Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Afecções do Aparelho Locomotor (Pé) Síndrome do Navicular Síndrome do Navicular Síndrome do Navicular Causas comum de claudicação intermitente, de membros anteriores, em cavalos entre 4 e 15 anos; Quarto de milha, PSI e Árabe; Síndrome do Navicular Transmite uma parte do peso corporal, distribuindo-o pela falange média, para a falange distal, forçando o sesamóide na direção palmar, de encontro ao tendão do flexor profundo; A pressão do osso navicular de encontro ao tendão é considerada o fator inicial da síndrome do navicular; Síndrome do Navicular – Fatores predisponentes Encastelamento; Ferraduras inadequadas; Cascos pequenos; Baixos talões; Animais submetidos a trabalho pesado; Tipos de provas (vaquejada, esbarros, provas de laço, enduro e etc.); Síndrome do Navicular – Sinais Clínicos Claudicação intermitente Membros anteriores e bilateral Encurtamento da fase cranial do passo Desgaste das pinças – apoio em pinça “contração” da pata Sensibilidade da sola Quando em descanso pé semiflexionado; Quando trabalhado em piso irregular a claudicação se acentua; Síndrome do Navicular – Diagnóstico Sinais clínicos de claudicação Pinçamento do casco (responde somente em graus moderados); Cunha de Lungwitz ou prova da rampa de 18° por 2 minutos; Radiografias Bloqueio anestésico (Nervo Digital Palmar) Prova da Rampa Projeção lateromedial Projeção dorsopalmar Projeção palmaroproximal Navicular sem alteração Fraturas Síndrome do Navicular – Tratamento Repouso (mínimo 2 semanas) AINEs sistêmico; Corticosteroides (intra-bursal) Casqueamento corretivo (elevação de talões) Ferrageamento corretivo (ferradura fechadas) Síndrome do Navicular – Tratamento Neurectomia digital palmar Cuidadosa Sequelas (ruptura de tendão flexor profundo, dessensibilização completa da região); Síndrome do Navicular – Prognóstico Favorável somente em animais que apresentam claudicação de até Grau I; Obs.: Menos de 50% dos animais se recuperam quando apresentam grau de claudicações maiores; Pododermatite asséptica difusa (Aguamento, Laminite) Laminite A laminite é classificada como um processo inflamatório que atinge o tecido laminar dos pés; Raramente acomete um só membro, sendo mais frequente nos anteriores e ocasionalmente nos quatro; A laminite também é definida como sendo uma afecção metabólica sistêmica que afeta os sistemas cardiovascular, renal, endócrino, o equilíbrio acido base, o equilíbrio hidroeletrólitos e altera fatores de coagulação (Manifestando-se de forma mais intensa nos cascos); Laminite Os cascos possuem uma delicada rede microvascular, responsável pela nutrição e eliminação de catabólitos; Muitas são as teorias para se explicar a etiologia do processo, porem ainda existem muitas duvidas há serem elucidadas; Laminite – Etiologia Alimentar: Excessiva ingestão de grão (milho, aveia e trigo); Processo secundário a cólicas de origem digestiva; Infecciosas: Secundarias a retenção de placenta, endometrites, pneumonias ou graves infecções sistêmicas; Mecânica: Treinamento intenso; Animais com ferimentos nos pés, acabam apresentando laminite no membro contralateral; Mista: - Uso prolongado de corticosteroides e fenilbutazona (vasoconstrição digital); Fisiopatogenia Proc. Inflamatório e/ou Infeccioso Lib. endotoxinas e/ou ativação med. inflamatórios (1) (2) (3) Fisiopatogenia Dieta carboidrato ph ceco / cólon Liberação endotoxinas Fisiopatogenia Concussão / Sobrecarga Lesão vascular Infl. direta casco Laminite – Evolução Fase de desenvolvimento: Ciclo fisiopatológico, até apresentar os primeiros sinais clínicos de 16 a 24 horas; Fase aguda: Ocorre desde os primeiros sinais (dor) até a rotação da falange ; Fase crônica: Após a rotação e com sinais que perdurem por mais de 48 horas de forma continua; Laminite – Fase de desenvolvimento “Animal normal” Laminite – Fase Aguda Sinais clínicos; Claudicação (dor); Postura antiálgica; Laminite – Fase Crônica Rotação de falange distal; Dor contínua por mais de 48 horas; Laminite – Sinais Clínicos Sinais Clínicos (fase aguda): claudicação; Aumento do pulso digital; Aumento da temperatura dos casco; Postura antiálgica; Decúbito (dor); Laminite – Sinais Clínicos Sinais clínicos (fase crônica): Claudicação; Rotação de falange distal; Exungulação; Perfuração da sola; Conformação anormal do casco; Infecção podal; Laminite - Diagnóstico Sintomatologia clínica; Radiográfico (rotação de falange distal); Laminite - Diagnóstico Laminite - Diagnóstico Laminite - Prognóstico Quando a rotação for: > 5,5 a 6,8° (favorável); 6,8 a 11,5 ° (Reservado); Acima de 11,5 ° (Desfavorável); Laminite – Tratamento Fase de desenvolvimento: Flunixin meglumine; Hidroterapia fria ou gelo; Laminite – Tratamento Fase aguda: Remoção/Tratamento causa primária; Retirada do ferrageamento; Acepromazina; AINEs (fenilbutazona, flunixim meglumine, cetoprofeno, meloxican e DMSO); Isoxissuprime (Manter hipotensão); Ácido acetil salicílico / Heparina; Ressecção da muralha; Cama alta / areia; Laminite – Tratamento Fase Crônica: Casqueamento corretivo; Ferrageamento especial; AINEs (por períodos prolongados); Ressecção da sola; Laminite – Tratamento Fase Crônica: Tenotomia de TFDP; Antibióticoterapia; Cama alta; Tratamento suporte; Dermovilite Exsudativa Dermovilite Exsudativa Comumente conhecida como infecção de Ranilha; Apresenta lesão degenerativa das ranilhas, com material necrótico; Dermovilite Exsudativa – Etiologia Condições não higiênicas (ambiente /casco); Casqueamento inadequado; Processos fermentativos (proliferação bacteriana); Dermovilite Exsudativa – Sinais Clínicos Presença de material necrótico; Secreção e odor fétido; Claudicação; Dermovilite Exsudativa – Diagnóstico O diagnóstico esta baseado na quadro clínico e aspecto das lesões; Em algumas situações a radiografia é sugerida, principalmente para diagnóstico diferencial, devido a claudicação; Dermovilite Exsudativa - Tratamento Limpeza e remoção do material; Sulfato de cobre (tópico); Antibióticoterapia; Uso de bota/bandagem; Osteoperiostite Periarticular Interfalângica Osteoperiostite Periarticular Interfalângica É considerada uma proliferação do periósteo que se origina primariamente próximo a articulação; Cavalos varus tem maios predisposição, devido a maior tração dos ligamentos colaterais e extensor digital comum; A etiologia é o trauma; Osteoperiostite Periarticular Interfalângica – Sinais Clínicos Espessamento com aumento de volume e consistência dura ao redor da coroa do casco; Claudicação pode ser intensa (proporcional ao grau da lesão); Dor a pressão profunda; Pode ocorrer edema nas regiões circunvizinhas; Osteoperiostite Periarticular Interfalângica – Diagnóstico Se baseia na deformidade que se observa nas regiões e nas formações proliferativas do periósteo, verificadas radiograficamente; Osteoperiostite Periarticular Interfalângica – Tratamento AINEs; Pomada iodetadas; Em casos de não resolução no tratamento conservador, recomenda-se o cirúrgico; Remoção cirúrgica; Artrodese cirúrgica; Neurectomia alta (ressaltar problemas com resultado final); Outras Lesões Fístula na Região Coronária Caracteriza-se por lesão cutânea, com secreção de pus; De forma indireta, as lesões causadas por microrganismos que destroem o tecido solear, como as brocas; Broca Fixação Dorso Patelar (FDP) Afecção caracterizada por hiper extensão de um ou ambos os membros pélvicos, podendo ser intermitente ou permanente; Ocorre em bovinos e equinos; FDP – Sinais Clínicos Hiperextensão da soldra e jarrete, Flexão do boleto visto ao trote e andar. Ao caminhar arrasta a pinça no solo. Impossibilidade de flexionar o membro e quando o faz há um estalo característico. FDP – Diagnóstico Sinais clínicos Forçar a patela para cima e lateralmente FDP – Tratamento Equinos – promover aumento do tônus dos ligamentos (COMO?) Aplicação de iodo 2% ( 1 ou 2 ml em 6 pontos ao longo do LPMedial) Equinos – Cirúrgico: desmotomia patelar medial. Em animais com menos de 2 anos deve-se deixá-lo solto à pasto para adquirir o fortalecimento da musculatura e ligamentos. Prognóstico quanto a cirurgia: - Reservado para os equinos. FDP Elton MUITO OBRIGADO!!!
Compartilhar