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Língua Portuguesa / Aula 5 - Noções de Ortografia
Necessidade de acentuação
É comum que algumas pessoas escrevam sem acento, por conta da rapidez em celulares e aplicativos, mas isso não quer dizer que não seja erro. Às vezes, é preciso se usar a norma culta. 
Exemplos de erros de acentuação
Agora, vamos tentar sistematizar um pouco
o assunto tratado até aqui?
Quando nos referimos à acentuação de uma palavra, significa que vamos marcar determinada sílaba tônica com um acento – seja este agudo (´), seja circunflexo (^). A sílaba tônica é aquela pronunciada com mais intensidade.
Mas, para entendermos um pouco as regras de acentuação, será necessário verificarmos que, na Língua Portuguesa, há somente três posições para a sílaba tônica.
São elas:
Última sílaba
café, papel, também;
Penúltima sílaba
janela, mesa, salário;
Antepenúltima sílaba
paralelepípedo, xícara, pássaro.
E qual é a relevância disso? Vejamos...
Na Língua Portuguesa, há regras simples de acentuação, que se baseiam na tonicidade das sílabas nas palavras. Vejamos quais são essas regras de acordo com a posição da sílaba tônica nos vocábulos.
Antepenúltima sílaba
Todas as palavras cuja sílaba tônica é a antepenúltima são acentuadas. 
No exemplo, o autor da placa não seguiu essa regra. A palavra “única” é proparoxítona, por isso leva acento. 
Última sílaba
Quando a sílaba tônica for a última e a palavra terminar em -a, -e, -o e -em, seguidos ou não de -s, o vocábulo será acentuado.
Exemplos:
cajá, café, cipó, também.
A menina da foto ao lado ficou famosa porque corrigiu um erro de acentuação no letreiro de entrada de sua cidade.
A sílaba tônica do substantivo “Guará” é a última. Como a palavra termina em -a, deve receber acento gráfico.
Atenção!
Leia a reportagem na íntegra: Pichação do bem – estudante corrige erro em letreiro de cidade no DF.
 
Última sílaba
Em português, o grupo de palavras cuja sílaba tônica é a penúltima é muito grande. Por isso, há muito mais regras para a acentuação de paroxítonas.
Acentuamos aquelas que NÃO terminam em -a, -e, -o, -em e seus plurais – exatamente o oposto do que vimos anteriormente.
Exemplos:
Sabia x sabiá;
Maio x maiô;
Atlas;
Atrás;
Xale;
Chalé;
Mentem;
Mantém.
Mas isso serve para todos os casos?
Vejamos um exemplo.
O vocábulo “gaúcho” não foi acentuado nessa placa, mas leva acento. Você sabe por quê? Apesar de ser uma palavra paroxítona terminada em -o, esta é uma exceção da Língua Portuguesa: o “u” tônico forma um hiato e está sozinho na sílaba (ga – ú – cho). Por isso, o termo requer acentuação.
As palavras paroxítonas cujas vogais tônicas “i” e “u” são precedidas de ditongo decrescente NÃO são acentuadas.
Exemplos: feiura, baiuca.
Crase
Vamos tratar, agora, de um assunto que muito assombra aqueles que desejam escrever adequadamente, de acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa: a crase (`).
Esse sinal é o resultado da união de duas vogais idênticas:
Tal união é marcada por aquilo que chamamos de acento grave – e não de crase.
O uso do acento indicativo de crase é mais importante do que possa parecer, pois nos auxilia na depreensão correta dos sentidos de uma frase.
Como você viu, usamos a crase antes de substantivo feminino e depois de palavra que exige a preposição “a” em seu complemento.
Simples: substituímos o que está no feminino pelo masculino.
Mas quando podemos deixar a crase de lado? 
Existe caso de horas, sem crase.
“As” é a fusão da preposição A + o artigo As, então se após é uma preposição, depois dele só pode ir o artigo, e o artigo não é craseado. 
Após/ entre/ desde/ para/ não admitem a crase depois dela. 
Ex.: Não atendemos após as 18h.
No caso de ATÉ, se tem duas possibilidades: 
Usar “até as”, sem a crase, só com o artigo ou “até ás” com crases. Tanto faz. Vale as duas. 
Nesse caso é muito específico, porque a palavra até pode ser preposição, como advérbio de inclusão. Então para se evitar ambiguidade, confusão na hora de interpretar um texto, se pode as duas preposições juntas no sentido de limite. Exemplo:
O fogo queimou até a porta (o fogo chegou ali e parou)
O fogo queimou até à porta (o fogo queimou a porta também)
No caso de hora, não existe ambiguidade, então tanto faz escrever com ou sem a crase, respeitando as regras. 
Vejamos alguns exemplos importantes quanto ao uso da crase. 
Anexar:
Favor, anexar à folha o mapa estatístico (o mapa deve ser unido a folha).
Favor, anexar a folha ao mapa estatístico (a folha tem de fazer parte do mapa). 
Esse verbo é bitransitivo e tem o sentido de juntar, incorporar um objeto ou alguém a outro. 
Logo, necessita de um complemento direto (sem preposição) e um indireto (com preposição). 
Sugerir:
Esse verbo pode ter duas regências: Sugerimos algo a alguém - com dois complementos (direto e indireto) – ou, simplesmente sugerimos algo. 
Sugeriu à diretoria a concentração de esforços nas fábricas e no campo.
Uma sugestão dada à diretoria. Disso resulta o uso da crase. Lembra-se da regra de substituição da palavra do gênero feminino para o masculino? Se mudarmos “diretoria” por “donos”, teremos: 
“Sugeriu aso donos a concentração de esforços nas fábricas e no campo. ” 
Sugeriu a diretoria que concentrássemos esforços nas fábricas e no campo.
A “diretoria” é o sujeito da oração principal, e a sugestão é dada por ela. Se colocarmos a frase na ordem direta, teremos:
“A diretoria sugeriu que concentrássemos esforços nas fábricas e no campo. ”
Para entender melhor o uso da crase diante de expressões adverbiais femininas, assista ao vídeo a seguir:
De...A, Da...À
Se a frase vem acompanhada da preposição de, não se usa crase, mesmo que se tenha uma palavra feminina. 
Ex.: De 9h as 18h
Mas se vem acompanhado de DA, DO, se usa a crase. 
Das 9h às 18h.
Internetês
Agora, vamos retomar um assunto sobre o qual discutimos, brevemente, na primeira aula: a linguagem utilizada no ambiente virtual.
Todos nós sabemos que, hoje, a internet já se constitui como ferramenta indispensável em nossas vidas. Prova disso é que, neste momento, você está cursando uma disciplina on-line, certo?
As novas necessidades comunicativas permitem a criação de gêneros textuais típicos da web – como, por exemplo, o e-mail e o bate-papo. E, em muitos desses tipos de texto, é comum o uso de uma linguagem peculiar: o internetês. Esse termo normalmente é utilizado para designar uma maneira de escrever pela internet, usando abreviações que favorecem a economia linguística.
Em alguns momentos, as situações de comunicação em rede – que exigem uma troca mais imediata – colaboram para a formação de um texto próximo da oralidade.
Entretanto, CUIDADO para não confundir os ambientes formais e informais! Na internet, também há ocasiões em que precisamos usar a norma culta.
Certamente, ao comunicar-se com um diretor ou gerente de sua empresa por e-mail, por exemplo, você não escreverá algo do tipo:. Koé, blz?
Como você já sabe:
É necessário adequar a língua a seu contexto de uso!
O fato de o texto ser veiculado pela rede mundial de computadores não significa que, em qualquer situação, podemos utilizar o internetês.
Precisamos conhecer bem a Língua Portuguesa, de modo que sejamos capazes de empregá-la de forma adequada, a partir da formalidade ou informalidade. Veja, a seguir, algumas dicas para não se equivocar quanto à ortografia.
Vejamos alguns termos e expressões empregadas de maneira errada e como evitar esses erros:
Por isso: Esta locução explicativa deve SEMPRE ser grafada separadamente.
Exemplo: Fomos à festa. Por isso, conseguimos comer o bolo.
De repente: Esta expressão também deve SEMPRE ser grafada separadamente.
Exemplo: Chegamos cedo e, de repente, apareceu o chefe.
Porquês: Existem vários porquês na Língua Portuguesa. Saiba em que casos devemos usar cada um deles:
POR QUE = pronome interrogativo no início da pergunta
Exemplo: Por que ela não veio à festa?
POR QUE = pelo (a) qualExemplo: A estrada por que passamos era escura e deserta.
POR QUÊ = pronome interrogativo no final da pergunta
Exemplo: Ela não veio à festa. Você sabe por quê?
PORQUE = pois
Exemplo: Ela não veio à festa, porque não tinha uma roupa adequada.
PORQUÊ (substantivo) = motivo, razão
Exemplo: O namorado de Maria sabe o porquê de tudo.
Eminente x iminete: Podemos diferenciar estas duas palavras a partir de seu significado. Observe:
EMINENTE = elevado, nobre
IMINENTE = próximo, imediato
Exemplos: O eminente líder apresentou suas ideias.
• Perigo iminente!
Mais e mas: Podemos diferenciar estas duas palavras a partir de seu significado. Observe:
MAIS = ideia de quantidade
MAS = ideia de oposição (porém, contudo, entretanto, todavia)
Exemplo: Você sempre gasta mais do que deve, mas consegue juntar dinheiro mesmo assim.
Ascender e acender: Podemos diferenciar estas duas palavras a partir de seu significado. Observe:
ASCENDER = subir
ACENDER = pôr fogo, incendiar
Exemplos: O débito da empresa ascendeu a R$ 20 milhões.
• O mordomo acendeu a lareira para a madame.
Afim e a fim: Podemos diferenciar estas duas palavras a partir de seu significado. Observe:
AFIM = semelhante
A FIM = finalidade
Exemplos: Os irmãos possuem temperamentos afins.
• Estamos aqui, a fim de estudar.
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
Você sabe quais são as novas regras de ortografia da Língua Portuguesa?
Essas regras estão presentes no Novo Acordo Ortográfico – fruto de um documento assinado por representantes dos países falantes de português, com o intuito de unificar a ortografia da língua.
Os responsáveis por essa reforma pretendiam que pudéssemos construir um sistema ortográfico comum, mas não houve alterações na gramática da língua.
Veja, na tabela, algumas mudanças originadas desse Novo Acordo.

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