A CONTRIBUIÇÃO DA FAMÍLIA EM PARCERIA COM A ESCOLA NO PROCESSO EDUCACIONAL DA CRIANÇA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA
CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS- CECEN
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA
COMPONENTE CURRICULAR: METODOLOGIA CIENTÍFICA
A CONTRIBUIÇÃO DA FAMÍLIA EM PARCERIA COM A ESCOLA NO PROCESSO EDUCACIONAL DA CRIANÇA
LIDIA LUANE DE LUCENA LISBOA
FABIANA SILVA DOS SANTOS
MAYANNE DANILE DA SILVA E SILVA
MICHAELLY COSTA SANTANA
São Luís
 2017
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA
CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS- CECEN
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA
COMPONENTE CURRICULAR: METODOLOGIA CIENTÍFICA
A CONTRIBUIÇÃO DA FAMÍLIA EM PARCERIA COM A ESCOLA NO PROCESSO EDUCACIONAL DA CRIANÇA
 Projeto de monografia para obtenção da 2ª 
 e 3ª nota da disciplina de metodologia 
 científica da Universidade Estadual do 
 Maranhão. 
São Luís
 2017
INTRODUÇÃO
A escola e a família são a base para o desenvolvimento educacional de uma criança que esta dando os primeiros passos para o mundo tão vasto do conhecimento.
Embora essa parceria seja muito eficaz, ainda há conflitos no que diz respeito ás expectativas dos dois lados em relação á educação. A escola espera que a família estabeleça a forma de conduta e imponha limites nos alunos, do outro lado a família atribui essa responsabilidade a escola.
Segundo os estudos de Vasconcelos (1989) muitos pais passam a responsabilidade de educar os filhos para a escola. E cada vez mais esses alunos são indisciplinados no ambiente escolar.
Contudo é necessário que os dois lados entendam seu papel diante do processo educacional. Estabelecendo estratégias para estreitar esse vínculo entre família e escola de forma atrativa e dinâmica é possível que se obtenha resultados benéficos para ambos os lados e principalmente para a criança.
JUSTIFICATIVA 
A instituição família e escola atrelados ao mesmo objetivo que é a educação da criança, sendo responsáveis pelo bom desempenho educacional delas.
A necessidade de um acompanhamento por parte dos pais e uma maior interação dos professores no quesito o planejamento de como trabalhar para estarem em parceria com a família, se faz necessário.
Dessa forma, uma das maneiras a serem desenvolvidas pela escola seria a elaboração de reuniões escolares não apenas no intuito de passar informações aos pais, mas sim como uma forma de interação para que haja um estreitamento nessa relação entre pais e professores.
 
É indispensável também que a família não passe a responsabilidade para a escola, se isentando de fornecer os ensinamentos naturalmente obtidos no âmbito familiar que vai além do currículo tradicional, desenvolvido no ambiente escolar.
Assim, escola e família desempenhando cada uma sua função, mediante o processo educacional da criança, teremos como resultado o melhor desempenho de um aluno.
PROBLEMATIZAÇÃO
A família é um grupo aparentado responsável principalmente pela socialização de suas crianças e pela satisfação de necessidades básicas, com isso a educação de cada uma dessas crianças assume um caráter global no sentido de que cabe a todas as instituições principalmente no que condiz a escola e a família, responsáveis no processo de formação infantil, constituindo então, a base fundamental para que esse processo educacional não cesse e não seja interrompido por outros motivos. Mas até onde vai a responsabilidade de cada uma dessas partes? O quanto vale o comprometimento da família e escola como instituição formadora da educação das crianças?
A metodologia de interação de escola com a família é fundamental para atrair a família como um todo na trajetória escolar da criança. A participação dos pais nesse ambiente em que é inserida desde cedo, se tornará para a criança uma espécie de incentivo, resultando em um melhoramento do seu desempenho educacional.
No entanto, um dos grandes problemas em destaque neste assunto, reside no campo familiar, pois devido a economia capitalista, pais se encontram cada vez mais ocupados em suas atividades, buscando concentração de renda, deixam seu papel de orientação de lado e já não comparecem a reuniões, não oferecem nenhum tipo de incentivo, e muito menos acompanham a vida escolar de seus filhos, passando toda a responsabilidade para a escola, o que acaba sendo ineficaz. 
OBJETIVOS
Geral:
Investigar através da teoria quais estratégias podem ser usadas para estreitar o vínculo entre família e escola no âmbito educacional.
Específicos: 
Identificar as dificuldades de se estabelecer a parceria entre escola e família.
Observar quais estratégias contribuem de forma eficaz para a relação interativa entre as duas bases educacionais.
Analisar e comparar os resultados de interação entre escola e família, e a falta dessa parceria.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Celso dos Santos Vasconcelos em seus estudos Disciplina: construção da disciplina consciente e interativo em sala de aula e na escola no ano de 1989, constatou que os alunos vão para a escola com limites poucos trabalhados pela família e muitos pais chegam a passar toda a responsabilidade educacional dos filhos para a escola. A participação dos pais na vida escolar dos filhos é de suma importância para o desenvolvimento educacional dos alunos. Além disso, o desenvolvimento pedagógico com a criança poderá influenciar na atração dos pais pela escola, ou seja, segundo Vasconcelos 1“o próprio filho terá argumentos para ajudar os pais a compreender, a proposta da escola”. Diz ele:[1: Vasconcelos 1989, p.802 Santos Vasconcelos .Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 7,ed. São Paulo: libertad, 1989 (Op. Cit. p.79). ]
uma das melhores formas de se atingir a família é através dos próprios filhos; daí a relevância da escola desenvolver um trabalho participativo, significativo, em que realmente o aluno se envolva e entenda o que está sendo proposto para ele. Desta maneira, o próprio filho terá argumentos para ajudar os pais a compreender, a proposta da escola. 
Outra situação que merece uma reflexão por parte da escola é a comemoração do dia dos pais e mães pelo dia fato de haver hoje em dia um grande número de pais separados e de filhos sem saberem quem são seus genitores, entre outros aspectos voltados para estas comemorações, como evidencia Vasconcelos 2“para comprar um presente, nem todos possuem condições econômicas; e segundo, que muitos dos nossos alunos não sabem quem é o pai, outros, quem é a mãe, pois moram com os avós.” Assim, esta realidade familiar pode acarretar para a criança situações bem delicadas que, conforme o autor cabe a escola refletir, antes de submeter à criança uma comemoração que não faz parte da vida do educando, como destaca o mesmo autor: 
 
 A escola não deve se render á tradição e insistir em fazer festas para comemorar essas datas, pois a realidade da criança é outra. O trabalho nesse sentido deve existir, ou seja, deve-se mostrar que existem diferentes tipos de família, que nem esse nem aquele tipo é certo; porém, continuar com uma tradição que não condiz com uma realidade atual é fechar os olhos para as mudanças.
 
Sendo assim, ao detectar o tipo de família dos alunos, cabe a escola adaptar a sua realidade ao mundo vivido pelos educandos, além de manter sempre o aluno esclarecido sobre as ações a serem tomadas no que condiz às comemorações referentes aos membros da família e, principalmente, das reuniões escolares.
	
PROPOSTA METODOLÓGICA 
É claramente visível a importânciadessa parceria para o desenvolvimento do aluno fazendo-se indispensável que tais instituições trabalhem juntas, auxiliando essa criança no seu desenvolvimento, e estimulando-o e o ajudando a construir um bom caráter, através da troca de experiências e conhecimentos, buscando uma relação aberta entre ambos, sem imposições e autoritarismo, para que isso não venha se refletir em um quadro de fracasso.
Outra proposta interessante seria a participação, o acompanhamento familiar e ainda a compreensão por parte da escola, que precisa dar o passo inicial oferecendo alternativas para que os pais estejam completamente cientes sobre o andamento do processo educacional dos seus filhos, sendo flexíveis quanto a horários de atendimento, e também proporcionando reuniões interativas, estimulando a inclusão dos mesmos, a cooperação e principalmente o diálogo entre escola e responsáveis, e também entre pais e filhos, para que juntos possam chegar a um acordo, construindo assim, uma relação que beneficiem todos os lados.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDB. Lei Darcy Ribeiro nº 9.394/96. Brasília-1998.
BENVIDES, Maria Victória de Mesquita Soares. A cidadania Ativa. São Paulo; Martins Fontes, 1996.
CURY, Augusto Jorge. Pais Brilhantes, professores fascinantes. 9. Ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
FALCÃO, Gérson Marinho. Psicologia da aprendizagem. 3. Ed. São Paulo: Ática, 1986. 
LÓPEZ, Jaume Sarramoni. Educação na família e na escola. São Paulo: Loyola, 2002.