os materiais betuminosos têm uma grande variabilidade e aplicação na engenharia como no uso de pavimentação rodoviária, isolamento elétrico, pinturas industriais e impermeabilização, oferecem baixo custo, variando de ligas impermeabilizantes á pavimentação rodoviária também é usada em pinturas e isolamento elétrico. 6 2. PROPRIEDADES DOS MATERIAIS BETUMINOSOS. 2.1. CARACTERÍSTICAS DOS BETUMES. As principais características dos Materiais Betuminosos são: 2.1.1. ALTA FORÇA ADESIVA: “Nos betumes não ocorrem reações químicas importantes; só fenômenos físicos. Por isso qualquer calor maior faz com que as argamassas ou concretosde betume entrem novamente em plasticidade, amolecendo”(BAUER, 2014, p.733). 2.1.2 BAIXO PONTO DE FUSÃO: Segundo Bauer, o betume: “É bastante sensível ao calor. O betume puro é solido a temperaturas inferiores a 10°C, viscoso daí até os 50°C, quando fica totalmente fluído. Outro inconveniente é que quando atinge temperaturas próximas ou abaixo de 0°C torna-se quebradiço.” (BAUER, 2014, p.733). 2.1.3 HIDROFUGANTE: O betume é impermeável, pois, contém uma película que impede a passagem de água, desde que a espessura desta película seja adequada. 2.1.4 QUIMICAMENTE INERTE: O betume não se mistura com os materiais mais utilizados em construções civis, como a Madeira e o Ferro. 2.1.5 PLASTICIDADE: “O betume é muito plástico, amoldando-se até sobre pequenas pressões” (BAUER, 2014, p.734). 7 2.1.6 ENVELHECIMENTO: Quando o betume é exposto ao calor ou ao ar livre tende ao envelhecimento precoce, provocando a perda de propriedades físico-químicas. 2.1.7 MAU CONDUTOR: O betume é mau condutor, ou seja, não permite a passagem de eletricidade, calor e som. 2.1.8 PESO ESPECÍFICO: O betume puro tem peso especifico que altera entre 1 e 1,2 kgf\dm³. 2.1.9 BAIXO CUSTO: O betume tem um baixo preço, devido ser fabricado através de outros materiais como Gás, gasolina, entre outros. Podendo ser encontrado também de forma natural. 2.1.10 HIDROCARBONETO: O betume pode ser considerado hidrocarboneto, quando ele é solúvel ao dissulfeto de carbono. Se não se dissolver ao dissulfeto, o material não pode ser considerado como um betume. 2.2 ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS DOS MATERIAIS BETUMINOSOS i. Viscosidade ii. Ductilidade iii. Ponto de combustão 8 iv. Índice de penetração v. Ponto de amolecimento 2.3 ENVELHECIMENTO O betume tem uma característica de conservação, que protege a sua composição por anos e até mesmo séculos. Se o betume for exposto ao calor, pode perder suas Propriedades físicas (aderência, plasticidade, impermeabilidade). O envelhecimento não acontece de forma instantânea, mas sim depois de um tempo, alterando suas propriedades químicas e físicas. O envelhecimento ocorre por meio de camadas, formando uma costa. No entanto, o envelhecimento modifica apenas as propriedades dos Materiais betuminosos externamente, pois se forma uma camada muito espessa causada pelo envelhecimento, mantendo assim as propriedades internas por mais tempo, depende apenas da espessura da massa. 2.4 PLASTICIDADE E VISCOSIDADE A viscosidade É a medida da resistência interna de um fluido , se um material for muito solido, diremos que ele tem uma maior viscosidade, quanto mais liquido mais fluido ele será. A plasticidade é uma importante propriedade dos materiais betuminosos, pois todas as aplicações desses materiais são pendentes da plasticidade. Os materiais betuminosos essenciais são plásticos ou fluidos na temperatura ambiente. Quando um material é aquecido sua órbita atômica afasta-se do núcleo, assim, diminuindo sua força atrativa e sua coesão. Com o aquecimento pode mudar de fases como do sólido para o liquido e do liquido para o gasoso. A viscosidade só é determinada em substâncias oleosas ou liquida por isso ela é uma propriedade que é medida em materiais betuminosos que contém essas características e são pertencentes a temperaturas normais. 9 2.5 DUREZA A presença da propriedade Dureza em um material “permite a ele resistir à deformação plástica, usualmente por penetração” (CIMM). A dureza é muito importante na trabalhabilidade dos materiais betuminosos, pois abrange sua utilização. Segundo Bauer (2014) os betumes tem pouca presença da propriedade Dureza, porém nos Materiais Betuminosos a dureza é muito importante, e é através dela que pode se identificar os asfaltos. Nem sempre a presença da dureza pode ser considerada uma vantagem, pois de acordo com Bauer (2014) quando a dureza vai aumentando faz com que se perca a plasticidade causando assim uma menor impermeabilidade e tornando o material quebradiço. Para que seja determinada dureza de um Material, foi criada uma norma que é a NBR 6576 para se medir a dureza e também o ponto de penetração, sendo feito no mínimo três ensaios do mesmo material para se ter uma devida confirmação dos resultados. 2.6 PONTO DE AMOLECIMENTO É uma temperatura onde o betume se torna mole. Se o ponto de amolecimento for alto, melhores serão as condições de uso do material. O betume não amolece em dias quentes, por isso pode ser utilizado em pavimentações e impermeabilizações, quando se acha um defeito na pavimentação é necessário aquecer para corrigir o dano. O ponto de amolecimento pode variar no mesmo sentido da dureza, se o material betuminoso for denso o ponto de amolecimento será mais alto. É determinado o ponto de amolecimento pelo ensaio chamado de anel e bolo, padronizado pelo MB-164(NBR 6560). 10 2.7 DUCTILIDADE Um material dúctil é o que pode ser “esticado sem romper” (BAUER, 2014, p.746). Para que o Material betuminoso tenha um bom desempenho depois de aplicado, é necessário que a propriedade física Ductilidade esteja presente, para evitar que o material sofra fraturas ao receber forças de tração. Para averiguar a ductilidade de um material, é feito um ensaio para determinar o instante em que o material irá se romper, sendo esse ensaio devidamente realizado de acordo com a NBR 6293. 2.8 PONTO DE FULGOR E COMBUSTÃO A definição para Ponto de fulgor e de Combustão segundo Bauer é “O ponto de fulgor é a temperatura na qual os gases emanados de um material betuminoso fazem uma rápida explosão ao contato de uma chama-piloto” (BAUER.2014. p.747); “O ponto de combustão é a temperatura na qual a amostra, após inflamar-se com a chama-piloto, continua a queimar-se no mínimo por 5 segundos[..] é situado um pouco acima do ponto de fulgor”(BAUER.2014,p.747). Para a utilização de Materiais Betuminosos é de extrema importância saber qual o ponto de fulgor e de combustão, para que sejam evitados acidentes. Os Materiais Betuminosos expostos a altas temperaturas podem explodir, causando assim grandes ferimentos nas pessoas que estão o utilizando, para se ter um controle e uma maior segurança, foi se criado um experimento que irá determinar qual o ponto de fulgor e de combustão do Material betuminoso. 3. O ASFALTO Recebe o nome de asfalto os betumes mais pesados que são quase puros ou que tem algum tipo de mistura com material mineral como areias, argilas, terras etc.(BAUER, 2014). Até 1908 o asfalto era extraído somente de forma natural, de rochas ou de fissuras na terra que permitia que o petróleo viesse à superfície sem nenhum tipo de ajuda por assim dizer formando lagos e poços. 11 Esse tipo de asfalto é conhecido como betume mineral ou asfalto natural. Que antigamente eram usados dados para conter vazamentos de água em reservatórios e até mesmo na preparação de múmias, com isso o nome egípcio que se dava as múmias poderia ser traduzido como betume. A partir de 1909 começaram a extrair o petróleo do mar de onde também se produz o asfalto que não é mais natural devido o processo que se tem para chegar ao produto. 3.1. CLASSIFICAÇÃO DOS ASFALTOS 3.1.1. NATURAIS E NÃO NATURAIS Naturais são os que não passam por nenhum tipo de processo, onde você o usa do jeito que está. Ex.: as ruas que são feitas por exposição do petróleo que é causada porrachaduras no solo. Não naturais são os que passam por um processo industrial onde é elevado a altas temperaturas para separação de outros produtos que também são derivados do petróleo. 3.2. CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO São várias as classificações, porém tem uma em especial que é a de petróleos de base asfáltica ou naftênica com esse nome já se pode identificar que é onde se obtém o asfalto e outros materiais que são grossos e viscosos como os óleos. 3.3. ASFALTO DE PETRÓLEO (BETUME) A obtenção do asfalto se da através da destilação do petróleo que é no topo das torres após de serem retirados os materiais mais leves como a gasolina, querosene, gases entre outros, se tem por fim o material betuminoso (o mais pesado). Esse processo ocorre quando chega a um processo de ebulição a temperatura de 600°C. Porém é preciso entender que o asfalto não é um resido final como alguns resíduos industriais e 12 sim um betume formado exclusivamente por hidrocarbonetos sólidos e pesados (BAUER, 2014). Figura 1. Imagem de Susana Lorena- Representação da queima e separação de óleo. Existem vários tipos de asfaltos o Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), o Asfalto Diluído de Petróleo (ADP) e Emulsão Asfáltica. No nosso ramo de trabalho cada um deles é destinado a um local um exemplo é o ADP que é utilizado para a impermeabilização de pavimentos, esses tipos de classificação é importante para que se saiba onde usá-los, evitando assim rachaduras em rodovias e outros locais. A também o asfalto feito de raspas de pneus formando assim o asfalto mais flexível e com menos riscos de rachaduras tendo o nome de asfalto ecológico ou asfalto borracha, a também as estradas verdes e um novo tipo de asfalto que está sendo estudando em Madrid para que reduza a poluição atmosférica. Uma das maneiras de generalizar o betume é a mistura que ele recebe a 200°C isso acontece quando as ruas estão sendo asfaltada essa distribuição é regulamentada pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (INFOESCOLA, 2017). Existem também as Normas Brasileiras para pavimentação de asfaltos como a ABNT NBR 15529/2007 – Asfalto Borracha. 13 4. ALCATRÕES E DERIVADOS 4.1 O ALCATRÃO BRUTO. É um material betuminoso adquirido através da condensação de matérias gasosas que são obtidas através da destilação seca (aquecimento sem acesso de ar, seguido de condensação) de produtos naturais como o carvão de pedra ou hulha, petróleo e a madeira. A hulha é uma das formas do carvão fóssil que é conhecido também como carvão de pedra, ele é o mais usado na construção pois tem um custo menor, rende mais e tem uma melhor qualidade. Além da forma hulha, temos também a Turfa (formação mais recente), Linhito (formação intermediária), a hulha que tem uma formação mais antiga e o antracito que também é carvão antigo. A obtenção da hulha é dada por dois processos: • Destilação destrutiva: aonde o carvão é levado a altas temperaturas nos fornos de coqueificação, sendo que nele não há acesso de ar, após reações químicas, forma-se o coque, que ao diminuir a temperatura temos a evaporação do alcatrão bruto, que logo após é subproduto da coqueificação. • Combustão parcial: nesse processo o alcatrão bruto também é um subproduto, é neste processo também que temos a obtenção do gás de iluminação. No tratamento do alcatrão bruto temos processos de transformações que resultam em: Óleos leves, óleos médios, óleos pesados, alcatrão de destilação e o piche. A hulha tem em sua composição composto fenólicos, hidrocarbonetos aromáticos e o piche. Uma diferença entre os alcatrões e o asfalto, é que os alcatrões possuem um grande teor de carbono livre. 4.2 O ALCATRÃO DE DESTILAÇÃO São substâncias que se parecem com o asfalto, possui uma grande viscosidade e são semi-sólidas. Ela diferencia-se das outras pela sua grande plasticidade e pelo seu cheiro de óleo queimado 14 Na norma TB-27 (NBR 7208/90) somente os alcatrões destilados da hulha que são autorizados para pavimentação. Eles têm essa mesma preferencia em impermeabilizações. São quatro as diferenças que distingue os alcatrões dos asfaltos: • Os alcatrões são mais plásticos e mais fluidos, ou seja, eles possuem uma maior quantidade de constituintes leves, voláteis. • Os alcatrões possuem um maior poder aglomerante, isso acontece devido a sua finura, sendo assim penetrando mais facilmente nos dregulhos, nas areias e nas alvenarias. Ou seja, os alcatrões possuem uma maior adesividade. • Os alcatrões têm um envelhecimento mais demorado, ou seja, ele tem uma maior resistência a intempéries. • Os alcatrões ficam moles a temperaturas mais baixas do que o asfalto, sendo assim os alcatrões tem uma penetração melhor e uma fácil aplicação, todavia, o uso do mesmo pode ser comprometido, tendo a serventia apenas como coadjuvante na impermeabilização asfáltica e nas pavimentações. 4.3 O PICHE São os resíduos finais da destilação de alcatrões e diversas outras substâncias orgânicas. Ele tem cor negra e normalmente a sua densidade é de 1,25 a 1,28 pode ser vendido em três formas, sendo elas mole, semiduro e duro. O piche mais comum deriva- se do alcatrão. No processo de adquirir o alcatrão de destilação temos o resíduo da destilação bruta, esse resíduo é o piche. Em algumas ocasiões, ele é obtido através de asfaltos impróprios para o refino. 4.4 O BREU Quando os piches perdem todo o betume no processo de refinação, a areia quase se plastifica, tornando apenas uma parte em vidro. Esse material tem uma 15 aparência vítrea, sólido a temperatura ordinária e de grande dureza, esse resultado é chamado de breu. 4.5 MISTURAS BETUMINOSAS Quando desejamos alterar as propriedades de alguns materiais betuminosos, devemos misturar entre si ou com materiais diferentes. Para melhorar a aderência do alcatrão devemos misturar entre 15 a 20% de asfalto no mesmo, porém a quantidade não pode ser maior, pois corre o risco de ocorrer à floculação. Para aumentar a viscosidade, deve-se misturar cerca de 20 a 30% de asfalto ao alcatrão, porém a sua sensibilidade a temperaturas será diminuída, retardando assim o seu envelhecimento. As misturas de materiais betuminosos com pós finos são chamadas de misturas filerizadas e estas misturas tem uma maior viscosidade, um envelhecimento mais lento e a sua sensibilidade a temperaturas diminui. Essas misturas filerizadas, são realizadas em sua maioria com alcatrões, pois eles facilitam a homogeneização com a sua composição oleosa e densa. 5. EMPREGO DE MATERIAIS BETUMINOSOS EM PAVIMENTAÇÃO 5.1 GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTAÇÃO De acordo com Oliveira (1993), Pavimento é uma estrutura construída sobre uma superfície em que realiza os serviços de terraplanagem com a função de fornecer ao usuário, segurança e conforto que devem ser satisfatório sob o ponto de vista da engenharia, com maior qualidade e o menor custo. A estrada deve apresentar estabilidade, principalmente resistência a pesos e impactos de veículos e homogeneidade territorial, também deve ser bem compactada e alisada, é essencial que tenham tamanhos adequados que trafeguem os veículos de modo seguro e confortável. Pavimentos rodoviários devem ter dimensionamento principalmente pelos motivos que as estradas precisam distribuir o peso das cargas dos veículos sobre 16 terreno, pois, cargas muito pesadas sobre terrenos pequenos em que a carga das rodas geram no terreno essa apenas sobre a essa área pequena do terreno gerando entãoalta, pressão, assim conseguinte uma deformação. De acordo com Bauer (2014) o pavimento deve ter uma espessura para que a carga a ser distribuída por unidade de superfície no terreno seja compatível com a sua resistência e a resistência do material de capeamento. Os pavimentos podem ser classificados em rígidos e flexíveis, embora a maioria seja semi-rigidos e semiflexíveis. Os pavimentos rígidos são aqueles que se baseiam no subleito nesse caso propriedades resistentes de placas de concreto, já o pavimento é flexível é quando o dimensionamento é determinado pela resistência dele em si, que se encaixo no caso de pavimentos asfálticos. É necessário que seja feita a compactação do solo, caso não seja feita o próprio trânsito faz, porém de forma irregular, deixando a estrada com sulcos. Abaixo observe um exemplo de como são as camadas do pavimento flexível. FIGURA 2. Fonte: Google Imagens – Pavimentação Rodoviária – Flexível 5.2 PAVIMENTOS ASFÁLTICOS Pavimento Asfáltico tem como definição “[...] aqueles feitos com materiais betuminosos puros ou em mistura com agregados pétreos”(BAUER,2014,p.789). O processo de Pavimentação asfáltica tem variadas formas, como em que o asfalto é aglomerado; areia-asfalto; solo-asfalto, lençol asfáltico; capas asfálticas entre outros, 17 mas existem dois tipos de pavimentos asfálticos que são mais usados que é o por peneiração e por mistura. O de Peneiração é quando são depositados na estradada os materiais betuminosos e os agregados separadamente, logo após eles recebem uma compressão formando uma mistura dos dois. Dentro da Peneiração existe dois tipos que é a direta (o asfalto na parte de cima e o material betuminoso em baixo) e a invertida (asfalto em baixo, material betuminoso em cima formando uma pavimentação áspera). 5.3 IMPRIMAÇÕES Não se pode aplicar o asfalto direto no solo, porque em primeiro lugar, o asfalto não adere em superfícies úmidas e isso faz com que a pavimentação fique solta sobre a estrada. E se houver qualquer rachadura, o asfalto se solta, dando origem as crateras. Suas camadas podem apresentar vazios e fissuras capilares, fazendo com que a agua do solo penetre e desagregue o pavimento; então, é preciso impermeabilizar a pavimentação por baixo e por cima. Por essas razões hoje em dia é feita a sub-bases e elas são iniciadas com a imprimações ou primer-coat. Contudo, imprimação é uma camada feita com asfalto dissolvidos aplicados no solo, ela serve para dar adesão entre a pavimentação e o solo, para juntar os grãos de solo superficial e impermeabilizar a pavimentação. Não é feita com o asfalto quente e geralmente é aplicada em solos úmidos. Como citado, ela é feita com asfaltos dissolvidos de ruptura media, quando os solos tem pouca porosidade, como, por exemplo, os solos argilosos. A aplicação é realizada com máquinas espargidoras ou manualmente. A penetração no solo deve atingir de 0,5 a 1 cm, com consumo médio de 1 a 1,5 kg de emulsão por metro quadrado. O tempo para secar dura cerca de 1 dia, dependendo das condições de umidade do solo do ar e etc. Quando se aplica uma nova camada de pavimentação asfáltica sobre a velha, seja ela de pedra ou asfáltica recebe o nome de capa ligante ou tack-coat. Já as capas ligantes são feitas com asfalto dissolvido de ruptura rápida, são mais grossos e mais rápidos de secar do que os materiais usados no primer-coat. Sobre a 18 camada de imprimação ou sobre a capa ligante, continua-se a pavimentação asfáltica, mas a aplicação das seguintes camadas exige imprimação impecavelmente seca. 5.4 PAVIMENTAÇÕES ASFÁLTICA POR PENETRAÇÃO Como a pavimentação por macadame significa que é feito por varias camadas sucessivas de agregados cada vez menores na medida em que chega a superfície, porem anteriormente foi feito a compactação para e depois cobre com um aglutinante adequado para o cimento ou asfalto, sendo assim a pavimentação por penetração (penetração direta) ou betuminoso é um pavimento asfalto que foi feito com duas ou mais camadas de pedras que variam seus tamanhos de maiores para menores, logo após é coberto com um material betuminoso compactado, sendo assim, quando isso é feito de forma adequada que atende normas de pavimentação torna-se um pavimento de ótimas condições de rolamento, e que suporta trafego pesado , porém á a necessidade de manutenção/conservação. Esse tipo de pavimentação tem em torno de 5 a 6 cm, ou camadas sucessivas que não ultrapasse 7,5 cm, após é colocado a brita no tamanho estabelecido e compactada com rolos de 10 toneladas, ate chegar à espessura desejada. Depois é a aplicação do asfalto quente ou diluído na proporção de 1 L/m² e por centímetro de espessura. Antes que ele esfrie é aplicada uma brita fina para encher os vazios, por fim passa o rolo compactador. Se houver mais de uma camada repete-se o processo, porém com uma brita mais fina. A pavimentação por penetração há também outro tipo sendo ele um tratamento superficial, que consiste em finos revestimentos asfálticos por penetração invertida que são para trafego leve, ou também é aplicada em outras pavimentações asfálticas para dar uma camada de rolamento mais reta, ou também para impermeabilizar e recuperar ou dar acabamento antiderrapante em estradas velhas. 19 5.5 PAVIMENTAÇÕES ASFÁLTICA POR MISTURA. Pavimentação Asfáltica por mistura é “Feita por mistura quando o agregado é envolvido pelo material betuminoso antes de ser espalhado na estrada” (BAUER,2014,p.792). A pavimentação Asfáltica usando o processo de mistura pode ser feita na estrada (ruas e ou rodovias) ou em usinas, mas com procedimentos distintos na execução de cada uma. 5.6 CONCRETO ASFÁLTICO É a mistura de agregado graúdo, agregado miúdo, filler (moagem fina de calcário) e material asfáltico. O concreto asfáltico só é usado para pavimentos do tipo hot-mixed, compactados, preparados com dosagem racional e deveram ser aplicados com equipamentos e técnicas avançadas. Esse é o melhor tipo de pavimentação, dando uma excelente durabilidade, estabilidade e resistência ao tráfego pesado. Para que o concreto asfáltico possa ser considerado bom, ele deve apresentar as seguintes características: Estabilidade, trabalhabilidade, durabilidade e alguma flexibilidade. A estabilidade no caso se refere a resistência ao esmagamento. A flexibilidade é para pequenas alterações do terreno quando sujeito a cargas elevadas. No concreto de cimento existe relação ideal agregado graúda e agregado miúdo. A granulometria final dos agregados deve conter as curvas ideais para cada caso, para ter facilidade de mistura, de aplicação e de estabilidade do pavimento. As curvas são instituídas para dar trabalhabilidade, densidade, compacidade, textura e impermeabilização. Quando um material betuminoso é utilizado ele deve conter uma estabilidade suficiente para evitar deformação causada pela temperatura ou deslocamentos sob o trafego previsto. Para atender essa estabilidade é preciso usar o cimento asfáltico variando conforme as condições locais se o clima for muito quente, mais alto será o ponto de amolecimento, isso faz com que o asfalto fique mais quebradiços nos dias de frio e também menos flexível. Para que não ocorra esse tipo de situação deve existir uma adequação entre o ponto de amolecimento do asfalto, da sua dureza, do trânsito previsto e das temperaturas 20 médias e altas do local. Os asfaltos que são mais utilizados é o que possui o ponto de penetração de 85 até 120. A quantidade de asfalto deve ser o bastante para envolver e juntaros grãos dos agregados, e deve conter muito para dar impermeabilização. 5.7 DOSAGEM DO CONCRETO ASFÁLTICO A dosagem do concreto segue as seguintes dosagens: • Estabelecimento da composição granulométrica ideal; Todas as faixas correspondem a diferentes diâmetros máximos, a escolha deve ser o diâmetro máximo do agregado que não tiver diâmetro maior que ¾ da espessura da camada a ser aplicar. E irá diminuindo a granulométrica média nas camadas superiores, e assim aumento a quantidade de pedras finas. • Determinação da dosagem dos agregados disponíveis a fim de atender o melhor possível á curva escolhida; É necessário fazer uma analise granulométrica dos agregados, conseguinte fazer um processo gráfico em que determina a proporção de cada agregado. • Preparação dos corpos-de-prova; • Calculo da densidade da mistura suposta sem vazios, de cada corpo-de-prova; • Determinação da densidade aparente de cada corpo-de-prova; • Calculo da porcentagem de vazios de cada corpo-de-prova; • Rompimento dos corpos-de-prova. • Escolha da composição ideal. 5.8 AREIA-ASFALTO E SOLO-ASFALTO Areia-asfalto e Solo-asfalto são definidos como “pavimentos mais econômicos que são eventualmente também usados para pavimentação [...] trata-se da 21 mistura de asfalto com areia (sem pedregulho) ou com solo natural”(BAUER, 2014, p.796). 5.9 CAPEAMENTOS "Normalmente, os capeamentos asfálticos precisam ser capeados, porque não dão condições ideais de rolamento" (BAUER, 2014, p.). Ele protege e impermeabiliza a parte superior do pavimento, além disso, ele é o mais econômico para capeamentar o pavimento todo. O capeamento é nada mais nada menos que a última camada aplicada sobre a base, determinando uma suavidade no rolamento e impermeabilizando o pavimento superior. Hoje em dia o mais utilizado é o tratamento com lama asfáltica, que é uma mistura com areia, filler, emulsão asfáltica e água, sendo sua consistência fina. A areia dá resistência mecânica e à abrasão; já o filler dá trabalhabilidade e aderência antiderrapante; a emulsão une o conjunto e impermeabiliza. Tem como resultado um ótimo acabamento para novas obras e serve também para dar vida as estradas já velhas, que foi deteriorada pela tráfego e intempérie. Suas características são: impermeável, antiderrapante e uma grande consistência ao desgaste, tornando assim um tráfego macio. É também chamado de Slurry-seal. "As emissões para lama asfáltica devem atender à EB-599 (Tab, 25.13)" (BAUER, 2014, p. 799). Na tabela mostra as especificações se duas emulsões, aniônicas e catiônicas, as ideais são as catiônicas. Suas características consistem em ser fácil de misturar com os agregados e de espalhar, ter homogeneidade e adesividade. Os agregados devem conter mistura de areia, ou pó de pedra e filler. Normalmente se usa cerca de 50% de areia dos rios e 50% de pó de pedra, juntando-se também como parte do filler cimento ou cal. Existe outro tipo de acabamento que é o lençol asfáltico. É uma mistura de asfalto quente, agregado fino e Filler. É quase igual à lama asfáltica. Deve ser preparadas em usinas e aplicadas sobre superfícies extremamente secas e aquecidas. Além disso, existe um acabamento muito comum que é a capa selante ou seal-coat, é 22 iniciada com uma aplicação de 0,8 a 1,21 1/m^2 de cimento asfáltico CAP 150-200 ou de asfalto diluído CR-800, ou emulsão. 5.10 USINAS DE ASFALTO Usinas de asfalto são instalações usadas para preparar as misturas betuminosas para a pavimentação, eles podem ser fixos ou móveis. As usinas de asfalto fixas tem uma maior capacidade e geralmente tem equipamentos maiores e pesados, já as usinas de asfaltos móveis são compostos por aparelhos que são montados em caminhões ou por eles transportados ate o local de pavimentação a ser usada, uma vantagem é a mobilidade. 5.11 AGREGADOS PARA MISTURAS BETUMINOSAS Nas misturas betuminosas são aplicados agregados graúdos (pedregulhos), agregados miúdos (areias) e filler (material fino, de enchimento). Importantíssimo para o resultado de uma pavimentação é o agregado utilizado. “Influem sua composição petrográfica, sua granulometria, sua resistência mecânica, sua pureza [...]” (FALCÃO, 2014, p.). 6. EMPREGO DE MATERIAIS BETUMINOSOS EM IMPERMEABILIZAÇÃO 6.1 IMPERMEABILIZAÇÃO Resume-se impermeabilização sendo a proteção das construções contra a infiltração da água. A impermeabilização é importante tanto para a proteção de construções quanto para a aparência, seu processo é muito delicado e exige muita cautela, pois pequenos erros podem levar ao insucesso, sendo assim o processo de impermeabilização deve sempre ser feito por profissionais especializados. A infiltração por pressão acontece quando a água, sob pressão, passa pela estrutura, por exemplo, caso tenha uma rachadura em um reservatório de água, ela 23 passará pela rachadura .A infiltração causada pelas forças de capilaridade depende de diversos fatores como as paredes do tubo, suas medidas, a natureza do liquido, dentre outros, por esse motivo, é difícil prever até que profundidade haverá infiltração. A infiltração por percolação é causada mesmo sem pressão, acometida em sua maioria em terraços, pois a água consegue atravessar a laje de concreto, quase sem pressão, com caimento de água e com uma lâmina mínima de água. A umidade de condensação não é uma infiltração, e não deve ser resolvida por impermeabilização, pois a mesma se trata de uma umidade no ambiente interior, sendo a solução mais comum aumentar a ventilação da peça. Os processos de impermeabilização podem ser dividos em: • Impermeabilização espessa: também conhecida como impermeabilização de massa ou impermeabilizações rígidas, essas são obtidas pelo próprio concreto ou argamassa. Geralmente usa-se o concreto, ou argamassa impermeável, ou impermeabilizante com uso de aditivo. • Impermeabilizações por membranas: são mais adequadas para infiltrações por percolação ou por capilaridade. São muitos processos, dentre entre eles estão a emulsão asfáltica, mantas pré-moldadas , dentre outros. A vedação de frestas, furos e juntas de dilatação é chamada de calafetagem e poderá ser feita de maneiras diversas, assim como as massas betuminosas, dentre outros. Devemos frisar que as infiltrações das estruturas causadas pela umidade, não causam apenas um mau aspecto resultante, elas podem acometer graves lesões na estrutura, tais como a eflorescência, mofo, rachadura, entre outros. 6.2 PRINCÍPIOS BÁSICOS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES BETUMINOSAS A seguir temos alguns princípios básicos das impermeabilizações com materiais asfálticos. O vidro é considerado um material impermeável independente de sua espessura, porém o asfalto é um hidrofugante e apenas poderá ser considerado impermeável dependendo de sua espessura. A impermeabilização por membrana assim como as impermeabilizações asfálticas, requerem cuidados como penetrar para dentro 24 do ralo e ficar bem juntos aos mesmos. Caso não penetre para o dentro do ralo, a água irá passar entre os mesmos e as lajes então começarão a umedecer os forros. Se não ficarem bem juntos, formará então um sifão com a impermeabilização dele mesmo, puxando a agua quando o ralo estiver na sua capacidade total. As camadas asfálticas nunca deverão ser aplicadas em apenas uma demão, pois caso há alguma rachadura e a película for contínua (modo incorreto), a rachadura também será contínua. Se a aplicação for feita por camadas (modo correto) raramente as rachaduras também serão contínuas. 6.3REFORÇOS OU ARMAÇÕES Servem para reforçar sua resistência, e suas funções são: • Ampliar a resistência a tração do impermeabilizante. Um exemplo comum é o asfalto não ter resistência a tração ao concreto, então deve-se adicionar um material que resista a tração (temos como exemplo folhas de feltro asfáltico). • Evadir que o asfalto escorra, mesmo que seja lentamente, pois sempre as impermeabilizações deverão ser feitas sobre o caimento, por esse motivo, haverá predisposição do asfalto recorrer para as partes mais baixas. • Evitar que reflua o asfalto caso seja comprimido, para diminuir esse risco, deve- se possuir a existência de reforços. • Para diminuir as possibilidades de aparecerem fissuras contínuas, é necessário conter as armações nas camadas impermeáveis. • As camadas impermeáveis são aumentadas em sua espessura de acordo com os reforços. 6.4 IMPERMEABILIZAÇÕES BETUMINOSAS DE RESERVATÓRIOS, SUBSOLOS E PAREDES. Em reservatórios devem-se conter três camadas para a impermeabilização asfáltica com alturas no máximo 3 metros, ou quatro camadas com alturas maiores. Não 25 é viável uma altura muito grande, pois o asfalto pode escorrer, mesmo havendo a argamassa de proteção. Em pequenos reservatórios é usado a impermeabilização com emulsão. Jamais deve-se usar o véu de vidro, pois pequenas agulhas podem sair na água em consequência da salubridade. Em subsolos, as impermeabilizações asfálticas são membranas, por esse motivo devem ser aplicadas pelo lado de fora, não sendo viável a aplicação pelo lado de dentro por ser dispendioso. Normalmente as bases de paredes, entre o alicerce e o muro, são impermeabilizadas com membrana asfáltica, todavia, a impermeabilização com argamassa impermeabilizada com aditivos é considerada mais durável. Para realizar a impermeabilização bastam uma armação de entremeio e três demãos de material asfáltico. 26 7. CONCLUSÃO Os Materiais betuminosos tem uma grande importância quando o assunto é “construção civil”, sendo aplicados em muitas áreas da mesma, desde ao lajes até ruas asfálticas, sendo utilizados também na Pavimentação e na Impermeabilização. É utilizado desde a antiguidade pelos romanos, egípcios na fabricação de múmias. Conclui se que os Materiais Betuminosos não são materiais modernos, apenas foram aprimorados na sua trabalhabilidade, durabilidade, resistência e na segurança para quem está o utilizando, tornando se um material de grande importância para o avanço tecnológico e industrial do mundo. 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Normas técnicas diversas 2. BAUER, L.A.F. Materiais de Construção, v. 2, ed. 5ª, p. 730-816, 2014. 3. BETUSEAL. CONHEÇA A DIFERENÇA ENTRE PICHE E ASFALTO. Disponível em: http://www.betuseal.com.br/conheca-diferenca-entre-piche-asfalto/ acessado em: 26 out. 2017. 4. BRASILIS NET. PITCH LAKE, UM LAGO DE PICHE NATURAL EM TRINIDAD TOBAGO. Disponível em: https://brasilisnet.blogspot.com.br/2012/06/pitch-lake-um- lago-de-piche-natural-em.html?m=1 acessado em: 26 out. 2017. 5. CIMM. INTRODUÇÃO- PRÍNCIPIOS E MEDIÇÃO. O QUE É DUREZA. Disponível em: < https://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6555-introducao-principios-e- medicao#.WfIzeI9SzIU> acesso em: 26 out. 2017. 6. LOPES. QUÍMICA DO ASFALTO. Disponível em: http://m.escolakids.uol.com.br/quimica-asfalto.htm acessado em: 26 out. 2017. 7. LORENA. ASFALTO. Disponível em: https://www.google.com.br/amp/s/www.infoescola.com/quimica/asfalto/amp/ acessado em: 26 out. 2017. 8. NAKAMURA. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA. Disponível em: http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/16/pavimentacao-asfaltica- os-tipos-de-revestimentos-o-maquinario-necessario-260588-1.aspx acessado em: 26 out. 2017. 9. Oliveira, G. L. "Pavimentação". Notas de aula da disciplina. Universidade de Juiz de Fora. 10. WIKIPEDIA. ASFALTOS. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Asfalto acessado em: 26 out. 2017. 11. WIKIPEDIA. BETUME. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Betume acessado em: 26 out. 2017.
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