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Índice 1. Introduçao ..................................................................................................................................... 2 2. Objectivos ..................................................................................................................................... 3 2.1. Geral .............................................................................................................................................. 3 2.2. Especificos .................................................................................................................................... 3 3. Metodologia de Pesquisa .............................................................................................................. 4 CAPITULO I ........................................................................................................................................ 5 4. Produção conjunta e disjunta. ....................................................................................................... 5 4.2. Principais causas da produção conjunta ........................................................................................ 5 4.3. Tipologia de produtos em produção conjunta ............................................................................... 6 Produtos principais ou co-produtos ....................................................................................................... 6 CAPÍTULO II ....................................................................................................................................... 7 5. Critério de repartição dos custos conjuntos .................................................................................. 7 5.1. Critérios de repartição dos custos conjuntos pelos produtos principais ........................................ 7 5.2. Critério da quantidade produzida .................................................................................................. 7 5.3. Critério do valor da venda da produção ou valor da venda potencial ........................................... 7 5.4. Critério do valor da venda da produção no ponto de separação.................................................... 8 5.5. Critérios de repartição dos custos conjunstos pelos subprodutos ................................................. 8 5.6. Critério de repartição dos custos conjuntos pelos resíduos ........................................................... 8 6. Utilidade e limitações da informação proporcionda em regime de produção conjunta ................ 9 7. Conclusao .................................................................................................................................... 10 8. Referencias Bibliográficas .......................................................................................................... 11 2 1. Introduçao Neste presente trabalho abordaremos e debruçaremos sobre a Produçao Conjunta, como sendo a obtençao de diversos produtos simultaneamente, ao proceder com a transformaçao de uma ou diversas matérias-primas. Abordaremos tambem sobre a Produçao Disjunta, sendo a fabricaçao de produtos separadamente em operaçoes de transformaçoes distintas. Tratando-se de produçao, com este trabalho de caracter investigativo, mostrara-nos que a produção não é somente uma característica própria da produção contínua, mas é mais comum em vários tipos de empresa, e quanto a Produçao Conjunta, pode também ocorrer este processo em algumas indústrias de produção por ordem, assim como, as de móveis de madeira por encomenda, em que a partir de uma torra são originadas peças de diferentes qualidades, costaneiras que são co- produtos ou subprodutos. Com o presente trabalho, pretendemos analisar aspectos basilares da Produçao Conjunta e Disjunta, na qual o leitor estara doptado de capacidades de distinguir a Produçao Conjunta da Disjunta e saber quais os criterios da Produçao Conjunta e as razoes que levam a Produçao Conjunta. O trabalho está dividido em dois capítulos, onde o primeiro capítulo traz as definiçoes das ambas produçoes do tema, da tipologia de produtos em produçao conjunta e as principais causas que levam a mesma. Assim sendo, o segundo capitulo trata simplesmente dos criterios da produçao conjunta. 3 2. Objectivos 2.1. Geral Compreender a Produçao Conjunta e a Disjunta. 2.2. Especificos Definir a Produçao Conjunta e Disjunta; Identificar as principais causas da Produçao Conjunta; Especificar a Tipologia de Produtos em Produçao Conjunta e os seus criterios. 4 3. Metodologia de Pesquisa O nosso estudo sobre o tema “Produçao Conjunta e Disjunta” cujo objectivo principal é compreender de que forma é feita a Produçao Conjunta e Disjunta, quanto à natureza é de pesquisa pura, isto porque procuramos fazer a compilação de todos os meios que nos permitiram apreender os conhecimentos científicos necessários para a elaboração de um trabalho científico. De acordo com os procedimentos, a nossa pesquisa constitui-se como sendo bibliográfica porque baseamo- nos em fontes secundárias, isto é, livros, artigos científicos e outros materiais que ajudaram a compreender o tema. Quanto ao objecto esta pesquisa é do tipo descritiva porque procuramos descrever a informação relativa ao tema. De acordo com a forma de abordagem constitui-se como sendo qualitativa porque não é passível de redução em números. 5 CAPITULO I 4. Produção conjunta e disjunta. 4.1. Produção conjunta A produção é conjunta quando, ao se proceder à transformação de uma ou dediversas matérias-primas se obtêm, simultaneamente, diversos produtos. Tratando-se de produção conjunta, esta simultaneidade terá um carácter obrigatório. Assim sendo, em muitas indústrias obtém-se conjuntamente com o produto principal da empresa também produtos secundários. Estes produtos são obtidos de deforma obrigatória, independentemente da vontade dos gestores. Embora quer a produção conjunta quer a produção disjunta sejam regimes deprodução múltipla, são dois conceitos distintos. Na produção conjunta a obtenção de um produto implica necessariamente a obtenção de outro. Na produção disjunta uma, empresa pode produzir um produto sem ter de fabricar um outro. Os produtos podem ser fabricados conjuntamente porque é física e quimicamente impossível produzi-los separadamente, ou porque não é economicamente suportável produzi-los separadamente. 4.1.2. Produçao Disjunta Diz-se produçao disjunta quando os produtos podem ser fabricados separadamente em operações de transformação distintas. 4.2. Principais causas da produção conjunta São várias as causas da produção conjunta, entre elas: a) Interdependência física forçosa entre os produtos laborados b) Interdependência tecnológica c) Melhor aproveitamento da capacidade de produção d) Economias de escala da produção. Por estas razões é dada a necessidade de valorizar as existências, tanto dosprodutos em curso como dos produtos acabados, devem ser utilizados métodos decálculo dos custos conjuntos, mesmo conduzindo a uma valorização 6 subjectiva e arbitrária dos produtos conjuntos, pela incapacidade de neles se determinar uma relação de causa- efeito com os produtos fabricados. 4.3. Tipologia de produtos em produção conjunta Produtos principais ou co-produtos São aqueles que fazem parte do objecto principal da empresa. São os produtos principais e têm um valor comercial mais elevado quando comparados com outros produtosresultantes da produção conjunta. 4.3.1. Subprodutos São produtos que não são os principais da empresa. São criados por arrasto dos produtos principais. Apesar de terem valor comercial este é inferior ao do produto principal. 4.3.2. Resíduos Também chamados de desperdícios e refugos. São os produtos que podem ou não valor comercial mas que também podem gerar custos adicionais tais como remoção ou transporte. 7 CAPÍTULO II 5. Critério de repartição dos custos conjuntos O objectivo aqui é calcular o custo unitário de cada produto. 5.1. Critérios de repartição dos custos conjuntos pelos produtos principais Para repartir os custos conjuntos pelos produtos principais podemos fazer de duas formas, utilizamos uma medida de volume (ex: quantidade produzida) ou tendo em conta o valor comercial de cada produto principal (ex: valor de venda da produção e também o valor da venda da produção no ponto de separação). Os 3 principais critérios de repartição dos custos conjuntos pelo produto principal são: 5.2. Critério da quantidade produzida Neste caso, os custos conjuntos são repartidos pelos produtos principais de forma proporcional á quantidade produzida. Como tal este critério apenas pode ser usado os produtos principais estão expressos na mesma unidade de medida. Este critério tem no entanto como desvantagem de não atender ao valor comercial dos produtos nem aos seus custos especificos industriais e não industriais. 5.3. Critério do valor da venda da produção ou valor da venda potencial Neste caso os custos conjuntos são repartidos pelos principais mas na proporção do do valor da venda da produção. Este critério ultrapassa as limitações do critério anterior por poder ser aplicado a produtos expressos em unidades de medida diferentes e por ponderar o valor comercial de cada produto. Tem como limitação não ponderar os custos industriais e não industriais de cada produto. 8 5.4. Critério do valor da venda da produção no ponto de separação Aqui os custos são repartidos proporcionalmente ao valor da venda da produção no ponto de separação, ou seja, o valor da venda depois de ser deduzidos todos os custos industriais e não industriais. 5.5. Critérios de repartição dos custos conjunstos pelos subprodutos Em vez de repartir os custos conjuntos pelos produtos principais, podemos fazer essa repartição pelos subprodutos. Mesmo tendo um valor comercial mais pequeno que os produtos principais, os sub produtos também afetam a repartição dos custos. Temos 2 critérios que podemos utilizar: 1. Critério do lucro nulo - Consistem em atribuir ao subproduto um resultado nulo. Para isso, os custos a imputar devem ser iguais ao valor da venda da produção do subproduto depois de deduzido todos os custos específicos industriais e não industriais. Como os subprodutos geralmente têm valor comercials, este é o critério mais utilizado. 2. Critério do custo nulo - Aqui assumimos que os subprodutos não têm qualquer custo e como tal os produtos principais é que são imputados todos os custos. Utiliza-se este critério no caso de o subproduto não ter valor comercial. 5.6. Critério de repartição dos custos conjuntos pelos resíduos A produção pode originar resíduos. Estes até poderão ter valor comercial. Os 2 critério referidos acima podem ser imputados aos resíduos. Se estes tiverem valor comercial é melhor adotar o critério do lucro nulo, caso contrário o melhor é o critério do custo nulo. 9 6. Utilidade e limitações da informação proporcionda em regime de produção conjunta Os critérios de repartição dos custos serve para calcular o custo unitário de cada um deles com o objectivo de: 1. Elaboração do Balanço. 2. Apuramento dos resultados. No entanto, devido a limitações não podemos tomar decisões sobre aumento ou redução da produção ou spbre o grau de transformação dos produtos obtidos no ponto de separação. 10 7. Conclusao Findo a pesquisa e a elaboraçao deste presente trabalho, concluimos que na produção disjunta, as mesmas matérias primas dão origem a produtos autónomos. Já na produção conjunta obtém-se vários produtos interdependentes os quais não são possíveis de obter um sem obter o outro com a mesma produção. Estes produtos interdependentes tornam-se autónomos no processo de separação (PS). Os custos conjuntos ou comuns são aqueles que se verificam na fase conjunta. Estes tipos de custos existem até ao ponto de separação. A partir desse ponto, cada produto tem o seu próprio custo. Já os custos específicos dizem respeito á fase disjunta da produção e como tal são referentes a cada produto separadamente. Podem ser imputados aos outros vários produtos. 11 8. Referencias Bibliográficas MARTINS, E. (2003). Contabilidade de Custos, Atlas. Sao Paulo, 9a Ediçao. CAIADO, António Campos Pires (2015). Contabilidade de Gestao, Áreas Editora, 8a Ediçao. DRURY, C (2001). Management Accounting For Business Decisions, London, Thomson, 2a Ediçao
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