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APOSTILA REVIT

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Revit Architecture 2012 
Essencial 
 
Página 3 
 
Requisitos do Sistema - Autodesk Revit Architecture 
 
Requisitos Básicos para plataforma 32-bit 
• Microsoft® Windows Vista® 32-bit (SP1), incluindo Ultimate, Business, ou Home Premium 
edition, ou Microsoft® Windows® XP (SP1 or SP2) Professional ou Home edition* 
• Processador Intel® Pentium® 4 1.4 GHz ou equivalente AMD® 
• 3 GB RAM (1 GB RAM se não for usar a Renderização) 
• 5 GB de espaço livre em disco 
• Monitor de 1280 x 1024 e placa gráfica de 24-bit color 
• Windows® Internet Explorer® 6.0 (SP1 ou superior) 
• Mouse 
• Drive de DVD 
• Conexão com Internet para registro do software 
OBS: O REVIT NÃO pode se instalado em maquinas com placas gráficas on-board. Ela deve 
ter uma placa fora da placa principal 
Recomendações para plataforma 32-bit 
• Windows XP Professional (SP2 ou superior)* 
• Processador Intel® Core™2 Duo 2.4 GHz ou equivalente AMD 
• 4 GB RAM 
• 5 GB de espaço livre em disco 
• Placa de vídeo dedicada com suporte para Microsoft® DirectX® 9 (ou superior) 
• Internet Explorer 6.0 (SP1 ou superior) 
• Mouse de 2 botões com scroll 
Requisitos Básicos para plataforma 64-bit 
• Windows Vista 64-bit (SP1), incluindo Ultimate, Business, ou Home Premium, ou Windows 
XP Professional (SP1) x64 edition* 
• Processador Pentium 4 1.4 GHz ou equivalente AMD 
• 3 GB RAM 
• 5 GB de espaço livre em disco 
• Monitor 1280 x 1024 e placa gráfica de 24-bit color 
• Internet Explorer 6.0 (SP1 ou superior) 
• Mouse 
• Unidade de DVD 
• Conexão com Internet para registro do software 
 
Página 4 
 
Recomendações para plataforma 64-bit 
• Windows XP Professional x64 edition (SP 1 ou Superior) 
• Processador Intel Core 2 Duo 2.40 GHZ ou equivalente AMD 
• 8 GB RAM 
• 5 GB de espaço livre em disco 
• Placa de vídeo dedicada com suporte para Microsoft® DirectX® 9 (ou superior) 
• Internet Explorer 6.0 SP1 (ou superior) 
• Mouse de 2 botões com scroll 
• Unidade de DVD 
Para certificar-se das placas gráficas que tem suporte da Autodesk no link:WWW.autodesk.com 
 
Página 5 
 
Índice: 
 
1. O que é REVIT? 06 
2. Características da inteligência do REVIT 06 
3. Principais extensões de gravação 07 
4. Interface 11 
5. Configurações iniciais 17 
6. Paredes genéricas 27 
• Paredes genéricas de 25 cm de espessura 
• Paredes genéricas de 15 cm de espessura 
7. Propriedades de visualização da vista – view properties 27 
8. Pisos genéricos de 13 cm de espessura 30 
• Modo sketch 
• Pisos externos 
• Pisos internos 
9. Como fazer um corte 37 
10. Cobertura 39 
11. Anexação de alvenarias na cobertura 44 
12. Modificação de um elemento modelado 46 
13. Abertura de vãos em paredes ( vão luz ) 48 
14. Inserção de portas 52 
15. Inserção de janelas 57 
16. Importação de arquivos do Autocad 61 
17. Modelagem de terrenos 63 
18. Alteração do material de cobertura do terreno 65 
19. Plataformas de corte e aterro de terrenos ( terraplanagem ) 67 
20. Criação de subregiões 71 
21. Planos de referência 74 
22. Eixos de locação ( GRID’S ) 77 
23. Inserção de peças estruturais já configuradas 81 
24. Abertura de pisos, lajes e coberturas com shaft 96 
25. Curtain wall ( Peles de Vidro ) 98 
26. Escadas 103 
27. Visibilidade de categorias, anotações e bases importadas – visibility graphics 110 
28. Inserção de corrimão 111 
29. Forro básico 115 
30. Modelagem no RVT ( MODEL IN PLACE ) 117 
31. Inserção de componentes 127 
32. Comando de imagem – câmera 131 
33. Comando de imagem – render 133 
34. Ajuste da exposição 135 
35. Configuração de identificadores de portas e janelas 137 
36. Montagem de uma folha com carimbo 141 
37. Configuração de uma tabela básica de portas 147 
38. Configuração e inserção de linhas de cotas 151 
39. Configuração e inserção de cotas internas ( tipo prefeitura ) 151 
40. Inserção de cotas de nível 151 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 6 
 
1 O QUE É REVIT? 
 
O Revit é um programa da Autodesk integrante da geração de aplicativos da geração BIM. 
Inicialmente BIM significava “building inteligent modeling”, ou uma forma inteligente de projetar 
edificações, regiões macro urbanas, ou peças de desenho industrial, onde a visão do produto sempre 
resultava em um protótipo. 
Hoje, com o desenvolvimento do processo de atualização, o Revit passou a integrar um 
conjunto de programas, que ampliam a capacidade e a qualidade de projetar e construir um 
empreendimento de arquitetura e engenharia, gerando confiabilidade e alta produtividade, ampliando 
também o conceito de sustentabilidade e preservação de recursos naturais. 
Assim a definição da geração BIM, passou a ter uma abrangência maior e hoje significa 
“building information modeling”. 
Este conceito reúne a idéia que é posta em pratica ao trabalhar com um software BIM, de que 
todas as informações para construir um projeto estão no arquivo gerado pelo projeto feito através 
desse software. 
Desta forma a metodologia de criação teve o seu fundamento bastante modificado, ao invés de 
conceber o objeto em planta e depois gerar o processo volumétrico, passou – se a produzir o modelo 
fiel do projeto, onde as vistas são todas integradas e geradas inteligentemente. 
 
2 CARACTERÍSTICAS DA INTELIGÊNCIA DO REVIT 
 
Basicamente o aplicativo possui três características fundamentais, que nos ajudam a produzir 
qualidade de projeto e que passamos a descrever: 
 
A. Sincronicidade: a partir do desenho no plano horizontal, o REVIT gerará automaticamente, as 
vistas verticais e tridimensionais reproduzindo a nossa criação como um protótipo em um todo. 
B. Cadastro numérico: para reproduzir as instâncias (alturas de objetos, referências de medida, 
deslocamentos positivos ou negativos ) e tipos ( espessuras de objetos, acabamentos e camadas 
de construção), o REVIT abriga uma plataforma cadastral, onde são registrados todos os 
parâmetros e referências de projeto, os quais participam integralmente da geração de 
sincronicidade, possibilitando uma ampla flexibilidade de modificação, alteração, ou adaptação. 
C. Parametria dimensional: um grande recurso que este programa nos traz é a chance de alterar um 
“bloco” ( no REVIT são chamados de famílias ), apenas com a digitação das novas medidas, sem 
a necessidade de edição e redesenho dos objetos universais. 
 
3 PRINCIPAIS EXTENSÕES DO REVIT 
 
Como todo software gráfico, o REVIT apresenta vários formatos de gravação, permitindo assim 
uma ampla interação com outros aplicativos da mesma natureza. 
Do ponto de vista do cotidiano, nós podemos elencar e destacar apenas três delas, as quais 
serão àquelas que mais contato teremos no nosso dia a dia. 
 
*.RVT ( formato de gravação de projetos e que guarda certa semelhança com o DWG do AutoCAD) 
*.RFA ( extensão de gravação de famílias, ou objetos universais e que, nestes termos, guardam 
certa semelhança com os blocos do AutoCAD ). 
*RFT ( formato de templates para geração das famílias e que não guardam nenhuma semelhança 
com o AutoCAD ). 
 
Outros formatos, não menos importantes, fazem parte do conjunto de produção do REVIT, no 
entanto, considerando a natureza essencial deste curso, nos fixaremos apenas nestas três, as quais 
nos possibilitarão realizar as nossas tarefas de projeto, com bastante eficiênciae complexidade. 
 
 
Página 7 
 
4 INTERFACE 
 
Ao iniciar o REVIT temos a opção de iniciar um novo projeto ou abrir um projeto em 
elaboração, através da interface abaixo. Também é possível criar uma nova FAMILIA ou abrir uma 
FAMILIA existente. As FAMILIAS são as bibliotecas de elementos construtivos. 
 
 
Tela inicial do REVIT 
 
Para começar um novo projeto clique em Projects New. Em seguida surge a tela da figura 
abaixo. A interface do REVIT tem basicamente as seguintes áreas: 
 
Ribbon - Faixa onde ficam as ferramentas agrupadas por contexto, mudando conforme a aba 
selecionada. 
Barra de opções – Controla as variáveis de cada ferramenta conforme ela é selecionada nos botões 
da Ribbon. 
Project Browser – Navegador de projeto, onde ficam as vistas, pavimentos, folhas, cortes, detalhes 
Área Gráfica - Área de desenho 
Menu de Aplicação – Menu com comandos para salvar, abrir arquivos, imprimir etc.… 
Barra de Acesso Rápido – Comandos mais utilizados como abrir, salvar, imprimir, U e Redo 
Barra de Controle de Vistas – Comandos de Visualização em 3D 
Barra de Status – Ao entrar num comando nessa barra surgem dicas de uso do comando. No lado 
direito fica o filtro de seleção de objetos. 
 
Página 8 
 
Tela inicial de um novo projeto 
 
 
Ribbon 
 
 
 
Abas Conteúdo 
 
Home Inclui os comandos principais de inserção de elementos construtivos tais 
como paredes, portas, janelas, escadas, rampas,vigas, suportes, grid, 
cálculo de área. 
Insert Inclui comandos de importação de arquivos e links com outros softwares, 
carregamento de famílias e procura de conteúdo online. 
Annotate Inclui comandos de dimensionamento, detalhamento, texto, e anotações 
Modify Inclui comandos de edição de objetos, desenho, e faces. Também inclui 
comandos de copiar e colar, ferramentas de pesquisa 
Massing&Site Inclui comandos para estudos e massa e volume e criação e modificação de 
terrenos 
Collaborate Inclui ferramentas de compartilhamento de arquivos com equipes de 
trabalho gerenciamento e coordenação de trabalho 
View Inclui ferramentas de controle da aparência gráfica dos objetos, criação de 
vistas e adição de folhas. Também inclui ferramentas de controle da 
interface e barras de ferramentas. 
Manage Inclui ferramentas de parâmetros de projeto, localização de projetos e 
Macros. Também inclui opções para gerenciamento de projetos e desenhos. 
 
Página 9 
 
 
Project Browser – O Navegador de Projeto tem uma hierarquia 
lógica para todas as vistas do projeto, pavimentos, cortes, detalhes, 
tabelas, folhas de impressão 
 
 
 
 
 
Barra de Acesso Rápido – Semelhante a outros aplicativos 
Windows une os comandos para abrir, iniciar e imprimir os arquivos. 
Pode ser customizada de acordo com as necessidades do usuário. 
 
 
 
 
Barra de Opções – A figura abaixo mostra em destaque a barra de 
opções da ferramenta WALL. A cada ferramenta selecionada as 
opções dessa barra de modificam. 
 
 
 
 
Caixa de propriedades – a figura ao lado mostra um dos principais menus do REVIT, nesta caixa 
encontraremos as principais informações do objeto. 
 
 
Barra de Controle de Vistas e Barra de Status 
 
 
 Área Gráfica – Na área gráfica temos 4 ícones de “olhos” que representam as 4 vistas 
ortogonais do projeto. 
 
 
Guia para melhor entendimento da interface 
 
Ao pousar o cursor sobre um comando surge uma 
pequena explicação do comando. Ao invés da linha de 
comandos podemos usar atalhos de teclado para acessar 
comandos por exemplo UN aciona o comando UNITS. 
 
Através do controle da aparência da explicação do 
comando pelo comando options podemos aumentar o nível 
da explicação. 
 
A janela options é acessada pelo Menu de 
Aplicação e em seguida clique no botão Options 
 
 Ao pressionar F1 quando a tela de explicação estiver 
aberta o HELP já entra no comando em questão. 
 
Página 10 
 
 
 
 
DICA: Para finalizar uma ferramenta ou comando pressione ESC duas vezes para sair da 
ferramenta e entrar no modo de edição. 
 
Use a barra de opções (Options Bar) para selecionar parâmetros específicos do comando 
tais como altura de parede. Esta forma é mais eficiente do que inserir a parede e depois 
editar sua altura. 
 
DICA: Leia as DICAS exibidas na barra de status ao acessar os comandos e ferramentas. 
 
Esconda o Navegador de Projeto (Project Browser) ao trabalhar com desenhos muito 
grandes e expanda a janela de trabalho para visualizar melhor o projeto. A Ribbon também 
pode ser escondida através do botão no final dos nomes das abas para aumentar a tela 
gráfica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 11 
 
5 CONFIGURAÇÕES INICIAIS 
 
A. Save as: um dos principais problemas em nossos escritórios na atualidade é a falta de atenção 
que possuímos, quando usamos arquivos iniciados por terceiros. Transformou – se numa praxe 
salvar alterações, por nós realizadas, inutilizando desta forma, a produção original, a qual se 
caracteriza por ser um histórico singelo da realização da equipe e do próprio projeto. 
Portanto ao abrirmos um novo arquivo, ou mesmo outro em andamento, através do menu de 
aplicação, não vamos esquecer-nos de SALVAR COMO, tomando o cuidado de escolher a 
pasta correta do projeto e de digitar o nome do novo arquivo, preservando assim a produção 
original. 
 
B. Definição da unidade de desenho: 
Todo projeto tem, necessariamente, uma unidade de medição pré – estabelecida, a qual 
possibilita a elaboração das formas e proporções características de nossa criação. No REVIT a 
forma de configurar estas unidades é muito simples, podendo ser descrita assim: 
• Digitar o atalho UN sem apertar a tecla enter 
• Surgirá a caixa de configuração abaixo: 
 
 
• Vamos clicar na coluna format na linha lenght. Este procedimento abrirá uma caixa de 
seleção de unidades lineares e também, a precisão que elas terão em nosso projeto. 
Selecione a opção meters, na janela units e 2 decimal places, na janela rounding. 
 
 
 
 
Página 12 
 
• Ao fecharmos esta caixa de seleção, voltaremos para a página de configuração inicial. 
Clicaremos então na coluna formats da linha area, assim ajustaremos a unidade de registro 
de superfícies, com a opção 2 decimal places da janela rounding. 
 
 
• Ainda na seqüência das unidades métricas, não deixe de clicar na coluna formats da linha 
volume e a ela também atribuiremos 2 decimal places para precisão, sempre na janela 
rounding. 
 
 
 
• Todo projeto tem uma fundamentação angular, as arestas do terreno, da edificação, etc., tem 
entre si, direções diversas que formam estas angulações. Na caixa de configuração do units 
do REVIT, vamos encontrar na coluna formats, uma linha para ajuste do ângulo. Ao abrirmos 
a janela de seleção, vamos escolher a opção degree, minutes and seconds, assim 
estaremos de acordo com os padrões de medição da norma técnica brasileira. 
 
 
 
 
Página 13 
 
• Para completar a nossa configuração de medidas, clique na coluna formats, linha slope. Na 
página de seleção vamos escolher percentage na janela units e, também, 2 decimal places 
para precisão, na janela rounding. 
 
 
 
• Podemos agora fechar as caixas de configuração de unidades, não se esquecendo de gravar 
parcialmente o arquivo através do ícone Save do menu de aplicação. 
 
C. Definição dos novos níveis de piso do projeto: 
 
Nossos projetos tem vários níveisde piso, sendo que cada um deles definirá uma planta a ser 
elaborada. 
Para acessarmos o comando de criação destes níveis, procederemos conforme o roteiro 
abaixo: 
 
• Primeiro abriremos uma das elevações, clicando duas vezes na gaveta virtual do project 
browser e encontraremos este desenho lançado na tela de trabalho. 
 
 
 
Para criarmos novos níveis e assim alimentarmos o projeto com novas plantas de piso, 
deveremos agir conforme o roteiro abaixo: 
 
• Digitar o atalho LL sem apertar a tecla enter ( pasta home – aba datum – ícone level ) 
• Surgirá uma barra de ferramentas temporária e específica para este comando na ribbon 
superior, observe que o programa destaca uma pasta com o comando DRAW. 
 
 
 
Página 14 
 
 
 
• Clicar no ícone pick lines do Draw. 
• Digitar a distância entre o novo level ( nível ) e o existente a ser usado como referência, 
na janela OFFSET do toolbar temporário. Em nosso estudo de caso vamos digitar uma 
medida igual a 50 centímetros. 
 
 
 
 
 
• Resta agora clicar no level 1, com o cursor posicionado para baixo, assim estaremos 
criando uma planta de embasamento, veja na gaveta virtual de plantas baixas do 
project browser, um novo desenho mostrando os baldrames do nosso protótipo. 
 
 
ÍCONE PICK LINES 
OFFSET = 0.50 
 
Página 15 
 
 
 
 
 
D. Para renomear níveis de piso do projeto: 
 
Os níveis de piso ( level ) surgem com uma nomenclatura padrão e genérica, desta forma, 
haverá a necessidade de modificarmos o texto deles, adaptando ao que desejamos para o nosso 
projeto, além disso, devemos lembrar que o nome de cada nível, será atribuído às plantas 
automaticamente. Para realizar esta renomeação é necessário agir desta forma: 
 
• Abrir uma das elevações clicando duas vezes, na gaveta virtual de uma delas no project 
browser. 
• Aproximar o zoom da tela ( rodar o scroll do mouse para cima ), na região onde o texto 
está localizado. 
 
• Aplicar um duplo clique sobre o texto level 3 da elevação e note que abrirá uma janela 
editável. 
• Digitar o nome do pavimento ( EMBASAMENTO ). 
• Responder yes, para a mensagem de duplicação do nome dado ao level, no project 
browser. 
• Proceder da mesma forma para os outros níveis. Adote para o level 1 o nome de térreo 
e para o level 2 cobertura. 
 
E. Para alterar uma cota de nível existente: 
 
O Revit vem com uma cota de nível padrão de 4,00 metros, entre o level 1 e 2. Um dos 
recursos mais práticos do programa é a utilização das cotas temporárias, as quais possibilitam a 
edição e a conseqüente alteração, para as condições desejadas no projeto. No nosso estudo de caso 
iremos reduzir esta cota para 3,00 metros, assim sendo, siga o seguinte roteiro: 
 
• Colocar o modelo numa das elevações. 
OBSERVE A LINHA TRACEJADA 
QUE SURGE AO 
POSICIONARMOS O CURSOR, 
ABAIXO DO LEVEL 1 
LEVEL CRIADO 
 
Página 16 
 
• Clicar na linha tracejada do level COBERTURA. 
• Surgirá a cota temporária indicando a distância entre os níveis 1 e 2. 
• Dar um duplo clique sobre ela. 
• Digitar 3.00 m sobre a janela editável e confirme apertando a tecla enter. 
• A distância será automaticamente ajustada. 
 
Pronto! Com estas configurações estaremos em condições de iniciar um projeto. Assim grave o 
arquivo como “CASA TÉRREA” e vamos iniciar o anteprojeto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 17 
 
6 PAREDES GENÉRICAS 
 
 
A. Paredes genéricas de 25 cm de espessura: 
 
As alvenarias externas de uma edificação deverão receber uma espessura maior do que as 
internas. Sabe – se que a ação promovida pelos agentes naturais (Sol, chuva, vento, poluição, etc. ), 
acarretam desgastes com o passar do tempo, além disto, a maior espessura possibilita um melhor 
isolamento térmico e acústico dos ambientes formadores da prédio. 
Siga o roteiro para lançar as paredes externas de nosso projeto: 
 
• Colocar o modelo na planta baixa do embasamento. 
• Digitar o atalho WA ( pasta home – aba build – ícone wall ) 
• Observe a caixa properties 
• Selecionar na janela “BASE CONSTRAINT” o level onde a parede terá seu início, ou 
seja, o embasamento. 
 
 
• Selecionar na janela “TOP CONSTRAINT” o level onde a parede terá o seu respaldo 
final, ou seja, o pavimento térreo. 
NESTA JANELA SERÁ SELECIONADO O 
NÍVEL ONDE A PAREDE COMEÇARÁ. 
 
Página 18 
 
 
 
• OBSERVAR QUE NA JANELA ABAIXO DO REGISTRO TOP CONSTRAINT, ESTARÁ 
REGISTRADA A ALTURA DA PAREDE, NUMA JANELA DESABILITADA, ASSIM 
CHEGAMOS A CONCLUSÃO QUE ESTA ALTURA ESTÁ, TOTALMENTE, 
VINCULADA AOS NÍVEIS CRIADOS CONFORME ORIENTAÇÃO DO ÍTEM 5. 
 
• Clicar no ícone EDIT TYPE para iniciarmos a configuração de espessura. 
• Surgirá uma nova caixa de configuração chamada “TYPE PROPERTIES” 
• Clicar no ícone “DUPLICATE” para criarmos uma nova categoria de parede, embasada 
na “BASIC WALL GENERIC – 200 MM”. 
• Renomear como “PAREDE GENÉRICA DE 25 CM”. 
 
 
• Não basta renomear, pois a categoria de parede criada está com a espessura de 20 cm, 
conforme podemos observar na janela desabilitada width. Assim abriremos a caixa de 
registro de espessuras, clicando no ícone “EDIT DA JANELA STRUCTURE”. 
NESTA JANELA SERÁ 
SELECIONADO O NÍVEL ONDE A 
PAREDE TERMINARÁ. 
 
Página 19 
 
• Na coluna “TICKNESS” da linha 2 digitar 0,25 m, para adequar a dimensão ao texto 
especificado. 
 
• Podemos fechar a caixa de seleção de espessuras e a type properties, até voltarmos 
para a tela de desenho. 
• Chegou o momento de desenharmos as paredes externas na planta de embasamento, 
para entanto deveremos escolher a posição em que ficará o cursor ( lápis virtual ). Ele 
poderá ser posicionado no eixo delas, ou nas faces exterior ou interior. Como estamos 
desenhando diretamente no Revit, sem apoio de uma base de croquis, recomendamos a 
posição “finish face exterior”. 
• Selecione esta opção na janela “location line”, que estará habilitada no toolbar 
temporário. 
 
 
 
• Agora vamos clicar em qualquer ponto da tela. 
• Arrastar o lápis virtual para o lado desejado. 
• Digitar o comprimento = 7.00 m da primeira fachada da nossa casa térrea, conforme o 
croquis no rodapé da página 15. 
• Apertar a tecla enter. 
 
DIGITAR A ESPESSURA DE 25 CM 
 
Página 20 
 
 
• Arrastar o cursor para baixo e na vertical 
• Digitar o comprimento = 9.95 m da segunda fachada – enter. 
 
 
• Arrastar na horizontal para esquerda e digitar o comprimento = 7.00 m – enter. 
 
APÓS CLICAR NO PONTO INICIAL E 
ARRASTAR O LÁPIS NA HORIZONTAL, 
DIGITAR 7.00 m E APERTAR ENTER. 
 
Página 21 
 
 
• Direcionar o lápis virtual em direção do ponto inicial do traçado. 
• Digitar o comprimento = 9.95 m – enter – esc duas vezes. 
 
 
 
NOTA: NO REVIT TRAÇAMOS AS PAREDES SOBRE OS VÃOS DE 
PORTAS, JANELAS, POIS OS ELEMENTOS DESTAS CATEGORIAS 
ABRIRÃO OS VÃOS, AUTOMATICAMENTE, NO ATO DE INSERÇÃO. 
 
 
Vamos explorar as várias opções de visualização dos elementos que o Revit nos oferece. 
Primeiramente vamos clicar no ícone visual styles, da barra de status visual. Observe que podemos 
enxergar as alvenarias de embasamento na forma aramada, com arestas escondidas (hidden line), 
 
Página 22 
 
sombreada, sombreada com arestas, com cores consistentes ou forma realista. Devemos ressaltarque estas formas variam de vista para vista, ou seja, a configuração escolhida para plantas, não 
valerá para uma elevação e assim sucessivamente. Experimente colocar a forma de cores 
consistentes para a planta e sombreada com arestas para o 3D. 
Para conseguir o efeito de duas vistas apresentadas na tela, siga os passos abaixo: 
 
• Clicar no ícone 3d views do project browser para abrir a vista tridimensional. 
• Digitar o atalho wt. 
• Surgirão todas as vistas abertas e escondidas do arquivo. 
• Clicar no ícone de maximização da vista a ser trabalhada, para voltar à condição 
anterior. 
 
 
 
B. Paredes genéricas de 15 cm de espessura: 
 
Vamos nos reportar à planta, sem escala, da página 15 e podemos observar a existência de 
uma alvenaria ligando as duas fachadas horizontais. A lógica de configuração destes elementos é a 
mesma que embasou a modelagem das externas, com exceção da localização destas paredes, onde 
um recurso de edição de cotas construtivas poderá ser usado. Siga os passos abaixo: 
 
• Abrir a planta do embasamento pelo project browser. 
• Digitar o atalho WA ( pasta home – aba build – ícone wall ). 
• Observe a caixa properties. 
• Selecionar na janela “BASE CONSTRAINT” o level onde a parede terá seu início, ou 
seja, o embasamento. 
• Selecionar na janela “TOP CONSTRAINT” o level onde a parede terá o seu respaldo 
final, ou seja, o pavimento térreo. 
• Clicar no ícone EDIT TYPE para iniciarmos a configuração de espessura. 
• Surgirá uma nova caixa de configuração chamada “TYPE PROPERTIES” 
• Clicar no ícone “DUPLICATE” para criarmos uma nova categoria de parede, embasada 
na “BASIC WALL GENERIC – 200 MM”. 
• Renomear como “PAREDE GENÉRICA DE 15 CM”. 
ÍCONE DE 
MAXIMIZAÇÃO 
DA VISTA. 
 
Página 23 
 
 
 
• Não basta renomear, pois a categoria de parede criada está com a espessura de 20 cm, 
conforme podemos observar na janela desabilitada width. Assim abriremos a caixa de 
registro de espessuras, clicando no ícone “EDIT DA JANELA STRUCTURE”. 
• Na coluna “TICKNESS” da linha 2 digitar 0,15 m, para adequar a dimensão ao texto 
especificado. 
 
 
 
• Podemos fechar a caixa de seleção de espessuras e a type properties, até voltarmos 
para a tela de desenho. 
• Chegou o momento de desenharmos as paredes externas na planta de embasamento, 
para entanto deveremos escolher a posição em que ficará o cursor ( lápis virtual ). Ele 
poderá ser posicionado no eixo delas, ou nas faces exterior ou interior. Como estamos 
desenhando diretamente no Revit, sem apoio de uma base de croquis, recomendamos a 
posição “finish face exterior”. 
DIGITAR A ESPESSURA = 0.15 m 
 
Página 24 
 
• Selecione esta opção na janela “location line”, que estará habilitada no toolbar 
temporário. 
 
 
 
• Clicar no MIDPOINT da parede de 25 cm da fachada superior. 
 
• Arrastar o “lápis virtual” em direção da alvenaria oposta. 
• Clicar no MIDPOINT desta parede e saia do comando apertando esc 2 vezes. 
 
ANCORAGEM PELO MEIO DA 
PAREDE EXISTENTE 
ANCORAGEM DA PAREDE OPOSTA 
 
Página 25 
 
• Agora vamos posicionar a parede conforme o projeto, para tanto selecione a parede de 
15 cm recém inserida. Observe que ele virá acompanhada de duas cotas temporárias 
editáveis. 
• Editar a cota do lado direito e digite a dimensão de projeto, que é igual a 3.00 metros. 
 
 
 
• Finalize o comando com enter e esc duas vezes. Compare com o modelo 3d abaixo. 
 
 
 
 
 
 
ESTA JANELA É EDITÁVEL. 
SUBSTITUA A COTA EXISTENTE POR 
3.00 m. 
 
Página 26 
 
TAREFA: VOCÊ IRÁ OBSERVAR A PLANTA DA PÁGINA 15 E LANÇARÁ O RESTANTE 
DAS PAREDES DE 15 CM, QUE COMPÕEM A PLANTA DO EMBASAMENTO. 
PROCURE FAZER SÓZINHO E TENDO DÚVIDA LEIA O ROTEIRO DA APOSTILA ATÉ 
AQUI. A TÍTULO ILUSTRATIVO SEGUE ABAIXO A IMAGEM FINAL DESTA TAREFA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 27 
 
7 PROPRIEDADES DE VISUALIZAÇÃO DE VISTAS (VIEW PROPERTIES) 
 
Terminamos a montagem da planta de embasamento. Agora nossa tarefa reside em modelar e 
lançar os elementos, que fazem parte do pavimento térreo. Para tanto necessitaremos visualizar as 
alvenarias já prontas, para que sirvam de base de lançamento daquelas do novo nível. Abra a planta 
baixa do pavimento térreo, através da gaveta virtual do project browser. 
 
 
 
Para resolver este problema deveremos configurar um dos recursos de visibilidade de vistas e 
que se encontra na caixa de propriedades, colocada sobre o campo do project browser. Procure a 
janela “UNDERLAY” e selecione a opção “EMBASAMENTO”, para ver esta planta sob a do térreo, 
que ainda será montada. 
 
 
 
Ao realizar esta seleção a planta “UNDERLAY” ou “SUBJACENTE”, em nosso idioma, surgirá 
na tela de desenho. Compare com o esquema abaixo, para corrigir, ou não, o seu projeto. 
OBSERVE QUE O 
CAMPO DE DESENHO 
ENCONTRA – SE EM 
BRANCO 
ABRA ESTA JANELA E 
SELECIONE A OPÇÃO EM 
BASAMENTO 
 
Página 28 
 
 
 
Note que as linhas da planta estão com pouco contraste, indicando que este nível é diferente 
daquele corrente, ou em elaboração. O rebatimento de plantas na visualização underlay, não é 
necessariamente seqüencial, assim podemos colocar o último subsolo como subjacente na planta da 
casa de máquinas em elaboração, por exemplo. 
 
 
 
TAREFA: VOCÊ IRÁ OBSERVAR A PLANTA DA PÁGINA 15 E MONTARÁ AS 
ALVENARIAS DE ELEVAÇÃO ( QUE COMEÇAM NO PAVIMENTO TÉRREO E 
TERMINAM NA COBERTURA ). NÃO SERÁ NECESSÁRIO EDITAR O TIPO DELAS, 
POIS A CONFIGURAÇÃO JÁ FOI ELABORADA DURANTE A MODELAGEM DO 
EMBASAMENTO. PROCURE FAZER SÓZINHO E TENDO DÚVIDA LEIA O ROTEIRO DA 
APOSTILA ATÉ AQUI. A TÍTULO ILUSTRATIVO SEGUE ABAIXO A IMAGEM FINAL 
DESTA TAREFA. BOA SORTE!!! 
 
 
Página 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 30 
 
8 PISOS GENÉRICOS DE 13CM 
 
Vamos agora aprender como fazer um piso externo! 
 
Baseando – se no nosso modelo da página 15, observaremos que a calçada da nossa casa térrea 
tem 1.50 m de largura, seria também importante considerar um degrau entre o piso interno e esta 
calçada. Assim vamos adotar em deslocamento negativo de 18 cm, entre a face acabada do 
passeio externo e o nível (level) do piso térreo. 
 
Para realizar a montagem deste elemento, vamos seguir o seguinte roteiro: 
 
• Colocar o modelo na planta baixa do pavimento térreo. 
• Pasta home – aba build – ícone floor – opção floor. 
• A tela entrará numa forma chamada “SKETCH”. 
 
Este modo de modelagem será referência, para todos os elementos que se encontram 
em vista ou em projeção ( pisos, topografia, telhados, etc. ) e que não são atingidos pelo plano 
de corte imaginário de uma planta de arquitetura. 
Observe que ao entrar no comando a tela ficará com um menor contraste e o comando 
draw aparecerá no toolbar temporário. 
 
Veja na figura abaixo a ilustração desta situação. 
 
 ’ 
 
• O próximo passo é ajustar a instância da calçada. 
• Vamos até a caixa properties e selecionar o piso térreo, na janela “level”. 
• Digitar o deslocamento negativo de 18 cm, na janela “height offset from level”. Assim 
estaremos garantindo a existência do degrau de acesso à parte interna da casa. 
 
DESTAQUE 
PARA O 
COMANDO 
DRAW. 
TELA COM MENOS 
CONTRASTE. 
 
Página 31 
 
 
 
• Clicar em edit type para abrir a caixa “type properties”.• Duplicate 
• Renomear o piso genérico como: PISO GENÉRICO DE 13 CM. 
 
 
• Clicar no ícone “edit structure”. 
• Abrirá cx de configuração de camadas e espessuras. 
• Digitar a espessura de 0.13 m, na coluna tickness da linha 2. 
 
DIGITAR –0.18 m NESTA 
JANELA = DEGRAU. 
DIGITAR A ESPECIFICAÇÃO DO PISO 
 
Página 32 
 
 
 
• Vamos agora fechar as caixas de propriedades de piso e voltar para tela de desenho. 
• Deveremos agora desenhar a superfície da calçada, considerando a largura de 1.50 m. 
• Clicar na opção “PICK LINES” que está dentro do comando “draw”. 
• Digitar a largura da calçada na janela “offset” do toolbar temporário. 
 
 
 
 
 
 
 
• Clicar agora em cada uma das paredes das fachadas, conforme ilustração abaixo: 
 
DIGITAR A 
ESPESSURA = 0.13 m 
OPÇÃO PICK LINES 
DO DRAW. 
DIGITAR 1.50 m NESTA 
JANELA. 
 
Página 33 
 
 
• Selecionar a opção rectangle no campo do “draw” e desenhe sobre o alinhamento das 
paredes da fachada. 
 
 
• Chegou à hora de fechar o “sketch” e para isto é necessário clicar em “finish mode” no 
toolbar temporário e responder “NO” à pergunta que será formulada na tela. 
 
LINHAS ROSA DO SKETCH 
OU RASCUNHO. 
DESENHAR UM RETÂNGULO 
SOBRE AS LINHAS EXTERNAS 
DAS PAREDES DAS FACHADAS 
 
Página 34 
 
 
 
• Compare agora o seu modelo com o da figura abaixo: 
 
 
 
Poderemos agora aproveitar as configurações de tipo usadas para o nosso piso da calçada e 
utiliza – las internamente, alterando as instâncias e o contorno de cada ambiente da casa térrea. 
Vamos seguir os passos abaixo: 
 
• Colocar o modelo na planta baixa do pavimento térreo. 
• Pasta home – aba build – ícone floor – opção floor. 
CLICAR 
EM NO. 
 
Página 35 
 
• Vamos até a caixa properties e selecionar base level = térreo. 
• Digitar 0.00 m na janela height offset from level, pois internamente, o piso acabado 
coincidirá com o nível térreo. 
 
 
 
• Desenhar o contorno interno de cada ambiente, clicando na opção rectangle do 
comando draw. 
 
 
 
• Vamos concluir o procedimento clicando em “finish mode” e respondendo “no” para 
pergunta que surgirá no vídeo. 
• Compare a sua tela com a figura abaixo. 
 
 
DIGITAR 0.00 m 
 
Página 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 37 
 
9 COMO FAZER UM CORTE 
 
Uma das maiores dificuldades de nossos profissionais é desenhar o corte de uma edificação, 
passando por elementos e categorias vitais do projeto, como: escadas, cozinhas, banheiros, 
vestiários e áreas frias em geral. 
Cabe lembrar que a representação vertical “CORTADA” em ambientes como os acima citados, 
são pormenores de extrema exigência das normas técnicas brasileiras e, portanto, deveremos nos 
conscientizar da importância destes desenhos, para melhor entendimento do projeto e do que se 
pretende construir. 
Em função da sincronicidade do Revit, os cortes serão obtidos de uma maneira quase 
automática, bastando seguir o seguinte roteiro: 
 
• Colocar o modelo na planta do pavimento térreo ou outro qualquer. 
• Pasta view – aba create – ícone section. 
 
 
• Clicar com o lápis virtual no ponto inicial ( aquele que dará origem ao alinhamento da 
linha de corte ). 
• Arrastar o lápis virtual para o lado desejado. 
• Clicar no ponto final. 
 
 
 
Observe na planta que a linha de corte vem acompanhada de uma superfície definida por 
linhas tracejadas. Estas linhas definem o campo de visualização do corte e ele pode ser alterado 
através da movimentação do quadro, feita através das setinhas azuis. 
Podemos, também, alterar o lado que desejamos visualizar o corte. Ao selecionar a linha de 
corte inserida, observaremos a existência de duas setinhas azuis direcionais. Ao clicar nelas a linha 
de corte mudará de plano, invertendo o sentido visual da seção. 
 
• Surgirá uma gaveta virtual no project browser para a vista do corte 
CAMPO DE 
VISUALIZAÇÃO 
DO CORTE. 
COMANDO DE 
REGULAGEM DO 
CAMPO. 
SETAS DIRECIONAIS, 
PARA INVERSÃO DA 
VISTA DO CORTE. 
 
Página 38 
 
• Aplicar um duplo clique sobre ela e o corte surgirá na tela de desenho, conforme figura 
abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 39 
 
10 COBERTURA 
 
O Revit oferece várias opções de modelagem de uma cobertura. As mais usadas são àquelas 
que permitem a “edição dos planos de água” e a alternativa “ por extrusão”. 
A primeira deve ser escolhida quando a nossa cobertura tem a forma tradicional e convencional 
de cumeeiras, espigões e oitões. 
Já a segunda possibilita a modelagem de coberturas curvas, arredondadas e com desenho 
mais sinuoso. 
Para este primeiro exercício monitorado vamos montar uma cobertura tradicional com duas 
águas. 
Acompanhe o roteiro a seguir: 
 
• Colocar o modelo na planta baixa da cobertura. 
• Pasta home – aba build – ícone roof – opção roof by footprint. 
• A tela entrará no modo sketch. 
 
 
 
• Vamos até a caixa properties e examinar se o level de referência é a cobertura. 
• Digitar o deslocamento do telhado, em relação ao level, se houver, na janela base offset 
from level. 
 
 
Página 40 
 
 
• Clicar em edit type. 
 
 
• Selecionar um modelo de cobertura, na janela type. 
• Fechar a caixa type properties. 
 
SELECIONAR O 
NÍVEL DO 
TELHADO. 
DIGITAR O DESLOCAMENTO, EM 
RELAÇÃO AO NIVEL DO TELHADO 
ÍCONE PARA EDIÇÃO 
DA CAIXA TYPE 
PROPERTIES. 
 
Página 41 
 
 
 
• Selecionar a opção PICK WALL, que estará dentro do comando draw. 
 
 
 
• Para arestas da cobertura que tem calha, ativar o ícone defines slopes. 
• Digitar o beiral = 0.80 m, na janela overhang do toolbar temporário. 
 
 
 
 
 
• Clicar nas fachadas que correspondem às arestas do telhado que têm calha. 
• Apertar a tecla esc uma vez, para se manter no comando. 
 
SELECIONAR NESTA 
JANELA O TIPO DE 
COBERTURA. 
PICK WALL 
DEFINES SLOPES: 
SINALIZA A ARESTA 
QUE TEM CALHA 
DIGITAR A 
LARGURA DO 
BEIRAL = 0.80 
m. 
 
Página 42 
 
 
• Para as arestas que não tem a calha, desativar o ícone defines slopes. 
• Manter a medida = 0.80, na janela overhang. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Clicar nas fachadas que correspondem às arestas do telhado que não têm calha, 
chamadas de oitões. 
• Apertar novamente a tecla esc uma vez. 
 
 
• Selecionar separadamente as arestas que tem slope e editar a cota angular temporária. 
• Digitar a inclinação da cobertura prevista no projeto ( neste caso = 20% ). 
• Finish mode. 
CLICAR NA PAREDE DA 
FACHADA 
ALINHAMENTO DO BEIRAL, 
OBTIDO COM O OVERHANG 
SÍMBOLO QUE SINALIZA A 
INCLINAÇÃO DO TELHADO 
DESATIVAR O 
ÍCONE DEFINES 
SLOPES 
DIGITAR A 
LARGURA DO 
BEIRAL = 0.80 m 
 
Página 43 
 
Compare o seu modelo com a figura ilustrativaabaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 44 
 
11 ANEXAÇÃO DE PAREDES NA COBERTURA 
 
Se observarmos a cobertura modelada, através da vista 3d orbitada notaremos que algumas 
alvenarias não tocam as faces inferiores do telhado. 
 
 
 
 
Isto acontece, pois todos os elementos de paredes e da cobertura estão presos aos planos de 
referência. No entanto é possível anexar toda a alvenaria ao telhado modelado; assim siga os passos 
abaixo descritos: 
 
• Colocar o modelo na vista 3d ou tridimensional. 
• Selecionar a parede não anexada no telhado. 
 
 
 
NOTAR O VÃO ABERTO 
ENTRE PAREDES E 
TELHADO 
PAREDE 
SELECIONADA. 
COMANDO DE ANEXAÇÃO DE 
PAREDES NO TELHADO 
 
Página 45 
 
 
 
• Clicar na opção attach top/base do toolbar temporário. 
• Selecionar a cobertura 
• Pronto a parede ficou “encunhada” no telhado. 
• 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 46 
 
12 MODIFICAÇÃO DE UM ELEMENTO MODELADO 
 
Na atividade diária de arquitetura é muito comum a necessidade de alteração de um projeto. 
Sejam por razões de enquadramento legal, por exigências do cliente, pela necessidade de 
compatibilização com os projetos complementares, deveremos cultivar um comportamento de 
flexibilidade e criatividade, contribuindo para que a equipe toda possa atingir uma excelência de 
qualidade no projeto final. 
Suponhamos que esta nossa cobertura deva ser modificada para uma água. O nosso Revit 
oferece uma condição bem positiva de modificação de elementos já prontos e, dentro deste exemplo, 
vamos seguir os passos abaixo: 
 
• Colocar o modelo na planta de cobertura. 
• Selecionar o telhado modelado, conforme item 10, clicando numa aresta dele. 
 
• Clicar no ícone edit footprint que estará no toolbar temporário. 
 
 
• A tela voltará para o modo sketch. 
• Clicar na linha rosa direita do telhado. 
• Desativar o ícone defines slopes do toolbar temporário, indicando que este lado da 
cobertura, não receberá mais uma calha. 
• Mudar a inclinação da linha rosa esquerda para 10%. 
 
APÓS A SELEÇÃO O 
ELEMENTO FICARÁ EM 
DESTAQUE. 
 
Página 47 
 
 
 
 
 
• Finish mode. 
• Corrigir a anexação das paredes. 
 
TAREFA: VAMOS TREINAR!!! MODIFICAR A COBERTURA POR OUTRA DE QUATRO 
ÁGUAS E COM 25% DE INCLINAÇÃO. COMPARE COM A FIGURA ILUSTRATIVA 
ABAIXO E, MAIS UMA VEZ, DESEJAMOS BOA SORTE!!! 
 
 
 
 
 
Página 48 
 
 
13 ABERTURA DE PAREDES (VÃO LUZ) 
 
Relembrando nossa base 2d da página 15, aprenderemos a abrir um vão em paredes, os quais 
possibilitarão a passagem de um ambiente para outro. 
Neste nosso primeiro exercício abriremos os vãos luzes da varanda. Para melhor 
entendimento, veja abaixo e novamente, a planta base de nossa casa térrea. 
 
Vamos seguir os seguintes passos: 
 
• Colocar o modelo na planta do térreo. 
• Pasta home. 
• Aba opening. 
• Ícone wall. 
 
VÃOS LUZES 
 
Página 49 
 
 
 
• Selecionar a parede que receberá o primeiro vão luz. 
• Clicar no alinhamento inicial da abertura. 
 
• Arrastar o lápis virtual para o lado desejado. 
• Clicar no alinhamento final. 
 
SELECIONAR 
ESTA PAREDE. 
CLICAR NO 
ALINHAMENTO 
DESTA PAREDE. 
 
Página 50 
 
 
 
• Falta agora ajustar a instância da abertura do vão. 
• Selecionar o vão luz. 
 
 
 
• Vamos até a caixa properties. 
• Selecionar base constraint = pavimento térreo. 
• Digitar unconnected height = 2.20 m. 
SELECIONAR O 
VÃO LUZ. 
 
Página 51 
 
 
 
 
• Apply. 
 
TAREFA: FAÇA A ABERTURA DO VÃO LUZ DE 1.40 m LATERAL DA VARANDA! 
COMPARE DOM O MODELO ILUSTRATIVO ABAIXO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 52 
 
14 INSERÇÃO DE PORTAS 
 
Diversos softwares oferecem a possibilidade de inserir desenhos de caráter universal, os quais 
podem ser arquivados em pastas de biblioteca, para uso sucessivo em vários projetos. 
 
Assim nasceram os “blocos”, objetos cuja concepção é repetitiva e que transformados em 
arquivos reutilizáveis, nos ajudam a aumentar a produtividade do trabalho de projeto. 
 
No Revit este recurso recebeu uma ampliação de uso e com ela, nasceu um novo conceito de 
elementos universais. Tomando como exemplo o AutoCAD, um bloco de porta deverá ser 
desenhado em planta, corte e elevação, sendo cada desenho destes, transformado num arquivo de 
bloco. Além disto, caso haja a necessidade de modificação de dimensões, o trabalho exigirá a edição 
destes blocos e sua conseqüente regravação. Para evitar a necessidade de edição dele, no Revit 
iremos adotar um conceito novo de desenhos universais. 
 
Uma porta, por exemplo, será modelada de forma espacial e depois gravada em arquivo RFA, 
gerando um protótipo básico e de referência. Após a inserção deste protótipo no projeto, caso haja a 
necessidade de alterar as dimensões da porta, bastará seleciona – la e digitar as novas medidas, 
sem que ela seja editada. Assim nasceu o conceito de “FAMÍLIAS”, onde o primeiro desenho gravado 
em RFA será o gerador de vários “filhotes” adaptados àquilo que precisamos em determinado 
projeto. 
 
A inserção destes elementos é bastante simples e poderá seguir os seguintes passos: 
 
• Colocar o modelo em planta ( no nosso caso na planta térrea ). 
• Digitar DR ( atalho de home – build – door ) 
 
 
 
• Clicar no ícone load family na ribbon. 
 
 
Página 53 
 
 
 
• Abrirá a biblioteca do Revit e que é chamada de METRIC LIBRARY. 
 
 
 
• Selecionar a pasta doors. 
• Clicar num modelo de porta que surgirá dentro da pasta por exemplo, M_SINGLE-
_FLUSH e abrir para voltar ao arquivo de projeto. 
 
 
 
• Inserir a porta na posição de projeto e observe os sinais de comando, que surgirão com 
ela. 
 
ÍCONE PARA CARREGAR 
AS FAMÍLIAS 
SETAS DIRECIONAIS = INVERTE O 
LADO DE ABERTURA DA PORTA. 
 
Página 54 
 
 
• Clicar nas setinhas verticais para invertermos o lado de abertura da porta. 
• Vamos sair do comando apertando a tecla esc duas vezes. 
• Selecionar novamente a porta e vamos acertar a cota de 10 cm, referente à espaleta 
lateral de fixação. Basta editar a cota lateral e digitar a medida. Apertar enter. 
 
 
 
No entanto desejamos acertar o tamanho de nossa porta. Este modelo trazido da pasta 
METRIC LIBRARY mede 915 mm x 2134 mm. Suponhamos que o nosso projeto imponha uma 
dimensão igual a 800 mm x 2100 mm. Como dissemos no início deste item, podemos fazer esta 
alteração sem edição do desenho, assim vamos seguir o roteiro: 
 
• Selecionar a porta inserida. 
• Vamos à caixa properties e clicaremos em edit type. 
• Duplicate. 
 
SETAS DIRECIONAIS = INVERTE O 
LADO DE COLOCAÇÃO DA PORTA 
(DE INTERNO PARA EXTERNO). 
 
Página 55 
 
 
 
• Digitar o novo modelo (ex.: porta simples de 80 cm x 210 cm). 
 
 
 
• Não basta renomear o protótipo, é necessário mudar as medidas. 
• Digitar 0.80 m na janela width. 
• Digitar 2.10 m na janela height. 
• Fechar a caixa type properties. 
 
 
Página 56 
 
 
 
TAREFA: INSERIR AS DEMAIS PORTAS DO PROJETOADOTANDO O MODELO DE 80 
CM X 210 CM, SEGUINDO A FIGURA ILUSTRATIVA A SEGUIR. 
 
 
 
DIGITAR A NOVA 
ALTURA = 2.10 m. 
DIGITAR A NOVA 
LARGURA = 0.80 m. 
 
Página 57 
 
15 INSERÇÃO DE JANELAS 
 
 
A categoria janelas também segue o conceito de famílias, possibilitando o mesmo recurso 
paramétrico dimensional usado no item 14. 
 
Para inserção dos elementos correspondentes, deveremos seguir os passos: 
 
• Colocar o modelo em planta. 
• Digitar WN ( atalho de home – build – window ). 
• Load family. 
 
 
 
 
• Selecionar a pasta window na caixa METRIC LIBRARY. 
• Escolher um tipo de janela. ( ex.: M_FIXED ). 
 
 
 
• Clicar na parede hospedeira, sempre observando as setinhas de comando de posição. 
 
 
Página 58 
 
 
 
Vamos agora usar o recurso de famílias parametrizadas. 
 
• Selecionar a janela inserida. 
• Properties. 
• Digitar o peitoril = 1.10 m na janela sill height. 
• Duplicate 
• Renomear a janela com as novas dimensões ( ex.: janela com 300 cm x 120 cm ) 
 
 
 
 
 
 
• Digitar a nova altura = 1.20 m no campo height. 
• Digitar a nova largura = 3.00 m no campo width. 
• Fechar a caixa type properties. 
 
SETAS DIRECIONAIS 
DE ALINHAMENTO 
INTERNO/EXTERNO 
 
Página 59 
 
 
 
TAREFA: INSERIR AS DEMAIS JANELAS DO PROJETO ADOTANDO Os MODELOS DE 
MEDIDAS ANOTADAS NA FIGURA ILUSTRATIVA A SEGUIR. 
 
 
 
 
 
COMPARE COM A FIGURA ILUSTRATIVA ABAIXO. 
 
DIGITAR ALTURA = 1.20 
m. 
DIGITAR LARGURA = 3.00 m 
J1 J1 
J1 
J2 
J3 
J1 = 2.00 X 1.20 
 1.10 
J2 = 1.20 X 1.20 
 1.10 
J3 = 1.20 X 0.60 
 1.70 
NOTA: LEMBRE QUE A 
FÓRMULA REPRESENTA 
LARGURA X ALTURA 
 
 PEITORIL 
 
Página 60 
 
 
 
Pronto! Concluímos a primeira parte de nosso curso e relembramos que o objetivo dela foi 
facilitar a compreensão da lógica do Revit e através de um estudo de caso simples, possibilitar, a 
partir de agora, um aprofundamento dos demais comandos essenciais. 
 
Nós iremos usar outro projeto como referência e vamos nos basear num projeto da Arquiteta 
Lina Bo Bardi. Trata – se da Casa de Vidro, que foi residência dela e de sua família. 
 
O projeto é uma manifestação, muito clara, da arquitetura moderna e foi construída na década 
de 1960. A edificação possui uma série de fatores, que justificam a nossa escolha, os quais 
descrevemos abaixo: 
 
• Implantação em terreno acidentado. 
• Fachadas principais providas de peles de vidro ( fachadas cortina ). 
• Plataformas de corte e aterro de terreno. 
• Elementos de modelagem especial. 
 
Para facilitar o trabalho, você notará no desktop de seu computador, uma pasta de tutorial. 
Nela estão os arquivos fotográficos, bases do AutoCAD e o template do RVT. 
 
Depois de “viajarmos” pelas fotos abriremos o arquivo EX 1 CASA DE VIDRO.RVT, que está 
na pasta BASES REVIT. 
 
Perceberemos, inicialmente, que o arquivo já está configurado nas unidades e nos níveis do 
inferior e superior, no entanto, vamos salvar como CASA DE VIDRO, na nossa pasta fora do 
tutorial. 
 
Desta forma estaremos preservando o template criado, para utilização futura e numa outra 
necessidade. 
 
 
 
Página 61 
 
16 IMPORTAÇÃO DE ARQUIVOS DO AUTOCAD 
 
Os aplicativos da Autodesk oferecem a oportunidade de uma interação completa. No caso do 
Revit, esta interação possibilita a importação e exportação de arquivos com extensão DWG, 
guardando as propriedades principais de cada um como: layers, configuração de textos, de cotas e 
símbolos em geral. 
 
Esta fidelidade de composição traz uma maior produtividade aos profissionais de projeto, pois o 
trabalho em um software poderá ser complementado, alterado ou reutilizado no outro, respeitadas as 
características de cada um deles. 
 
Vamos importar a planta do terreno da CASA DE VIDRO, que foi elaborada no AutoCAD, 
assim siga os passos seguintes: 
 
• Colocar o modelo na planta do terreno. 
• Pasta insert – aba import – ícone import cad. 
 
 
 
• Abrirá a caixa de configurações do Windows. 
• Selecionar a pasta BASES DWG. 
• Clicar no arquivo EX1 – TERRENO. 
• Selecionar a opção PRESERVE, na janela colors. 
• Clicar na opção ALL, na janela layers. 
• Selecionar a opção METERS ou AUTO – DETECT, na janela units. 
• Manter a opção AUTO CENTER TO CENTER, na janela positioning. 
• Open. 
 
 
 
 
Página 62 
 
Compare a sua tela do computador, com a figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 63 
 
17 MODELAGEM DE TERRENOS 
 
O terreno importado conforme item 16 tem 40.00 metros de base por 35.00 metros de altura e 
apresenta uma demarcação de pontos de níveis, através dos pequenos círculos definidos em planta. 
 
É possível realizar a modelagem deste terreno, considerando os parâmetros plani - 
altimétricos. Verifique abaixo a figura dele com a anotação dos pontos de níveis. 
 
 
 
 
 
Utilizando esta base de informações, vamos seguir os seguintes passos: 
 
• Colocar o modelo na planta do terreno. 
• Pasta massing and site – aba model site – ícone toposurface – opção place a points. 
 
 
 
• O arquivo entrará no modo sketch e na tela surgirá, junto do cursor, um GRIP. 
• Digitar a cota de nível -2.66 na janela elevation do toolbar temporário. 
• Clicar nos pontos de nível, que correspondem a esta elevação. 
 
 
 
-2.66 
-2.66 
-0.20 
-0.20 
3.04 
3.04 
3.04 
3.04 
 
Página 64 
 
 
 
• Digitar a próxima cota de nível = -0.20 na janela elevation 
• Clicar nos pontos correspondentes a esta elevação. 
• Proceder desta forma para os demais pontos. 
• Finish surface. 
• Ativar a opção shaded with edges no ícone visual styles. 
 
 
 
 
Compare o seu modelo com a figura abaixo e coloque em 3d para visualização do terreno. 
 
 
CLICAR NESTES 
PONTOS, 
ASSOCIANDO À 
ELEVAÇÃO = -2.66 
ÍCONE VISUAL STYLES 
 
Página 65 
 
18 ALTERAÇÃO DO MATERIAL DE COBERTURA DO TERRENO 
 
 
Vamos agora explorar um recurso do programa, o qual possibilita a alteração do material de 
revestimento do terreno. 
 
A seqüência que vamos adotar estende – se para outros elementos das diversas categorias do 
Revit, portanto os passos abaixo, também serão adotados para outros casos de alteração de 
materiais de acabamentos. 
 
• Colocar o modelo na vista 3d. 
• Selecionar o terreno clicando numa aresta dele. 
 
• Vamos até a caixa do properties. 
• Abrir a janela de materiais, ativando by category. 
 
CLICAR EM BY CATEGORY 
 
Página 66 
 
 
• Observar que a caixa de materiais, imagens e texturas do Revit será aberta. 
 
 
• Selecionar a opção Site Grass. 
• Observar que a cobertura do solo mudará para um gramado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 67 
 
19 PLATAFORMAS DE CORTE E ATERRO (TERRAPLANAGEM) 
 
As decisões de projeto quanto à implantação, seguem alguns critérios de custo e de 
sustentabilidade, que nos obrigam a realizar várias seções no terreno original, objetivando a relação 
entre volumes de terra escavados e reutilizados como aterro. 
 
O Revit oferece um recursobem preciso e rápido, para que sejam realizadas várias 
alternativas de terraplanagem, tendo em vista a sincronicidade entre as vistas de desenho e 
modelagem. 
 
Em nosso estudo de caso, poderemos observar que o projeto está prevendo quatro 
plataformas, conforme a seguinte descrição: 
 
• Pavimento inferior = assentado na cota de nível 0.00. 
• Jardim entre blocos = assentado na cota de nível = 2.94. 
• Pavimento superior = assentado na cota de nível 3.14 
• Calçada de acesso para serviço = assentado na cota de nível 3.04. 
 
 
CORTE ESQUEMÁTICO 
Sem escala. 
 
Usaremos o comando de modelagem chamado BUILDING PAD, seguindo os seguintes passos: 
 
• Colocar o modelo na planta do terreno. 
• Selecionar a opção WIREFRAME, na janela VISUAL STYLES. 
• Pasta massing and site. 
• Aba model site. 
• Ícone building pad. 
 
 
 
• Vamos até a caixa properties. 
• Selecionar base level ( nível a partir do qual será medida a distância com a face do 
pad acabado ). 
PAVIMENTO 
INFERIOR = 0.00 
JARDIM = 2.94 
PAVIMENTO 
SUPERIOR = 3.14 
CALÇADA DE 
ACESSO DE 
SERVIÇO = 3.04 
 
Página 68 
 
No nosso caso = PAVIMENTO INFERIOR. 
 
 
• Digitar o deslocamento, se houver, na janela HEIGHT OFFSET FROM LEVEL. No 
nosso caso = 0.00, pois o piso acabado do pad coincide com o nível do pavimento 
inferior. 
 
 
• Edit type 
• Selecionar o modelo LAJE – 30 CM na janela type. 
 
 
• Voltar para tela de desenho a através do comando DRAW – LINE, OU REC, OU 
CIRCLE, OU PICK LINES, desenhar o contorno da plataforma correspondente ao nível 
0.00. 
 
 
Página 69 
 
 
 
• FINISH MODE. 
 
Coloque o modelo em 3d e verifique se ficou igual à figura ilustrativa abaixo. 
 
 
 
 
TAREFA: PARA MELHOR FIXAÇÃO DESTE COMANDO, PROCURE MODELAR AS DEMAIS 
PLATAFORMAS, SEGUINDO A ORIENTAÇÃO DE CONTORNO DA FIGURA ABAIXO E DEPOIS 
COMPARE COM A FIGURA ILUSTRATIVA DA PRÓXIMA PÁGINA. FAÇA UMA LINHA DE CORTE 
HORIZONTAL NO MEIO DO MODELO. 
CONTORNO DA 
PLATAFORMA 
 
Página 70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLATAFORMA 
DO JARDIM 
COTA = 2.94 m 
PLATAFORMA 
DO SUPERIOR 
COTA = 3.14 
PLATAFORMA 
DA CALÇADA 
COTA = 3.04 
 
Página 71 
 
20 CRIAÇÃO DE SUBREGIÕES 
 
Ainda abordando mais um pouco o tema de implantação de um projeto, deveremos considerar 
a necessidade de criarmos elementos que acompanham a declividade do terreno, tais como: 
calçadas, ciclovias, ruas coletoras, acessos simplificados de autos, etc. 
 
Vamos aprender agora como inserimos estas soluções em nosso Revit. Verificando o arquivo 
importado, notaremos um acesso de pessoas e veículos que termina na plataforma do pavimento 
inferior. 
 
Este é um caso típico desta solução, assim siga o seguinte roteiro: 
 
• Colocar o modelo na planta do terreno. 
• Pasta massing and site. 
• Aba modify site. 
• Ícone subregion. 
• 
 
 
 
 
 
 
• Selecionar a opção pick lines do comando draw. 
 
 
 
• Clicar sobre as linhas de contorno do caminho. 
 
 
 
OBSERVAR QUE ESTA LINHA 
PRECISA SER CORTADA. 
 
Página 72 
 
 
 
• Digitar TR ( atalho de modify – modify – trim ). 
• Clicar nas linhas internas da intersecção, de tal forma a fechar a figura dentro das 
linhas rosa ( veja abaixo como ficará a figura ). 
 
 
• Vamos até a caixa properties. 
• Selecionar o material STONE 2 clicando em by category da janela materiais. 
• Finish mode. 
• Colocar o modelo em 3d. 
 
Comparar a sua modelagem com a figura abaixo, colocando o visual styles na forma 
realistic. 
 
 
 
Página 73 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 74 
 
21 PLANOS DE REFERÊNCIA 
 
Após estas informações obtidas durante o curso, podemos concluir que o Revit tem sua lógica 
embasada nas referências de dimensões, a partir de uma base fixa. 
 
Esta base pode ser um level ( nível de piso ), um grid ( eixos de locação do projeto ), ou um 
PLANO DE REFERÊNCIA. 
 
São várias as utilidades dele e podemos resumir em duas principais: 
 
• Demarcação de um prumo vertical da edificação verticalizada. 
• Servir de plano de trabalho para uma modelagem na vertical. 
 
Os PLANOS DE REFERÊNCIA se apresentam em planta, corte ou elevação, através de uma 
linha verde tracejada, mas verdadeiramente, são superfícies infinitamente finas, que atravessam 
todos os níveis de uma edificação, ou todo plano horizontal estabelecido por uma planta. 
No nosso estudo de caso em andamento, podemos observar que a planta do terreno, 
embasada pelo desenho DWG, define um vértice do projeto. Para que este vértice tenha visibilidade 
nas outras plantas (pavimento inferior e pavimento superior), desenharemos dois planos de referência 
concorrentes, os quais estabelecerão uma intersecção e assim demarcará o prumo de paredes. 
Seguir os passos seguintes: 
 
• Colocar o modelo na planta do terreno. 
• Digitar RP ( pasta home – aba work plane – ícone reference plane. 
 
 
• Clicar no vértice prumo do projeto e arrastar a linha, na horizontal, até a aresta 
esquerda do terreno, fixando a linha na ancoragem. 
 
 
 
 
 
 
LINHA HORIZONTAL DO PLANO 
DE REFERÊNCIA 
LINHA VERTICAL DO PLANO DE 
REFERÊNCIA 
VÉRTICE DE LOCAÇÃO DO 
PRUMO DO PROJETO 
 
Página 75 
 
 
• Esc 
• Clicar no mesmo vértice prumo e arrastar a linha, na vertical, até aresta inferior do 
terreno, fixando a linha na ancoragem. 
• Sair do comando apertando a tecla esc duas vezes. 
 
Estes planos deverão ser nomeados para identificação, em caso de modelagem na vertical. 
Renomear os dois planos da seguinte forma: 
 
• Selecionar o plano de referência. 
• Vamos até a caixa properties. 
• Digitar PLANO HORIZONTAL DE LOCAÇÃO. 
• Repetir o procedimento para o PLANO VERTICAL DE LOCAÇÃO. 
 
Para confirmarmos a amplitude deste comando abrir a PLANTA DO PAVIMENTO SUPERIOR 
e localizar os dois planos, definido o vértice de locação. 
 
Visualizar na figura a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
TAREFA: IMPORTAR A BASE DWG DO PAVIMENTO SUPERIOR E MOVE – LA PARA JUNTO 
DO PONTO DE INTERSECÇÃO ENTRE OS PLANOS, CONFERIR COM FIGURA ABAIXO. 
 
 
Página 76 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 77 
 
22 EIXOS DE LOCAÇÃO (GRID’S) 
 
As normas técnicas brasileiras exigem o uso de eixos horizontais e verticais, para definição de 
centros de pilares, de paredes, de sapatas corridas, baldrames, fundações especiais, radier’s, etc. 
 
Para melhor compreensão das equipes de obra, convencionou – se adotar números para 
identificar os eixos verticais e letras para sinalizar os eixos horizontais. 
 
Os eixos são representados por linhas tracejadas; no entanto e assim como os planos de 
referência, são superfícies infinitamente finas, que atravessam todos os níveis de um projeto, 
apresentando – se em todas as plantas. Não passam, por tanto, de planos de referência com 
anotação. 
 
Para inserir este elemento de anotação deveremos seguir os seguintes passos: 
 
• Colocar o modelo na planta do pavimento superior. 
• Digitar GR ( atalho de pasta home – aba datum –ícone grid ). 
 
 
 
• Draw – line. 
• Traçar o primeiro eixo vertical ligando os endpoints da laje da sala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLICAR NESTA ANCORAGEM 
CLICAR NESTA ANCORAGEM 
 
Página 78 
 
• Surgirá a linha do eixo com a anotação. 
• Renomear o eixo com número 1. 
 
• Voltar ao comando Draw e selecionar a opção PICK LINES. 
• Digitar a distância entre os eixos 1 e 2 = 11.45 m, na janela offset do toolbar 
temporário. 
 
 
 
 
 
• Continuar a inserção dos eixos 3, 4, 5 e os horizontais A e B. 
 
DISTÂNCIA ENTRE 2 E 3 = 5.34 M. 
DISTÂNCIA ENTRE 3 E 4 = 5.20 M. 
DISTÂNCIA ENTRE 4 E 5 = 4.60 M. 
DISTÂNCIA ENTRE A E B = 11.90 M. 
 
COMPARAR O SEU PROJETO COM A FIGURA ABAIXO: 
 
 
 
 
 
PICK LINES DO 
DRAW 
DIGITAÇÃO DA 
DISTÂNCIA ENTRE OS 
EIXOS 
 
Página 79 
 
 
 
 
 
TAREFA: IMPORTAR A BASE DWG DO PAVIMENTO INFERIOR E POSICIONE ESTA BASE NO 
PONTO DE REFERÊNCIA 1A. CONFERIR COM A FIGURA ABAIXO. 
 
 
 
 
 
 
 
AJUSTAR A BASE NESTE PONTO 
DE REFERÊNCIA 
 
Página 80 
 
 
TAREFA: SEGUIR O ROTEIRO DO ÍTEM 8 DESTA APOSTILA E CONSTRUIR A LAJE DO 
PAVIMENTO SUPERIOR DA CASA VIDRO. PARA FACILITAR DESCREVEMOS OS 
PARÂMETROS A SEREM ADOTADOS ABAIXO! AO FINAL COMPARE COM FIGURA 
ILUSTRATIVA. 
 
DADOS PARA CONSTRUÇÃO DA LAJE: 
 
• TIPO DA LAJE = CV – Laje 34 cm. 
• BASE LEVEL = INFERIOR. 
• DESLOCAMENTO = VOCÊ FARÁ A DEDUÇÃO! 
• CONTORNO = DEFINIDO PELAS LINHAS ROSA - VIDE FIGURA ABAIXO. 
 
 
 
 
 
 
 
Página 81 
 
23 INSERÇÃO DE PEÇAS ESTRUTURAIS 
 
Há duas maneiras de inserirmos as peças estruturais de um projeto. A primeira se resume em 
aproveitar as famílias que já se encontram carregadas no arquivo RVT. A segunda forma necessita 
buscar na biblioteca do Revit, as peças compatíveis com aquilo que estamos projetando. 
 
A. PEÇAS ESTRUTURAIS CARREGADAS NO RVT: 
 
Após utilizarmos o programa várias vezes ficaremos com diversas famílias carregadas no 
arquivo. Este fato nos ajudará a montar um template e assim facilitaremos a nossa vida profissional. 
Vamos acompanhar os seguintes passos: 
 
• Colocar o modelo na planta do pavimento superior. 
• Desenhar os eixos de locação dos pilares utilizando o comando reference plane ( ver o item 
21 desta apostila ). Vamos lembrar que o cruzamento dos planos definirá a posição de 
inserção, que é o centro das “bolinhas azuis” da base importada. 
 
 
 
• Pasta structure. 
• Aba structure. 
• Ícone colunm. 
• Opção structural colunm. 
 
 
 
 
 
Página 82 
 
• Vamos até a caixa properties. 
• Selecionar o modelo de coluna na janela type selector. 
 
 
 
• Inserir a coluna em qualquer lugar próximo de centro em que ela ficará, saindo do comando 
apertando a tecla esc por duas vezes. 
 
 
 
• Selecionar a coluna para ajuste dos parâmetros. No nosso estudo de caso vamos nos basear 
no corte esquemático abaixo. 
 
 
COLUNA INSERIDA 
1.60 
NÍVEL PAV. 
INFERIOR 1.00 
NÍVEL PAV. 
SUPERIOR 
3.13 3.58 
1ª. Fileira. 2ª. Fileira. 
 
Página 83 
 
• Para primeira fileira de pilares fazer os seguintes ajustes: 
 
Base level = pavimento inferior. 
Base offset = -1.60 m ( este é o deslocamento negativo do pé da coluna, em relação ao pavimento 
inferior ). 
Top level = pavimento superior. 
Top offset = 3.13 m ( este é o deslocamento positivo do topo da coluna, em relação ao pavimento 
superior ). 
 
 
 
• Digitar CO ( atalho de pasta modify – aba modify – copy ) 
• Ativar o ícone multiple do toolbar temporário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Clicar no centro do pilar modificado e inserir no centro das bolinhas azuis da base dwg, da 
primeira fileira. 
 
 
TAREFA: FAZER AGORA O AJUSTE DOS PILARES DA SEGUNDA FILEIRA, USANDO AS 
REFERÊNCIAS DO CORTE ESQUEMÁTICO. TERMINADA A CONFIGURAÇÃO E A CÓPIA 
MÚLTIPLA, APAGAR A COLUNA INSERIDA INICIALMENTE. NÃO ESQUECER DE ABRIR A 
PLANTA DO PAVIMENTO INFERIOR E COLOCAR A ÚNICA COLUNA, LEMBRANDO QUE A 
LAJE TEM 34 CM E ESTA COTA DEVERÁ SER CONSIDERADA COMO DESLOCAMENTO 
NEGATIVO DO TOP LEVEL!!! BOA SORTE. 
 
VEJA E COMPARE COM A FIGURA ILUSTRATIVA ABAIXO. 
 
 
 
OPÇÃO DE 
CÓPIAS 
MÚLTIPLAS. 
 
Página 84 
 
 
 
TAREFA: ABRIR O ÚNICO CORTE DO PROJETO E VAMOS CRIAR UM LEVEL PARA 
COBERTURA ( ITEM 5 DESTA APOSTILA ), A SER SITUADO NUMA DISTÂNCIA DE 2.65 M DO 
PAVIMENTO SUPERIOR. COMPARAR COM A FIGURA ABAIXO. 
 
 
 
 
 
Página 85 
 
B. COLUNAS DE CONCRETO INSERIDAS ATRAVÉS DA BIBLIOTECA ( METRIC LIBRARY ): 
 
• Colocar o modelo na planta do pavimento superior. 
• Inserir dois planos de referência, paralelos aos eixos A e B, situados a 15 cm para 
dentro da parede, assim encontraremos o centro dos pilares. 
• Pasta structure – aba structure – ícone colunms. 
• Load family. 
• Abrirá caixa metric library. 
 
 
 
• Selecionar a pasta structural. 
• Clicar na pasta colunms. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Selecionar a pasta de concreto. 
 
 
Página 86 
 
 
 
• Clicar na opção de coluna quadrada ou square. 
• Open. 
 
 
 
• Colocar a coluna em qualquer lugar próximo ao ponto de inserção. 
 
 
 
• Selecionar novamente a coluna. 
• Vamos até a caixa properties. 
• Selecionar base level = pavimento superior 
PILAR 
INSERIDO. 
LOCAL DE INSERÇÃO DO 
PROJETO. 
 
Página 87 
 
• Selecionar top level = cobertura. 
 
 
 
• Edit type. 
• Duplicate. 
• Renomear com as dimensões 25 cm x 25 cm. 
 
 
 
 
 
 
 
• Digitar a dimensão nova na janela B do campo dimensions. 
 
 
 
Página 88 
 
 
 
 
• Copiar a coluna para os pontos previstos pelo projeto. 
 
 
 
C. VIGAS INSERIDAS ATRAVÉS DA BIBLIOTECA DO REVIT: 
• Colocar o modelo na planta um nível acima da hospedeira da viga ( EX.: PARA VIGAS DO 
SUPERIOR ABRIR A PLANTA DE COBERTURA ) 
• Pasta structure. 
• Aba structure. 
• Ícone beam. 
• Load family. 
 
 
 
• Abrirá caixa metric library. 
• Selecionar a pasta structural 
PILARES INSERIDOS 
E 
RECONFIGURADOS 
 
Página 89 
 
 
 
 
• Clicar na pasta framing. 
 
 
 
• Selecionar a pasta concrete. 
• Clicar na viga com seção retangular. 
• Open 
 
 
• Inserir a viga clicar no centro de cada um dos pilares de 25 cm x 25 cm. 
 
Página 90 
 
• Apertar a tecla esc duas vezes para sair do comando. 
 
 
 
 
• Selecionar a viga. 
• Properties. 
• Edit type. 
 
 
• Duplicate. 
• Renomear ( ex.: 25 cm x 50 cm ). 
 
 
 
Página 91 
 
 
 
• Digitar b = 0.25 m e h = 0.50 m, nas janelas do campo dimensions. 
 
 
 
• Fechar a caixa type properties sair do comando. 
• Comparar o seu modelo com a figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
Página 92 
 
TAREFAS: VAMOS INTERROMPER UM POUCO A NOSSA PARTE TEÓRICA, PARA TREINAR 
UM POUCO MAIS OS COMANDOS MINISTRADOSATÉ AQUI. 
 
• EM PRIMEIRO LUGAR ABRIR A PLANTA DO PAVIMENTO SUPERIOR E MODELAR AS 
PAREDES USANDO AS CONFIGURAÇÕES DE PAREDES DO TEMPLATE (30 CM, 17 
CM, 15 CM E 12 CM). 
• LEMBRAR QUE AS INSTÂNCIAS PARA REFERÊNCIA SÃO: 
 
BASE LEVEL = PAVIMENTO SUPERIOR. 
TOP LEVEL = COBERTURA 
BASE E TOP OFFSET = 0.00 m 
PASSE POR CIMA DE ABERTURA DE PORTAS E JANELAS, COM EXCEÇÃO DAS PELES DE 
VIDRO DAS FACHADAS PRINCIPAIS. 
 
QUALQUER DÚVIDA SEGUIR O ROTEIRO DO ITEM 6 DESTA APOSTILA. AO FINAL COMPARE 
COM A FIGURA ABAIXO: 
 
 
 
• EM SEGUNDO LUGAR ABRIR O ÚNICO CORTE E CRIAR UMA LEVEL PARA “TOPO DA 
CAIXA DE ÁGUA”, A SER SITUADO NA DISTÂNCIA DE 1,50 M DO NÍVEL DA 
COBERTURA. COMPARAR COM A FIGURA ABAIXO: 
 
 
 
 
Página 93 
 
• EM TERCEIRO LUGAR MODELAR O PISO DA CAIXA DE ÁGUA E USAR OS SEGUINTES 
PARÂMETROS: 
 
BASE LEVEL = COBERTURA 
MODÊLO DE PISO = GENERIC 150 MM 
HEIGHT OFFSET FROM LEVEL = 0.00 m 
 
VAMOS COMPARAR COM A FIGURA ABAIXO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• EM QUARTO LUGAR MODELAR AS PAREDES DA CAIXA DE ÁGUA. ATENDER AOS 
SEGUINTES PARÂMETROS: 
 
BASE CONSTRAINT = COBERTURA 
TOP CONSTRAINT = TOPO DA CAIXA DE ÁGUA 
BASE E TOP OFFSET = NÃO HÁ 
 
VERIFICAR ABAIXO COMO DEVE FICAR: 
 
 
 
 
 
Página 94 
 
 
 
 
• EM QUINTO LUGAR MODELAR O PISO DE COBERTURA DA CAIXA DE ÁGUA, 
ATENDENDO AOS SEGUINTES PARÂMETROS: 
 
BASE LEVEL = TOPO DA CAIXA DE ÁGUA 
MODÊLO DE PISO = GENERIC DE 150 MM 
HEIGHT OFFSET FROM LEVEL = -0.15 m 
 
 
 
Página 95 
 
 
 
 
CORTE ESQUEMÁTICO DO TRABALHO ATÉ AQUI. 
 
• EM SEXTO LUGAR ABRIR UM VÃO LUZ NA PAREDE ENTRE A COZINHA E A ÁREA DE 
SERVIÇO, CONFORME INSTRUÇÕES DO ÍTEM 13 DESTA APOSTILA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 96 
 
24 ABERTURA DE PISOS, LAJES E COBERTURAS COM SHAFT 
 
Os poços de ventilação, de elevadores, prumadas de instalações prediais, poderão ser abertos 
nas superfícies horizontais, com uma maneira bem simples. Siga os passos: 
 
• Colocar o modelo na planta do superior. 
• Pasta home – aba opening – ícone shaft. 
• Vamos até a caixa properties. 
• Selecionar base level = pavimento inferior. 
• Selecionar top level = topo da caixa de água. 
• Draw – desenhar o contorno da abertura. 
 
 
• Finish mode. 
 
 
Página 97 
 
 
 
 
 
 
TAREFA: FAÇA A ABERTURA DO SHAFT DA ESCADA E OBSERVE BEM QUAL A ÁREA QUE 
DEVERÁ SER ABERTA. 
 
COMPARAR COM A FIGURA ABAIXO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 98 
 
25 CURTAIN WALL (PELES DE VIDRO) 
 
Estes elementos são considerados pelo Revit como paredes, no entanto, em virtude dos 
detalhes peculiares a elas, são modeladas em três etapas: o lançamento da parede de vidro, a 
quebra de parede em painéis e a inserção dos perfis de sustentação. 
 
A. LANÇAMENTO DA PAREDE: 
• Colocar o modelo na planta do pavimento superior e com zoom mais, na área mostrada 
abaixo: 
 
• Digitar WA ( pasta home – aba build – ícone wall ) 
• Selecionar o modelo CURTAIN WALL na janela type selector do properties. 
• Selecionar base e top constraint. 
• Digitar os deslocamentos, se houverem, nas janelas base e top offset. 
• Traçar o alinhamento da curtain wall, ligando as ancoragens das duas paredes de situação. 
 
 
 
• Colocar o modelo em 3d. 
DET. A 
DET. A 
PAREDE DE VIDRO 
 
Página 99 
 
 
 
 
B. DIVISÃO DA PELE DE VIDRO EM PAINÉIS: 
 
• Pasta home – aba build – ícone curtain grid. 
• Para eixos verticais percorrer o cursor sobre um eixo horizontal inserido, clicando no ponto de 
equalização das cotas laterais. 
• Quebrar sucessivamente os painéis, até que as cotas se mantenham entre 80 cm e 140 
cm. 
 
 
 
• Para eixos horizontais clicar em qualquer grid vertical inserido e editar a cota temporária da 
bandeira superior. 
• Digitar 0.80 m na janela de edição. 
 
Página 100 
 
 
 
 
C. INSERÇÃO DOS PERFIS DE SUSTENTAÇÃO: 
 
• Colocar o modelo em 3d. 
• Pasta home – aba build – ícone mullion. 
• Selecionar o modelo de perfil, na janela type selector, do campo properties ( ex.: 30 mm ). 
• Clicar sobre cada grid inserido, com exceção do superior, pois ele impedirá a anexação 
da pele de vidro na cobertura. 
 
 
 
TAREFA: INSERIR O RESTANTE DAS PELES DE VIDRO DO PROJETO E USAR A FIGURA 
ILUSTRATIVA ABAIXO DE ORIENTAÇÃO. 
 
 
Página 101 
 
 
 
 
CORTE ESQUEMÁTICO. 
 
TAREFA: MODELAR A COBERTURA DA CASA DE VIDRO, SEGUINDO AS ORIENTAÇÕES DO 
ÍTEM 10 DESTA APOSTILA. UTILIZAR A OPÇÃO ROOF BYFOOTPRINT E SEGUIR OS DADOS 
ABAIXO: 
 
A. COBERTURA DE UMA ÁGUA: 
 
ALINHAMENTO QUE TEM CALHA = LADO DO EIXO 5. 
INCLINAÇÃO = 4 GRAUS. 
MODELO DA COBERTURA = CV- ROOF – 40 CM. 
 
B. COBERTURA DE DUAS ÁGUAS: 
 
ALINHAMENTOS QUE TÊM CALHA = LADOS DOS EIXOS 1 E 3. 
INCLINAÇÃO = 5 GRAUS. 
MODELO DA COBERTURA = CV- ROOF – 40 CM. 
 
 
Página 102 
 
CONFERIR COM O MODÊLO ABAIXO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 103 
 
26 ESCADAS 
 
Antes de iniciarmos as escadas previstas no projeto, vamos modelar um piso de acesso a uma 
delas, pois o terreno desce em sua direção, fazendo com que o seu nível de início esteja abaixo do 
pavimento inferior. 
 
TAREFA: CONSTRUIR UM PISO DE ACESSO À ESCADA INTERNA USANDO OS SEGUINTES 
PARÂMETROS: 
 
BASE LEVEL = PAVIMENTO INFERIOR. 
HEIGHT OFFSET FROM LEVEL = -0.77 M. 
TIPO DE PISO = GENERIC DE 150 MM. 
DIMENSÕES DO PISO EM PLANTA = 1.40 m X 1.40 m. 
CORTE: PASSAR UMA LINHA DE CORTE PELA ESCADA. 
 
COMPARAR COM O MODÊLO ABAIXO: 
 
 
 
Posteriormente é necessário marcar o centro da escada, para possibilitar uma modelagem 
perfeita. Já aprendemos que o melhor recurso para estas situações é usar os planos de referência, 
pois os mesmos atravessam as diversas plantas do projeto, assim siga o roteiro abaixo: 
 
• Colocar o modelo na planta do pavimento inferior. 
• Digitar RP 
• Clicar no midpoint do primeiro espelho, do lance inicial da escada. 
• Clicar no midpoint do último espelho deste mesmo lance 
• Clicar no midpoint do primeiro espelho, do lance seguinte da escada 
• Clicar no midpoint do último espelho deste mesmo lance. 
 
PISO DE ACESSO À 
ESCADA. 
 
Página 104 
 
 
 
Agora poderemos entrar no comando de modelagem da escada propriamente dito. Este 
comando faz parte da pasta home e deve acompanhar os passos seguintes: 
 
• Manter o modelo na planta do pavimento inferior. 
• Pasta home – aba circulation – ícone stairs. 
• Vamos até a caixa properties. 
• Edit type. 
• Selecionar monolitic stair na janela de tipos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Clicar na janela tread material. 
 
 
 
PLANOS DE 
REFERÊNCIA, 
TRAÇADOS PELOS 
MIDPOINTS DA 
ESCADA 
 
Página 105 
 
 
 
• Clicar na janela riser material e escolher o mesmo material para o espelho. 
• Digitar minimum tread depth = 0.25 m. 
 
 
 
• Digitar a espessura = 0.05 m na janela tread tickness. 
• Digitar uma pingadeira = 0.03 m na janela nosing profile. 
• Selecionar modelo 30 mm radius na janela nosing profile. 
 
 
 
• Clicar

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