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DIREITO CIVIL VI 1a Questão (Ref.: 149433) Pontos: Sem Correç. / 1,0 Daniel faleceu em novembro de 2004, sem testamento, deixando bens e seus três filhos na qualidade de únicos herdeiros. Ao final do inventário, ficou para o filho mais novo, único menor envolvido, a metade do patrimônio e a outra metade foi dividida entre os mais velhos. Já recolhido o ITD sobre a herança, a Procuradoria do Estado exigiu novo pagamento do imposto, haja vista os termos da partilha. Diante do caso, você é procurado pelos herdeiros, os quais insistem haver bis in idem, pois o respectivo imposto já fora recolhido. Responda-os com fundamentos no ordenamento jurídico. Resposta: Trata-se de impostos diferentes. Logo, não ocorre o Bis in idem pois a herança por representação tem carga tributária diversa da recebida pelos irmãos. Gabarito: Na verdade, não ocorreu bitributação. O imposto recolhido refere-se ao monte transferido em razão da morte, o que está correto. Contudo, não é menos certo que os herdeiros fizeram cessão parcial dos seus direitos hereditários, na medida em que não houve partilha igual em 1/3 do monte para cada um. Cabe o recolhimento de ITD sobre as diferenças de 33,3% para 25%, num total de 8,6% do valor do acervo. 2a Questão (Ref.: 152423) Pontos: Sem Correç. / 1,0 Lucas, empresário de sucesso, ao realizar o testamento sobre a parte disponível de seu patrimônio, designou como beneficiada de sua casa na praia sua sobrinha Ana. Após a abertura da sucessão, verificou-se que Lucas possuía duas sobrinhas: Ana Luiza e Ana Marta. Como determinar a quem Lucas realizou a deixa testamentária? Justifique sua resposta. Resposta: O Magistrado deverá se convencer, buscando formas de conseguir desvendar de qual Ana se trata ser a legatária. Gabarito: Gabarito: Para se verificar a real intenção de Lucas deverá o juiz se valer de outros elementos probatórios que permitam inferir a sua vontade. Assim, por exemplo, se Ana Luiza apresentar e-mail do testador mencionando o legado e identificando-a como herdeira, verificada a autenticidade do e-mail, será ela nomeada herdeira. Na interpretação dos testamentos deve o juiz analisar elementos extrínsecos que sejam capazes de indicar qual a verdadeira intenção do testador (art. 1.899, CC). Caso não seja possível identificar qual seria a verdadeira beneficiária, a casa deve ser partilhada proporcionalmente entre as duas (por analogia ao art. 142, CC). 3a Questão (Ref.: 83337) Pontos: 0,0 / 1,0 Carlos elabora testamento em que nomeia José legatário de duzentos mil reais porque, ao tempo em que seu pai esteve internado, foi o enfermeiro que melhor se dedicou à cura e ao bem-estar do ente amado. Contudo, à época do cumprimento do testamento, descobre-se não haver enfermeiro com tal nome trabalhando no hospital no período mencionado. Assim, marque a alternativa correta: Não há vício na disposição testamentária, mas apenas ineficácia se alegada pela parte interessada. O fato eiva o testamento de nulidade, não havendo modo de se aproveitar a disposição. Por se tratar de claro erro quanto à pessoa, a disposição é anulável pelo prazo de 4 anos. Apesar do vício de consentimento, é possível cumprir a vontade do testador se identificada a pessoa a quem se refere o testamento. 4a Questão (Ref.: 103305) Pontos: 1,0 / 1,0 ENADE 2009 Helena da Silva era uma mulher que não tivera oportunidade de concluir o ensino básico. Mas, em razão do destino, veio a conhecer John Look, divorciado há 20 anos, homem rico e bem-sucedido, que, em pouco tempo, se casou com Helena, na esperança de viver um grande amor com a consorte que conhecera no Rio de Janeiro. Logo após o casamento, o casal passeou por diversas capitais do país, entre as quais Recife, Maceió e Salvador. Infelizmente, John Look, em uma visita a seu país, dois meses depois, veio a falecer. No Brasil, o de cujus deixou um pequeno apartamento que deveria partilhar com a ex-mulher, do primeiro casamento. Entretanto, Helena soube que a lei do país de John, diferentemente do Brasil, incluía na sucessão ex-cônjuges separados há mais de 10 anos. Considerando o inciso XXXI do artigo 5º da Constituição brasileira, que dispõe que a sucessão de bens de estrangeiros situados no país será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus, é CORRETO afirmar que a sucessão deve observar as leis do país do de cujus, independentes de serem ou não mais favoráveis à Helena. a sucessão deverá ser regida pela lei brasileira, uma vez que seria mais favorável à Helena. a sucessão deve ser regulada pelo direito internacional de um país neutro, uma vez que há conflito de competência. a sucessão deve obedecer às leis do Brasil, uma vez que o casamento foi realizado sob as leis brasileiras. a sucessão deve excluir qualquer pretensão de Helena e beneficiar a ex-cônjuge do de cujus, em razão de o óbito ter ocorrido no exterior. 5a Questão (Ref.: 83302) Pontos: 1,0 / 1,0 Quanto aos efeitos da aceitação e da renúncia, marque a alternativa correta: O herdeiro que permanece em silêncio, indiferente à herança, significa aceitação tácita. A renúncia não admite que seus efeitos retroajam à data da abertura da sucessão. Nenhuma espécie de renúncia implica no pagamento de imposto de transmissão. O herdeiro, se também for legatário, poderá aceitar a herança e renunciar o legado. 6a Questão (Ref.: 83300) Pontos: 1,0 / 1,0 Miguel dispôs seus bens em favor do filho que teve com a amante, sendo que o testamento foi escrito pela avó materna da criança. Considerando haver filhos concebidos no casamento, marque a alternativa correta: Nenhuma das opções Trata-se de pessoa interposta, pelo que jamais seria válida a disposição testamentária. A disposição seria válida se o testamento tivesse sido escrito por alguém que não tivesse relação com a criança. Não se pode nomear apenas um filho em testamento porque todos têm de receber o mesmo quinhão. Ainda que existam outros filhos, não há vício algum quanto à nomeação testamentária. 7a Questão (Ref.: 80783) Pontos: 1,0 / 1,0 (Questão 14 Exame OAB-RJ) A ordem de vocação hereditária é definida de acordo com a lei vigente ao tempo da partilha Nenhuma das opções de resposta de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura do processo de inventário. de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura da sucessão. livremente, de acordo com a vontade do testador 8a Questão (Ref.: 80995) Pontos: 0,0 / 1,0 (Questão 29 130º Exame OAB-SP) Sobre a sucessão legítima, é correto afirmar que, na falta de descendentes e ascendentes, sendo casado o falecido, a sucessão será inteiramente deferida ao cônjuge, ainda que o casamento tenha sido na separação convencional. o cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro necessário. herdarão os irmãos do falecido. o cônjuge terá direito apenas à meação, enquanto que os demais parentes do falecido terão direito à sucessão. 9a Questão (Ref.: 784852) Pontos: 0,5 / 0,5 (Questão 30 131º Exame OAB-SP) Sobre a sucessão testamentária, é ERRADO afirmar: o herdeiro, chamado, na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diversos, pode livremente deliberar quanto aos quinhões que aceita e aos que renuncia. o pai pode testar metade do seu patrimônio ao filho primogênito "A", enquanto que a outra metade será igualmente dividida entre o próprio"A" e o caçula "B". há direito de representação na sucessão testamentária. o instituto da redução das disposições testamentárias é aplicado para as hipóteses de avanço do testamento na parte legítima dos herdeiros necessários. 10a Questão (Ref.: 762602) Pontos: 0,5 / 0,5 Assinale a alternativa errada: Tem legitimidade para dispor de seus bens em testamento público aquele que não saiba ler. O testamento pode compreender todo o patrimônio, depende de quem seja o herdeiro legítimo. A deserdação só pode ser ordenada em testamento e com expressa declaração de causa. O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão, ainda que penda condição suspensiva.
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