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Do século XV até 1880 (século XIX) os surdos eram marginalizados, amaldiçoados, lançados ao mar. Quando nasciam em família real não lhes eram passado o trono. Aristóteles defendia que quem não tinha linguagem, não tinha pensamento, e era entendido que os surdos não tinham linguagem. Contudo a língua de sinas foi surgindo através de sinais caseiros, familiares. Todavia em 1880 no congresso de Milão, fica proibido o uso da língua de sinais, sendo reconhecido como língua apenas o oralismo. Tal fato perdurou até cerca de 1960. Em 1960 um pesquisador norte americano Wilian Stouk (quase isso), fala com suas pesquisas que a língua de sinais é uma língua tal como a oral. Em 1980, no Brasil, passou do oralismo à proposta bilíngue. Onde fica reconhecido a língua de sinais brasileira – LIBRAS como primeira língua do surdo e a língua escrita como segunda língua. As três filosofias educacionais: Oralismo – coloca o surdo abaixo dos ouvintes. O surdo precisa aprender, precisa ser concertado, tem um defeito, precisa fazer uma cirurgia). Prega a oralidade e a percepção que o oralismo dá ao surdo é a visão clinico/ terapêutica (surdo precisa ser concertado. É deficiente, etc). Comunicação total – é embasada no oralismo, ou seja, comunica-se com o surdo de todas as formas (pintando, escrevendo, dramatizando, fazendo teatro, etc), porém o que sustenta essa filosofia é a oralidade. Proposta bilíngue – é a que reconhece o surdo como sujeito, aquele que tem uma cultura diferente da dos ouvintes. A primeira língua é a LIBRAS e a segunda é o português escrito, ou de seu pais escrito, caso não seja brasileiro. Essa filosofia percebe o surdo como sócio-antropológico, ou seja como alguém dotado de uma língua, cultura, valores, princípios. Aquele que enxerga o mundo diferente, enxerga o mundo com os olhos e fala com as mãos. Surdo é aquele que usa a língua gesto-visual para se comunicar, é aquele que interage com o mundo através da visão, das mãos e do corpo. Aquele que usa uma língua de sinais. Uma língua gesto-visual. Que percebe o mundo e se faz compreendido através das mãos, corpo, visão, expressão visual. Surdo-mudo é a forma inadequada de se referir ao surdo, pois mudo é o que tem problemas nas cordas vocais. Aquele que não emite sons Deficiente auditivo – termo usado na área da saúde. É aquele que tem uma perda sensorial/ auditiva. Causas da surdez Pode ser adquirida: rubéola, meningite. Pode ser genética (congênita): nasce surdo porque os pais são surdo. Modalidades A dos ouvintes é oral/ auditiva. A dos cegos (braile) – gráfico visual surdos: gesto/ visual. Legislação Lei federal 10.436 de 24 de abril de 2002 – oficializou no Brasil a LIBRAS como um meio de comunicação legal. Regulamenta e reconhece a libras como a língua da comunidade surda, porem não pode substituir o português escrito, ou seja, o surdo tem que aprender a escrever. O Decreto que a regulamenta 5625 de 22 de dezembro de 2005 – fala da pessoa surda e do deficiente auditivo. Art. 2° Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais – Libras. Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. É importante ressaltar que o termo deficiência auditiva é um termo técnico usado na área da saúde e, algumas vezes, em textos legais, referindo-se a uma perda sensorial auditiva. Este termo não designa o grupo cultural dos surdos. E sim a uma perda sensorial. Libras – Parametros: Não é mimica. Tem uma organização. Se organiza através dos cinco parâmetros: I. Configuração de mão – são as formas que as mãos assumem pra fazer um sinal. II. Ponto de articulação – é o local em que acontece o sinal; III. Orientação – é a posição da palma da mão para fazer o sinal; IV. Movimento – é o movimento que se assume para realizar o sinal; V. Expressão facial e/ou corporal – é a expressão facial para se realizar o sinal. As três formas de negação: Com dedo (balançando) – não vou passear, não vou comprar, etc. Incorporada com o movimento da cabeça; Incorporada no sinal. Regras importantes - CENPPQ Caso interrompa sua conversa com o surdo, peça a ele que espere, até que volte a conversa com ele novamente; Evite falar (oralmente) enquanto sinaliza; Não tente traduzir do português para a Libras palavra por palavra; Procure usar as expressões faciais; Procure olhar nos olhos da pessoa surda; Quando um surdo estiver falando com você, procure demonstrar a ele, pela sua expressão facial, se está entendendo ou não. O alfabeto não é libras, é um recurso, um apoio utilizado por exemplo para descrever substantivos próprios ou objetos sem sinal. Não possui os cinco parâmetros da língua LIBRAS. O que é língua e o que é linguagem: Língua é um idioma, uma forma de se expressar usada por um grupo de pessoas. Linguagem é um termo mais amplo, engloba língua oral, gestual, corporal e demais formas de comunicação. A língua de LIBRAS esta inserida dentro da linguagem. DEVE-SE ESTUDAR OS ISLAIDES TB, ESTÃO MAIS COMPLETOS. TODAVIA ESTE RESUMO TEM TODA A REVISÃO QUE A PROF. MINISTROU NA AULA.
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