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Aula 1 (3) Afecções do Aparelho Locomotor

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Afecções do Aparelho Locomotor 
(Pé)
Síndrome do Navicular 
Síndrome do Navicular 
Síndrome do Navicular 
Causas comum de claudicação intermitente, de membros anteriores, em cavalos entre 4 e 15 anos;
Quarto de milha, PSI e Árabe;
Síndrome do Navicular 
Transmite uma parte do peso corporal, distribuindo-o pela falange média, para a falange distal, forçando o sesamóide na direção palmar, de encontro ao tendão do flexor profundo;
 
A pressão do osso navicular de encontro ao tendão é considerada o fator inicial da síndrome do navicular;
Síndrome do Navicular – Fatores predisponentes 
Encastelamento;
Ferraduras inadequadas;
Cascos pequenos;
Baixos talões;
Animais submetidos a trabalho pesado;
Tipos de provas (vaquejada, esbarros, provas de laço, enduro e etc.); 
Síndrome do Navicular – Sinais Clínicos 
Claudicação intermitente
Membros anteriores e bilateral
Encurtamento da fase cranial do passo
Desgaste das pinças – apoio em pinça
“contração” da pata
Sensibilidade da sola
Quando em descanso pé semiflexionado;
Quando trabalhado em piso irregular a claudicação se acentua;
Síndrome do Navicular – Diagnóstico 
Sinais clínicos de claudicação
Pinçamento do casco (responde somente em graus moderados);
Cunha de Lungwitz ou prova da rampa de 18° por 2 minutos;
Radiografias
Bloqueio anestésico (Nervo Digital Palmar)
Prova da Rampa
Projeção lateromedial 
Projeção dorsopalmar
Projeção palmaroproximal 
Navicular sem alteração 
Fraturas 
Síndrome do Navicular – Tratamento 
Repouso (mínimo 2 semanas)
AINEs sistêmico;
Corticosteroides (intra-bursal)
Casqueamento corretivo (elevação de talões)
Ferrageamento corretivo (ferradura fechadas)
Síndrome do Navicular – Tratamento 
Neurectomia digital palmar
Cuidadosa
Sequelas (ruptura de tendão flexor profundo, dessensibilização completa da região);
Síndrome do Navicular – Prognóstico 
Favorável somente em animais que apresentam claudicação de até Grau I;
Obs.: Menos de 50% dos animais se recuperam quando apresentam grau de claudicações maiores;
Pododermatite asséptica difusa (Aguamento, Laminite) 
Laminite 
A laminite é classificada como um processo inflamatório que atinge o tecido laminar dos pés;
Raramente acomete um só membro, sendo mais frequente nos anteriores e ocasionalmente nos quatro;
A laminite também é definida como sendo uma afecção metabólica sistêmica que afeta os sistemas cardiovascular, renal, endócrino, o equilíbrio acido base, o equilíbrio hidroeletrólitos e altera fatores de coagulação (Manifestando-se de forma mais intensa nos cascos);
Laminite 
Os cascos possuem uma delicada rede microvascular, responsável pela nutrição e eliminação de catabólitos;
Muitas são as teorias para se explicar a etiologia do processo, porem ainda existem muitas duvidas há serem elucidadas;
Laminite – Etiologia 
Alimentar:
Excessiva ingestão de grão (milho, aveia e trigo);
Processo secundário a cólicas de origem digestiva;
Infecciosas: 
Secundarias a retenção de placenta, endometrites, pneumonias ou graves infecções sistêmicas;
Mecânica:
Treinamento intenso;
Animais com ferimentos nos pés, acabam apresentando laminite no membro contralateral;
Mista:
- Uso prolongado de corticosteroides e fenilbutazona (vasoconstrição digital); 
Fisiopatogenia 
Proc. Inflamatório e/ou Infeccioso
 
Lib. endotoxinas e/ou ativação med. inflamatórios
   
 (1) (2) (3)
Fisiopatogenia 
Dieta  carboidrato
 
  ph ceco / cólon
 
Liberação endotoxinas
Fisiopatogenia 
Concussão / Sobrecarga
 
 Lesão vascular
 
 Infl. direta casco
Laminite – Evolução 
Fase de desenvolvimento:
Ciclo fisiopatológico, até apresentar os primeiros sinais clínicos de 16 a 24 horas;
Fase aguda:
Ocorre desde os primeiros sinais (dor) até a rotação da falange ;
Fase crônica:
Após a rotação e com sinais que perdurem por mais de 48 horas de forma continua;
Laminite – Fase de desenvolvimento
“Animal normal”
Laminite – Fase Aguda 
Sinais clínicos;
Claudicação (dor);
Postura antiálgica;
Laminite – Fase Crônica
Rotação de falange distal;
Dor contínua por mais de 48 horas;
Laminite – Sinais Clínicos
Sinais Clínicos (fase aguda):
claudicação;
Aumento do pulso digital;
Aumento da temperatura dos casco;
Postura antiálgica;
Decúbito (dor);
Laminite – Sinais Clínicos
Sinais clínicos (fase crônica):
Claudicação;
Rotação de falange distal;
Exungulação;
Perfuração da sola;
Conformação anormal do casco;
Infecção podal;
Laminite - Diagnóstico
Sintomatologia clínica;
Radiográfico (rotação de falange distal);
Laminite - Diagnóstico
Laminite - Diagnóstico
Laminite - Prognóstico
Quando a rotação for:
> 5,5 a 6,8° (favorável);
6,8 a 11,5 ° (Reservado);
Acima de 11,5 ° (Desfavorável);
Laminite – Tratamento 
Fase de desenvolvimento:
Flunixin meglumine;
Hidroterapia fria ou gelo;
Laminite – Tratamento 
Fase aguda:
Remoção/Tratamento causa primária;
Retirada do ferrageamento;
Acepromazina;
AINEs (fenilbutazona, flunixim meglumine, cetoprofeno, meloxican e DMSO);
Isoxissuprime (Manter hipotensão);
Ácido acetil salicílico / Heparina;
Ressecção da muralha;
Cama alta / areia;
Laminite – Tratamento 
Fase Crônica:
Casqueamento corretivo;
Ferrageamento especial;
AINEs (por períodos prolongados);
Ressecção da sola;
Laminite – Tratamento 
Fase Crônica: 
Tenotomia de TFDP;
Antibióticoterapia;
Cama alta;
Tratamento suporte;
Dermovilite Exsudativa
Dermovilite Exsudativa
Comumente conhecida como infecção de Ranilha;
Apresenta lesão degenerativa das ranilhas, com material necrótico; 
Dermovilite Exsudativa – Etiologia 
Condições não higiênicas (ambiente /casco);
Casqueamento inadequado;
Processos fermentativos (proliferação bacteriana);
Dermovilite Exsudativa – Sinais Clínicos
Presença de material necrótico;
Secreção e odor fétido;
Claudicação;
Dermovilite Exsudativa – Diagnóstico 
O diagnóstico esta baseado na quadro clínico e aspecto das lesões;
Em algumas situações a radiografia é sugerida, principalmente para diagnóstico diferencial, devido a claudicação;
Dermovilite Exsudativa - Tratamento
Limpeza e remoção do material;
Sulfato de cobre (tópico);
Antibióticoterapia;
Uso de bota/bandagem;
Osteoperiostite Periarticular Interfalângica 
Osteoperiostite Periarticular Interfalângica 
É considerada uma proliferação do periósteo que se origina primariamente próximo a articulação;
Cavalos varus tem maios predisposição, devido a maior tração dos ligamentos colaterais e extensor digital comum;
A etiologia é o trauma;
Osteoperiostite Periarticular Interfalângica – Sinais Clínicos 
Espessamento com aumento de volume e consistência dura ao redor da coroa do casco;
Claudicação pode ser intensa (proporcional ao grau da lesão);
Dor a pressão profunda;
Pode ocorrer edema nas regiões circunvizinhas; 
Osteoperiostite Periarticular Interfalângica – Diagnóstico 
Se baseia na deformidade que se observa nas regiões e nas formações proliferativas do periósteo, verificadas radiograficamente;
Osteoperiostite Periarticular Interfalângica – Tratamento 
AINEs;
Pomada iodetadas;
Em casos de não resolução no tratamento conservador, recomenda-se o cirúrgico;
Remoção cirúrgica;
Artrodese cirúrgica;
Neurectomia alta (ressaltar problemas com resultado final);
Outras Lesões 
Fístula na Região Coronária
Caracteriza-se por lesão cutânea, com secreção de pus;
De forma indireta, as lesões causadas por microrganismos que destroem o tecido solear, como as brocas;
Broca 
Fixação Dorso Patelar (FDP)
Afecção caracterizada por hiper extensão de
um ou ambos os membros pélvicos, podendo ser intermitente ou permanente;
 Ocorre em bovinos e equinos;
FDP – Sinais Clínicos 
Hiperextensão da soldra e jarrete,
Flexão do boleto visto ao trote e andar. 
Ao caminhar arrasta a pinça no solo. 
Impossibilidade de flexionar o membro e quando o faz há um estalo característico. 
FDP – Diagnóstico 
Sinais clínicos 
Forçar a patela para cima e lateralmente 
FDP – Tratamento 
Equinos – promover aumento do tônus dos ligamentos (COMO?)
Aplicação de iodo 2% ( 1 ou 2 ml em 6 pontos ao longo do LPMedial)
Equinos – Cirúrgico: desmotomia patelar medial.
Em animais com menos de 2 anos deve-se deixá-lo solto à pasto para adquirir o fortalecimento da musculatura e ligamentos. 
Prognóstico quanto a cirurgia: 
	- Reservado para os equinos. 
FDP Elton
MUITO OBRIGADO!!!

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