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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PRÓ-REITORIA DE ENSINO, PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO 
CÂMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL
GIOVANNA BALESTRIN
LETÍCIA ZIBETTI
SINDY LUANA CANDATEN
ENERGIA E MEIO AMBIENTE
FREDERICO WESTPHALEN – RS
2017
GIOVANNA BALESTRIN
LETÍCIA ZIBETTI
SINDY LUANA CANDATEN
ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Relatório apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Metodologia da Pesquisa do curso de Química Industrial, do Departamento de Ciências Exatas e da Terra, URI – Campus de Frederico Westphalen.
Orientador(a): Prof.ª Ms Juliana Cerutti Ottonelli
FREDERICO WESTPHALEN – RS
2017
FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO
Instituição de Ensino/Unidade
URI – Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- Campus de Frederico Westphalen/RS
Direção do Campus
Diretora Geral
Silvia Regina Canan
Diretora Acadêmica
Elisabete Cerutti
Diretor Administrativo
Clóvis Quadros Hempel
Departamento/Curso
Coordenadora do Departamento de Ciências Exatas e da Terra
Antonio Vanderlei dos Santos
Coordenadora do Curso de Química Industrial
Paula Balestrin
Disciplina
Metodologia da Pesquisa
Orientadora
Profª Ms Juliana Cerutti Ottonelli
Orientandas
Giovanna Balestrin
Letícia Zibetti
Sindy Luana Candaten
RESUMO
A energia é um dos principais constituintes da sociedade moderna, sendo que está intimamente ligada com as tarefas que o ser humano desenvolve no dia a dia. A energia ganhou um significativo avanço com a Revolução Industrial, através da implantação de indústrias e o crescimento populacional fez com a mesma tornasse se alvo da sociedade contemporânea. Diante desses fatos, o projeto tem por objetivo compreender as formas de geração de energia e os impactos causados no meio ambiente. Trata-se uma pesquisa bibliográfica, monográfica e funcionalista. É um estudo qualitativo, baseado na literatura já presente sobre o tema. O projeto não se detém em dados quantitativos, ou seja, não se realiza pesquisa a campo, é direcionado para pesquisa em livros com autores que tratam sobre o assunto, obtendo discussões de dados já analisados, através da literatura. 
Palavras-chave: Energia. Sociedade. Impactos. Meio ambiente.
1 INTRODUÇÃO
O presente projeto “Energia e meio ambiente” tem como objetivo explorar detalhadamente assuntos relativos à energia, sobretudo a sua relação com o meio ambiente, uma vez que a mesma causa impactos para o meio em virtude de sua forma de geração.
Segundo Goldemberg e Lucon (2017), a energia, o ar e a água são ingredientes essenciais à vida humana. Nas sociedades primitivas seu custo era praticamente zero. A energia era obtida da lenha das florestas, para aquecimento e atividades domésticas, como cozinhar. Aos poucos, porém, o consumo de energia foi crescendo tanto que outras fontes se tornaram necessárias.
Depois da revolução industrial, no final do século XVIII, e especialmente durante o século XX, o impacto da atividade humana sobre o meio ambiente tornou-se bastante significativo. O aumento da população e do consumo pessoal, principalmente nos países desenvolvidos, originou problemas ambientais cuja solução é o grande desafio deste início de século para todo o mundo. (ENERGIA, [2001?])
Para que possam ser atingidos os objetivos que a sustentabilidade exige, serão necessárias várias mudanças, não apenas no modo em que a energia é fornecida, mas também como a mesma é utilizada. 
Conforme FAPESP (2007), a oferta de energia mundial atualmente é dominada pelos combustíveis fósseis. O carvão, petróleo e gás natural fornecem cerca de 80% da demanda de energia primária. A biomassa tradicional e a energia hidrelétrica de larga escala respondem por grande parte do restante. As modernas formas de energia renováveis têm um papel relativamente pequeno nos dias de hoje (da ordem de uma pequena porcentagem do conjunto atual de oferta). 
Tendo em vista todos esses aspectos, esse projeto tem como intuito relatar, no decorrer do mesmo, medidas futuras de energia para que a mesma possa desempenhar os objetivos da sustentabilidade e minimizar os impactos causados no meio ambiente. Sendo que se caracteriza como uma pesquisa de abordagem qualitativa e quantitativa, bem como sendo enfatizada em dados bibliográficos, com discussão de ideias entre autores que tratam sobre o respectivo assunto.
1.1 Justificativa
A relevância deste estudo dá-se pelo fato de que a energia está cada vez mais presente da sociedade moderna, sendo útil na realização de inúmeras atividades no qual o ser humano exerce no dia a dia. Sendo que a energia vem se destacando como um dos principais problemas que afetam o meio ambiente, acarretando sérios danos na constituição das fontes não renováveis. Deste modo, é fundamental o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao assunto para que se possam encontrar soluções que minimizam os impactos causados pelas fontes energéticas.
Além disso, o crescimento da sociedade moderna fez com que os impactos gerados ao meio ambiente aumentassem significativamente. Devido a implantação de indústrias, ao crescimento populacional e ao uso da tecnologia.
De acordo com Antoni e Fonfonka (2013), o homem sempre causou uma forte pressão sobre os recursos naturais da terra, desde o início de sua história, dessa forma acarreta grandes impactos sobre a natureza, e acaba afetando diretamente o próprio ser humano. A exploração sem controle de recursos naturais e utilização de tecnologia para a obtenção de novas energias, tornou-se alvo de preocupações na sociedade. 
Diante da realidade que esse tema trouxe, esse projeto tem a pretensão de promover questionamentos e diálogo acerca do aumento excessivo do uso de energia, bem como evidenciar as possíveis alternativas futuras, assim mostrando os impactos que o mesmo acarreta ao meio ambiente, tentando encontrar soluções para minimizar os impactos causados.
2 TEMA
Energia e Meio Ambiente.
2.1 Delimitação do tema
Estudo aprofundado a respeito do que é energia, bem como o sistema de funcionamento para sua geração e seus possíveis benefícios ou impactos.
2.2 Problema
Quais são as formas de geração de energia e sua relação com o meio ambiente?
2.3 Questões norteadoras
Quais são os tipos de energia presentes no cotidiano?
Quais são os impactos causados pela energia no meio ambiente?
Quais são as fontes energéticas mais utilizadas no Brasil?
Quais são as possíveis alternativas futuras de energia?
2.4 Hipóteses
A energia pode ser proveniente de usinas hidrelétricas, eólicas, biomassa, solares e nucleares.
Os impactos podem ir desde o desaparecimento de espécies animais ou vegetais, degradação nutricional de solos, evacuação de populações, alagamento e também no caso da energia nuclear o acúmulo de resíduos radioativos, como também o risco de explosões nos reatores levando a desabituação de áreas quilômetros de distância do local do acidente. 
A energia mais utilizada no Brasil é a proveniente de hidrelétricas, estas fornecem 90% da energia do país, devido a sua grandiosidade em rios e o baixo custo quando comparado a outros meios. Já os outros 10% provêm de usinas termelétricas e nucleares.
A fusão é considerada a alternativa futura para geração de energia.
2.5 Objetivos
2.5.1 Objetivo geral
Compreender as formas de geração de energia e os impactos causados no meio ambiente. 
2.5.2 Objetivos específicos
Identificar os tipos de energia presentes no cotidiano;
Verificar os impactos causados pela energia no meio ambiente;
Reconhecer as fontes energéticas mais utilizadas no Brasil;
Revelar as possíveis alternativas futuras de energia.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
No texto segue uma apresentação conceitual sobre o tema energia, abrangendo a importância de preservação para minimizar os impactos que a mesma está acarretando ao meio ambiente.
3.1 Pressupostos teóricos de energia
A energia é um dos principaisconstituintes da sociedade moderna. Ela é necessária para se criar bens como base em recursos naturais e para fornecer muitos dos serviços com os quais as pessoas beneficiam-se. O desenvolvimento econômico e os altos padrões de vida são processos complexos que com compartilham um denominador comum: a disponibilidade de um abastecimento adequado e confiável de energia. (HINRICHS; KLEINDEBACH, REIS, 2011)
A energia desempenha um papel fundamental na vida humana: ao lado de transportes, telecomunicações e água e saneamento, compõe a infraestrutura necessária para incorporar o ser humano ao denominado modelo de desenvolvimento vigente. Por isso, o tratamento dos temas energéticos no seio dessa infraestrutura será da maior importância para que se caminhe na busca de um desenvolvimento sustentável. Isso requer uma abordagem holística, multidisciplinar, no cenário composto por todas as dimensões do problema: tecnológicas, econômicas, sociais, políticas e ambientais. (REIS, 2011)
Nas palavras de Richard Balzhiser:
Energia não é um fim em si mesma. Os objetivos fundamentais que deve-se ter em mente são uma economia e um ambiente saudáveis. Deve-se delinear a política energética como um meio para atingir esses objetivos, e não apenas para o país em si, mas também em termos globais. (HINRICHS, KLEINDEBACH, REIS, 2011).
Compreender a energia significa entender os recursos energéticos e suas limitações, bem como as consequências ambientais da sua utilização. Energia e meio ambiente estão forte e intimamente conectados.
3.2 Fontes primárias para a produção de energia
3.2.1 Fontes não renováveis 
São consideradas fontes não renováveis aquelas passíveis de se esgotar por serem utilizadas com velocidade bem maior que os milhares de anos necessários para sua formação. Nessa categoria estão os derivados de petróleo, os combustíveis radioativos (urânio, tório, plutônio etc), a energia geotérmica e o gás natural. Hoje em dia, a utilização de tais fontes para produzir eletricidade se dá principalmente por uma primeira transformação da fonte primária em energia térmica, por exemplo, através da combustão, fissão ou processos geotérmicos. A geração elétrica obtida por este meio é conhecida como geração termelétrica. (REIS, 2011).
3.2.2 Fontes renováveis
Fontes renováveis são aquelas cuja reposição pela natureza é bem mais rápida do que sua utilização energética (como as águas dos rios, marés, sol, ventos) ou cujo manejo pelo homem pode ser efetuado de forma compatível com as necessidades de sua utilização energética (como a biomassa: cana-de-açúcar, florestas energéticas e resíduos animais, humanos, industriais). A maioria dessas fontes apresenta características estatísticas e estocásticas, de certa forma cíclicas durante períodos de tempo compatíveis com requisitos de operação das usinas elétricas e inferiores a sua vida útil. Tais fontes podem ser usadas para produzir eletricidade principalmente através de usinas hidrelétricas (água), eólicas (vento), solar (fotovoltaicas - sol, diretamente - e centrais termelétricas - sol, indiretamente, gerando vapor e biomassa renovável). (REIS, 2011).
3.3 Principais meios para a produção de energia
3.3.1 Centrais hidrelétricas
A hidroeletricidade tem sido a principal fonte de geração do sistema elétrico brasileiro por várias décadas, tanto pela sua competitividade econômica quanto pela abundância desse recurso energético a nível nacional. Trata-se de uma tecnologia madura e confiável que, no atual contexto de maior preocupação de gases de efeito estufa, apresenta vantagem adimensional de ser uma fonte renovável de geração. (TOLMASQUIM, 2016).
No passado, a geração hidrelétrica era considerada uma das formas de produção de eletricidade das mais limpas e menos agressoras ao meio ambiente. Atualmente, essa visão tem sido questionada por razões ambientais e sociais. Sabe-se que as grandes usinas provocam mudanças da fauna e da flora ribeirinhas; causam destruição do meio ambiente e da biodiversidade em áreas submersas; e emitem gás metano que contribui para o aquecimento global. Na área social, os impactos estão relacionados com o deslocamento de populações inteiras e destruição de áreas de subsistência, tais como terras aráveis, pastos e florestas. (REIS; SILVEIRA, 2012).
3.3.2 Centrais termelétricas
O processo fundamental de funcionamento das centrais termelétricas está baseado na conversão de energia térmica em energia mecânica, e desta em energia elétrica. A conversão da energia em energia mecânica dá-se através do uso de um fluído que produzirá trabalho em seu processo de expansão em turbinas térmicas. A conversão de energia mecânica em elétrica dá-se através do acionamento mecânico de um gerador elétrico acoplado ao eixo da turbina. (REIS; SILVEIRA, 2012).
Conforme Reis (2011), atualmente a grande maioria dos combustíveis utilizados no mundo é fóssil, sendo que o petróleo se destaca em primeiro lugar, seguido do carvão mineral e gás natural. As reservas mundiais dos respectivos combustíveis fósseis citados anteriormente indicam que a sua influência na matriz energética mundial ainda pode durar um longo tempo, se não ocorrerem mudanças drásticas motivadas pelos problemas ambientais. Dentre os quais se ressalta a produção de gases estufas.
3.3.2.1 Derivados do petróleo
O petróleo, também conhecido como óleo cru, é encontrado na maioria das vezes em depósitos subterrâneos dos quais é retirado através de poços. É formado basicamente por hidrocarbonetos, de fórmula geral CnHn, de onde saem por destilação nas refinarias de petróleo seus inúmeros derivados. Sua utilização como combustível implica danos ambientais atmosféricos, pois emite óxidos de enxofre, nitrogênio e carbono, contribuindo para o efeito estufa. Além de outros danos socioambientais relacionados a vazamentos, tanto de petroleiros como de oleodutos. (REIS, 2011).
3.3.2.2 Carvão mineral
Por se tratar de um combustível sólido, o carvão apresenta maiores custos de transporte que o petróleo, que é líquido e pode ser transportado através de oleodutos. O carvão mineral é altamente poluente e grande parte do seu consumo mundial é voltado para a geração de energia termelétrica. O mesmo tem tido uma participação bastante reduzida na geração de energia elétrica no país, devido a sua pouca ocorrência, às características “pobres” do carvão disponível (baixo poder calorífico) e aos impactos ambientais negativos (poluição atmosférica). As usinas elétricas a carvão natural significativas existentes no Brasil se localizam no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. (REIS, 2011).
3.3.2.3 Gás natural
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, principalmente metano (CH4). Assim como o petróleo bruto, é formado a partir da decomposição de matéria orgânica. O mesmo é de baixo custo, tem queima limpa e alta disponibilidade. Trata-se de um ótimo substituto do petróleo, e ajuda a reduzir a dependência americana de petróleo importado. O gás natural tem muitos usos: calefação, aquecimento de água, como combustível de caldeiras (industriais e utilitárias), no transporte, e como matéria-prima para a indústria química (para amônia, fertilizantes, plásticos, borracha natural etc). (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2011).
3.3.2.4 Combustíveis nucleares
A energia nuclear aproveita a propriedade de certos isótopos de urânio de se dividirem liberando grande quantidade de energia térmica, em um processo conhecido como fissão nuclear. (REIS; 2011).
A energia atômica também pode ser utilizada através de um processo conhecido como fusão nuclear, baseado não na quebra, mas na junção de núcleos atômicos. Embora a quantidade de energia liberada seja muito alta, esse processo não apresenta tecnologia que permita seu aproveitamento comercial. (REIS; SILVEIRA, 2012).
Na década de 1970, quando se projetaram estimativas de crescimento muito maiores que as realmente alcançadas hoje, a tecnologia nuclear foi vista como uma das principais alternativas para a geração de energia elétrica. No entanto, embora não haja emissão aérea de poluentes,os resíduos nucleares mantém a produção de radioatividade de forma quase permanente, representando risco constante ao meio ambiente. Além disso, em comparação com a imagem social de outras alternativas energéticas, a das usinas nucleares é muito ruim. Nenhuma outra forma de geração enfrenta tantas pressões populares contra sua implantação, devido principalmente à associação imediata que as pessoas fazem à bomba atômica e ao risco de vida e de doenças mortais ao longo do tempo, em caso de um acidente, o que foi confirmado pelo acidente nuclear ocorrido na usina russa de Chernobyl, em abril de 1986. (REIS; 2011).
3.3.2.5 Energia geotérmica
Em termos geológicos, a energia geotérmica é definida como o calor proveniente das profundezas da crosta terrestre, que é de 35 bilhões de vezes a quantidade de energia anual consumida no mundo. Na realidade, todavia, apenas uma pequena fração do calor natural pode ser extraído da crosta terrestre, principalmente por motivos econômicos. Isso limita sua exploração a uma profundidade máxima de cinco quilômetros. A esta profundidade, a temperatura aumenta a uma taxa média de 30 a 35 graus por quilômetro (gradiente geotérmico). (REIS; SILVEIRA, 2012).
Conforme Reis (2011), a energia geotérmica oferece várias vantagens como: reduzir impacto ambiental, área afetada limitada, energia renovável e não é afetada pelas condições climáticas. Quanto aos impactos os mais significantes são: poluição sonora durante a perfuração do poço, rebaixamento de solo e gases não condensados e a água condensada possui alguns poluentes. 
3.3.2.6 Biomassa
Referente à biomassa, o uso da mesma procede ao aparecimento do homo sapiens. O aproveitamento energético da biomassa disponível foi essencial para a evolução humana, sendo que seus próprios meios de obtenção e uso progrediram juntos, desde a lenha para cocção, proteção e aquecimento, até as modernas práticas de produção silvo agropecuárias e industriais, de transformação e uso de biocombustíveis para a geração de calor, força, motriz e eletricidade. (TOLMASQUIM, 2016).
Segundo Reis e Silveira (2012), a biomassa é uma fonte de energia renovável quando manejada adequadamente, apresenta balanço zero de emissões, pois não emite óxidos de nitrogênio e de enxofre, e o CO2 emitido na queima é absorvido na fotossíntese. Outra preocupação, porém, diz respeito à manutenção da diversidade biológica, sendo que se florestas nativas são substituídas por plantações de monocultura, há perda substancial de biodiversidade, mas se as plantações forem estabelecidas em terras devastadas ou degradadas a critica é amenizada, porém, isso não é suficiente para a proteção da biodiversidade.
3.3.3 Sistemas solares
Como energia solar se descreve a energia obtida do sol, chegando na superfície da Terra como ondas eletromagnéticas (fótons), seja de maneira direta ou difusa. No sol, é a fusão atômica a responsável pela liberação dessa energia, um gigantesco processo termonuclear que converte cerca de 650 milhões de toneladas de hidrogênio em hélio cada segundo. Na Terra a energia solar é a origem do ciclo d’água, do vento e da fotossíntese do reino vegetal, do qual depende o reino animal através das cadeias alimentares. (DIENSTMANN, 2009).
O uso da energia solar para a geração de eletricidade pode se dar de duas formas: a) indiretamente, através do uso do calor para gerar vapor que, expandido em sua turbina a vapor, acionará um gerador elétrico em uma central termelétrica; e b) diretamente, através do uso de painéis fotovoltaicos. (REIS; SILVEIRA, 2012).
O uso direto da energia solar para satisfazer às necessidades energéticas humanas atuais é vantajoso porque o equilíbrio térmico da Terra não é perturbado. (REIS, 2011).
3.3.4 Sistemas eólicos
A energia dos ventos é uma abundante fonte de energia renovável, limpa e disponível em todos os lugares. Ela é obtida pela energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento). A utilização desse tipo de energia tem aplicações milenares, e foi uma das primeiras formas energéticas de tração não animal utilizada pelo homem para mover os barcos, impulsionados por velas, ou fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos e bombeamento de água. (SANTOS; OLIVEIRA, 2008).
Conforme Reis (2011), o impacto ambiental causado pelas turbinas eólicas é muito pequeno quando comparado com o de hidrelétricas e termelétricas, sendo considerado mais seriamente em alguns poucos países onde a questão ambiental encontra-se mais avançada. Destaca-se entre eles o ruído produzido pelos geradores eólicos que é afetado pelo formato das pás e com o aumento da velocidade de rotação, a interferência eletromagnética quando a turbina eólica é instalada entre os receptores e transmissores de ondas de rádio, televisão ou micro-ondas, a colisão de pássaros quando não é respeitada as rotas migratórias, o impacto visual e a aceitação pública quando há conflitos entre a preservação da paisagem natural e a necessidade de substituir uma fonte de origem fóssil e ainda a limitação de uso do espaço ocupado. 
3.3.5 Energia dos oceanos
O oceano pode ser considerado um enorme reservatório de energia térmica e mecânica. Entretanto, devido à baixa qualidade do calor contido no ambiente marinho, elevada entropia, com o nível atual de desenvolvimento tecnológico apenas a energia mecânica pode ser eficientemente aproveitada. A energia advinda dos oceanos pode ser considerada limpa, de alta densidade energética e com distribuição mundial. Outro fator importante ao mencionar-se a fonte oceânica, é que há uma potencial proximidade entre os centros de geração e consumo. (TOLMASQUIM, 2016).
3.3.5.1 Energia das marés
As marés são criadas pela atração gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra. A energia das marés é proveniente do enchimento e do esvaziamento alternados das baías e estuários, podendo ser eventualmente utilizada para gerar energia elétrica quando ocorrerem certas condições que fazem com que o nível das águas suba consideravelmente na maré cheia. (REIS; SILVEIRA, 2012).
O aproveitamento de energia das marés pode trazer inúmeros benefícios ambientais, pois a sua utilização, como substituição à geração a partir de combustíveis fósseis, pode evitar a emissão de CO2 e carvão na atmosfera. Além disso, a barragem pode proteger a costa na ocorrência de tempestades marítimas. (REIS, 2011).
Ainda segundo o mesmo autor no projeto da barragem deve-se identificar cuidadosamente o impacto no ecossistema local antes de sua construção. Ou seja, deve-se analisar a qualidade da água, tipo de sedimentação, peixes e aves marinhas. A construção de barragens afeta o regime hidrodinâmico do estuário, reduzindo tipicamente pela metade o alcance das marés, das correntes e da área intermaré. A mudança no regime hidrodinâmico pode influenciar tanto a qualidade da água como a composição e o movimento dos sedimentos. Isso pode ter efeito na cadeia alimentar de aves, peixes e invertebrados.
3.3.5.2 Energia das ondas
As ondas, criadas pela interação dos ventos com a superfície do mar, apresentam energia cinética, que é descrita pela velocidade das partículas d’água, e energia potencial, que é uma função da quantidade de água deslocada do nível médio do mar. O aumento da altura e do período das ondas e, consequentemente, dos níveis de energia depende essencialmente da faixa da superfície do mar sobre o qual o vento sopra, e de sua duração e intensidade. Influi ainda sobre a formação das ondas os fenômenos de marés, as diferenças de pressão atmosférica os abalos sísmicos, a salinidade e a temperatura da água. (REIS, 2011).
Conforme Reis (2011), a energia das ondas pode parcialmente substituir a energia proveniente das fontes fósseis, portanto, pode contribuir para a redução das emissões de gases na atmosfera. Sua implantação pode afetar o ambiente costeiro devido a modificação do clima das ondas locais, ou seja, a redução de energia das ondas pelos equipamentospode, em teoria, afetar a densidade e a composição das espécies dos organismos residentes. Os equipamentos podem oferecer perigos às embarcações devido a sua reduzida altura sobre as águas, tornando-os invisíveis a olho nu ou radar.
3.3.5.3 Energia proveniente do calor dos oceanos
Uma parte significativa da radiação solar incidente na Superfície da Terra é usada no aquecimento das águas dos oceanos. Esta temperatura decresce com a profundidade dos mesmos. O conceito de Conversão de Energia Térmica dos Oceanos – Otec explora esta diferença de temperatura para produzir eletricidade. Nas regiões tropicais, a superfície do mar chega a atingir temperaturas próximas de 25ºC, em contraste com os 5ºC de temperatura existentes em profundidades de 1000 metros. Como a eficiência da operação dos ciclos de potência é baixa com pequenas diferenças de temperatura, uma Otec é viável apenas em regiões com gradiente térmico de 20ºC ou mais. (REIS; SILVEIRA, 2012).
A operação de uma Otec ocasiona vários efeitos ambientais, alguns difíceis de analisar. O grande fluxo de água quente e fria poderia modificar os padrões locais ou mesmo globais do tempo, embora a evidência seja escassa. Outro problema relaciona-se com o dióxido de carbono contido nas águas profundas do oceano que poderia ser liberado na atmosfera quando é bombeado e aquecido no condensador. No entanto, a quantidade de dióxido de carbono liberada é muito inferior a uma planta a óleo ou carvão equivalente. Um sistema Otec pode também afetar o ecossistema local devido a mudanças provocadas na temperatura e na salinidade da água. (REIS; SILVEIRA, 2012).
3.4 Principais impactos relacionados à geração de energia
O setor energético produz impactos ambientais em toda a sua cadeia de desenvolvimento e possui participação significativa nos principais problemas ambientais da atualidade.
3.4.1 A poluição do ar urbano
Este é um dos problemas atuais mais visíveis. Grande parte dessa poluição, largamente ligada ao uso de energia, deve-se ao transporte e à produção industrial. A produção de eletricidade a partir de combustíveis fósseis é uma fonte de óxido de enxofre (SOx), óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), monóxido de carbono (CO) e partículas. As quantidades vão depender das características específicas de cada usina e do tipo de combustível usado (gás natural, carvão, óleo, madeira, energia nuclear etc.). Há também problemas de poluição de interiores devido a emissões de CO durante atividades domésticas com uso de determinadas fontes energéticas, principalmente em áreas rurais. (REIS, 2011).
3.4.2 A chuva ácida
A chuva ácida resulta do efeito de poluição causado por reações ocorridas na atmosfera com o dióxido de enxofre (SO2) e os óxidos de nitrogênio (NOx), que levam à concentração de ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido nítrico (HNO3) na chuva. Ao se depositar nos solos, esses ácidos têm efeitos bastante negativos na vegetação e ecossistemas. O uso de carvão mineral, por exemplo, é um dos grandes causadores da chuva ácida na Europa. (REIS, 2011).
3.4.3 O efeito estufa e as mudanças climáticas
Esses problemas, cerne do aquecimento global, se devem à modificação na intensidade da radiação térmica emitida pela superfície da Terra em razão do aumento da concentração dos gases-estufas na atmosfera. Acredita-se que esse aumento de concentração se deva principalmente às ações antropogênicas relacionadas à atividades industriais e produção de energia. O dióxido de carbono (CO2) é o mais significativo e preocupante entre os gases emitidos por essas ações por causa da quantidade e da longa duração de seus efeitos na atmosfera; suas emissões estão principalmente ligadas ao uso de combustíveis fósseis. Outros gases são o metano (CO), óxido nitroso (N2O) e os clorofluorcarbonetos. (REIS, 2011).
3.4.4 O desflorestamento e a desertificação
Segundo Reis (2011), esses fenômenos se relacionam respectivamente com a destruição de florestas devido à poluição do ar, urbanização, queima associada à expansão da agricultura e pecuária, exploração de produtos florestais e regeneração inadequada, como também a degradação da terra em áreas áridas, semiáridas e subúmidas secas devido ao impacto humano adverso relacionado com cultivo e pratica agrícolas inadequadas, bem como, com o desflorestamento. 
3.4.5 A degradação marinha e costeira
Esta degradação, bem como a de lagos e rios, é consequência de materiais poluentes descarregados nos cursos de água e na atmosfera, que são responsáveis por cerca de 75% dela. O restante vem da navegação, mineração e produção de petróleo. (REIS, 2011).
3.4.6 O alagamento
O alagamento ou perda de áreas de terra agricultáveis ou de valor histórico, cultural e biológico está relacionado principalmente com o desenvolvimento de barragens e reservatórios, os quais podem ser criados para a geração de eletricidade. Hidrelétricas inundam áreas de terra e trazem problemas sociais relacionados com reassentamento de populações. (REIS, 2011).
3.5 Fontes de energia mais presentes no Brasil
O setor elétrico tem passado por profundas mudanças no Brasil e no mundo. Isso se deve não só à revisão dos sistemas energéticos como um todo sob a óptica ambiental, mas também à necessidade de modificações estruturais e organizacionais no setor para aumentar sua eficiência e canalizar novos recursos para seu desenvolvimento. (REIS; SILVEIRA, 2012).
No caso do Brasil, a grande fonte de energia elétrica no início do século XXI é a geração hidrelétrica, o que deve perdurar por um longo tempo graças ao grande potencial ainda disponível. No entanto, é necessário precaução quando se reflete acerca dos diferentes números que têm sido apresentados no âmbito do setor energético para esse potencial, uma vez que eles não consideram o efeito da legislação ambiental sobre os projetos potenciais. (REIS, 2011).
3.6 Cenário futuro
Diante da realidade no qual se encontra o meio ambiente, é de extrema importância discutir a respeito de possíveis alternativas futuras para que se possa solucionar ou amenizar os impactos causados no meio.
3.6.1 Alternativas futuras de energia: fusão
O entusiasmo pela fusão como uma fonte de energia futura baseia-se em vários fatos. Um é que o combustível que poderia ser utilizado – deutério (D) – é encontrado na água comum, na qual um em cada 6.500 átomos de hidrogênio é este isótopo. A fusão completa de apenas 1 g de deutério (obtido de 8 galões de água) vai liberar a energia equivalente à queima de 2.400 galões de gasolina. A fusão de todo o deutério em uma piscina olímpica poderia fornecer eletricidade suficiente para uma cidade de 100 mil habitantes durante um ano. A energia liberada na fusão completa do deutério presente em 1 km3 de água é equivalente a aproximadamente 2 trilhões de barris de petróleo, o que corresponde a cerca de duas vezes as reservas de petróleo totais calculadas da Terra. A extração de deutério de água não é muito difícil ou cara, de forma que o combustível para a fusão de deutério é essencialmente infinito e extremamente barato. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2012).
Ainda segundo o mesmo autor, outra vantagem da fusão é a potencial redução da poluição ambiental. Os produtos finais da reação de fusão são hidrogênio, hélio e nêutrons, por isso não se deve preocupar com os resíduos radioativos duradouros dos reatores de fissão, embora haja algumas partes radioativas do reator que merecem atenção. Ademais, nenhum material que possa ser utilizado na fabricação de bombas será produzido em reatores de fusão, e o aquecimento global não será uma preocupação.
Conforme Hinrichs, Kleinbach e Reis (2012), o panorama para a energia de fusão não é, porém, um mar de rosas. A viabilidade tecnológica de reatores de fusão está muito aberta a questionamentos atualmente. Bilhões de dólares foram gastos desde a Segunda Guerra Mundial, na tentativa de se atingir a fusão controlada. Apenas desde meados da década de 1990, e somente para poucas máquinas, a produção de energia em reatores de demonstração foi igual à entradade energia total, o denominado ponto de equilíbrio científico. Também há preocupações econômicas significativas e um custo muito alto da pesquisa em fusão em muitos laboratórios ao redor do mundo. O papel que a fusão vai desempenhar neste novo século provavelmente não será conhecido por várias décadas ainda. O que fará da fusão uma vencedora será determinado na mesma medida por fatores ambientais e econômicos.
3.6.2 Um compromisso nacional e pessoal
Para que uma política energética forte e sustentável se desenvolva, e para que ela ocorra, os cidadãos precisam se dar conta de que todos terão de se sujeitar a mudanças: altos preços da energia, abertura de determinadas áreas geográficas para a exploração energética e aceitação tanto dos benefícios quanto dos riscos da tecnologia. A energia não é um fim em si mesma, mas um meio para se atingir os objetivos de uma economia e um ambiente saudáveis. Cada um tem um papel importante a desempenhar; cada um tem um efeito positivo no resultado final. Para obter sucesso, tem-se que envolver. É urgente adotar um posicionamento proativo, ser um cidadão informado e ativo. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2012).
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
4.1 Quanto à abordagem
A pesquisa será realizada com abordagem qualitativa e quantitativa, conforme Silva (2010, p. 8),
As abordagens Quantitativas e Qualitativas oferecem perspectivas diferentes, mas não são necessariamente pólos opostos. Os elementos de ambas as abordagens podem ser usados conjuntamente em estudos mistos, para fornecer mais informações do que poderia se utilizasse um dos métodos isoladamente.
 A pesquisa a ser realizada terá enfoque em pesquisas bibliográficas que visam explicar os métodos de geração de energia e os impactos causados por sua aplicação, bem como apresentar dados numéricos através de referencial teórico para assim sintetizar quantitativamente fatos referentes ao assunto envolvido. 
4.2 Quanto à natureza
A natureza da pesquisa será de forma básica, pois ela objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. (PRODANOV; FREITAS, 2013).
Dessa forma o presente estudo terá como natureza a pesquisa básica, pois tem como objetivo compreender a energia em sua essência, bem como, os tipos de energia presentes no cotidiano, evidenciando os impactos que a mesma acarreta no meio ambiente, assim gerando conhecimentos úteis para o avanço da ciência. 
4.3 Quanto aos fins
Têm-se como objetivos a pesquisa descritiva e explicativa, pois se procura descrever a realidade energética visando à questão ambiental, bem como explicar fatores que contribuem com a minimização dos impactos causados por cada forma de geração de energia.
A pesquisa descritiva enfoca no registro e descrição dos fatos analisados sem interferência do pesquisador, procura classificar, explicar e interpretar os mesmos. Quando ultrapassam a identificação das relações entre as variáveis, procura estabelecer a natureza dessas relações, aproximando-se das pesquisas explicativas. (PRODANOV; FREITAS, 2013).
Já a pesquisa explicativa, segundo Prodanov e Freitas (2013, p. 53) “Esse tipo de pesquisa é o que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas e, por esse motivo, está mais sujeita a erros.”
4.4 Quanto aos meios
A pesquisa será realizada com o procedimento bibliográfico, segundo Prodanov e Freitas (2013, p. 54),
Pesquisa bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de: livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa. Em relação aos dados coletados na internet, devemos atentar à confiabilidade e fidelidade das fontes consultadas eletronicamente. Na pesquisa bibliográfica, é importante que o pesquisador verifique a veracidade dos dados obtidos, observando as possíveis incoerências ou contradições que as obras possam apresentar.
O procedimento da pesquisa será com fins bibliográficos, levantando referências teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e eletrônicos para melhor compreensão das formas de geração de energia e os impactos gerados pela mesma.
4.5 Local da pesquisa
A pesquisa será realizada na biblioteca e laboratório de informática da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões URI – Campus de Frederico Westphalen RS.
4.6 Coleta de dados
A coleta se dará por meio de livros que abordam sobre temática de Energia e Meio Ambiente e também através de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios eletrônicos, a partir das palavras chaves: energia, meio ambiente, impactos, renovável e não renovável, publicados no período de 2000 a 2017. Serão adotados como critérios de inclusão a) publicações voltadas para energia que se desencadeia no Brasil b) artigos e livros publicados no período do XXI c) artigos e livros especificadamente em português. Já os critérios de exclusão contarão com: a) artigos e livros publicados em língua estrangeira b) período inferior ao ano 2000 c) artigos e livros que não tratam sobre energia do Brasil.
4.7 Análise de dados
Para a análise dos dados será adotada a análise de conteúdo, no qual para Minayo (2007, p. 316), “a análise temática consiste em descobrir os núcleos de sentido que compõem uma comunicação cuja presença ou frequência signifique alguma coisa para o objetivo analítico visado”. 
De acordo com a mesma autora, a análise temática ocorre em três fases: 
Pré-análise: será coletado dados através de leituras acerca da temática Energia e Meio Ambiente.
Exploração do material: momento em que se classifica e agrega material para a pesquisa, organizado em categorias.
Tratamento dos resultados: apresentam-se os dados obtidos.
5 CRONOGRAMA 
	
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Escolha do tema
	X
	
	
	
	Conhecimento do tema
	X
	X
	
	
	Elaboração do projeto
	
	X
	X
	
	Qualificação do projeto
	
	
	
	X
6 ORÇAMENTO
	Material
	Preço Unitário
	Quantidade
	Valor
	Créditos da disciplina
	R$ 313,13
	2
	R$626,26
	Impressão
	R$0,15
	28
	R$4,20
	Encadernação
	R$5,00
	1
	R$5,00
	Deslocamento por dia
	R$10,00
	9
	R$90,00
	TOTAL
	
	
	R$725,46
*Custos financiados pelas pesquisadoras
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANTONI, Raquel; FONFOKA, Luciana. Impactos ambientais negativos na sociedade contemporânea. [S.L]: [s.n], 2013.
DIENSTMANN, Gustavo. Energia solar. Porto Alegre: [s.n], 2009.
ENERGIA. [S.L]:PROECOTUR, [2010?]. Disponpivel em:<http://www.mma.gov.br/estruturas/sedr_proecotur/_publicacao/140_publicacao09062009030954.pdf>. Acesso em: 08 de novembro de 2017.
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Um futuro com energia sustentável: iluminado caminho. Tradução de: Maria Cristina Vidal Borba Neide Ferreira Gaspar. [São Paulo]: FASPEP, 2010. Disponível em:< http://www.fapesp.br/publicacoes/energia.pdf>. Acesso em: 04 de novembro de 2017.
HINRICHS, Roger; KLEINBACH, Merlin; REIS, Lineu Energia e meio ambiente. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de engenharia. Grupo de eficiência energética. USE- Uso Sustentável da Energia [recurso eletrônico]: guia de orientações. Porto Alegre: PUCRS, 2010.
OLIVEIRA, Thiago; SANTOS, Harlen. Uso da energia eólica como alternativa para mitigar o agravamento do efeito estufa. Goiânia: [s.n], 2008.
SILVA, Gisele. O método científico na psicologia: abordagem qualitativa e quantitativa.Disponívelem:<http://www.scielo.br/pdf/ea/v21n59/a02v2159.pdf> Acesso em: 28 de outubro de 2017.
TOLMASQUIM, Mauricio. Energia renovável (hidráulica, biomassa, eólica, solar e oceânica). Rio de Janeiro: EPE, 2016.

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