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AUDITORIA AMBIENTAL

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Engenharia
Engenharia Ambiental
AUDITORIA AMBIENTAL
Bruno Alves
Carlos Prado
Jessyka Alves
Marília Brandão
Rhárika Ananias Carvalho
Goiânia, novembro de 2017
Bruno Alves
Carlos Prado
Jessyka Alves
Marília Brandão
Rhárika Ananias Carvalho
AUDITORIA AMBIENTAL
Trabalho apresentado como requisito de avaliação na disciplina de Auditoria Ambiental no curso de graduação de Engenharia Ambiental da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, sob orientação da professora Helaine Mota Resplandes.
Goiânia, novembro de 2017
1ª PARTE: LAVA JATO 88 (Bruna e Pablo)
INTRODUÇÃO 
Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) corresponde a um conjunto inter-relacionado de políticas, práticas e procedimentos organizacionais, técnicos e administrativos de uma empresa que objetiva obter melhor desempenho ambiental, bem como, controle e redução dos seus impactos ambientais. Desempenho Ambiental consiste em resultados mensuráveis da gestão de aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços de uma organização. Um Sistema de Gestão Ambiental baseado na ISO 14001 é uma ferramenta de gestão que possibilita a uma organização, de qualquer dimensão, controlar o impacto ambiental. Um SGA possibilita uma abordagem estruturada para estabelecer objetivos, para atingir e demonstrar que foram atingidos.
A implementação de um SGA constitui a estratégia para que o empresário, em um processo contínuo, identifique oportunidades de melhorias que reduzem os impactos das atividades da empresa sobre meio ambiente, melhorando, simultaneamente, sua situação no mercado e suas possibilidades de sucesso.
A ISO 14001 é a norma que estabelece os requisitos de implementação e operação do sistema de gerenciamento ambiental. Sua utilização é um meio de garantir às empresas uma administração eficaz e eficiente dos assuntos ambientais.
Um bom gerenciamento ambiental, além de diminuir riscos de acidentes ecológicos e melhorar a administração de recursos energéticos, materiais e humanos, também fortalece imagem da empresa junto à sua comunidade, fornecedores, clientes e autoridades, entre outros.
Traz ainda oportunidades de redução de custos ou mesmo de ganhos devido ao melhor gerenciamento (diminuição, eliminação ou reciclagem) dos resíduos gerados pela atividade produtiva. Também são conhecidos casos em que a certificação ISO 14001 ocasionou valorização dos preços das ações em empresas que estavam participando de processos de fusão ou mesmo de venda (BVQI BRASIL, 2005).
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. 
Nos últimos anos, práticas de responsabilidade social corporativa tornaram-se parte da estratégia de um número crescente de empresas, cientes da necessária relação entre retorno econômico, ações sociais e conservação da natureza e, portanto, do claro vínculo que une a própria prosperidade com o estado da saúde ambiental e o bem-estar coletivo da sociedade.
É cada vez mais importante que as empresas tenham consciência de que são parte integrante do mundo e não consumidoras do mundo. O reconhecimento de que os recursos naturais são finitos e de que nós dependemos destes para a sobrevivência humana, para a conservação da diversidade biológica e para o próprio crescimento econômico é fundamental para o desenvolvimento sustentável, o qual sugere a utilização dos recursos naturais com qualidade e não em quantidade.
 
0.1. HISTÓRICO
	A empresa Lava Jato 88 foi inaugurada há 20 anos, por Egídio Bellony atual proprietário. Sua localização situa-se na rua 88 nº 358, Setor Sul- Goiânia. No início era apenas um pequeno lava jato, porém de acordo com a oferta, procurou-se a ampliação do local para melhor atendimento e facilidade para os clientes. O LAVA JATO 88 é aberto nos dias atuais de segunda a sexta, das 8:00 até as 18:00h e nos sábados das 8:00h até as 12:00h. Não há ISO 9001 implantada. 
0.2. OBJETIVO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estrutura desenvolvida para auxiliar as organizações, independentemente de seu tipo ou porte, a planejar consistentemente ações, prevenir e controlar impactos significativos sobre o meio ambiente, gerenciar riscos e melhorar continuamente o desempenho ambiental e a produtividade. Além destes aspectos, um SGA permite avaliar e monitorar a conformidade em relação ao atendimento dos requisitos legais.
O princípio básico de um SGA é o ciclo Planejar, Executar, Verificar e Agir (PDCA, plan, do, check, action), que permite que as organizações busquem a melhoria contínua de seu sistema de gestão.
Ao implementar o Sistema de Gestão Ambiental a empresa LAVAJATO 88, buscamos como objetivo prevenir, nas entradas dos processos, o impacto ambiental e possibilitar uma resposta às mudanças das condições ambientais, em seus processos e saídas da Análise do Ciclo de Vida, em equilíbrio com as necessidades socioeconômicas.
Tendo uma abordagem sistemática para a gestão ambiental, pode prover à alta direção da empresa, informações para obter sucesso a longo prazo e para criar alternativas que contribuam para um desenvolvimento sustentável, por meio de:
Auxílio à organização no atendimento aos requisitos legais e outros requisitos;
Proteção do meio ambiente pela prevenção e/ou mitigação dos impactos ambientais;
Mitigação de potenciais efeitos adversos das condições ambientais na organização;
Aumento do desempenho ambiental;
Controle ou influência no modo em que os produtos e serviços da organização são projetados, fabricados, distribuídos, consumidos e descartados, utilizando uma perspectiva de ciclo de vida que possa prevenir o deslocamento involuntário dos impactos ambientais dentro do ciclo de vida;
Alcance dos benefícios financeiros e operacionais que podem resultar da implementação de alternativas ambientais que reforçam a posição da organização no mercado;
Comunicação de informações ambientais para as partes interessadas pertinentes;
0.3. FATORES DE SUCESSO
	Para obter sucesso em sua implementação, é necessário que tenha consenso em todos os níveis hierárquicos da empresa, patrão e funcionários, quanto à sua importância, e que não represente uma imposição gerencial, devendo haver integração das funções com responsabilidade de linha e comprometimento da alta direção da empresa.
A empresa LAVA JATO 88 tem como objetivo obter o sucesso na implantação do SGA e se compromete em todos os níveis de hierarquia da empresa, começando pela alta direção. A mesma assume a responsabilidade de disponibilizar recursos financeiros para a implantação do SGA e o comprometimento de todos os seus funcionários, incluindo os funcionários terceirizados.
0.4. CICLO DO PDCA
O ciclo do PDCA pode ser aplicado a um sistema de gestão ambiental e a cada um dos seus elementos individuais, fornece um processo para alcançar a melhoria contínua. Sendo descrito como:
Plan (P) – Planejar:
Gerenciar a tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias de uma organização. Faz parte dessa etapa:
Identificação do Problema: definir claramente qual o problema a ser analisado. Ferramentas Utilizadas: Gráfico Sequencial; Gráfico de Controle.
Análise do Problema: permitir a localização do foco do problema. Ferramentas Utilizadas: Estratificação; Folha de Verificação; Gráfico de Pareto.
Análise das Causas do Problema: identificar a causa raiz de um problema. Ferramentas Utilizadas: Brainstorming; Diagrama de Causa Efeito; 5 Porquês; Matriz GUTFI.
Preparação do Plano de Ação: definir o conjunto de atividades e tarefas suficiente para o alcance das metas. Ferramenta Utilizada: 5W2H
Do (D) – Realizar:
Executar e acompanhar as tarefas propostas exatamente como foram planejadas.
Check(C) – Verificar:
Monitorar e verificar os resultados obtidos e se os trabalhos estão sendo executados conforme planejado. Tal monitoramento se dará pelos indicadores da organização.
Act (A) – Atuar:
Analisar desvios, implementar ações corretivas e padronizar.
A Figura 1 mostra a estrutura apresentada na ISO 14001/2015 pode ser integrada ao ciclo do PDCA, o qual o pode ajudar usuários novos ou existentes a entender a importância de uma abordagem de sistemas. 
Figura 1 – Relação entre o ciclo do PDCA e a estrutura da ISO 14001/2015
Fonte: ABQ- Academia Brasileira de Qualidade
0.5. CONTEÚDO DA ISO 140001:2015
O objetivo da Norma ABNT NBR ISO 14001:2015 é prover as organizações uma estrutura para a proteção do meio ambiente e possibilitar uma resposta às mudanças das condições ambientais em equilíbrio com as necessidades socioeconômicas. Esta norma especifica os requisitos que permitem que uma organização alcance os resultados pretendidos e definidos para o seu sistema de gestão ambiental.
Uma abordagem sistemática para a gestão ambiental pode prover a Alta Direção de uma empresa com as informações necessárias para obter sucesso em longo prazo e para criar alternativas que contribuam para um desenvolvimento sustentável.
Esta Norma não inclui requisitos específicos para outros sistemas de gestão, como aqueles para gestão de qualidade, gestão de saúde e segurança ocupacional, gestão de energia ou gestão financeira. No entanto, esta Norma permite que o LAVA JATO 88 use uma abordagem comum e baseada na mentalidade de risco, para integrar seu sistema de gestão ambiental com os requisitos de outros sistemas de gestão.
1.ESCOPO
A ISO 14001/2015 especifica os requisitos para um sistema de gestão ambiental que o LAVA JATO 88 pode usar para aumentar seu desempenho ambiental, buscando gerenciar suas responsabilidades ambientais de uma forma sistemática que contribua para o pilar ambiental da sustentabilidade. 
A área da empresa possui um lavatório, a sede da administração, um depósito de produtos, um banheiro em funcionamento, compressor e aspirador. Este tipo de atividade possui registro CNAE número 4520-0/05 e é caracterizado por ser uma prestação de serviços de lavagem e higienização de veículos automotores. 
As atividades realizadas no estabelecimento de lavagem de veículos (lava-jato) são higienização interna, externa (incluindo-se pneus, rodas e motores), polimento e cristalização. A Empresa como pode apresentar fortes agentes poluidores visto que nem sempre seus efluentes têm composição e disposição final adequada. Além disso, ela pode apresentar elevado consumo de água, podendo atingir um volume de 260L por veículo, com possíveis desperdícios. 
Quanto à captação, é utilizada a água potável da rede pública de abastecimento. Os custos com tarifas de consumo de água potável e afastamento e coleta de esgotos são crescentes. Por todas estas razões, um sistema eficiente, que permita a reciclagem de efluentes das lavagens de veículos poderia amenizar tais problemas. 
Os principais produtos utilizados são: Desengraxante de Chassis (Intercap), Desengraxante de Motores (Solupan), Shampoo Automotivo, Renovador de Pneus (pretin) e Cera automotiva que são distribuídos pelo Ponto Forte Distribuição. Os equipamentos utilizados são bomba d’água, compressor e aspirador de pó.
Recepção e atendimento inicial:
Incluem as atividades de recepção aos clientes, abertura da Ordem de Serviço, com a anotação de possíveis danos já existentes no automóvel, escolha do serviço (simples ou completo), serviços adicionais (polimento, higienização completa, etc.) e orientação da fila de espera para a lavagem;
A lavagem de veículos inclui diferentes tipos e operações, cada uma com necessidades e características próprias. Variam quanto ao volume de água utilizado, carga de contaminantes e substâncias químicas nos processos de lavagem. Os procedimentos realizados são:
Aspiração: É a primeira etapa do processo de lavagem do veículo. Consiste em retirar sólidos e poeira dos bancos e carpetes utilizando aspirador de pó elétrico e ar comprimido.
Lavagem externa: É a lavagem de pintura. O veículo é levado para a área do lavatório onde é feita a lavagem a jato manual, lava-se o veículo utilizando uma mangueira com jatos de alta pressão de ar e água, sabão e água alternando-os de modo que dentro da área de lavagem, o detergente diluído em água é aplicado e a sujeira é removida por buchas, escovas e enxaguado com água limpa. A água escorre para as canaletas de escoamento e vai para a caixa separadora de água e óleo. Depois de feito o enxágue, vai para o enceramento e secagem, respectivamente.
Lavagem de chassi: Trata-se de uma lavagem técnica do chassi. O veículo é colocado no elevador hidráulico restabelecendo-se a visão de quaisquer possíveis danos ou vazamentos escondidos pela sujeira acumulada. O chassi é todo pulverizado com produto desengraxaste e LM, esfregado com escovas especiais, finalizando com água.
Lavagem de motor: Lavagem técnica do motor protegendo-se os elementos eletrônicos e dando ao veículo uma aparência geral melhor, evidenciando-se o não vazamento de líquidos (água e óleos).
Acabamento interno: É a etapa onde se limpam o porta-malas, carpetes, vidros e interior do veículo. Nessa etapa é utilizado shampoo (proporção menor do que na lavagem externa) e água. Há também a hidratação do couro para os bancos e peças do veículo que o possuírem.
Secagem e polimento: Essa é a última etapa e é realizada manualmente com auxílio de flanelas, tanto para a parte da secagem como para aplicar a cera ou massa de polir.
2.REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Alcançar um equilíbrio entre o meio ambiente, a sociedade e a economia é considerado fundamental para que seja possível satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas necessidades. O objetivo do desenvolvimento sustentável é alcançado com o equilíbrio dos três pilares da sustentabilidade.
As expectativas da sociedade em relação ao desenvolvimento sustentável à transparência e à responsabilização por prestar contas têm evoluído com a legislação cada vez mais rigorosa, crescentes pressões sobre o meio ambiente, decorrentes da poluição, uso ineficiente de recursos, gerenciamento impróprio de rejeitos, mudança climática, degradação dos ecossistemas e perda de biodiversidade.
Com isso, as organizações têm adotado uma abordagem sistemática na gestão ambiental, com a implementação de sistemas de gestão ambiental que visam contribuir com o pilar ambiental da sustentabilidade. Para isto, deve-se cumprir as exigências das normas:
Norma ISO 14001 / 1996
Norma ISO 14001 / 2004 
Norma ISO 14001/2015.
3. TERMOS E DEFINIÇÕES
Meio Ambiente: É um sistema formado por elementos naturais e artificiais relacionados entre si e que são modificados pela ação humana. Trata-se do meio que condiciona a forma de vida da sociedade e que inclui valores naturais, sociais e culturais que existem num determinado local e momento.
Sistema de Gestão: Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização para estabelecer políticas, objetivos e processos para alcançar estes objetivos.
Sistema de Gestão Ambiental (SGA): Pode ser definido como um conjunto de procedimentos para gerir ou administrar uma organização, de forma a obter o melhor relacionamento com o meio ambiente.
Melhoria Contínua: É a prática adotada pelas empresas visando atingir resultados cada vez melhores, sejam eles nos produtos e serviços da empresa, ou em seus processos internos. 
Alta Direção: Refere-se aos responsáveis do mais alto nível da hierarquia de uma empresa (presidente, diretor geral, diretores).
Política ambiental: intenções e direção de uma organização relacionada ao seu desempenho ambiental como formalmente expresso pela sua Alta Direção.
Impacto ambiental: modificação no meio ambiente tanto adversa como benéfica,total ou parcialmente resultante dos aspectos ambientais de uma organização.
Aspecto Ambiental: Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização, que interage ou pode interagir com o meio ambiente.
4.CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
4.1. ENTENDENDO A ORGANIZAÇÃO E SEU CONTEXTO
Para entender melhor a organização e contexto foi elaborado uma Análise do Ciclo de Vida (ACV), como demonstrado a seguir:
Tabela 1: Análise do ciclo de vida da empresa
	ENTRADAS
	PROCESSO
	SAÍDAS
	Compra de produtos químicos
	FORNECEDORES
	Produtos químicos como o solupan, intercap, entre outros
	Chegada do veículo no local de prestação do serviço
	CHEGADA DO VEÍCULO
	Emissão de poluentes como monóxido de carbono, hidrocarbonetos, material particulado, dióxido de enxofre, entre outros
	Energia, aspirador de pó, flanelas de microfibra, esponja, escova, pincel, silicone em gel, revitalizador de plástico, intercap, detergente
	LIMPEZA INTERNA
	Resíduos sólidos como flanela de microfibra, poeira, papéis, entre outros
	Energia, água, compressor e bomba d’água, solupan
	LAVAGEM DO MOTOR E CHASSI
	Efluentes contendo água, óleos, graxas e outros produtos químicos
	Energia, água, lixa, pano, algodão, fita adesiva, lustrador, massa para polir PÉROLA a base d’água, refinador a base de sabão de côco, cera PÉROLA
	POLIMENTO
	Água, emissão de ruídos e resíduos sólidos como flanela de microfibra, algodão, fita adesiva e lixa
	Energia, água, esponja, escova, pincel, pano, flanela de microfibra, limpa couro, hidratante para couro e embelezador de couro
	HIDRATAÇÃO DE COURO
	Água, emissão de ruídos, e resíduos sólidos como a flanela de microfibra com muito tempo de uso
	Energia, água, detergente, pincel, escova, estopa, flanela de microfibra, teleflan, intercap, solupan, silicone em gel, revitalizador de plástico, filtro de cabine, detergente ácido IPÊ e pneu pretinho XADREZ
	HIGIENIZAÇÃO
	Água, emissão de ruídos, efluentes como água com produtos químicos dissolvidos e resíduos sólidos como papel, embalagens e filtro antigo
	Flanelas de microfibra e flanelas descartáveis
	SECAGEM
	Resíduos sólidos
	Estopa, flanelas de microfibra, cêra PÉROLA e pneu pretinho XADREZ
	ACABAMENTO
	Excesso de produtos químicos e resíduos sólidos perigosos como a flanela e estopa
FONTE: Autoria própria.
Tabela 2 – Pontos fortes e Pontos fracos
	Pontos Fortes
	Pontos fracos
	Caixa separadora de água e óleo
	Não possui tratamento de efluentes
	Funções definidas para cada funcionário
	Conscientização ambiental para todos os funcionários, incluindo a alta direção
	Possui canaletas para escoamento da água
	Resíduos sólidos entregues à coleta normal
	Armazenamento das embalagens dos produtos químicos
	Ausência de segregação de resíduos, assim como seus recipientes de armazenamento
	Reaproveitamento de matérias primas como a flanela de microfibra
	-
FONTE: Autoria própria.
4.2.ENTENDENDO AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DE PARTES INTERESSADAS
	
a) Quem são as partes interessadas?
As partes interessadas são a alta direção, os funcionários da empresa e os clientes que frequentam a empresa.
b) Quem são os fornecedores?
	O principal fornecedor do LAVA JATO 88 é a empresa União Detergentes.
c) Quais são as necessidades e expectativas das partes interessadas?
A expectativa das partes é que os objetivos e metas estabelecidos sejam alcançados através dos programas estabelecidos.
O LAVA JATO 88 está localizado na rua 88 nº 358, Setor Sul- Goiânia, o mesmo funciona no mesmo local há cerca de 20 anos. Seu horário de funcionamento é de segunda a sexta das 8h às 18h e sábado das 8h às 12 h. 
As lavagens levam em média de 40 minutos por cada veículo, seus principais clientes são trabalhadores e moradores do entorno e da região metropolitana de Goiânia. 
Para a limpeza dos veículos a empresa utiliza água encanada e produtos químicos como Intercap, Shampoo automotivo e Solupan, além da cera e do Pretim que são utilizados para o acabamento dos pneus. Esses produtos químicos industrializados são fornecidos mensalmente pelo Ponto Forte Distribuições e cada produto é armazenado em um local especifico dentro da empresa.
4.3.DETERMINANDO O ESCOPO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Para determinar o escopo do SGA a empresa LAVA JATO 88 devem ser considerados:
Aumento do desempenho ambiental;
Atendimento dos requisitos legais;
Alcance dos objetivos ambientais;
Melhorias contínuas evitando os danos ao meio ambiente;
Cumprimento dos aspectos e alterações propostas no SGA;
4.4. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
	Para alcançar os resultados pretendidos, incluindo o aumento do seu desempenho ambiental, a empresa Lava Jato 88 estabelece, implementa, mantém e melhora continuamente o sistema de gestão ambiental, incluindo os processos necessários e suas interações, de acordo com os requisitos da norma ISO 14001/2015.
5 LIDERANÇA
A empresa é uma propriedade de Edígio Bellony. 
Os alunos de Engenharia Ambiental Pablo Henrique e Bruna Ulian da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, fica por conta da implantação do Sistema de Gestão Ambiental da empresa.
5.1. LIDERANÇA E COMPROMETIMENTO 
Para se obter o comprometimento dos funcionários e da alta direção serão implantados programas sociais, capacitação e treinamento dos mesmos. Detalhado pelo o organograma a seguir:
Alta Direção
Edígio Bellony
Funcionários:
Felipe de Souza 
Lucas Fernandes
André Luiz 
Fernando Batista
Departamento Ambiental
Pablo e Bruna 
5.2. POLITÍCA AMBIENTAL
Nós, LAVA JATO 88, com sede no município de Goiânia-Go, atuando em nível municipal no segmento de lavagem de veículos, adotamos a gestão ambiental como um dos princípios do nosso desempenho empresarial. Declaramos o compromisso com a melhoria contínua buscando reduzir os impactos ambientais nos nossos serviços, visando à preservação do meio ambiente e a prevenção dos danos ambientais. Afirmamos assim que nossas atividades atendam aos requisitos legais e demais normas ambientais vigentes. Mantendo diálogo aberto com às autoridades ambientais, com a comunidade, clientes e com nossos fornecedores.
Acordamos assim os seguintes objetivos e compromissos:
Manter um Sistema de Gestão Ambiental, cujo objetivo de garantir que suas atividades estão de acordo com a legislação aplicável e os padrões da empresa; na ausência de legislação especifica, o LAVA JATO 88 usará as melhores técnicas de proteção assim minimizando os impactos ambientais;
Educação ambiental e treinamento dos seus colaboradores, fornecedores e clientes fazendo com que ajam de maneira correta, dedicando a aplicação da política ambiental;
Buscar tecnologias para a melhoria continua no aperfeiçoamento das atividades, com a finalidade de diminuir os seus impactos ambientais e o consumo de água e energia;
Requerer dos seus fornecedores, produtos e serviços comprovada com qualidade ambiental;
Preservar o Meio Ambiente;
Motivar a consciência ambiental e buscar uma melhoria contínua da empresa e de nossos colaboradores, capacitando-os para um bom atendimento e serviço;
Focar na racionalização do consumo de recursos naturais;
Prevenir contaminações, minimizando e controlando os impactos ambientais destinando corretamente os resíduos gerados pelas atividades, realizando tratamentos ambientalmente corretos;
5.3. PAPÉIS, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES ORGANIZACIONAIS
Convém que os envolvidos no Sistema de Gestão Ambiental da organização tenham um claro entendimento de seu papel, responsabilidades e autoridades para estar em conformidade com os requisitos da Norma e alcançar os resultados pretendidos.
Edígio Bellony é o proprietário e gerente do lava-jato: é responsável pelo contato e compra com fornecedores, gerenciar e administrar as finanças do empreendimento, além de pagar os funcionários.
A empresa tem mais quatro funcionários, e ambos com funções especificas. Felipe de Souza é responsável pela limpeza externa; Lucas Fernandes éresponsável pela limpeza interna; André Luiz é responsável pela hidratação do couro; e Fernando Batista é responsável pelo atendimento e recepção dos clientes, além de auxiliar nas outras áreas quando necessário.
A equipe responsável pelo departamento de meio ambiente é composta pela Engenheiro Ambiental Pablo, que realiza as auditorias internas na empresa, buscando sempre inovar as tecnologias instaladas na empresa; e pela Engenheira Ambiental Bruna, que é responsável pelos treinamentos e conscientização dos funcionários e clientes, além da conscientização da vizinhança local.
6. PLANEJAMENTO
6.1. AÇÕES PARA ABORDAR RISCOS E OPORTUNIDADES
6.1.1. GENERALIDADES
	
A empresa LAVA JATO 88 se compromete a implementar e manter os processos necessários para atender aos requisitos de 6.1.1 a 6.1.4 e determinar os riscos e oportunidades relacionados aos seus aspectos ambientais, requisitos legais e outros requisitos. Outras questões e requisitos, identificados em 4.1 e 4.2, que precisam ser abordados para:
Assegurar que o sistema de gestão ambiental possa alcançar seus resultados pretendidos;
Prevenir ou reduzir efeitos indesejáveis, incluindo o potencial para condições ambientais externas que afetem a organização;
Alcançar a melhoria contínua;
A empresa LAVA JATO 88 também se compromete a manter as informações documentadas de seus:
Riscos e oportunidades que precisam ser abordados;
Processo (s) necessário (s) em 6.1.1 a 6.1.4, na extensão necessária para ter confiança de que eles sejam realizados conforme o planejado;
6.1.2. ASPECTOS AMBIENTAIS
Tabela 3 – Fatores de Significância de impacto ambiental
	SIGNIFICÂNCIA DE IMPACTOS
	DESCRIÇÃO
	FORTE
	Sério prejuízo ao meio ambiente em caso de acidentes; Impacto de grande magnitude e/ou grande extensão
	MÉDIO
	Prejuízo moderado ao meio ambiente; Danos restritos a área da empresa
	FRACO
	Impacto baixo ou muito baixo sobre o meio ambiente restringem-se somente ao local de ocorrência
FONTE: Autoria própria.
Tabela 4 – Aspectos Ambientais
	Atividade
	Entrada
	Saída
	Aspecto
	Impacto
	Significância
	Chegada do Veículo
	Chegada do veículo onde será prestado o serviço
	Emissão de poluentes
	Problemas de saúde e alterações na fauna e flora
	Problemas de saúde
	FORTE
	Polimento
	Energia,
Produtos químicos,
Água,
Lixa,
Fita adesiva,
Flanela,
Algodão
	Água,
Resíduos Sólidos,
Emissão de ruídos
	Consumo excessivo de energia, água, 
Geração de ruídos e resíduos sólidos e perigosos
	Problemas de saúde, alteração nas características físicas, químicas e biológicas do meio ambiente
	MÉDIO
	Hidratação
	Energia,
Água,
Produtos químicos,
Esponja,
Flanela de microfibra,
Escova,
	Água,
Resíduos Sólidos,
Emissão de ruídos
	Consumo excessivo de energia,
Geração de ruídos, Geração de Resíduos perigosos
	Alteração nas características físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, 
Problemas de saúde
	FRACO
	Higienização
	Energia,
Água,
Detergente,
Solupam,
Pano,
Escova,
Intercape,
Teleflan
	Água,
Resíduos Sólidos,
Emissão de ruídos,
Efluentes (água + produtos químicos)
	Consumo de água, energia e produtos químicos,
Geração de efluentes líquidos
	Alteração nas características físicas, químicas, biológicas da água, escassez dos recursos naturais
	FORTE
FONTE: Autoria própria.
6.1.3. REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS 
Consumo de água – Outorga do uso de água
	Lei 9.433 de 8 de janeiro de 1997 – Política Nacional dos Recursos Hídricos. A Seção III da lei estabelece a Outorga de Direitos de Uso de Recursos Hídricos. 
	Lei 13.123 de 16 de julho de 1997 – Política Estadual de Recursos Hídricos 
	Resolução nº 09 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos 
	Resolução CONAMA nº 357/2005 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
Legislação geral – ruído, emissão de poluentes:
	RESOLUÇÃO CONAMA no 382, de 26 de dezembro de 2006. Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas.
	Resolução do CONAMA 001, de 08 de março de 1990, que considera um problema os níveis excessivos de ruídos bem como a deterioração da qualidade de vida causada pela poluição.
Resíduos Sólidos 
	Lei 12.305 de 2 de agosto de 2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos 
	Resolução CONAMA nº 313, de 29 de outubro de 2002 – dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. 
	Resolução CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002 – dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistema de tratamento térmico de resíduos.
	Resolução CONAMA nº 358, 29 de abril de 2005 – dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. 
	Norma ABNT 10.004 – Classificação dos resíduos sólidos.
	Norma ABNT NBR 10005 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos. 
	Norma ABNT NBR 10006 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos.
Principais Leis Federais Aplicáveis a Atividade do Empreendimento
	 Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981 - Política Nacional do Meio Ambiente.
	 Lei Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá
outras providências.
	 Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
	Lei Nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor (CDC).
	As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem
observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa
do Consumidor. O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula a relação de
consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relação entre
consumidores e fornecedores.
	RESOLUÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA nº. 273,
de 29 de novembro de 2000. Estabelece diretriz para o licenciamento ambiental de
postos de combustíveis e serviços e dispõe sobre a prevenção e controle da poluição.
	A Resolução CONAMA 273/2000, estabelece diretrizes para os lava-jatos instalados
em postos de combustíveis, considerando a atividade sujeita ao licenciamento, pois é
considerada fonte poluidora, uma vez que gera resíduos sólidos e efluentes líquidos na
caixa-separadora do posto.
	Os serviços de lava-jato instalados fora dos postos de revenda de combustíveis não são contemplados pela Resolução CONAMA 273/2000, porém é considerada fonte
Poluidora nos termos da Resolução CONAMA nº. 237/97.
	
6.2. OBJETIVOS AMBIENTAIS E PLANEJAMENTO PARA ALCANÇÁ-LOS
6.2.1. OBJETIVOS AMBIENTAIS 
	ASPECTO
	OBJETIVOS
	METAS
	INDICADORES
	Problemas de saúde e alterações na qualidade de vida da fauna e flora
	Gerenciar a emissão de Partículas Totais Suspensas (PTS)
	Gerenciar 100% da emissão a partir Julho de 2017
	Redução de PTS na atmosfera
	Geração de Resíduos Sólidos
	Gerenciar e reduzir a destinação final dos resíduos sólidos;
	Gerenciar 100% da disposição incorreta dos resíduos até Julho de 2014
	m³
	Consumo excessivo de energia
	Reduzir o consumo de energia
	20% em Agosto de 2017
	Kw/h
	Geração de Ruídos
	Reduzir os ruídos nos processos
	30% em Julho de 2017
	W
	Consumo excessivo de água
	Reduzir o consumo de água;
	50% em Setembro de 2017
	L
	Consumo excessivo de energia elétrica
	Redução no consumo de energia
	10% em Agosto de 2017
	Kw/h
	Geração de efluentes líquidos
	Minimizar a geração de efluentes líquidos e evitar desperdícios
	20% em Julho de 2017
	L
	Consumo de produtos químicos perigosos
	Redução/Troca dos produtos
	15% em Julho de 2017
	L/g/m³
	Geração de material particulado
	Adequar a segurança dos funcionários
	Compras de Equipamentode Proteção individual - EPI
	Preservação da saúde dos funcionários
FONTE: Autoria Própria
6.2.2. PLANEJAMENTO DE AÇÕES PARA ALCANÇAR OS OBJETIVOS AMBIENTAIS
Programa de Gerenciamento da emissão de Partículas Totais Suspensas (PTS):
Neste processo deve se fazer a medição Partículas Totais Suspensas (PTS) por meio do método do Amostrador de Grandes Volumes, conforme estabelecido pela resolução CONAMA 03/1990 e pelo Decreto Estadual n° 1.745/1979; A medição será feita em 2 pontos distintos do estabelecimento LAVA JATO 88; Este processo será executado uma vez por mês pela Engenheira Ambiental Bruna, iniciando pelo mês de julho de 2017.
Programa de Gerenciamento da destinação final dos resíduos sólidos:
Para este processo será implantado o programa de coleta seletiva e serão ministradas palestras no estabelecimento LAVA JATO 88 pela Engenheira Ambiental Bruna, sobre conscientização e segregação de resíduos sólidos para os funcionários de forma que facilite a disposição final dos resíduos, as mesmas serão ministradas pelo comitê de meio ambiente da empresa; Os resíduos recicláveis serão doados para uma cooperativa de catadores; Os resíduos não recicláveis serão encaminhados para o aterro sanitário por meio da coleta municipal; Já para as embalagens dos produtos químicos será feita uma logística reversa de modo que as empresas fornecedoras sejam responsáveis por recolher suas embalagens a partir de agosto de 2017.
O programa de coleta seletiva é um sistema de recolhimento para o gerenciamento de materiais recicláveis: papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados dentro da empresa. O gerenciamento desses resíduos sólidos funciona, também, como um processo de educação ambiental na medida em que sensibiliza as pessoas sobre os problemas do desperdício de recursos naturais da poluição causada pelos resíduos sólidos. Espera-se um prazo de um ano até que a empresa se adaptar. Nas palestras e treinamentos os funcionários serão conscientizados sobre a prática dos 03 R’s:
Reduzir: Evitar a produção de resíduos, com a revisão de seus hábitos de consumo.
Reutilizar: Reaproveitar o material em outra função.
Reciclar: Transformar materiais já usados, por meio de processos artesanal ou industrial, em novos produtos.
Programa de Redução do consumo excessivo de energia:
Para este processo serão ministrados treinamentos para os funcionários do estabelecimento LAVA JATO 88 de forma que os mesmos possam utilizar os materiais de trabalho com eficácia porém reduzindo o consumo de energia, o mesmo será ministrado por uma empresa terceirizada em julho de 2017; Também serão contratadas equipes técnicas para realizar a manutenção dos equipamentos de trabalho como aspirador de pó, compressor, mangueira de sucção, entre outros, em julho de 2017; Será contratada também uma equipe para revisar toda a instalação elétrica da empresa e realizar as manutenções necessárias em julho de 2017; Posteriormente o valor gasto com a energia elétrica será revertido em forma de doação para entidades carentes, estas doações deverão ocorrer a partir do mês de outubro de 2017.
Programa de Redução de ruídos nas atividades da empresa:
O processo de redução de ruídos será feito por meio da manutenção do maquinário, que será feita por uma empresa terceirizada e pela aquisição de novos equipamentos; A manutenção contará com a substituição de peças de forma a reduzir os ruídos; Ambos serão realizados em julho de 2017.
Programa de Redução do consumo de água:
Para a redução do consumo de água serão implantados acessórios como torneira com temporizador, bicos para as mangueiras de lavagem, entre outros equipamentos do estabelecimento; Estas alterações serão feitas por uma empresa terceirizada e sob supervisão do comitê de meio ambiente, serão realizadas em julho de 2017; Também serão adotados produtos biodegradáveis, que são tão eficientes quanto os produtos químicos já utilizados.
Programa de Minimização da geração de efluentes líquidos e evitar desperdícios:
Os efluentes líquidos provém do consumo de água, portanto ao realizarmos as alterações propostas para reduzir o consumo de água, também iremos conseguir a redução de efluentes líquidos; Para evitar os desperdícios serão ministradas palestras para os funcionários e serão distribuídas cartilhas de conscientização para os clientes de forma à reduzir a geração dos efluentes; As palestras serão ministradas pelo comitê de meio ambiente da empresa e irão iniciar no mês de julho de 2017.
Programa de Remediação à contaminação por meio dos resíduos líquidos gerados:
Para haver esta remediação é necessário que o Processo de Minimização de Geração de Efluentes Líquidos tenha um bom funcionamento e que a caixa separadora de óleo e gordura esteja com sua manutenção em dias. Este processo será de responsabilidade do proprietário e gerente do estabelecimento Edígio Bellony, e deverá ocorrer mensalmente. 
Programa de Redução/Troca dos produtos:
Para reduzir o consumo dos produtos químicos será realizado um treinamento para os funcionários, este treinamento será voltado para a redução do consumo dos produtos e para a conscientização dos efeitos negativos de cada produto sob o ser humano e sob o meio ambiente; Este treinamento será realizado por uma empresa terceirizada; Já a troca dos produtos será proposta pelo comitê do meio ambiente, os novos produtos irão ter um menor impacto ao meio ambiente; Ambas as ações serão realizadas no mês de julho de 2017.
Os produtos químicos utilizados de forma incorreta podem tornar-se perigosos, portanto o consumo de cada produto será estimado por meio das embalagens, após esta estimação, pode-se chegar a uma porcentagem máxima que atenda a legislação do CONAMA.
Programa de Adequação à segurança dos funcionários:
Será contratado um Engenheiro de Segurança do Trabalho para adequar o estabelecimento e realizar palestras para os integrantes da empresa, iniciando pela alta direção; Este indicará os Equipamentos de Proteção Individual que deverão ser adotados na empresa e também capacitará os funcionários de forma que sua utilização seja da maneira correta. Este processo iniciará em agosto de 2017.
7. APOIO
7.1 Recursos
Para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental a alta direção da empresa deverá investir o valor de R$ 14.000,00 (quatorze mil reais).
7.2 . COMPETÊNCIA
	Aspecto
	Programa Ambiental
	Responsável
	Recurso
	Função
	Autoridade
	Geração de resíduos sólidos
	Coleta Consciente
	Funcionários
	Humano e Financeiro
	Separação e destinação correta dos resíduos
	Alta Direção
	Consumo excessivo de água
	Desperdício Zero
	Funcionários e Alta Direção
	Humano e Financeiro
	Coletar água da chuva
	Alta Direção
	Problemas de saúde e alterações na qualidade de vida da fauna e flora
	Proteção à saúde
	Alta Direção
	Humano e Financeiro
	Gerenciar a emissão de Partículas Totais Suspensas (PTS)
	Alta Direção
	Consumo de produtos químicos e perigosos
	Investimento Legal
	Alta Direção
	Humano e Financeiro
	Reduzir ou trocar os produtos
	Alta Direção
	Geração de Ruído
	Ruído Reduzido
	Alta Direção
	Humano e Financeiro
	Isolamento acústico e equipamentos modernos
	Alta Direção
	Consumo excessivo de energia
	Energia Limpa
	Alta Direção
	Humano e Financeiro
	Implantar placas fotovoltaicas
	Alta Direção
	Geração de Efluentes Líquidos
	Destinação Correta
	Funcionários e Alta Direção
	Humano e Financeiro
	Reduzir os Efluentes líquidos para que possa evitar o desperdício
	Alta Direção
	Geração de material particulado
	Coleta Segura
	Funcionários e Alta Direção
	Humano e Financeiro
	Compra de Equipamentos de Proteção Individual
	Alta Direção
7.3. CONSCIENTIZAÇÃO 
A conscientização abrange o conhecimento, a compreensão e habilidades necessárias para a equipe envolvida no SGA. Através de treinamentos, para a implantação dos planos e programas, será realizadaa conscientização dos Funcionários e da Alta Direção, proporcionando assim, educação ambiental aos envolvidos.
	Programas
	Ações
	Pessoal envolvido
	Local de treinamento
	Período
	Responsável
	Coleta Consciente
	Treinar os funcionários para realizar a correta separação e destinação dos resíduos
	Funcionários
	Lava Jato
	Semestral
	Engenheiro Ambiental
	Desperdício Zero
	Treinar os funcionários para evitar o desperdício de água e a coleta da água da chuva
	Funcionários
	Lava Jato
	Semestral
	Engenheiro Ambiental
	
Energia Limpa
	Treinar os funcionários sobre o funcionamento e para que a mesma possa realizar a manutenção no equipamento
	Funcionários
	Lava Jato
	Anual
	Engenheiro Ambiental
	Investimento Legal
	Treinar os funcionários para que eles possam ter consciência da importância dos cuidados com os produtos químicos
	Funcionários
	Lava Jato
	Anual
	Engenheiro Ambiental
	Ruído Reduzido
	Treinar os funcionários e a alta direção sobre a importância de se ter um ambiente livre ou reduzido de poluição sonora e os benefícios do mesmo
	Alta Direção e Funcionários
	Lava Jato
	Anual
	Engenheiro Ambiental
	Proteção à saúde
	Treinar os funcionários e a alta direção para que haja os devidos cuidados em relação a saúde das pessoas e em relação a fauna e flora
	Alta Direção e Funcionários
	Lava Jato
	Anual
	Engenheiro Ambiental
	Destinação Correta
	Treinar os funcionários para que não haja desperdício de água e evite e reduza os efluentes líquidos
	Funcionários
	Lava Jato
	Anual
	Engenheiro Ambiental
	Coleta Segura
	Treinar os funcionários a usarem os EPI’s
	Funcionários
	Lava Jato
	Anual
	Engenheiro Ambiental
7.4. COMUNICAÇÃO
7.4.1 GENERALIDADES
a) SOBRE O QUE COMUNICAR
Será divulgado para os funcionários e externamente os aspectos ambientais significativos e Sistema de Gestão Ambiental; informativos sobre avaliações de desempenho do SGA e eventuais alterações ou acontecimentos relacionados ao sistema. 
b) QUANDO COMUNICAR
Mensalmente ou quando ocorrer qualquer alteração pertinente no assunto. 
c) COM QUEM COMUNICAR
Aos funcionários envolvidos no plano dentre as suas várias funções dentro da organização e à comunidade interessada. 
d) COMO COMUNICAR
E-mail, reuniões, boletins informativos, quadro de avisos, panfletos, jornais, palestras, sites na internet, congressos. 
7.4.2 COMUNICAÇÃO INTERNA
Comunicar internamente as informações pertinentes para o sistema da gestão ambiental entre os diversos níveis e funções da organização, incluindo mudanças no SGA, serão realizadas através de reuniões gerenciais, reuniões com os funcionários, boletins internos e quadro de avisos. 
7.4.3 COMUNICAÇÃO EXTERNA
A organização comunicará externamente as informações pertinentes para o sistema da gestão ambientais através de relatórios anuais, boletins informativos, que serão divulgados na internet, além de panfletos. 
7.5 INFORMAÇÃO DOCUMENTADA
Anexos de Documentos:
Razão social, registros e licenciamento pertinentes ao empreendimento auditado;
Organograma gerencial com identificação de responsabilidades;
Fluxograma do processo produtivo;
Manuais de equipamentos;
Análises de Laboratório;
Manutenção de equipamentos;
Registro de acidentes;
Documentação comprovante do treinamento dos funcionários;
Política Ambiental da empresa;
Metas e Programas.
Manuais de Equipamentos.
METODOLOGIA PARA CONTROLE E ATUALIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS:
A Alta Direção é responsável por controlar e atualizar os documentos. A empresa estabeleceu e mantém um procedimento para documentar os principais elementos do sistema de gestão ambiental. Para tanto, organiza os mesmos por meio de pastas para arquivar os documentos. São elas: 
PASTA 01 – DOCUMENTOS DO LAVA JATO 88 (RAZÃO SOCIAL, REGISTROS E LICENCIAMENTO);
PASTA 02 – DOCUMENTOS DO SGA IMPLANTADO;
PASTA 03 – LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PERTINENTE;
PASTA 04 – FORNECEDORES CONTRATADOS;
PASTA 05 – CLIENTES CADASTRADOS;
PASTA 06 – POLÍTICA AMBIENTAL, PROGRAMAS AMBIENTAIS E DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTOS ÚTEIS;
PASTA 07 – RELÁTORIOS AMBIENTAIS E ANÁLISES LABORATÓRIAIS;
PASTA 08 – COMPROVANTES DE TREINAMENTOS E REUNIÕES;
PASTA 09 – AUDITORIA;
PASTA 10 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS E ACIDENTES E REGISTRO DE ACIDENTES;
PASTA 11 – COMUNICADOS REALIZADOS E REGISTROS DE VIAS UTILIZADAS PARA MARKETING EMPRESARIAL;
PASTA 12 – MANUAIS DE EQUIPAMENTOS;
PASTA 13 – COMPROVANTES DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS;
PASTA 14 – PROGRAMA DE CONTROLE E MITIGAÇÃO DE INCÊNDIOS;
PASTA 15 – CONTABILIDADE GERENCIAL E FOLHAS DE PONTO DOS FUNCIONÁRIOS;
Todas as informações são legíveis, datadas e facilmente identificáveis. O grupo responsável pela elaboração da documentação definirá o fluxo das informações dentro da empresa. Os documentos partirão sempre da alta direção para os setores envolvidos, que deverão atestar o seu recebimento. Os documentos deverão estar disponíveis àqueles que estarão executando as tarefas. 
TREINAMENTO
Todos os treinamentos são realizados por pessoas competentes e qualificadas, e os registros associados mantidos pelo período de 5 (cinco) anos impressos e período indeterminado digitalmente.
8. OPERAÇÃO
8.1. PLANEJAMENTO E CONTROLE 
As atividades de planejamento e controle operacional incorporam a prevenção à poluição, a preservação dos recursos naturais e a gestão de rotina a fim de assegurar a conformidade com os requisitos legais e aos critérios de desempenho ambiental. 
A organização implementa e mantém procedimentos relacionados aos aspectos ambientais geradores de impactos, bem como os aspectos significativos identificados de acordo com sua política, objetivos e metas ambientais para garantir as condições de controle e manutenção dos procedimentos adotados, prevenindo situações de risco. 
O estabelecimento de critérios operacionais nos procedimentos, e, consequentemente a comunicação dos envolvidos são realizados pela empresa. Abaixo seguem os procedimentos criados. 
Procedimentos Ambientais (PA): 
PA.01 – SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS;
PA.02 – DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS;
PA.03 – MANUTENÇÃO DA CAIXA SEPARADORA DE GORDURA;
PA.04 – ATIVIDADES INDIVIDUAIS E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS OPERACIONAIS;
PA.05 – CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA E ÁGUA 
Procedimentos operacionais (PO): 
PO.01 – MANUTENÇÃO DA CAIXA SEPARADORA DE GORDURA;
PO.02 – MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS;
PO.03 – MANUTENÇÃO DAS REDES DE TRANSMISSÃO ELÉTRICAS INTERNAS AO ESTABELECIMENTO;
Instruções de procedimentos (IP): 
IP.01 – SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS;
IP.02 – DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS;
IP.03 – PROCEDIMENTOS FINANCEIROS;
IP.04 – ATIVIDADES REALIZADAS PELA EMPRESA;
IP.05 – CONTROLE DE EFLUENTES (ÁGUA, ÓLEO E PRODUTOS QUÍMICOS);
IP.06 – TÁTICAS PARA O CONTROLE DO CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA;
IP.08 – MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
Para afirmar os procedimentos realizados são utilizadas as seguintes fichas: 
FCA.01 – FICHA DE CONTROLE DE SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS;
FCA.02 – FICHA DE CONTROLE DE COLETAS E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS;
FCA.03 – FICHA DE CONTROLE DE PROCEDIMENTOS FINANCEIROS;
FCA.04 – FICHA DE RESPONSABILIDADE PELA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA;
FCA.05 – FICHA DE CONTROLE DE EFLUENTES (ÁGUA, ÓLEO E PRODUTOS QÚIMICOS);
FCA.06 – FICHA DE CONSCIENTIZAÇÃO DE TÁTICAS PARA CONTROLE DO CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA;
FCA.07 – CHECK LIST DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PELA EMPRESA;
Todos os procedimentos e fichas de controle estão disponíveis no arquivo fixo do SGA e nas fontes a qual se destinam.
8.2. PREPARAÇÃO E RESPOSTA DE EMERGÊNCIA
Para a identificação de potenciais situações de emergências e acidentes, a empresa estabeleceu, implementou e mantém um procedimento para responder, prevenir e mitigar as possíveis emergências, bem como, responder a essas situações. 
Os procedimentos estão disponíveis em uma pasta presente em todos os possíveis pontos de acidentes e situações emergenciais. Os procedimentos são testados com periodicidade de 2 anosou na ocorrência de algum um incidente, e é de responsabilidade do engenheiro de segurança do trabalho. São eles: 
PE.01 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO A INCÊNDIOS;
PE.02 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO A DERRAMAMENTOS DE PRODUTOS NA EMPRESA (ÓLEO E PRODUTOS QUÍMICOS);
9. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 
9.1 - METODOLOGIA DE PROCEDIMENTO DOS MONITORAMENTOS REALIZADOS
	Item monitorado
	Motivo
	Periodicidade
	Responsável
	Observação
	Auditoria de Conformidade Legal
	Requisito da norma ISO 14001
	Anual
	Alta direção
	Checar itens
	Verificação de requisitos novos/revisados
	Requisito da norma ISO 14001
	Semanal
	Assessoria Meio Ambiente
	Verificar Planilhas
	Análise efluente Caixa Separadora
	Legislação
	Mensal
	Assessoria Meio Ambiente
	Laboratório
	Check List dos Kit´s de Equipamentos
	Procedimento interno
	Mensal
	Assessoria Meio Ambiente
	Checar itens
	Consumo de energia elétrica
	Objetivo e Meta
	Mensal
	Assessoria Meio Ambiente
	Controle da Conta
	Emissão de ruído
	Legislação
	Trienal
	Responsável Técnico
	Medição e Laudo
	Monitoramento plano de manutenção equipamentos
	Aspecto ambiental significativo
	Mensal
	Assessoria Meio Ambiente
	Manter equipamentos funcionando
	Geração resíduos sólidos
	Procedimento interno
	Diário
	Assessoria Meio Ambiente
	Separação e destinação adequada
Quadro 7 – Avaliação (Fonte: Lima e Oliveira, 2015)
9.2 - AUDITORIA INTERNA
		
O procedimento de auditoria interna assegura que as auditorias serão realizadas em períodos planejados, bem como estejam em conformidade com o sistema de gestão ambiental e a norma NBR ISO 14001. Garante também as responsabilidades e requisitos para condução das auditorias, critérios, escopo, frequência, métodos, relatos dos resultados e registros. Antes da certificação será realizado mensalmente, e após a certificação semestralmente. 
9.3 - ANÁLISE CRÍTICA PELA DIREÇÃO 
Para a avaliação devem ser levados em conta: 
Os resultados das auditorias internas, requisitos legais e outros;
As comunicações externas e reclamações;
Os desempenhos da organização empresarial;
As extensões nos quais foram atendidos os objetivos e metas;
As situações das ações corretivas e preventivas;
As ações de acompanhamento das análises anteriores;
As mudanças de circunstâncias, incluindo desenvolvimentos em requisitos legais e outros relacionados aos aspectos ambientais;
As recomendações para as melhorias;
As decisões e ações da diretoria relacionadas a possíveis mudanças na política ambiental, objetivos, metas e outros elementos do sistema de gestão ambiental consistentes com a melhoria continua. 
10 – MELHORIA
10.1 – GENERALIDADES
A empresa tem oportunidades de melhorias na redução do consumo de energia, no gerenciamento de descarte de resíduos sólidos, na utilização de produtos químicos e na redução da geração de ruídos provenientes dos processos produtivos. Para alcançar essas melhorias devem ser adotadas ações como a implantação de tecnologia solar, as manutenções na caixa de óleo e gordura, programas de coleta seletiva, entre outras.
10.2 – NÃO CONFORMIDADE E AÇÃO CORRETIVA
	
	Ao ocorrer alguma não conformidade a empresa reage à mesma:
Reage à não conformidade tomando ação para controlá-la e corrigi-la, lidando com as consequências das ações e incluindo a mitigação de impactos ambientais adversos;
Avalia as necessidades de uma ação para eliminar as causas da não conformidade de forma que ela não se repita ou ocorra novamente analisando criticamente a não conformidade, determinando suas causas e buscando outras não conformidades similares existentes de forma a remediá-las;
Implementa as ações necessárias;
Analisa criticamente a eficácia das ações corretivas tomadas;
Realiza mudanças no sistema de gestão ambiental, se houver necessidade;
As ações corretivas tomadas são apropriadas à significância dos efeitos das não conformidades encontradas, incluindo os impactos ambientais. 
A empresa também retém as informações documentadas como evidência da natureza das não conformidades, de quaisquer ações subsequentes tomadas e dos resultados das ações corretivas realizadas.
10.3 – MELHORIA CONTÍNUA
Para manter todos os requisitos propostos como melhoria a empresa fará um monitoramento periódico para que haja sempre melhorias em cada área que foi proposta e sempre aumentando a eficácia do Sistema de Gestão Ambiental implantado na em empresa e com isso o desempenho ambiental sempre em progresso.
2ª PARTE: AUDITORIA EXTERNA
6. ATIVIDADES DA AUDITORIA 
6.1 GENERALIDADES
 
Esta seção contém orientação para planejar e gerenciar atividades de auditoria como parte de um programa de auditoria. A abrangência na qual as providências desta seção são aplicáveis depende do escopo e complexidade da auditoria específica e o uso pretendido para as conclusões da auditoria.
6.2 INICIANDO A AUDITORIA 
6.2.1 DESIGNANDO O LÍDER DA EQUIPE DA AUDITORIA
O líder da equipe de auditoria será a Engenheira Rhárika Carvalho
6.2.2 DEFININDO OBJEITIVOS, ESCOPO E CRITÉRIO DE AUDITORIA
A auditoria de certificação objetiva a verificação do cumprimento dos programas estabelecidos pela própria empresa.
A auditoria ambiental será realizada na empresa LAVA JATO 88 que atua na área de prestação de serviços de lavagem e higienização de veículos automotores. A empresa está localizada na Rua 88 N° 358, Setor Sul – Goiânia, Goiás.
Será realizada auditoria em todos os processos da empresa. O período da auditoria será realizado em 1 (um) dia. 
Os critérios da auditoria são os procedimentos e práticas utilizados pelos auditores para a coleta de evidências, tais como:
Questionários: Trazer informações para o auditor conhecer a empresa;
Perguntas abertas e/ou fechadas: Para o auditor identificar os processos, serviços e produtos realizados ou fabricados na empresa;
Protocolo: É um documento elaborado pela empresa certificadora, que traz passo a passo, os questionários que podem ser realizados para a coleta de evidências. 
6.2.3 DETERMINANDO A VIABILIDADE DA AUDITORIA
Após análise da documentação da empresa, a mesma está apta a receber o processo de auditoria de certificação para verificar o cumprimento dos programas estabelecidos pela própria empresa. 
6.2.4 SELECIONANDO A EQUIPE DA AUDITORIA
Somente 1 auditor é suficiente para auditor o empreendimento.
ESTABELECENDO CONTATO INICIAL COM O AUDITADO
O contato inicial será informal, através de e-mail e solicitação dos seguintes documentos: 
Razão social, registros e licenciamento pertinentes a unidade auditada;
Mercado em que a unidade opera;
Planta da unidade auditada;
Fluxograma do processo produtivo;
Registro e inventário de poluentes (líquido, sólidos, gasosos e radioativos), ruídos, vibrações e odores;
Registro de acidentes;
Relação de insumos utilizados;
6.3 REALIZANDO ANÁLISE E CRÍTICA DE DOCUMENTOS
A documentação do auditado será analisada criticamente para determinar a conformidade do sistema, como documentado, com critério de auditoria.
PREPARANDO AS ATIVIDADES DA AUDITORIA NO LOCAL 
6.4.1 PREPARANDO O PLANO DA AUDITORIA
6.4.2 DESIGNANDO TRABALHO PARA A EQUIPE DA AUDITORIA
	Auditoria de Certificação
	Plano de Auditoria Interna
	Período: Matutino
	Escopo Auditor líder:
Rhárika Carvalho
	Representante da Direção:
Edígio Bellony
	Reunião de Abertura: 8:30hs 
Reunião de Encerramento: 11:30hs
	
	Data
	Atividade
	Período
	Auditor
	Auditado
	Testemunha
	01/06/2017
	Comercialização de pneus
	9:30 às 10:00
	Rhárika Carvalho
	Felipe (Funcionário)
	Edígio
	01/06/2017
	Comercialização de câmaras de ar
	10:15 às 10:45
	Rhárika Carvalho
	Lucas (Funcionário)
	Edígio
	01/06/2017
	Trocas de óleos lubrificantes
	11:00 às 11:30
	Rhárika Carvalho
	Fernando
(Funcionário)
	Edígio
6.4.3 PREPARANDO DOCUMENTOS DE TRABALHO
	PERGUNTA
	CLÁUSULA
	NC
	C
	OBSERVAÇÃOQuais condições ambientais afetam ou são capazes de afetar a organização?
	4
	
	X
	
	Quais as partes interessadas?
	4.2
	
	X
	
	Quais os limites do SGA para aplicação no empreendimento?
	4.3
	
	X
	
	O SGA está sendo mantido e melhorado, baseando no ciclo do PDCA?
	4.4
	
	X
	
	De que maneira à alta direção está se comprometendo para implantar o SGA?
	5.1
	
	X
	
	Quais políticas internas a alta direção estabeleceu para o cumprimento do SGA?
	5.2
	
	X
	
	Cite o nome dos responsáveis indicados para cada atividade do empreendimento. Elas foram notificadas sobre suas novas responsabilidades? De que maneira?
	5.3
	
	X
	
	Quais as potenciais situações de emergência?
	6.1.1
	
	X
	
	No ciclo de vida do produto, quais impactos poderão ser evitados? Como? Quais impactos não poderão ser evitados? Qual a forma de remediação?
	6.1.2
	
	X
	
	Quais os requisitos legais envolvidos no ciclo de vida do produto?
	6.1.3
	
	X
	
	Qual o planejamento da alta direção para o atendimento aos requisitos legais e aos aspectos ambientais?
	6.2
	
	X
	
	Quais aspectos foram levados em consideração para o estabelecimento dos objetivos?
	6.2.1
	
	X
	
	Quais ações foram determinantes para o cumprimento dos objetivos?
	6.2.2
	
	X
	
	Os recursos determinados inicialmente pela Alta Direção foram suficientes para estabelecer, implementar e dar manutenção no SGA?
	7.1
	
	X
	
	O corpo funcional selecionado inicialmente para receber capacitação e desempenhar as funções do SGA conseguiu desempenhar o ofício?
	7.2
	
	X
	
	De que maneira foi realizada a comunicação entre alta direção e os funcionários? Foram feitos registros dos cursos e especializações fornecidas aos funcionários?
	7.4.1
	
	X
	
	Todas as unidades da empresa foram comunicadas sobre a implantação do SGA?
	7.4.2
	
	X
	
	Qual meio de comunicação utilizado para divulgar externamente as informações pertinentes do SGA?
	7.4.3
	
	X
	
	A empresa documentou as fases, processos, implantação e manutenção do SGA?
	7.5.1
	
	X
	
	De que maneira a empresa se resguarda que houve treinamento e capacitação para o corpo funcional?
	7.5
	
	X
	
	A documentação se encontra protegida e disponível para o momento necessário?
	7.5
	
	X
	
	Foi feito cronograma das atividades envolvidas no SGA?
	8.1
	
	X
	
	Como foi resguardada a saúde e integridade física dos funcionários envolvidos no SGA? No local do empreendimento possui CIPA, SESMT?
	8.2
	
	X
	
	De que maneira está sendo realizado o monitoramento de desempenho ambiental no empreendimento?
	9.1
	
	X
	
	Com qual frequência os atendimentos aos requisitos legais estão sendo avaliados, objetivando a melhoria contínua do SGA implantado?
	9.1
	
	X
	
	Foram realizadas auditorias internas objetivando averiguar se o SGA implantado está em conformidade com a norma ISO 14001? Quem foi o responsável pela Auditoria?
	9.2.1
	
	X
	
	Os resultados da auditoria interna foram repassados a alta direção?
	9.2.2
	
	X
	
	A segregação dos resíduos está sendo feita corretamente pelos funcionários?
	
	X
	
	
	Os funcionários foram treinados corretamente?
	
	
	X
	
	O prazo estabelecido pelo programa Gestão de Consumo está sendo cumprido?
	
	X
	
	
	O Programa de Remediação à Contaminação por Meio dos Resíduos Líquidos Gerados está sendo cumprido?
	
	X
	
	
	O consumo de água reduziu?
	
	
	X
	
	Os equipamentos que foram substituídos para a diminuição de ruídos estão em perfeito funcionamento e com todos manuais?
	
	
	X
	
CONDUZINDO ATIVIDADES DE AUDITORIA NO LOCAL
6.5.1 CONDUZINDO A REUNIÃO DE ABERTURA
A auditoria em questão terá seu primeiro contato formal através da Reunião de Abertura, onde serão apresentados todos os participantes, o auditor líder, alta direção e clientes. Será exposto também o plano elaborado e discutido.
6.5.2 COMUNICAÇÃO DURANTE A AUDITORIA
Não convém comunicação durante auditoria, uma vez que só haverá 1 (um) auditor.
6.5.3 FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DE GUIAS E OBSERVADORES
Não haverá guias, nem observadores neste processo de auditoria.
6.5.4 COLETANDO E VERIFICANDO INFORMAÇÕES
No dia 01/06 foi realizado a coleta e a verificação de evidências de acordo com a lista de verificação elaborada pelo auditor.
6.5.5 GERANDO CONSTATAÇÕES DA AUDITORIA
Foram geradas algumas constatações descritas no relatório de auditoria.
6.5.6 PREPARANDO AS CONCLUSÕES DA AUDITORIA
A conclusão da auditoria o auditor líder se reunirá com toda a equipe anteriormente a reunião de encerramento para analisarem criticamente as constatações da auditoria, preparar as recomendações e discutir ações de acompanhamento a ser realizado. 
6.5.7. CONDUZINDO A REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
A reunião de encerramento será presidida pela líder da equipe de auditoria Rhárika Carvalho, a qual apresentará as constatações e conclusões da auditoria. Será negociado um prazo para o auditado apresentar um plano de ação corretiva e preventiva.
PREPARANDO, APROVANDO E DISTRIBUINDO O RELATÓRIO DE AUDITORIA
Apresenta-se os resultados da Auditoria Ambiental de Certificação, realizada na empresa LAVA JATO 88, conduzida pelo auditor líder da equipe Rhárika Carvalho e a equipe de auditores Marília Brandão e Carlos Prado. 
Considerados os aspectos operacionais da empresa, os objetivos da auditoria foram de verificar o atendimento aos requisitos legais de proteção e controle ambiental e outros de poluição e prevenção de acidentes, uso de tecnologias menos agressivas ao meio ambiente e procedimentos de identificação de não conformidades.
De acordo com os itens verificados durante a auditoria, percebeu-se que o LAVA JATO 88 é uma empresa preocupada com o meio ambiente. Entretanto, ressalta-se a necessidade do cumprimento aos programas estabelecidos previamente, os quais não atendem as exigências da norma NBR ISO 14.001/2015. 
O programa de Gerenciamento de emissão de Partículas Totais Suspensas está em conformidade com a resolução CONAMA 03/1990 e também pelo Decreto Estadual n° 1.745/1979.
Constatou-se que a coleta seletiva não foi realizada conforme previsto no item 6.2.2 do Programa de Gerenciamento da Destinação Final dos Resíduos Sólidos do manual de SGA, sendo que este não está sendo executado corretamente uma vez que os funcionários não estão realizando a segregação dos resíduos, e os mesmos estão sendo misturados no momento do acondicionamento.
O consumo de energia é o problema mais significativo encontrado nesta empresa, logo a implantação do Programa de Redução do Consumo Excessivo de Energia é indispensável, verificou-se que o mesmo não está sendo atendido dentro do prazo estabelecido.
Os equipamentos substituídos para atenderem ao Programa de Redução dos Ruídos nas Atividades da Empresa está em perfeito funcionamento e com todos os manuais.
A implantação dos acessórios como torneira com temporizador, bicos para as mangueiras de lavagem, entre outros equipamentos do estabelecimento realizados pelo Programa de Redução de Consumo de Água está em conformidade, bem como o Programa de Minimização de Geração de Efluentes Líquidos e Evitar Desperdícios 
O Programa de Remediação à Contaminação por Meio dos Resíduos Líquidos Gerados não está sendo executado conforme estabelecido, notou-se que há contaminantes nos resíduos líquidos, portanto o processo realizado pela caixa separadora de óleo e gordura não está sendo realizado de maneira correta, sendo assim, consta uma não conformidade.
Em relação ao Programa de Adequação à Segurança dos Funcionários, o mesmo está em sendo cumprido conforme estabelecido no SGA e está em conformidade.
Embora haja não conformidades com alguns programas, foi possível evidenciar que a empresa está empenhada na implantação do mesmo. A continuidade do processo de implantação do Sistema de Gestão Ambiental é viável, desde que tenham comprometimento com o meio ambiente e com os programas estabelecidos,necessários para a adequação das não conformidades apontadas neste relatório. 
Portanto, conclui-se que as não conformidades não foram tão severas, então propõe-se 1 mês para as medidas corretivas.

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