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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO

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O QUE É ?
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO
“Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal” 
Art. 5º, LIV, CF
Princípio do devido processo legal
Esse princípio é considerado pela doutrina como a fonte de todos os demais princípios. 
Princípio do devido processo legal
Art. 5º, LV, CF
“Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.” 
Princípio do Contraditório e da Ampla defesa
Esse princípio assegura a garantia de que ninguém pode sofrer os efeitos de uma sentença sem ter tido a possibilidade de ser parte do processo do qual esta provém, ou seja, sem ter tido a possibilidade de uma efetiva participação na formação da decisão judicial (direito de defesa). 
O princípio também garante que o juiz, antes de tomar sua decisão, deve ouvir a parte contrária, isto é, "ouvir o outro lado", ou "deixar o outro lado ser ouvido bem".
Princípio do Contraditório e da Ampla defesa
A plena defesa pressupõe irrestrito acesso aos autos do processo - judicial ou administrativo - e, sem exceção alguma, a todos os documentos e informações nele contidos. 
Não é razoável imaginar o exercício de qualquer defesa sem que a parte conheça, previamente, a acusação e as provas sobre os quais esta se baseia. 
Princípio do Contraditório e da ampla defesa
assegura o direito de ver efetivamente apreciados pelo julgador os argumentos, impugnações, questionamentos e recursos apresentados pela defesa. 
Princípio do contraditório e da ampla defesa
“São inadimissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.” Art. 5º, LVI, CF
Princípio da proibição de prova ilícita
Exemplos: 
a confissão mediante tortura era admitida, porque se considerava dois atos distintos; aceitava-se a confissão, mas os causadores do ilícito respondiam pelo ato praticado.
Resumindo, entende-se como prova ilícita “aquela que não deriva de um ato que esteja em consonância com o direito ou decorrente da forma legítima pela qual é produzida” 
Princípio da proibição de prova ilícita 
A Constituição Federal de 1988 ao dispor no seu artigo 5º, inciso XII que: “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”, abriu uma exceção para que possa ser feita a interceptação telefônica nos casos previstos na lei.
“A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”. Art. 5º, LX, CF
Princípio da publicidade dos atos judiciais
O princípio da publicidade “visa dar transparência aos atos praticados durante a persecução penal, de modo a permitir o controle e a fiscalização, e evitar os abusos”. 
Princípio da publicidade dos atos processuais
Não Há nenhuma menção explícita deste princípio no texto constitucional, razão pela qual a doutrina diverge em considerá-lo ou não um princípio de processo constitucional. 
Alguns consideram esse princípio como a garantia do litigante de poder “submeter ao reexame das decisões proferidas em primeiro grau, desde que atendidos os requisitos previstos em lei”; considera-se implícito nos preceitos constitucionais, a partir, por exemplo, dos artigos 5º, § 2º e LV, e artigos 102 e 105 da Constituição Federal.
Princípio do duplo grau de jurisdição 
Sob a égide do art. 93, IX da CF/1988 é determinado que as decisões judiciais devem ser motivadas sob pena de nulidade. 
Princípio da motivação das decisões judiciais
É o princípio de Direito Processual Público subjetivo, também cunhado como princípio da ação ou acesso à justiça, em que a Constituição garante a necessária tutela estatal aos conflitos ocorrentes na vida em sociedade. 
Esse princípio está previsto no inciso XXXV do artigo 5º da Constituição brasileira. "a lei não excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito".
Artigo 5º, incisos XXXVII - "não haverá juízo ou tribunal de exceção" e 
LIII -" ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente". 
Princípio do juiz natural
O juiz natural é o juiz previsto em lei para julgar certas e determinadas questões, sem finalidade de má-fé. 
Princípio do juiz natural

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