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resumo instabilidade cromossomica

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Abstract 
Os cromossomos (kroma=cor; soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, que é o complexo de DNA e proteínas localizados no interior do núcleo celular nas células eucarióticas.
Durante o processo de divisão celular, a cromatina apresenta-se bastante condensada, formando os cromossomos.
A constituição
Ilustração: Reprodução
A cromatina é constituída de nucleoproteínas que, em sua maior parte, são o RNA e DNA, além de proteínas globulares denominadas histonas, fosfatídeos e elementos minerais, como cálcio e magnésio. Na situação em que se encontra a cromatina, isto é, altamente condensada, o material genético está duplicado e, desta maneira, os cromossomos apresentam duas cromátides que estão unidas pelo centrômero.
As moléculas de DNA são os constituintes fundamentais do cromossomo, e são formados por bases nitrogenadas, dentre as quais estão as purinas, representadas pela adenina e guanina; e as piridimindas, representadas pela citosina e timina.
Os cromossomos na espécie humana
Os óvulos e os espermatozoides são os gametas humanos e possuem 23 cromossomos diferentes entre si. Durante a fecundação, os 23 cromossomos dos espermatozoides se juntam aos 23 cromossomos dos óvulos e formam um zigoto com 23 pares de cromossomos. Os pares de cromossomos resultantes da reunião dos gametas humanos são denominados cromossomos homólogos.
As células também são classificados com relação aos conjuntos de cromossomos que apresentam: as que apresentam dois conjuntos de cromossomos são denominadas diploides (2n) ou células somáticas; já as células que apresentam apenas um cojunto de cromossomos recebem a denominação de haploides (n).
A estrutura dos cromossomos
Estruturalmente, o cromossomo apresenta a unidade estrutural filamentosa de DNA em forma de espiral, e é envolvido por uma substância proteica.
Pode-se destacar as seguintes partes de um cromossomo:
Cromômeros – Em toda a sua extensão, a cromatina apresenta engrossamentos irregulares com aspectos de granulações, denominados cromômeros;
Cromatídeos – Resulta da divisão longitudinal dos cromossomos durante o processo de divisão celular;
Centrômero – É a constrição primária que divide o cromossomo em dois braços e permite movimento durante a divisão celular;
Satélite – É a porção terminal de material cromossômico. Apresenta-se separado do cromossomo por uma constrição secundária;
Zona SAT – Região que se relaciona com a formação do nucléolo durante a telófase (fase mitótica em que os cromossomos começam a se desespiralizar).
Classificação quanto à posição do centrômero
Ilustração: Reprodução
De acordo com a posição relativa do centrômero, os cromossomos são classificados em quatro tipos:
Metacêntrico – possuem o centrômero no meio e, desta maneira, formam dois braços de mesmo tamanho;
Acrocêntrico – neste caso o centrômero está próximo a uma das extremidades do cromossomo;
Telocêntrico – possuem o centrômero na extremidade do cromossomo, em sua região estritamente terminal, formando um único braço;
Submetacêntrico – apresenta-se em forma de J e, neste caso, formam dois braços de tamanhos desiguais.
O cariótipo humano
Denomina-se cariótipo o conjunto de cromossomos de uma célula. O cariótipo humano é constituído por 22 pares de cromossomos, chamados autossomos, presentes nas células de mulheres e de homens, e um par de cromossomos sexuais (XX para sexo feminino; XY, sexo masculino).
 Cultura de células para análise cromossómica
 
As técnicas de análise citogenética permitem observar o complemento cromossómico de um organismo, ou segmentos específicos de cromossomos, sendo um dos seus principais objetivos, a identificação de alterações cromossómicas associadas a evolução e especiação. Outro objetivo importante é a identificação de instabilidade cromossômica associada a genotoxicidade.
Os cromossomas observam-se em células que se encontram em metafase. Assim sendo, é necessário obter células em divisão para fazer um estudo cromossómico. Podem-se obter células em divisão espontânea (e.g., a partir das brânquias dos bivalves), ou a partir de culturas cuja divisão é induzida, como células do sangue periférico.
Serão descritos os fundamentos da técnica de cultura de linfócitos, por ser a técnica de rotina mais utilizada para o estabelecimento do cariótipo constitucional e porque inclui procedimentos que são comuns a todos os tipos de cultura.
 
Cultura celular para análise cromossómica
 Recolhe-se sangue periférico em seringa heparinizada. A cultura pode ser feita a partir de amostras de sangue total, ou dos linfócitos isolados com Histopaque. As células são inoculadas, numa câmara de fluxo laminar, em meio de cultura (que contém um meio de suporte celular basal, nutrientes, obtidos a partir de soro fetal bovino, penicilina e estreptomicina, para se garantir condições assépticas, e fitohemaglutinina, PHA, agente mitogénico para induzir especificamente o crescimento de linfócitos T); a suspensão celular é depois incubada a 37ºC, numa atmosfera com 5% CO2, durante 3 a 5 dias.
 
Bloqueio das células em metafase
 Ao fim da incubação adiciona-se colchicina ao meio de cultura. Esta substância impede a formação do fuso acromático, por dissolução da tubulina, e consequentemente e paragem do ciclo celular em metafase, com espalhamento dos cromossomas pelo núcleo e contração gradual dos cromossomas. O tempo de atuação da colchicina (1 a 2 horas) é um parâmetro fundamental: tempo a menos pode não bloquear um número suficiente de metafases para fazer o estudo cromossómico adequado; tempo a mais pode dar origem a uma contração exagerada dos cromossomas.
 
Tratamento das células com soluto hipotónico
Após centrifugação, para se retirar o meio com colchicina, a suspensão celular é sujeita a um tratamento com um soluto hipotónico (KCl a 0,075M), que provoca a lise da membrana plasmática dos linfócitos, obtendo-se uma suspensão nuclear; além disso, provoca o intumescimento dos núcleos permitindo um maior espalhamento dos cromossomas.
 
Fixação
Após centrifugação, para a remoção do soluto hipotónico, as células são fixadas em ácido acético:metanol. Seguem-se várias lavagens com o mesmo fixador para eliminar restos celulares e citoplasmáticos que se encontram na suspensão. Após a última lavagem, suspendem-se as células numa quantidade de fixador adequada para a obtenção de um número suficiente de células por gota de suspensão.
 
Espalhamento cromossómico
Coloca-se uma gota de suspensão numa lâmina de vidro. A gota deve ser largada, com o uso de uma pipeta Pasteur, a uma determinada altura da lâmina para melhor espalhamento dos cromossomas. Este passo é crucial porque permite que os cromossomas fiquem suficientemente separados na lâmina, para uma boa visualização, e suficientemente próximos, para não haver mistura de cromossomas de células contíguas. As lâminas assim obtidas designam-se por preparações cromossómicas.
 
Coloração
Uma vez obtidas as preparações cromossómicas, estas podem ser imediatamente coradas para visualização dos cromossomas. A coloração com Giemsa é a mais utilizada em técnicas citogenéticas de rotina: este tipo de coloração, por si só, é uniforme ao longo do cromossoma, não permitindo a identificação individual dos cromossômos (permite apenas detectar variações de número); no entanto, como deixa visível a constrição centromérica, permite identificar grupos de cromossomos de acordo com a sua morfologia e identificar alterações de largo espectro, tais como grandes variações de forma, ou quebras cromossómicas.
 
II. Técnicas de marcação cromossómica por citogenética convencional (técnicas de 
bandeamento)
 
Se o objetivo de estudo é a detecção de alterações cromossómicas, os cromossomas devem ser marcados de uma forma específica, de modo a que cada um dos pares seja identificado individualmente. Esta marcação pode ser obtida através de diferentes técnicas de bandeamento diferencial. Existem também métodos que marcam regiões específicas dos cromossomas, que se designam por técnicas de bandeamentoseletivo.
 
Técnicas de bandeamento diferencial
Cariótipo com padrão de bandas Q
As bandas Q foram o primeiro método de diferenciação longitudinal a ser utilizado, e baseia-se na coloração dos cromossomas pela mostarda de quinacrina e observação da fluorescência emitida usando luz ultra-violeta. Os cromossomas são corados sem qualquer tipo de pré-tratamento, preservando assim a sua morfologia. Apresentam então um padrão de bandas brilhantes e pálidas, específico para cada cromossoma. Esta técnica apresenta, contudo, uma desvantagem: a fluorescência desvanece rapidamente. Assim sendo, para a análise citogenética de rotina este método foi substituído por técnicas de bandeamento não fluorescente.
Cromossomas humanos marcados com bandas G
As bandas G podem ser obtidas fazendo um pré-tratamento dos cromossomas com uma solução salina a 60ºC, ou com enzimas proteolíticas, como a tripsina, seguido de coloração com Giemsa. Os cromossomas apresentam, então, um padrão de bandas claras e escuras, específico para cada cromossoma. O padrão das bandas G é coincidente com o das bandas Q, ou seja: as bandas G escuras correspondem às bandas Q brilhantes; as bandas G claras correspondem às bandas Q pálidas. As bandas G são as que se utilizam mais frequentemente em qualquer laboratório de rotina, pois o método é simples de executar e a coloração é permanente.
As bandas R (reverse), tal como o nome indica, são o reverso das bandas G. A técnica envolve um pré-tratamento alcalino a elevada temperatura (80 a 90ºC), seguido de coloração com Giemsa.
As bandas refletem a organização funcional do genoma que regula a replicação do DNA, a reparação, a transcrição e a recombinação genética. As bases moleculares das técnicas de bandas envolvem a composição de bases do DNA, as proteínas associadas e a organização funcional do genoma. De um modo geral, as bandas G escuras (R claras) são ricas em bases AT, replicam tardiamente e são pobres em genes; as bandas G claras (R escuras) são ricas em bases CG, replicam precocemente e são ricas em genes.
 
Todas as técnicas de bandas descritas até aqui são aplicadas a cromossomas que se encontram em metafase, e que estão já fixados e espalhados nas preparações cromossómicas. Os cromossomas em prometafase são muito mais longos, mas também podem ser bandeados. Este tipo de marcação pode ser obtido fazendo um tratamento in vivo, durante o tempo de cultura, com agentes bloqueadores do período S (metotrexato ou bromodesoxiuridina). Quando o bloqueio é libertado (com meio rico em timidina), o ciclo celular fica sincronizado, permitindo então fazer a paragem das células na fase que se pretende (neste caso, em prometafase). Este tipo de marcação permite aumentar o número de bandas visíveis, e daí a designação de bandas de alta resolução. Permite localizar com maior rigor alterações cromossómicas subtis, difíceis de detetar em cromossomas metafásicos (e.g., micro-deleções).
Técnicas de bandeamento seletivo
 
a) bandas NOR; b) bandas C
O método das Bandas C marca seletivamente a heterocromatina constitutiva. Esta está localizada primordialmente nas regiões centroméricas dos cromossomas. Assim, as bandas C são aplicadas ao estudo dos polimorfismos que envolvem a região justa-centromérica. As bandas C podem ser obtidas através de vários métodos, mas o mais comum consiste num breve tratamento com ácido, seguido de tratamento alcalino (hidróxido de bário, p. ex.) e posteriormente coloração com Giemsa.
As bandas NOR correspondem à marcação das regiões dos organizadores nucleolares, que se encontram, geralmente, nos braços curtos dos cromossomas acrocêntricos. O método mais utilizado é o da precipitação de nitrato de prata sobre aquelas regiões. A precipitação não se dá sobre o DNA ribossómico; resulta antes da redução de uma (ou várias) proteínas ácidas argirófilas que se encontram associadas àquelas regiões, onde se localizam os genes que codificam as subunidades 18S e 28S do rRNA. O precipitado localiza-se, por isso, no exterior dos cromossomas e só aparece se os referidos genes estiverem ativos.
Tal como o nome indica, as bandas T (teloméricas) coram especificamente os segmentos terminais dos cromossomas. Este método baseia-se numa modificação do método das bandas R.
III. Técnicas de marcação cromossómica por citogenética molecular (hibridização in situ)
 
O estudo do cariótipo por técnicas de citogenética convencional é o mais utilizado pois permite, com muita resolução e de forma simples e prática, observar todo o complemento cromossómico. No entanto, em determinadas situações (e.g., nas culturas de células malignas) a má qualidade dos cromossomas pode não permitir a identificação correta de todo o complemento cromossómico. Nestes casos, e se o que se pretende identificar são cromossomas específicos e não o complemento cromossómico total, podem utilizar-se técnicas de citogenética molecular, que se baseiam na marcação de cromossomas ou segmentos cromossómicos por hibridização in situ. Destas, aquela que se aplica mais frequentemente é a técnica de marcação por FISH (fluorescent in situ hybridization).
A técnica de FISH baseia-se no uso de sondas, isto é, sequências de DNA ligadas a fluorocromos que, por sua vez, se ligam a sequências de DNA que lhe são complementares.
Existem diversas sondas:
Sondas de painting – ligam-se a todas as posições de um cromossoma específico. Permitem detetar aneuploidias, deleções, translocações e identificar cromossomas marcadores.
Sondas centroméricas – permitem identificar alterações a nível do centrómero. Ao marcarem regiões centroméricas de cromossomas específicos também podem ser utilizadas para deteção de aneuploidias sem necessidade de utilizar sondas de painting.
Sondas de sequência única (génicas) – permitem identificar micro-deleções, alterações envolvendo genes específicos e oncogenes, que não são detetados por citogenética convencional.
Sondas subteloméricas – permitem identificar translocações atípicas que envolvem regiões subteloméricas.
 
FISH, com sondas de painting
A técnica de FISH envolve basicamente os seguintes passos: desnaturação da sonda específica de DNA e sua marcação com um fluorocromo, em que o método de marcação pode ser direto (a própria sonda marcada com o fluorocromo) ou indireto (a sonda é ligada a um anticorpo que por sua vez se liga a outro que transporta o fluorocromo), que tem a vantagem de amplificar o sinal de fluorescência; desnaturação do DNA dos cromossomas alvo de estudo que se encontram em placas metafásicas fixadas e espalhadas em lâmina; hibridização da sonda com os cromossoma; e observação dos cromossomas marcados em microscópio de fluorescência, com filtros adequados para o tipo de fluorocromo que se utiliza. Sob condições de temperatura e concentração salina altamente restringentes, a sonda hibrida unicamente com segmentos complementares de DNA e não com a imensa quantidade de segmentos de outras partes do genoma. Sob estas condições, as pontes que se formam entre sequências que não emparelham perfeitamente tornam-se instáveis, e as que se formam entra sequências que emparelham perfeitamente são estáveis.
A técnica de IFISH (FISH aplicado a células em interfase) refere-se à visualização de alterações cromossómica em núcleos inteiros. É particularmente útil na identificação de alterações cromossómicas que se encontram em pequenas percentagens de células (mosaicismo) e que são difíceis de detetar por citogenética convencional ou mesmo por técnicas de FISH. Também se utiliza este método quando não é possível obter um número suficiente de cromossomas em metafase.
Apesar da grande sensibilidade e versatilidade da IFISH, é sempre um método citogenético indireto e necessita de controlo, para salvaguardar falsos positivos e/ou negativos. A disponibilidade de diferentes tipos de sondas específicas para uma grande variabilidade de sequências de DNA e de sistemas de deteção de fluorescência permitem a visualização simultânea de múltiplas sondas no mesmo núcleo.
 
A técnica de FISH é a técnica de citogenéticamolecular mais utilizada em análises de rotina. No entanto, outras técnicas moleculares são também aplicadas, quando as alterações são submicroscópicas, embora na maioria dos casos é usada apenas para estudos de investigação.
A CGH (hibridação genómica comparativa) é uma técnica de citogenética molecular que se utiliza para fazer um screening de todo o genoma, com o objetivo de detetar diferenças no número de cópias de qualquer sequência de DNA de um indivíduo.
Sondas obtidas a partir de DNA do organismo a testar e de DNA de um organismo normal serão marcadas de forma diferente (a verde o DNA do organismo a testar e a vermelho o DNA do organismo normal). Estas duas sondas serão então co-hibridadas com cromossomas metafásicos normais. As diferenças no número de cópias serão detetadas através dos diferentes índices de intensidade das cores verde e vermelho. O índice será calculado ao longo de cada cromossoma por um sistema de análise de imagem digital.
Esta técnica é utilizada para estudos de alterações submicroscópicas, que por isso não podem ser identificadas por citogenética convencional ou mesmo por FISH. Com o método de CGH descrito, regiões que aparecem a verde refletem ganhos de DNA e amplificação; regiões que aparecem a vermelho refletem perdas e deleções.
SKY ou FISH espectral é um método que permite fazer a deteção simultânea de todos os cromossomas de uma metafase. Utilizando sondas de painting para cada cromossoma e associar o mesmo número de fluorocromos é possível fazer um esquema de marcação combinada que permite marcar de forma diferente cada um dos autossomas, o X e o Y.
IV. Estabelecimento do cariótipo
 
Observação ao microscópio para estabelecimento do cariótipo
O cariótipo só pode ser estabelecido a partir da observação de um número de metafases que seja realmente representativo do tecido em questão. A escolha das metafases a analisar é crucial para que o estudo seja feito correctamente:
Só devem ser escolhidas metáfases que tenham qualidade suficiente para que seja feita a identificação de todos os cromossomas de uma forma inequívoca.
Não devem ser escolhidas metáfases que estejam muito próximas umas das outras (pode haver sobreposição de cromossomas pertencentes a metáfases diferentes).
Não devem ser escolhidas metáfases cujos cromossomas estejam muito espalhados e distribuídos de uma forma irregular, não circular (pode haver perda de cromossomas por artefato técnico).
Estabelecimento do cariótipo por citogenética convencional:
observação de 15-20 metáfases marcadas com bandeamento.
organização do cariótipo em 3-5 metáfases.
 
Detecção de mosaicismo:
contagem de 15 metafases para despiste de 20% de mosaicismo.
contagem de 30 metafases para despiste de 10% de mosaicismo.
contagem de 60 metafases para despiste de 5% de mosaicismo.
 
Estabelecimento do cariótipo por citogenética molecular:
observação de 30 metafases para pesquisa de alterações em metafases.
observação de 100 metafases para pesquisa de alterações em núcleos interfásicos.
 
V. Técnicas citogenéticas para estudos de instabilidade cromossómica (IC)
 
A análise citogenética permite fazer uma avaliação dos danos genéticos que ocorrem em organismos sujeitos a uma exposição ambiental a agentes mutagênicos. Os métodos citogenéticos convencionais permitem detectar três tipos de alterações cromossómicas: aberrações cromossómicas, micronúcleos e sister chromatid exchanges.
 
Aberrações cromossómicas (AC)
As AC detetadas em estudos de IC incluem vários tipos de alterações estruturais adquiridas. É possível identificar quebras cromossómicas ou cromatídicas e rearranjos assimétricos, que incluem: figuras tri e tetra-radiais; anéis acêntricos ou com centrómero; cromossomas dicêntricos (formados por fusão telomérica). Deleções, translocações e inversões não são visíveis em cromossomas sem bandas, e por isso não são contabilizadas na IC. Estas alterações tanto podem ocorrer espontaneamente como induzidas, durante uma cultura celular, por agentes específicos.
Aberrações cromossómicas
Micronúcleos (MN)
Células apresentando micronúcleos
Os micronúcleos são formados por condensação de fragmentos de cromossomas acêntricos (efeito clastogênico) ou por cromossomas inteiros que se atrasam em relação aos outros na anáfase (efeito aneugênico). Na telófase estes fragmentos ou cromossomas são envolvidos por um invólucro nuclear formando estruturas tipicamente arredondadas, com cor e textura semelhantes ao núcleo principal (daí a designação de micronúcleos). Os MN só podem ser observados em células em interfase que completaram uma divisão nuclear. Adicionando, durante uma cultura celular, citocalasina-B (Cyt-B) ao meio de cultura, as células vão ser bloqueadas em citocinese, apresentando-se então binucleadas.
Sister chromatid exchanges (SCE)
SCE
As SCE são manifestações citogenéticas da ocorrência de troca de informação genética durante a replicação, através da quebra das cadeias de DNA e posterior junção, em locais aparentemente equivalentes nos dois cromatídios de um mesmo cromossoma.
A técnica para detecção das SCE baseia-se no princípio da replicação semiconservativa do DNA. Fazendo uma incorporação de bromodesoxiuridina (BrdU), durante dois ciclos de divisão consecutivos, com posterior coloração dupla com Hoescht 33258 (fluorocromo que se liga à BrdU) e Giemsa, é possível obter cromossomas com os cromatídios marcados desigualmente: ao fim do 1º ciclo com BrdU cada cromossoma terá cada cromatídio monosubstituído, ou seja, com um braço da cadeia de DNA normal e outro com a BrdU incorporada, e assim o Giemsa cora igualmente os dois cromatídios; ao fim do 2º ciclo consecutivo com BrdU, cada cromossoma terá um cromatídio monosubstituído (que cora com Giemsa) e um bisubstituído (que não cora com Giemsa).
As SCE correspondem a um fenómeno biológico que ocorre nas células normais. Elas só são consideradas IC quando a frequência é significativamente superior ao padrão normal.
 
Fonte: a informação utilizada para a construção deste artigo foi fornecida pelo Laboratório de Citogenética do Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar.
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Erros na fase do ciclo celular
Profase
Endomitose: membrana celular não se dissolve.
Metafase
Restituição (c-metafase): não se formou fuso acromático, não há organização dos cromossomas (desorientados).
Anafase
Não-dijunção: dois cromossomas vão para o mesmo pólo. 
Atraso na anafase: a separação dos cromossomas é rapida, mas alguns podem ser mais lento e perderem-se, não formando células filhas (erro não aceite).
Telofase
Formação de células binucleadas: se não ocorrer citocinese (divisão do citoplasma).
Profase I da meiose
Leptoteno: inicio da compactação dos cromossomas e aproximação dos pares (estado de condensação, aparecimento dos primeiros cronomeros).
Zigoteno: inicio do emparelhamento dos cromossomas (emparelhamento dos cromossomas homologos - sinapse), estado de emparelhamento.
Paquíteno: emparelhamento de todos os pares de cromossomas (crossing-over, estado de recombinação).
Diplóteno: inicio da separação dos cromossomas pelos pontos de quiasma (estado de sintese).
Diacinese: terminalização dos pontos de quiasma (estado de recondensação).
Cromatina
DNA, RNA, proteinas histonicas (basicas) ou não histonicas (acidas), iões Ca e Mg.
Cromossoma
Fig. 1
tp: telómero do braço curto
p: braço curto
c: centromero (constrição primária)
q: braço longo
tq: telómero do braço longo
Fig. 2
b: contrição secundária onde se localiza o NOR (região dos organizadores nucleolares), pode ocupar posições diferentes conforme as especies.
c: satélite citológico diferenciado (pedaço do cromossoma entre o NOR e o telómero).
Telómero: material genético nos extremos dos cromossomas, constituidos por multiplas sequências repetitivas (TTAGG) de 10 a 15 kilobases que são essenciais para a correcta estrutura e função dos cromossomas. Protegem os extremos e podem servir de relógio mitotico (DNA polimerase não os replica, apenas atelomerase o faz).
Classificação dos cromossomas (de acordo com a posição do centrómero)
a: metacentrico
b: submetacentrico
c: acrocentrico
d: telocentrico
Estrutura cromossomica
Nucleossoma: um esquema central proteico de 4 proteinas (1º nivel).
Solenoide: estrutura duplamente helicoidal resultante do enrolamento de bandas de nucleossomas dispostos em zig-zag.
Modelo radial: os solenoides agrupam-se em alças.
Modelo helicoidal: enrolamento progressivo da fibra (solenoide).
Modelo misto.
Estudo da cromatina e regulação da expressão genética 
Cromatina: complexo nucleoproteico que inclui o DNA estruturado em entidades separadas - os cromossomas.
Eucromatina: descondensada, activa geneticamente, rica em genes, grau de condensação variavel, replicação precoce em S, DNA em sequencia única e moderadamente repetitivo.
Heterocromatina: condensada, DNA altamente repetitivo (tipo DNA satélite), pobre em genes, praticamente inactiva, DNA de replicação tardia em S.
Heterocromatina constitutiva: altamente repetitivaas (DNA satélite) e encontram-se em telomeros, regiões justacentroméricas, constrição secundaria ou outras (NOR) - localiza-se por bandas C, mesma posição em homologos.
Heterocromatina facultativa: DNA de sequencia única e moderadamente repetitiva, genes especificos de tecidos (não housekeeping), cromossoma X em células femininas e em celúlas masculinas onda há mais do que um X - não tem sempre a mesma posição em homologos, não é localizado por C.
Inactivação do cromossoma X (mecanismo de compensação de dose): ao acaso (nas diferentes células do organismo), o X inactivado mantém-se constante para cada linha celular.
Epigenética
Permite ou inibe a actividade genética.
Cada tipo de células tem o seu epigenoma próprio.
Mecanismos moleculares através dos quais o meio ambiente controla a expressão dos genes.
Herança epigenética: herança de padrões de expressão de genes que não estão definidos nas suas sequencias de DNA.
Alterações bioquimicas associadas à regulação da expressão genética
Metilação: o DNA para ser transcrito não deve estar metilado (citosina passa a 5-metilcitosina).
Modificação de histonas: acetilação - activo, desacetilação - inactivo.
Alteração da estrutura da cromatina:
Gene activo: cromatina activa, citosina, acetilação.
Gene inactivo: cromatina condensada, metilcitosina, desacetilação.
Alterações cromossomicas estruturais
Origem das quebras cromossómicas:
Espontaneas: durante a replicação do DNA, independente do meio.
Induzidas: por factores externos, ambientais.
De origem genética: erros geneticos no sistema de reparação de DNA.
Intracromossomicas
Deleção: desiquilibrada, a menos que seja de material genético inactivo.
Inversão: equilibrada, se não houver efeito na posição. Paracentrica ou pericentrica.
Desvio
Intracromossoma: desiquilibrada, com duplicação/deleção de braços inteiros.
Cromossoma emanel: dequilibrada, instabilidade cromossómica.
Intercromossomicas
Translocação reciproca: equilibrada, se não houver efeito na posição.
Translocação não reciproca
Inserção
Translocação em tandem: entre cromossomas homologos.
Translocalçao robertsoniana: ex. entre cromossomas acrocentricos.
Consequencias na descendencia
Inversão: alsa de inversão (gametas esquilibrado ou dequilibrado consoante a segregação meiotica).
Translocação: cruz meiotica.
Tecnicas de marcação cromossómica
Coloração com Giemsa (rotina)
Uniforme ao longo do cromossoma.
Detecta variação no número e sexo.
Visivel a constrição centromérica: identificar grupos de cromossomas pela morfologia, variações de forma e quebras.
Tecnicas de marcação por citogenetica convencional (bandeamento)
Bandeamento diferencial:
Bandas Q: fluorescencia da coloração com mostarda de quinocrina (UV), a fluorescencia desvanece rapidamente.
Bandas G: pré-tratamento com solução salina a 60ºC ou enzimas proteolíticas (ex. tripsina), coloração com Giemsa, forma padrão de bandas escuras e claras.
Bandas R: inverso das G, pré-tratamento alcalino a 90ºC seguido de coloração Giemsa.
Bandas de alta resolução: tratamento in vivo com agentes bloqueadores do período S (metotrexano ou bromodeoxiuridina), libertado (com timidina), ciclo celular sincronizado.
Bandeamento selectivo:
Bandas C: tratamento ácido seguido de básico (hidroxido de bário) e Giemsa, marca heterocromatina constitutiva.
Bandas NOR: precipitação de nitrato de prata.
Bandas T: segmentos terminais (telomeros), derivante de R.
Técnicas por citogenética molecular (hibridização in situ)
FISH (fluorescent in situ hibridization)
Sondas: sequencias de DNA ligadas a fluorocromos.
Sondas de painting: marcam cromossomas especificos.
Sondas centromericas: marcam regiões centroméricas de cromossomas especificos.
Sondas de sequência única (genéticas): permitem identificar micro delecções e alterações.
Sondas subteloméricas: permitem identificar translocações atipicas que envolvem regiões subtelomericas.
Técnica de marcação por FISH
Desnaturação e marcação da sonda com fluorocromo.
Desnaturação do DNA dos cromossomas alvo do estudo.
Hibridização da sondas com os cromossomas.
Observação em microscopio de fluorescencia.
IFISH (células em interfase)
Visualização de alterações em núcleos inteiros.
CGH (hibridização genómica comparatica)
Detectar número de cópias de qualquer sequencia de DNA.
Co-hibridização de sequências do individuo a testar (verde) com as do individuo normal (vermelho) em cromossomas metafasicos.
Observação da intensidade das cores.
SKY (FISH espectral)
24 sondas painting e 5 fluorocromos.
Permite marcar de forma diferente cada um dos cromossomas.
Estabelecimento do cariotipo por citologia convencional
Observação de 15 a 20 metafases com bandeamento.
Organização do cariótipo em 3 a 5 metafases.
Detecção de mosaicismo
Contagem de 15 metafases: despiste 20% moisaicismo.
Contagem de 30 metafases: despiste 10% moisaicismo.
Contagem de 60 metafases: despiste 5% moisaicismo.
Estabelecimento do cariotipo por citologia molecular
Observação 30 metafases, pesquisa de alteração em metafase.
Observação 100 metafases, pesquisa de alteração em nucleos interfase.
Leitura e escrita de formulas cromossómicas
Cariotipo normal: 46, XX (nº total de cromossomas, heterocromossomas).
46 significa 23 pares (dissomia).
Alterações cromossómicas numericas
Anomalia numerica em autossoma (+/- e autossoma)
ex. 47, XX +21;  45, XX - 7.
Anomalia numerica em heterossomas
ex. 45, X;  48, XXYY.
Várias anómalias: ordem crescente do nº de cromossom
ex. 48, XX, +8, +21;  44, XX, -3, -7, +8, -9, +21, -22.
Nomenclatura no caso de mosaicismo
Linha normal em último lugar, separada por /, [] nº de células observado.
ex. 45, X [20];  46, XX [10]
De maior nº de celulas observadas para menor.
ex. 47, XXY [20] / 45, XX [10] / 48, XXY [4] / 46, XX [15]
Linhas com alterações com nºs diferentes mas com o mesmo nº de células observado em ordem crescente do numero de cromossomas.
ex. 47, XX, +8 [20] / 47, XX, +21 [20] / 46, XX [30]
No caso de linhas com alterações nos heterossomas aparecem primeiro.
ex. 45, X [20] / 47, XX, +8 [20] / 47, XX, +21 [20] / 46, XX [30]
Alterações numericas e estruturais em igual nº de células primeiro põe-se as numericas.
ex. 47, XXX [15] / 46, X, i(X)(q10) [15] / 46, XX [20]
Mosaicos - origem
Não dijunção primário: zigoto com um cariotipo normal.
Não dijunção secundário: alteração nos cromossomas dos gametas.
Nomenclatura no caso de quimerismo
Do mesmo sexo: individuo normal (46, XX).
Dois sexos, separa-se com // (46, XY // 46, XX)
Alterações cromossomicas estruturais
Sistema curto (ex. 46, XY, del(6)(q23) )
Inversão pericentrica: 1º braço curto.
Inversão paracentrica: 1º lugar a mais proxima do centromero.
2 cromossomas envolvidos: 1º o de nº menor.
Se a translocação envolver um cromossoma sexual este fica em 1º  (ex. 46, X, t(Xi7)(qteriq22))
Sistema detalhado
	
	Numeração de bandas
Segmentos de cromossomas →  (de... a...)
Quebra :
Quebra com reunião ::
Braço curto p
Braço longo q
Anel r
Translocação t
Deleção del
Duplicação dup
Inserção ins
Translocação reciproca rcp
Robertsoniana rob
Tandem tan
Terminal do cromossoma ter
Banda marcadora / landmark: caracteristica morfológica distinta, que é importante para a identificação do cromossoma.
Banda: parte que se distingue por ser mais clara ou mais escura.
Região: entre duas bandas marcadoras.
Numeração de bandas: do centromero para o extremo.
Indicar: simbolo do braço, nº da região, nº de banda (ex. q13; q25.3 - 3 é sub-banda).
Culturas celulares para análise cromossómica
Cultura de linfócitos
Amostra: colheita de sangue periferico com seringa heparinizada (anticoagulante que não impede o crescimento celular).
Meio de cultura: meio de suporte basal, nutrientes (soro fetal bovino), antibioticos (penicilina e estreptomicina), fitohemaglutinina (PHA) que induz o crescimento de linfócitos T.
Incubação: 3 dias, 37º, 5% de CO2.
Fibroblastos
Frascos próprios (aderem às superficies).
Não se utiliza PHA.
Leva mias tempo.
Monitorização.
Desagregação.
Células neoplasicas
Não utiliza PHA.
Tempo de incubação inferior (pode até ser só o do tratamento com colcemid).
Bloqueio em metafase: adiciona-se colcemid (impede a formação do fuso acromático por dissolução da tubulina). T = 1h (se menos pode não bloquear metafases suficiente, se mais pode originar contracção exagerada de cromossomas).
Tratamento com soluto hipotónico: após centrifugação, aplica-se KCl a 0,075M. Provoca a lise da membrana plasmática e entumescimento dos nucleos (espalhamento de cromossomas).
Fixação: várias lavagens com ácido acético:metanol, a última aplica-se uma quantidade de fixador apropriada.
Espalhamento cromossómico: lamina bem limpa, com pipeta de Pasteur deixar cair a gota de uma certa altura (essencial para obter cromossomas bem espalhados).
Coloração base: Giemsa 4%.
Técnicas para estudo de instabilidade cromossómica
Aberrações cromossómicas (AC): quebra do cromatideo, quebra nos 2 cromatideos, dicentrico, anel, tetraedal.
Micronucleos (MN): cromossomas atrasam-se e são envolvidos por membrana.
Sister chromatide exchanges (SCE): incorporação de BrdU em 2 ciclos de divisão consecutivos, com coloração dupla de Giemsa e Hoescht 33258, no 2º ciclo cada cromossoma terá um cromatideo monossubstituido (cora Giemsa) e bissubstituido (não cora com Giemsa).
Alterações cromossómicas numéricas
Euploidia
Haploidia (n)
Diploidia (2n)
Poliploidia (triploidia 3n, tetraploidia 4n)
Origem:
Erros de fertilização (triploidia)
1 ovo + 2 espermatozoides
1 ovo e globo polar não degenerado + 1 espermatozoide
Alterações no ciclo de divisão
Meiose: tetraploide e tripoloide.
Mitose: aneuploide.
Erro na interfase
Endoreduplicação: poliploides.
Erros na mitose
Profase: endomitose, tetraploide.
Metafase: restituição (c-metafase), tetraploide.
Anafase: não dijunção ou atraso, aneuploide.
Telofase: formação de celulas binucleadas, tetraploides.
Erros na meiose
Profase I (paquíteno): erros de recombinação.
Anafase: não dijunção, atraso na ascenção.
Formação de mitoses multipolares.
Incidencia de não-dijunção maior em gâmetas femininos
Cada ovulação forma apenas um gâmeta, não há selecção.
Envelhecimento das células meióticas.
Ausência de checkpoint na meiose.
Não-dijunção na mitose
Monossómicas e trissómicas.
Mosaico
Existencia de duas ou mais linhagens celulares com diferente nº de cromossomas.
Fenótipo atenuado, depende do nº de celulas alteradas.
Quimera
Organismo constituido por 2 tipos de células genéticamente diferentes.
Aneuploidia
Hipodiploidia: nulissoma 2n-2, monossomia 2n-1.
Dissomia: 2n.
Hiperdiploidia: trissomia 2n+1, tetrassomia 2n+2.
Poliploidia
Incompativel com a vida (animal) excepto em alguns tecidos.
Aneuploidias incompativeis com a vida
Nulossomia
Monossomia para autossomas
Monossomia Y (sem X)
Trissomia para grandes autossomas
Polissomia dos autossomas de grau >3
Aneuploidias compativeis com a vida
Monossomia do X
Polissomia de heterossomas >=3
Trissomia de pequenos autossomas
Exemplos de aneuploidias
Sindrome de Turner (monossomia X): estatura baixa e esterilidade.
Trissomia de heterossomas
Trissomia X (mulher): fenotipo normal.
Sindrome de Klinefelter (homem XXY): infertil, normal.
Trissomia em pequenos autossomas
Sindrome de Down (21).
Sindrome de Patau (13).
Sindrome de Edwards (18).
Aneuploidias nos cromossomas sexuais: esterilidade, não há consequencia para a descendencia.
Trissomia dos autossomas: se viáveis podem transmitir à descendencia (50% dos gametas).
Instabilidade Cromossômica: Tendência crescente em adquirir ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS quando vários processos envolvidos na replicação cromossômica, reparo ou segregação são disfuncionais.Instabilidade Genômica: Tendência crescente do GENOMA em adquirir MUTAÇÕES, quando vários processos envolvidos na manutenção e replicação do genoma são disfuncionais.Aneuploidia: Constituição cromossômica de células que se desviam do normal pela adição ou subtração de CROMOSSOMOS, de pares ou fragmentos cromossômicos. Em uma célula DIPLOIDE normal, a perda de um par cromossômico é denominada nulissomia (símbolo: 2N-2), a perda de um único cromossomo é MONOSSOMIA (símbolo: 2N-1), a adição de um par cromossômico é tetrassomia (símbolo: 2N+2) e a adição de um único cromossomo é TRISSOMIA (símbolo: 2N+1).Aberrações Cromossômicas: Número ou estrutura anormal de cromossomos. Aberrações cromossômicas podem resultar em TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS.Instabilidade Articular: Perda de estabilidade de uma articulação ou de uma prótese articular. Os fatores envolvidos são doença intra-articular e integridade das estruturas extra-articulares tais com cápsula articular, ligamentos e músculos.Instabilidade de Microssatélites: Ocorrência de elevados mono e dinucleotídeos polimórficos e com REPETIÇÕES DE MICROSSATÉLITES em células somáticas. É uma forma de instabilidade genômica associada com defeitos no REPARO DE ERRO DE PAREAMENTO DE DNA.Hibridização In Situ Fluorescente: Tipo de HIBRIDIZAÇÃO IN SITU no qual as sequências alvo são coradas com corante fluorescente, por isso sua localização e tamanho podem ser determinados utilizando microscopia de fluorescência. Esta coloração é suficientemente distinta do sinal de hibridização que pode ser visto na difusão de metáfases e na interfase de núcleos.Centrossomo: O centro celular que consiste de um par de CENTRÍOLOS, envolvidos por uma nuvem de material amorfo, chamada de região pericentriolar. Durante a interfase, os microtúbulos nucleados do centrossomo superam o crescimento. O centrossomo duplica e (durante a mitose) se separa para formar os dois polos do fuso mitótico (APARELHO FUSAL MITÓTICO).Fragilidade Cromossômica: Suscetibilidade cromossômica a quebra, levando a translocação, INVERSÃO CROMOSSÔMICA, DELEÇÃO DE SEQUÊNCIA ou outra aberração relacionada com QUEBRA CROMOSSÔMICA.Telômero: Seção terminal de um cromossomo que contém uma estrutura especializada e que está envolvida na replicação e estabilidade do cromossomo. Acredita-se que seu comprimento seja de poucas centenas de pares de base.Quebra Cromossômica: Tipo de aberração cromossômica que envolve QUEBRAS DE DNA. Quebras no cromossomo podem resultar em TRANSLOCAÇÃO CROMOSSÔMICA, INVERSÃO CROMOSSÔMICA ou DELEÇÃO DE SEQUÊNCIA.Mitose: Tipo de divisão do NÚCLEO CELULAR, através do qual os dois núcleos das células filhas normalmente recebem complementos idênticos do número de CROMOSSOMOS das células somáticas da espécie.Cariotipagem: Mapeamento do CARIÓTIPO de uma célula.Segregação de Cromossomos: Segregação ordenada dos CROMOSSOMOS durante a MEIOSE ou MITOSE.Dano ao DNA: Lesões no DNA que introduzem desvios em relação a sua conformação normal e que, se não reparadas, resultam em uma MUTAÇÃO ou bloqueio da REPLICAÇÃO DO DNA. Esses desvios podem ser causados por agentesfísicos ou químicos e ocorrem tanto em circunstâncias naturais ou não. Incluem a introdução de bases erradas durante a replicação, seja por desaminação ou outras modificações de bases, perda de uma base da cadeia do DNA, deixando um local sem base, quebras da fita simples, quebra da dupla hélice e ligações intrafita (DÍMEROS DE PIRIMIDINA) ou interfita. Na maioria das vezes, o dano pode ser reparado (REPARO DO DNA). Se o dano for extenso, pode induzir APOPTOSE.Anemia de Fanconi: Transtorno congênito que afeta todos os elementos da medula óssea resultando em ANEMIA, LEUCOPENIA e TROMBOPENIA e associados com malformações cardíaca, renal e de membros, bem como alterações pigmentárias da derme. Uma característica desta doença é a QUEBRA CROMOSSÔMICA espontânea junto com predisposição para LEUCEMIA. Há pelo menos sete grupos complementares na anemia de Fanconi: FANCA, FANCB, FANCC, FANCD1, FANCD2, FANCE, FANCF, FANCG, e FANCL. (Tradução livre do original: Online Mendelian Inheritance in Man, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=227650, August 20, 2004)Repetições de Microssatélites: Variedade de sequências de repetição simples que são distribuídas pelo GENOMA. São caracterizadas por uma unidade de repetição curta de 2 a 8 pares de bases que são repetidas até 100 vezes. Também são conhecidas como repetições curtas em tandem (STRs, do inglês "short tandem repeats").Reparo do DNA: Reconstrução de uma molécula contínua de DNA de fita dupla, sem incorreções, a partir de uma molécula contendo regiões lesadas. Os principais mecanismos de reparo são o reparo de excisão, em que as regiões defeituosas de uma fita são extirpadas e ressintetizadas, usando-se as informações de pareamento das bases complementares da fita intata; reparo de foto-reativação, em que os efeitos letais e mutagênicos da luz ultravioleta são eliminados; e reparo pós-replicação, em que as lesões primárias não são reparadas, mas as lacunas de uma dúplex filha são preenchidas por meio da incorporação de porções da outra dúplex filha (não danificada). Os reparos de excisão e de pós-replicação às vezes são chamados de "reparo escuro" porque não exigem luz.Síndrome de Quebra de Nijmegen: Síndrome de instabilidade cromossômica resultante de uma resposta defeituosa à quebra da dupla fita de DNA. Além das características FACIES e MICROCEFALIA, os pacientes apresentam Radiossensibilidade, imunodeficiência, maior risco de câncer e crescimento retardado. As mutações ocorrem no gene NBS1, localizado no cromossomo humano 8q21. O NBS1 codifica a nibrina, a proteína chave reguladora do complexo proteico R/M/N (RAD50/MRE11/NBS1) que sente e medeia a resposta celular ao DANO DO DNA causado por RADIAÇÃO IONIZANTE.Ploidias: Grau de réplicas (isto é, número de cópias) do conjunto de cromossomos no cariótipo.Poliploidia: Constituição cromossômica de uma célula contendo múltiplos do número normal de CROMOSSOMOS. Inclui triploidia (símbolo: 3N), tetraploidia (símbolo: 4N), etc.Proteínas de Ciclo Celular: Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.Perda de Heterozigosidade: Perda de um alelo em um locus específico, causada por mutação de deleção, ou perda de um cromossomo a partir de um par cromossômico, resultando em um HEMIZIGOTO anormal. É detectada quando marcadores heterozigóticos para um locus parecem monomórficos porque um dos ALELOS foi deletado.Transformação Celular Neoplásica: Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.Mutação: Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.Aurora Quinase A: Aurora quinase que se localiza no CENTROSSOMO durante a MITOSE e está envolvida na regulação do centrossomo e na formação do FUSO MITÓTICO. A superexpressão da aurora A em muitos tipos de tumores malignos sugere que ela possa estar diretamente envolvida na TRANSFORMAÇÃO CELULAR NEOPLÁSICA.Neoplasias Colorretais: Tumores ou câncer do cólon, ou do RETO ou ambos. Entre os fatores de risco para o câncer colorretal estão colite ulcerativa crônica, polipose familiar do cólon, exposição a ASBESTO e irradiação do COLO DO ÚTERO.Cromossomos: Estrutura encontrada em uma célula procariótica ou no núcleo de uma célula eucariótica que consiste de ou contém DNA que carrega a informação genética essencial para a célula.Síndrome de Bloom: Transtorno autossômico recessivo caracterizado por ERITEMA telangiectásico da face, fotossensibilidade, NANISMO e outras anormalidades, e também uma predisposição para o desenvolvimento de câncer. O gene da síndrome de Bloom (BLM) codifica uma DNA helicase semelhante a RecQ.Cromossomos Humanos: Moléculas de DNA muito longas e proteínas associadas, HISTONAS, e proteínas cromossômicas diferentes das histonas (PROTEÍNAS CROMOSSÔMICAS NÃO HISTONA). Nos núcleos de células humanas normalmente são encontrados 46 cromossomos, incluindo dois cromossomos sexuais. Os cromossomos carregam a informação hereditária do indivíduo.Troca de Cromátide Irmã: Troca de segmentos entre as cromátides irmãs de um cromossomo, seja entre as cromátides irmãs de uma tétrade meiótica, ou entre as cromátides irmãs de um cromossomo somático duplicado. Sua frequência é aumentada por radiação ultravioleta e ionizante e outros agentes mutagênicos e é particularmente alta na SÍNDROME DE BLOOM.Micronúcleos com Defeito Cromossômico: Núcleos defeituosos produzidos durante a TELÓFASE (na MITOSE ou MEIOSE) por CROMOSSOMOS 'lentos' (lagging) ou fragmentos cromossômicos (derivados de alterações cromossômicas estruturais, espontâneas ou induzidas experimentalmente).Proteínas Nucleares: Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.Aurora Quinases: Família de serina-treonina quinases que estão envolvidas na regulação da MITOSE. Estão envolvidas em muitos aspectos da divisão celular, incluindo a duplicação do centrossomo, a formação do FUSO MITÓTICO, o alinhamento de cromossomo, a ligação ao fuso, a ativação do ponto de checagem e a CITOCINESE.DNA de Neoplasias: DNA presente em tecidos neoplásicos.Proteínas Serina-Treonina Quinases: Grupo de enzimas que catalisa a fosforilação de resíduos de serina ou treonina nas proteínas, com ATP ou outros nucleotídeos como doadores de fosfato.Sítios Frágeis do Cromossomo: Locais específicos que se mostram durante a CARIOTIPAGEM como um intervalo (um trecho descondensado quando visto de perto) em um braço da CROMÁTIDE após a cultura de células sob condições específicas. Estes sítios estão associados com um aumento da FRAGILIDADE CROMOSSÔMICA. São classificados como frequentes ou raros, e pelas condições específicas da cultura em que se desenvolvem. Os sítios frágeis dos cromossomos são rotulados com as letras "FRA" seguidas por uma designação específica para o cromossomo e uma letra que designa o sítio frágil desse cromossomo (ex., FRAXA refere-se ao sítio frágil A no cromossomo X. É um sítio frágil raro, sensível ao ácido fólico associado com a SÍNDROME DO CROMOSSOMO X FRÁGIL).Proteínas Mad2: Mad2 é um componente do aparelho do ponto de checagem do fuso. Liga-se à subunidade ativadora de Cdc20 do complexo promotor de anáfase, prevenindo o começo da anáfase até que todos os cromossomos estejam alinhados de forma adequada na placa metafásica. A Mad2 é necessária para a captura apropriada de microtúbulos nos CINETOCOROS.ProteínaSupressora de Tumor p53: Fosfoproteína nuclear codificada pelo gene p53 (GENES, P53) cuja função normal é controlar a PROLIFERAÇÃO CELULAR e a APOPTOSE. Uma proteína p53 mutante ou ausente tem sido encontrada na LEUCEMIA, OSTEOSARCOMA, CÂNCER DO PULMÃO e CÂNCER COLORRETAL.Fuso Acromático: Estrutura composta por microtúbulos que se forma durante a DIVISÃO CELULAR. Consiste de dois POLOS DO FUSO, e conjuntos de MICROTÚBULOS que podem incluir os microtúbulos do áster, os microtúbulos polares e os microtúbulos do cinetocoro.Ataxia Telangiectasia: Transtorno hereditário recessivo autossômico, caracterizado por coreoatetose que se inicia na infância, ATAXIA CEREBELAR progressiva, TELANGIECTASIA da CONJUNTIVA e da PELE, DISARTRIA, imunodeficiência de células T e B e RADIOSSENSIBILIDADE PARA RADIAÇÃO IONIZANTE. Os indivíduos afetados apresentam tendência a infecções sinobroncopulmonares recorrentes, neoplasias linforreticulares e outras malignidades. As ALFA-FETOPROTEÍNAS séricas estão normalmente elevadas. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p688). O gene para este transtorno (ATM) codifica uma proteína quinase de verificação do ciclo celular que foi mapeado no cromossomo 11 (11q22-q23).Telomerase: Trancriptase reversa essencial de uma ribonucleoproteína que adiciona o DNA telomérico às extremidades de CROMOSSOMOS de eucariotos.Neoplasias: Crescimento novo anormal de tecido. As neoplasias malignas apresentam um maior grau de anaplasia e têm propriedades de invasão e de metástase quando comparadas às neoplasias benignas.Proteínas de Ligação a DNA: Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.Cariotipagem Espectral: Identificação simultânea de todos os cromossomos de uma célula por FLUORESCÊNCIA EM HIBRIDIZAÇÃO IN SITU com sondas fluorescentes específicas para o cromossomo, que são percebidas pelos seus espectros de emissão distintos.Análise Citogenética: Exame dos CROMOSSOMOS para diagnosticar, classificar, triar ou gerenciar doenças e anomalias genéticas. Após a preparação da amostra, é feito o CARIÓTIPO e/ou os cromossomos específicos são analisados.Proteína do Grupo de Complementação G da Anemia de Fanconi: Proteína do grupo de complementação da anemia de Fanconi que sofre FOSFORILAÇÃO pela PROTEÍNA QUINASE CDC2 durante a MITOSE. Forma um complexo com outras proteínas da anemia de Fanconi e ajuda proteger as CÉLULAS dos DANOS DO DNA pelos agentes genotóxicos.Diploide: Constituição cromossômica de células, em que cada tipo de CROMOSSOMO é representado duas vezes. Símbolo: 2N ou 2X.Encurtamento do Telômero: Perda de algumas sequências do TELÔMERO durante a REPLICAÇÃO DO DNA dos primeiros vários pares de bases de uma molécula de DNA linear ou por DANO AO DNA. As células possuem vários mecanismos para restaurar o comprimento dos cromossomos (HOMEOSTASE TELOMÉRICA). O encurtamento do telômero está envolvido na progressão do ENVELHECIMENTO CELULAR.Proteínas de Grupos de Complementação da Anemia de Fanconi: Grupo distinto de proteínas, cujas MUTAÇÕES genéticas foram associadas com a instabilidade cromossômica da síndrome ANEMIA DE FANCONI. Muitas destas proteínas desempenham papéis importantes na proteção de CÉLULAS contra o ESTRESSE OXIDATIVO.Transtornos Cromossômicos: Situações clínicas causadas por uma constituição cromossômica anormal na qual há material cromossômico a mais ou a menos (ou um cromossomo inteiro ou um segmento deste). (Tradução livre do original: Thompson et al., Genetics in Medicine, 5th ed, p429)RecQ Helicases: Família de DNA helicases estruturalmente relacionadas que desempenha um importante papel na manutenção da integridade do genoma. As RecQ helicases foram descobertas originalmente em E. COLI e são altamente conservadas em organismos procarióticos e eucarióticos. Mutações genéticas que resultam na perda da atividade da RecQ helicase geram distúrbios que estão associadas com predisposição ao CÂNCER e envelhecimento prematuro.Centrômero: Região clara de constrição do cromossomo, na qual as cromátides permanecem unidas e pela qual o cromossomo é preso ao fuso durante a divisão celular.Testes para Micronúcleos: Indução e medida quantitativa de dano cromossômico levando à formação de micronúcleos (MICRONÚCLEOS COM DEFEITO CROMOSSÔMICO) em células que foram expostas a agentes genotóxicos ou a RADIAÇÃO IONIZANTE.Linhagem Celular Tumoral: Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.Metilação de DNA: Adição de grupos metilas ao DNA. O DNA metiltransferases (metilases de DNA) desempenham esta reação usando S-ADENOSILMETIONINA como doador do grupo metila.Fibroblastos: Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.Radiação Ionizante: RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA ou radiação de partícula (PARTÍCULAS ELEMENTARES de alta energia) capazes de produzir ÍONS direta ou indiretamente em sua passagem através da matéria. Os comprimentos de onda da radiação eletromagnética ionizante são iguais ou menor do que os da radiação ultravioleta curta (distante) e incluem os raios gama e X.Metáfase: Fase da divisão do núcleo celular após a PROMETÁFASE, em que os CROMOSSOMOS se alinham no plano equatorial do FUSO MITÓTICO antes da separação.Quebras de DNA de Cadeia Dupla: Interrupções adjascentes no eixo açúcar-fosfato em ambas as fitas do DNA.Fenótipo: Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.Cinetocoros: Grandes complexos multiproteicos que ligam os centrômeros dos cromossomos aos microtúbulos do fuso acromático durante a metáfase no ciclo celular.Proteínas Mutadas de Ataxia Telangiectasia: Grupo de PROTEÍNAS SERINA-TREONINA QUINASES que ativam cascatas de sinalização em pontos de quebra nas duas fitas de DNA, APOPTOSE e DANO AO DNA como radiação ionizante da luz ultravioleta A, atuando, assim, como um sensor de dano ao DNA. Estas proteínas desempenham papel em uma grande variedade de mecanismos de sinalização no controle do ciclo celular.Microcefalia: Anormalidade congênita em que o CÉREBRO é subdesenvolvido, a moleira fecha prematuramente, e, como resultado, a cabeça é pequena (Tradução livre do original: Desk Reference for Neuroscience, 2nd ed).Pontos de Checagem da Fase M do Ciclo Celular: Sistema de sinalização celular que suspende a progressão de células para a MITOSE ou MEIOSE se um defeito que afetará a SEGREGAÇÃO DE CROMOSSOMOS for detectada.Dosagem de Genes: Número de cópias de um dado gene, presente em uma célula de um organismo. Um aumento na dosagem gênica (por exemplo, por DUPLICAÇÃO GÊNICA) pode resultar na formação de níveis maiores do produto gênico. Os mecanismos de compensação da DOSAGEM DE GENES resultam em ajustes do nível da EXPRESSÃO GÊNICA quando há alterações ou diferenças na dosagem de genes.Anáfase: Fase da divisão do núcleo celular após a METAFASE, em que as CROMÁTIDES se separam e migram para polos opostos do fuso.Hibridização Genômica Comparativa: Método para comparar dois conjuntos de DNA cromossômicos pela análise das diferenças relativas ao número de cópias e a localização das sequências específicas. É usado para investigar grandes alterações de sequências, como deleções, duplicações, amplificações ou translocações.Cromossomos Humanos Par 4: Um par específico de cromossomos do grupo B na classificação dos cromossomos humanos.Proteína do Grupo de Complementação C da Anemia de Fanconi: Proteína do grupo de complementação da anemia de Fanconi que regula as atividades do CITOCROMO P-450 REDUTASE e GLUTATIONA S-TRANSFERASE. É encontrada predominantemente no CITOPLASMA, mas desloca para o NÚCLEO CELULAR em resposta a proteína FANCE.Proteína do Grupo de Complementação A da Anemia de Fanconi: Proteína do grupo de complementação da anemia de Fanconi. A maioria é uma proteína mutada na ANEMIA DE FANCONI. Sofre FOSFORILAÇÃO pela proteínaquinase B e forma um complexo com a proteína FANCC no NÚCLEO CELULAR.Mitomicina: Antibiótico antineoplásico produzido por Streptomyces caespitosus. É um dos ALQUILANTES bi ou trifuncional que causa ligações cruzadas de DNA e inibição da síntese de DNA.Ciclo Celular: Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.Linhagem Celular: Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.Raios X: Radiação eletromagnética penetrante emitida quando elétrons de orbitais internos de um átomo são excitados e liberam energia radiante. Os comprimentos de onda de raios X variam de 1 a 10 nm. Os raios X duros são de energia maior, de comprimentos de onda menores. Os raios X moles (ou raios de Grenz) são de menor energia, de comprimentos de onda maiores. O final do espectro de comprimento de onda curta dos raios X sobrepõe a faixa dos comprimentos de onda dos RAIOS GAMA. A diferença entre raios gama e raios X está na fonte de radiação.Citocinese: Processo pelo qual se divide o CITOPLASMA de uma célula.Replicação do DNA: Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.Recombinação Genética: Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.Microtúbulos: Filamentos cilíndricos e delgados encontrados no citoesqueleto de células animais e vegetais. São compostos da proteína TUBULINA e são influenciados pelos MODULADORES DE TUBULINA.Hipoxantina Fosforribosiltransferase: Enzima que catalisa a conversão de 5-fosforribosil-1-pirofosfato e hipoxantina, guanina ou 6-mercaptopurina, aos 5'-mononucleotídeos correspondentes e pirofosfato. A enzima é importante na biossíntese de purina, bem como nas funções do sistema nervoso central. A falta completa de atividade enzimática está associada à SÍNDROME DE LESCH-NYHAN, enquanto que a deficiência parcial resulta na superprodução de ácido úrico. EC 2.4.2.8.Proteínas F-Box: Família de proteínas que compartilha os MOTIVOS F-BOX e estão envolvidas com as interações proteína-proteína. Desempenham um importante papel nos processos de ubiquitinação proteica por associação com diversos substratos que, por sua vez, vão resultar em complexos de SCF UBIQUITINA LIGASE. Estas proteínas são mantidas no complexo ubiquitina-ligase via ligação às proteínas com domínio SKP.Proteína do Grupo de Complementação F da Anemia de Fanconi: Proteína do grupo de complementação da anemia de Fanconi. É um componente essencial do complexo core nuclear que protege o GENOMA contra a INSTABILIDADE CROMOSSÔMICA. Interage diretamente com a PROTEÍNA FANCG e ajuda estabilizar um complexo com a PROTEÍNA FANCA e PROTEÍNA FANCC.Proteínas de Neoplasias: Proteínas cuja expressão anormal (ganho ou perda) está associada com o desenvolvimento, crescimento ou progressão de NEOPLASIAS. Algumas proteínas de neoplasias são antígenos de tumores (ANTÍGENOS DE NEOPLASIAS), ou seja, induzem uma reação imunológica ao seu tumor. Muitas proteínas de neoplasia foram caracterizadas e são utilizadas como BIOMARCADORES TUMORAIS, quando são detectáveis nas células e nos líquidos do corpo como monitores da presença ou crescimento de tumores. A expressão anormal das PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS está envolvida na transformação neoplásica, enquanto a perda de expressão das PROTEÍNAS SUPRESSORAS DE TUMOR está envolvida com a perda do controle do crescimento e progressão da neoplasia.Desequilíbrio Alélico: Situação em que um membro (alelo) de um par de genes foi perdido (PERDA DE HETEROZIGOSIDADE) ou amplificado.Amplificação de Genes: Aumento seletivo no número de cópias de um gene codificado por uma proteína específica sem um aumento proporcional nos outros genes. Ocorre naturalmente através da excisão de uma cópia da sequência repetida do cromossomo e sua replicação extracromossômica em um plasmídeo, ou através da produção de um transcrito de RNA de uma sequência inteira de repetições do RNA ribossômico, seguido pela transcrição reversa da molécula para produzir uma cópia adicional da sequência de DNA original. Técnicas de laboratório foram introduzidas para induzir uma replicação desproporcional por cruzamento desigual, captação do DNA de células lisadas ou geração de sequências extracromossômicas da replicação de circunferências primitivas.Translocação Genética: Tipo de aberração caracterizada pela QUEBRA CROMOSSÔMICA, com transferência do fragmento para outro local, frequentemente a um cromossomo diferente.Deleção de Genes: Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.Hibridização de Ácido Nucleico: Técnica amplamente usada que explora a capacidade de sequências complementares de DNAs ou RNAs de fita simples para parear entre si formando uma dupla hélice. A hibridização pode ocorrer entre duas sequências complementares de DNA, entre DNA de fita simples e um RNA complementar, ou entre duas sequências de RNA. A técnica é usada para detectar e isolar sequências específicas, medir homologia, ou definir outras características de uma ou ambas as cadeias. (Tradução livre do original: Kendrew, Encyclopedia of Molecular Biology, 1994, p503)Rad51 Recombinase: Rec A recombinase encontrado em eucariontes. Rad51 está envolvido na ruptura da fita dupla no REPARO DO DNA.Cromossomos Humanos Par 17: Par específico de cromossomos do grupo E na classificação dos cromossomos humanos.Transtornos Gonadais: Processos patológicos nos OVÁRIOS ou nos TESTÍCULOS.Tetraploidia: Presença de quatro conjuntos de cromossomos. Está associada com ANORMALIDADES MÚLTIPLAS e ABORTO ESPONTÂNEO.DNA Helicases: Proteínas que catalisam o desenrolamento do DNA de fita dupla durante a replicação, ligando-se cooperativamente a regiões do DNA de fita única ou as regiões curtas de DNA de fita dupla que estão sofrendo uma abertura transitória. Além disso, as DNA helicases são ATPases dependentes de DNA que utilizam a energia livre da hidrólise do ATP para translocar as fitas de DNA.Nocodazol: Nocodazol é um antineoplásico que mostra seu efeito despolimerizando os microtúbulos.Genes p53: Genes supressores de tumores localizados no braço curto do cromossomo humano 17, e codificadores da fosfoproteína p53.Efeito Espectador: Resultado de uma resposta positiva ou negativa (a fármacos, p.ex.) em uma célula, sendo passada para outras células através de JUNÇÕES GAP ou ambiente intracelular.Cromossomos Humanos Par 7: Um par específico de cromossomos do grupo C na classificação dos cromossomos humanos.Disgenesia Gonadal 46 XX: A disgenesia gonadal 46,XX pode ser esporádica ou familiar. A disgenesia gonadal familiar XX é transmitida como um característica autossômica recessivo e seu locus foi mapeado no cromossomo 2. Foi detectada mutação no gene do receptor de FSH (RECEPTORES DO FSH). A disgenesia gonadal esporádica XX é heterogênea e tem sido associada com trissomia do 13 e trissomia do 18. Estes fenótipos femininos são caracterizados por uma estatura normal, infantilismo sexual, gônadas com estrias bilaterais, amenorreia, elevada concentração plasmática de HORMÔNIO LUTEINIZANTE e de FSH.Rearranjo Gênico: Reorganização ordenada de regiões gênicas por recombinação de DNA, como as que ocorrem normalmente durante o desenvolvimento.Mosaicismo: Ocorrência, em um indivíduo, de duas ou mais populações de células de constituições cromossômicas diferentes e provenientes de um único ZIGOTO , em oposição ao QUIMERISMO, no qual as populações de células diferentes derivam de mais de um zigoto.Tolerância a Radiação: Capacidadede algumas células ou tecidos sobreviverem a doses letais de RADIAÇÃO IONIZANTE. A tolerÂncia depende da espécie, do tipo celular e das variáveis químicas, incluindo os PROTETORES CONTRA RADIAÇÃO e os RADIOSSENSIBILIZANTES.DNA: Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).Modelos Biológicos: Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.Proteína BRCA2: Proteína nuclear grande codificada pelo GENE BRCA2. As mutações neste gene predispoem humanos a câncer de mama e ovário. A proteína BRCA2 é um componente essencial das vias de reparo do DNA, impedimento da formação de reordenamentos cromossômicos inteiros. (Tradução livre do original: from Genes Dev. 2000;14(11):1400-6)Cromossomos Humanos Par 20: Par específico de cromossomos do grupo F na classificação dos cromossomos humanos.Linfócitos: Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.Células Tumorais Cultivadas: Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.Enzimas Reparadoras do DNA: Enzimas envolvidas na reconstrução de moléculas de DNA de cadeia dupla, contínuas e sem erros de pareamento, que continham regiões danificadas.Células Cultivadas: Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.Antígenos Nucleares: Substâncias imunologicamente detectáveis encontradas no NÚCLEO CELULAR.Proteínas Supressoras de Tumor: Proteínas que, de modo geral, mantêm sob controle o crescimento celular. As deficiências ou anormalidades nestas proteínas podem desregular o crescimento celular e levar ao desenvolvimento de tumores.Células Híbridas: Qualquer tipo de célula diferente do ZIGOTO que contém elementos (como NÚCLEO CELULAR e CITOPLASMA) provenientes de duas ou mais células, geralmente produzida por FUSÃO CELULAR artificial.Neoplasias do Colo: Tumores ou câncer do COLO.Regulação Neoplásica da Expressão Gênica: Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica no tecido neoplásico.Proteína 1 de Ligação a Repetições Teloméricas: Proteína de ligação a telômero ubiquamente expressa, completamente presente nos TELÔMEROS do CICLO CELULAR. É um supressor do alongamento do telômero e pode estar envolvido na estabilização do comprimento do telômero. É estruturalmente diferente da PROTEÍNA 2 DE LIGAÇÃO A REPETIÇÕES TELOMÉRICAS em que contém resíduos de aminoácidos ácidos N-terminal.Envelhecimento Celular: Diminuição na capacidade da célula para proliferar com o passar do tempo. Cada célula é programada para um determinado número de divisões, e quando esse número é atingido a proliferação cessa. A célula entra num estado quiescente após o qual ela atinge a MORTE CELULAR via processo de APOPTOSE.Reação em Cadeia da Polimerase: Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.Genes cdc: Genes codificadores das proteínas que controlam o CICLO DA DIVISÃO CELULAR. Estes genes formam uma rede controladora que culmina no início da MITOSE por ativação da PROTEÍNA P34CDC2.Lesões Pré-Cancerosas: Relativo a um processo patológico que tende a tornar-se maligno. (Dorland, 28a ed)Deleção Cromossômica: Perda concreta de parte de um cromossomo.Proteína do Grupo de Complementação D2 da Anemia de Fanconi: Proteína do grupo de complementação da anemia de Fanconi que sofre mono-ubiquitinação pela PROTEÍNA FANCL em resposta a DANO DO DNA. Também, em resposta à RADIAÇÃO IONIZANTE, ela pode sofrer FOSFORILAÇÃO pela proteína mutada da ataxia telangiectasia. A FANCD2 modificada interage com a PROTEÍNA BRCA2 em um complexo estável com a CROMATINA e está envolvida no REPARO DO DNA por RECOMBINAÇÃO homóloga.Raios gama: Radiação eletromagnética de alta energia, penetrante, emitida por núcleos atômicos durante a DESINTEGRAÇÃO NUCLEAR. A faixa de comprimentos de onda da radiação emitida está entre 0,1-100 pm que se sobrepõe aos comprimentos de onda menores dos RAIOS X duros, mais enérgicos. A diferença entre raios gama e raios X está na fonte da radiação.Sequência de Bases: Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.Ilhas de CpG: Áreas de densidade aumentada das sequências de citosina--fosfatodiéster--guanina dinucleotídeo . Formam fitas de DNA com extensão de várias centenas a vários milhares de pares de bases. Em humanos, há cerca de 45.000 ilhas de CpG encontradas principalmente nas extremidades 5' dos genes. Elas não são metiladas, exceto aquelas nos cromossomos X inativos e algumas associadas com genes impressos.Proteína 2 Homóloga a MutS: Proteína 2 Homóloga a MutS é encontrada em eucariotos e é uma homóloga da PROTEÍNA MUTS DE LIGAÇÃO DE DNA COM ERRO DE PAREAMENTO. Desempenha um papel essencial na recombinação meiótica e REPARO DO DNA de pareamento incorreto de NUCLEOTÍDEOS.Proteínas Adaptadoras de Transdução de Sinal: Ampla categoria de proteínas transportadoras que desempenham um papel na TRANSDUÇÃO DE SINAL. De modo geral, possuem vários domínios modulares, cada um com seu próprio sítio ativo de ligação, e atuam formando complexos com outras moléculas de sinalização intracelular. As proteínas adaptadoras de transdução de sinal não possuem atividade enzimática, porém sua atividade pode ser modulada por outras enzimas de transdução de sinal.Proteína 2 de Ligação a Repetições Teloméricas: Proteína de ligação telomérica ubiquamente expressa, completamente presente nos TELÔMEROS do ciclo celular. É um supressor do alongamento do telômero e pode estar envolvido na estabilização do comprimento do telômero. É estruturalmente diferente da PROTEÍNA 1 DE LIGAÇÃO A REPETIÇÕES TELOMÉRICAS em que contém resíduos de aminoácidos básicos N-terminal.Síndrome: Complexo sintomático característico.Dados de Sequência Molecular: Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositóriosde sequências.Securina: A securina está envolvida no controle da transição metáfase-anáfase durante a MITOSE. Promove o começo da anáfase por meio o bloqueio da função SEPARASE e da prevenção da proteólise da coesina e separação das CROMÁTIDES irmãs. A superexpressão de securina está associada com a TRANSFORMAÇÃO CELULAR NEOPLÁSICA e com a formação de tumor.Cricetinae: Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.Linhagem Celular Transformada: Linhagem de células eucarióticas obtidas de uma fase quiescente ou estacionária que passa por uma conversão para um estado de crescimento desregulado em cultura, assemelhando-se a um tumor in vitro. Esta linhagem ocorre espontaneamente ou através da interação com vírus, oncogenes, radiação ou drogas/produtos químicos.Prognóstico: Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa: Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.Neoplasias da Mama: Tumores ou câncer da MAMA humana.Índice Mitótico: Expressão do número de mitoses encontradas em um número fixo de células.Modelos Genéticos: Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos genéticos. Envolvem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.Sequência de DNA Instável: Região do DNA que é muito polimorfa e tem tendência a apresentar rupturas, reordenamento e outras mutações devido à natureza de sua sequência. Com frequência estas zonas contêm sequências palindrômicas ou repetitivas (SEQUÊNCIAS REPETITIVAS DO ÁCIDO NUCLEICO). A variabilidade da estabilidade da sequência do DNA se observa nos SÍTIOS FRÁGEIS DO CROMOSSOMO.Proteína da Polipose Adenomatosa do Colo: Regulador negativo de sinalização de beta-catenina que é mutante na POPLIPOSE ADENOMATOSA DO COLO e na SÍNDROME DE GARDNER.Genes ras: Família de sequências de DNA (ras) associadas a retrovirus, originalmente isoladas a partir dos vírus do sarcoma murino de Harvey (H-ras, Ha-ras, rasH) e de Kirsten (K-ras, Ki-ras, rasK). Os genes Ras são amplamente conservados nas espécies animais, e sequências correspondentes aos genes H-ras e K-ras têm sido detectados nos genomas humano, murino, de aves e de invertebrados. O gene N-ras estreitamente relacionado tem sido detectado nas linhagens celulares humanas de neuroblastoma e de sarcoma. Todos os genes da família têm uma estrutura éxon-íntron semelhante, e cada um codifica uma proteína p21.Progressão da Doença: Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.Análise Mutacional de DNA: Identificação bioquímica das alterações mutacionais em uma sequência de nucleotídeos.Ciclina B: Subtipo de ciclina que é transportada para o NÚCLEO CELULAR no final da FASE G2. Estimula a transição entre as fases G2/M pela ativação da PROTEÍNA QUINASE CDC2.Divisão Celular: Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.Camundongos Knockout: Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.Adenoma: Tumor epitelial benigno com organização glandular.Fase G2: Período do CICLO CELULAR após a síntese de DNA (FASE S) e que precede a FASE M (fase de divisão celular). Neste ponto do ciclo, os CROMOSSOMOS são tetraploides.Epigênese Genética: Processo genético pelo qual o organismo adulto passa via mecanismos que conduzem à restrição dos possíveis destinos das células, eventualmente levando-as a seu estado diferenciado. Os mecanismos envolvidos causam alterações hereditárias na sequência do DNA das células, como METILAÇÃO DE DNA, modificação da HISTONA, PERÍODO DE REPLICAÇÃO DO DNA, posicionamento do NUCLEOSSOMO e heterocromatização, que resultam na expressão ou repressão gênica seletiva.Imuno-Histoquímica: Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.Vírus JC: Espécie de POLYOMAVIRUS originalmente isolada do cérebro de paciente com leucoencefalopatia multifocal progressiva. As iniciais do paciente, J.C., nomearam este vírus. A infecção não é acompanhada por nenhuma doença aparente, mas doença desmielinizante séria pode aparecer posteriormente, provavelmente pela reativação de vírus latentes.Cromossomos Humanos Par 18: Par específico de cromossomos do grupo E na classificação dos cromossomos humanos.Genes APC: Genes de supressão tumoral localizados na região 5q21 do braço longo do cromossomo humano 5 . A mutação destes genes está associada com a polipose adenomatosa familiar (POLIPOSE ADENOMATOSA DO COLO) e SÍNDROME DE GARDNER, bem como alguns cânceres colorretais esporádicos.Adenocarcinoma: Tumor epitelial maligno com organização glandular.Núcleo Celular: Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.Apoptose: Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.Genes Neoplásicos: Genes cuja expressão anormal (ou MUTAÇÃO) está associada com o desenvolvimento, crescimento ou progressão de NEOPLASIAS.Sobrevivência Celular: Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.Fatores de Tempo: Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.Pareamento Incorreto de Bases: Presença de uma base não complementar no DNA de dupla fita, causado por desaminação espontânea da citosina ou adenina. O pareamento incorreto ocorre durante a recombinação homóloga, ou por erros na replicação do DNA. Vários pares de bases incorretas levam à formação de DNA heteroduplexes (ÁCIDOS NUCLEICOS HETERODUPLEXES).Linfoma: Termo genérico para várias doenças neoplásicas do tecido linfoide.Ciclina E: Proteína de 50-kDa que se complexa com QUINASE 2 DEPENDENTE DE CICLINA no fim da fase G1 do ciclo celular.

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