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Língua Portuguesa / Aula 4 - Alguns sinais de pontuação: O uso da vírgula
Poder da vírgula
Existe regra para a vírgula. E não existe a história de que se põe de acordo a respiração nasal. 
É pela pontuação que indicamos ao leitor, como seguir em cada partitura. A pontuação é capaz de modificar o sentido do texto. 
Padrão frasal
Usos da vírgula	
Vejamos alguns casos, em que devemos usar a vírgula.
- Enumeração: 
Ex.: Cléo Pires, Fábio Jr. e mais aparecem em 1º trailer de “Qualquer gato vira-lata 2”
Existe uma vírgula entre Cléo Pires e Fábio Jr., para separar elementos listados. 
- Apostos explicativos: A vírgula deve ser usada para separar explicações que estão no meio da frase – aquelas que interrompem os pensamentos, são chamadas de apostos explicativos (Termo ou expressão que se referem a um substantivo para ampliar seu significado. Esse tipo de aposto pode ser retirado da frase sem causar prejuízo a sua significação como um todo). 
Ex.:
A nova princesa da Inglaterra, filha da duquesa de Cambridge, Kate Middleton, e do príncipe William, nasceu às 8h 34m deste sábado (2) em Londres (4h 34m) de Brasília, segundo o Palácio de Kensington, sua residência oficial. A menina e a mãe passam bem
Nesse caso, os opostos explicativos, devem ficar entre vírgulas. 
- Adjunto adverbial antecipado: A vírgula deve ser usada para separar o lugar, o modo ou tempo que vier o início da frase – aquilo que chamamos de adjunto adverbial antecipado. 
Ex.: De janeiro a abril deste ano, foram 286 mil casos confirmados e 74 mortes.TO, PE, AL, SE, BA, RR e MT tiveram alta em total de casos, diz governo.
- Vocativo e anacoluto: Aproveitando p padrão frasal, se há vocativo na sentença, devemos usar vírgula. O mesmo vale para os anacolutos (figuras de linguagem que representam quebra de padrão frasal. Ex.: Saúde, quem não precisa dela?)
O primeiro balão do diálogo, apresenta um vocativo. 
Veja agora, a importância da vírgula, nos dois exemplos a seguir:
- Incisos explicativos retificativos ou continuativos: 
Ex.: Em 1943, já eram 36 os navios mercantes brasileiros afundados por submarinos alemães perto da costa catarinense durante a Segunda Guerra Mundial. Aliás, um desses submarinos, o U-513, foi recentemente localizado pelo velejador Vilfredo Schurmann.
Como explicar o uso da vírgula em: “Aliás, um desses submarinos [...]”? Esse emprego se justifica porque a vírgula separa incisos explicativos, retificativos ou continuativos. São alguns deles: ou melhor, isto é, a saber, ou antes, digo, por assim dizer, por isso, além disso.
- Supressão do verbo: A vírgula também pode ser usada para marcar a supressão do verbo. 
Ex.: Você traz o café, e eu, o pão. (Trago)
Ele não nos entende nem nós, a ele. (Entendemos) 
- Isolamentos de data: A vírgula deve ser usada para separar o nome da localidade nas datas.
Ex.: Após o tumulto causado pela paralisação por duas horas das linhas 1 e 2 do Metrô, nesta terça-feira, (23/07/2014), o presidente da Rio Eventos, da Prefeitura do Rio, Leonardo Maciel, declarou ao Bom Dia Rio desta quarta-feira, que a quebra do metrô causa um impacto ruim na cidade, no entanto, “é uma limitação de infraestrutura que a gente tem na cidade”.
Conjunção: ato ou efeito de conjungir, de ligar ou associar uma coisa ou pessoa a outra (s).
Período simples e composto
Vamos aprender a usar a vírgula a partir da classificação das orações (frases que possuem verbos).
Na língua portuguesa, existem orações mais simples e mais complexas. 
Ex.: Eu gosto de ler.
(Período simples – um verbo)
Eu gosto de ler porque me ajuda a dormir.
(Período composto – dois verbos)
Obs.: Esses períodos são formados por orações coordenadas e subordinadas. 
 Orações coordenadas
São aquelas sintaticamente equivalentes, que não mantêm, entre si, uma relação gramatical. Para entender o conceito de orações coordenadas, analise a tirinha a seguir:
As orações não dependem umas das outras para fazer sentido.
A norma padrão da Língua Portuguesa classifica essas orações como orações independentes ou coordenadas.
Há dois tipos de coração coordenadas. São elas:
Assindéticas: Aquela que não apresenta conjunção
Sindética: Aquela que apresenta conjunção
Ex.:
A vírgula deve ser usada para separar as orações coordenadas assindéticas – como as destacadas na tirinha.
Vejamos as classificações das orações coordenadas sindéticas. Elas podem ser:
- Adversativas:
 Ex.: Compro muitos livros pela internet, mas nada substitui a livraria, onde você pode procurar novidades nas estantes, não nos “sites”, onde jazem escondidas em profundos sepulcros.
Sempre usávamos vírgula, antes de conjunções adversativas – Mas, porém, contudo, todavia, entretanto. Se o texto tivesse sido redigido com a conjunção adversativa deslocada, a conjunção deveria aparecer antes da vírgula. 
Ex.: Compro muitos livros pela internet; nada substitui, no entanto, livraria, onde pode procurar novidades nas estantes, não nos “sites”, onde jazem escondidas em profundos sepulcros.
- Conclusivas:
Sempre usamos vírgula antes de conjunções conclusivas – logo, portanto, por isso, por seguinte.
Ex.: Ele estudou bastante, portanto será aprovado.
A mesma regra anterior vale para a conjunção conclusiva deslocada, que deve aparecer entre vírgulas.
Ex.: Ele estudou bastante, será, portanto, aprovado.
Atenção!!!
A conjunção POIS, com valor conclusivo deve ficar entre vírgulas. 
Ex.: Ele sempre se dedicou à empresa, será, pois, promovido. (=portanto)
Já a conjunção POIS com valor explicativo ou causal pode ou não vir antecedida de vírgula. 
Conjunção E
Geralmente, não usamos vírgula com a conjunção E. Mas há exceção:
Orações subordinadas
Orações subordinadas adverbiais: São aquelas que exercem a função de adjunto adverbial. 
A vírgula PODE ser usada para separar a oração principal da subordinada adverbial – causal, concessiva, condicional, final, temporal.
O sonho do oprimido é ser o opressor quando a educação não é libertadora.
Orações subordinadas adjetivas: São as que possuem valor e função de adjetivo. Vamos entender melhor, vendo a propaganda:
Temos o uso de várias orações adjetivas: (Que nos faz chorar, que nos faz feliz, que nos faz amar, que nos ajudou). Cada uma delas é considerada uma oração subordinada adjetivas explicativas. 
Essa oração possui pontuação curiosa: a gramática estabelece que a vírgula aparecerá se a oração for adjetiva explicativa e não aparecerá se a oração for adjetiva restritiva. Mas qual é a diferença entre essas orações subordinadas adjetivas? 
De acordo com a gramática normativa, na oração subordinada adjetiva:
Analise os exemplos fornecidos por Silva (2012b):
Os funcionários, que se dedicaram à empresa, devem ganhar mais.
(Entre vírgulas → Oração explicativa = “Todos se dedicaram e serão aumentados”.)
Os funcionários que se dedicaram à empresa devem ganhar mais.
(Sem vírgula → Oração restritiva = “Só os que se dedicaram devem ser aumentados”.)
Ponto e vírgula
Serve de intermediário entre o ponto final e a vírgula. 
“Apresenta uma pausa mais forte que a vírgula e menos que o ponto”
O emprego dele, depende do contexto, mas há regras básicas para seu uso. Vejamos:
Quando a vírgula marca a omissão de um verbo: Neste caso, pode haver, antes do sujeito desse verbo, uma pausa representada pelo ponto e vírgula ou pelo ponto simples.
Exemplo: O general não temia o que lhe podia acontecer; os soldados, sempre. (Temiam)
Com conjunções intercaladas: Quando optamos por colocar estes conectivos entre vírgulas – em posição não inicial na oração –, o ponto e vírgula é uma ótima opção para marcar a pausa entre as orações.
Exemplo: Jonas tem muito dinheiro; não pode, porém, desfrutar suas vantagens.
Em numerações: Geralmente, observamos este caso em textos jurídicos – leis, artigos, decretos etc. – e em livros didáticos. Usamos o ponto e vírgula principalmente se os elementos enumerados forem relativamenteextensos e numerosos. Veja o exemplo a seguir, em que cada elemento que faz parte da enumeração é um período composto, ou seja, um período com mais de uma oração:
“Havia vários fatores que corroboravam sua personalidade violenta: morava em uma região muito violenta, na qual tiros e facadas eram algo comum; nunca teve acesso à escola e à boa informação, por não desfrutar as condições econômicas básicas para isso; era espancado pelo pai quando tinha seis anos de idade; etc.”.

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