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Aula 02 Les es Patologia Nassau 2017.1

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LESÕES E MORTE CELULAR 
Parte II 
ARACAJU - SE 
2017 
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
Disciplina: Patologia Geral 
PROF. ÍTALO JOSÉ ALVES MOREIRA 
LESÃO 
E 
 MORTE CELULAR 
LESÃO E MORTE CELULAR 
Mecanismo de ação das lesões celulares 
Mecanismo de ação das lesões celulares 
Ação Direta 
Ação Indireta (maioria) 
Mecanismo de ação das lesões celulares 
 Ação Direta: 
 Inibição de enzimas; 
 Quebra de macromoléculas; 
 Alteração da conformação espacial; 
 Ação detergente sobre as membranas. 
Mecanismo de ação das lesões celulares 
 Ação Indireta (maioria): 
 Alteração do fornecimento de O2; 
 Produção/inativação de radicais livres; 
 Desencadear respostas locais ou sistêmicas capazes 
 de lesão. 
Mecanismos Moleculares e 
Bioquímicos de Lesões Celulares 
Mecanismos moleculares e bioquímicos 
Mecanismos moleculares e bioquímicos 
 Depleção (diminuição) de ATP (↓) 
 Falha nas bombas de sódio e potássio  Entrada de Na+ 
e H2O  Edema intracelular. 
 Início da falência celular, pois todos os mecanismos 
dependentes de energia são afetados, podendo ocorrer 
morte celular. 
Mecanismos moleculares e bioquímicos 
 Depleção (diminuição) de ATP (↓) 
 Anóxia, isquemia, envenenamento, etc; 
 Condição Anaeróbia: produção de lactato = ↓ pH do 
meio = Desnaturação de Proteínas; 
 Torna o tecido liquefeito. 
 
Mecanismos moleculares e bioquímicos 
 Defeitos na permeabilidade das membranas 
 A perda da permeabilidade seletiva (permitindo a 
entrada ou escape de substâncias); 
 Esta lesão pode ser causada por falta de energia 
(isquemia), toxinas, vírus, substâncias químicas, etc. 
 
Mecanismos moleculares e bioquímicos 
 Defeitos na permeabilidade das membranas 
 Os mecanismos bioquímicos envolvidos são: disfunção 
mitocondrial, perda de fosfolipídios das membranas, 
anormalidades no citoesqueleto, radicais livres, subprodutos 
da fragmentação dos lipídios. 
Mecanismos moleculares e bioquímicos 
 Danos Mitocondriais 
 Lesões celulares frequentemente são acompanhadas 
por alterações morfológicas das mitocôndrias. 
 Mitocôndrias lesadas  diversos mecanismos podem 
levar a morte celular  ↓ ATP. 
Mecanismos moleculares e bioquímicos 
 Danos Mitocondriais 
 Formação do ‘Poro de Transição de Permeabilidade 
Mitocondrial’  falha na fosforilação oxidativa  depleção 
de ATP  necrose da célula; 
 Sequestro de proteínas que ativam as vias apoptóticas. 
 
Mecanismos moleculares e bioquímicos 
 Influxo de Cálcio para o Citosol 
 Perda da homeostase do Cálcio  Influxo e acúmulo 
no citoplasma  Ativação de diversas enzimas (ATPases, 
fosfolipases, proteases, endonucleases) Inativação do ATP, 
lise das membranas celulares, lise das proteínas estruturais e 
das membranas e fragmentação da cromatina. 
Mecanismos moleculares e bioquímicos 
 Acúmulo de Radicais Livres derivados do Oxigênio 
 Metabolismo celular normalmente  formação de 
pequena quantidade de radicais livres  potencial lesivo 
para as células; 
 Desequilíbrio (aumento da formação e/ou diminuição 
da inativação)  lesões celulares. 
Mecanismos moleculares e bioquímicos 
 Acúmulo de Radicais Livres derivados do Oxigênio 
 Mecanismos de defesa que evitam danos por estes 
radicais livres (vitamina C, catalase, superóxido-dismutases, 
glutationa peroxidase, ferritina, ceruloplasmina). 
Agentes Físicos 
como Causadores de Lesão 
Agentes Físicos como Causadores de Lesão 
 Força Mecânica 
 - Abrasão; - Laceração (lesão por sangramento); 
- Contusão (hemorragia sem dano no epitélio); 
- Incisão; - Perfuração 
- Fraturas. 
Agentes Físicos como Causadores de Lesão 
 Variações de Temperatura: Baixa Temperatura (↓) 
- Locais: vasoconstricção, lesão endotelial, edema, necrose 
das extremidades, congelamento da água: morte celular. 
- Sistêmicas: produção inicial de calor, vasoconstricção 
periférica, palidez, redução das atividades metabólicas, 
falência cardiorrespiratória. 
Agentes Físicos como Causadores de Lesão 
 Variações de Temperatura: Alta Temperatura (↑) 
- Locais: queimadura, vasodilatação, edema e dor, lesão 
direta à célula, risco de choque (hipovolêmico) e septicemia. 
- Sistêmicas: vasodilatação periférica (desmaio), choque 
térmico clássico, sudorese profusa (generalizada), lesão no 
SNC por hipóxia, morte. 
Agentes Físicos como Causadores de Lesão 
 Variações de Pressão Atmosférica 
- Condições Hiperbáricas: Síndrome da descompressão, 
êmbolos gasosos. 
- Condições Hipobáricas: Efeitos das grandes altitudes, ↓PO2 
nos alvéolos (hipóxia), vasoconstrição periférica, lesão 
vascular – edema, taquipnéia. 
Agentes Físicos como Causadores de Lesão 
 Eletricidade 
- Disfunção elétrica tecidual: altera condutância elétrica dos 
órgãos dependentes (coração, cérebro); 
- Produção de calor: igual à queimadura 
Agentes Físicos como Causadores de Lesão 
 Luz Solar 
- Lesão aguda: queimadura; 
- Lesão crônica: ceratose (potencial maligno); 
 
Agentes Físicos como Causadores de Lesão 
 Luz Solar 
- Efeitos Locais: lesões agudas, alterações vasculares, úlceras, 
xerostomia, dermite; 
- Efeitos Sistêmicos: alterações funcionais, câncer, 
aceleração do envelhecimento, alteração do 
desenvolvimento, aborto. 
DEGENERAÇÃO 
Degeneração 
 Degenerações são decorrentes de alterações 
bioquímicas que resultam em acúmulo de substâncias 
no interior das células. Essas substâncias podem se 
acumular no citoplasma ou no núcleo. 
 Lesão Celular Reversível. 
Degeneração 
 Constituinte celular normal: como água, lipídeos, 
proteínas e carboidratos, que se acumula em excesso. 
 Substância anormal: seja exógena, como um mineral 
ou produtos de agentes infecciosos, ou endógena, 
como um produto da síntese do metabolismo anormal. 
Degeneração 
Classificação de acordo a substância: 
 Água: Degeneração Hidrópica (inchação turva ou 
hidrópica, tumefação turva ou celular, degeneração 
vacuolar e edema celular); 
 Lipídeos: Degeneração Gordurosa – Lipidoses; 
Degeneração 
Classificação de acordo a substância: 
 Proteínas: Degeneração Hialina – Hialinoses; 
 Carboidratos: Degeneração Glicogênica – Glicogenoses; 
 Muco: Degeneração Mucoide – Mucopolissacaridases. 
Degeneração Hidrópica 
Alteração caracterizada pelo acúmulo de água no 
citoplasma, que se torna volumoso e pálido com núcleo 
normalmente posicionado. 
 Células parenquimatosas, principalmente no RIM, FÍGADO e 
CORAÇÃO. 
Degeneração Gordurosa 
Degeneração gordurosa ou Esteatose, se refere ao 
acúmulo anormal de lipídeos no interior de células 
parenquimatosas. 
 Principalmente no FÍGADO, CORAÇÃO e EPITÉLIO 
TUBULAR (RINS). 
Degeneração Gordurosa 
Causas: 
 Entrada excessiva de Ácidos Graxos Livres; 
 Decréscimo na Síntese Proteica; 
 Diminuição na Oxidação de Ácidos Graxos; 
 Aumento na Esterificação de Ácidos Graxos, etc. 
Degeneração Gordurosa 
Causas da Esteatose Hepática: 
 Tóxicas e Tóxico-Infecciosas: CCl4, Benzeno, Clorofórmio, 
Álcool, Drogas, Ureia, Toxinas Bacterianas; 
 Anóxicas: Anemia Crônica, Leucemia, Insuficiência 
Cardíaca; 
 Dietéticas: Dietas Hipercalóricas, Desnutrição, Diabetes. 
Degeneração Hialina 
O material acumulado é proteico. É assim chamado 
devido ao aspecto vítreo da substância hialina (vidro); 
Varias causas: - Acúmulo de Proteínas (Produção excessiva); - 
Transporte intracelular e Secreção defeituosade Proteínas; - 
Acúmulo de Proteínas no Citoesqueleto; -Agregação de 
proteínas anormais; etc. 
Degeneração Hialina 
é classificada em: 
 Extracelular (quando o material hialino se acumula no 
espaço intersticial ou ao longo da parede dos vasos); 
 Intracelular (quando o material se acumula dentro das 
células). 
Degeneração Hialina 
EXTRACELULAR (Conjuntivo-Vascular) 
 É o tipo mais comum de DH, atingindo o tecido 
conjuntivo fibroso colágeno e as paredes dos 
vasos. 
- Quelóide (Remodelamento anormal, tecido 
consistente branco-amarelo, vermelho). 
Degeneração Hialina 
INTRACELULAR (material se acumula dentro das células) 
- Corpúsculo de Russel 
- DH de Mallory 
- DH Goticular 
- Corpúsculo de Councilman-Rocha Lima 
- DH de Crooke 
Degeneração Hialina - Intracelular 
Degeneração Glicogênica 
São processos nos quais a glicose é reabsorvida pelas 
células dos rins (tubulares renais) e células do fígado 
(hepatócitos), sendo armazenada na forma de 
glicogênio, conferindo às células tubulares um aspecto 
finamente vacuolizado que se assemelha à degeneração 
hidrópica. 
Degeneração Glicogênica 
Causas: 
- diminuição intracelular (caquéticos, desnutridos); 
- hiperglicemias observadas na diabetes e na obesidade; 
- alterações decorrentes do armazenamento anômalo, 
como acontece nas síndromes genéticas com 
consequente acúmulo intracelular glicogênio . 
Degeneração Glicogênica 
HEPATÓCITOS NORMAIS 
Degeneração Mucoide 
 Material de aspecto mucoide; 
 É um processo agudo e reversível, sendo encontrado mais 
frequentemente nos ligamentos, tendões, meniscos, dura-
máter espinhal, no hiper e hipotireoidismo e em algumas 
imunopatias. 
Degeneração Mucoide 
LESÃO 
E 
 MORTE CELULAR 
NECROSE 
Necrose 
 É a morte celular que ocorre no organismo vivo e é seguida 
de Autólise (enzimas próprias) ou Heterólise (fagócitos). 
 Funções vitais da célula cessam  os lisossomos perdem a 
capacidade de conter as hidrolases  citosol  autólise. 
 Diferentemente da Apoptose, resulta em um PROCESSO 
INFLAMATÓRIO. 
Necrose 
 Os lisossomos contem hidrolases capazes de digerir 
praticamente todos os substratos celulares; 
 É da ação dessas enzimas que vão depender as alterações 
morfológicas que ocorrem no tecido após a morte celular; 
 É sempre decorrente de um processo PATOLÓGICO (lesão). 
Necrose – Estágios 
 Estágio 1: Dilatação RER e discreta condensação cromatina 
nuclear, separação de alguns ribossomos do RER, edema 
celular (água no citoplasma); 
 Estágio 2: Condensação mitocôndrias, aumento edema 
celular, tumefações bolhosas irregulares ao longo da 
membrana celular; 
Necrose – Estágios 
 Estágio 3: Ponto de morte celular – sem retorno – fase de 
necrose. Mitocôndrias marcadamente inchadas, aumento 
da dispersão dos ribossomos e do edema celular; 
 Estágio 4: Degradação por autólise e desnaturação 
protéica (irregularidades grosseiras na membrana), 
lisossomas primários aumentados e inúmeros lisossomas 
secundários; 
Necrose – Estágios 
 Estágio 5: Desaparecimento dos lisossomas primários e 
secundários, soluções de continuidade da membrana 
celular; 
 Estágio 6: Estrutura normal da célula está irreconhecível - 
restos de membrana (fragmentação e distorção das 
organelas), sombras das estruturas celulares. 
Necrose – Estágios 
Necrose – Aspectos Morfológicos Micros 
 Cariólise (coloração nuclear pálida e fraca. A basofilia da 
cromatina vai esmaecer , refletindo a perda de DNA pela 
degradação enzimática pelas endonucleases); 
 Cariorrexis (o núcleo picnótico ‘cromatina’ em 
fragmentação); 
 Picnose (condensação e encolhimento nuclear, aumento da 
basofilia). 
Necrose – Aspectos Morfológicos Micros 
Necrose – Aspectos Morfológicos Macroscópicos 
 Padrões Morfológicos Teciduais: 
NECROSE COAGULATIVA; 
NECROSE LIQUEFATIVA; 
NECROSE CASEOSA; 
NECROSE GORDUROSA; 
NECROSE GANGRENOSA. 
Necrose Coagulativa 
 A necrose coagulativa (por coagulação) é caracterizada 
pela persistência do arcabouço celular por um período 
relativamente longo. 
 Macroscopicamente a área necrosada aparece bem 
delimitada, mais pálida e com consistência maior que o 
tecido normal. 
Necrose Coagulativa 
 As células mortas apresentam 
citoplasma opaco, acidófilo e pela 
desnaturação das enzimas líticas não 
ocorre a liquefação dos tecidos. 
Infarto Renal (amarelo) 
Necrose Liquefativa 
 A necrose liquefativa (por liquefação) se caracteriza pela 
consistência mole ou pelo estado líquido do tecido 
necrosado. 
 Se deve à ação das enzimas liberadas pelo tecido morto, 
pelas células inflamatórias ou pelo agente causal, favorecida 
pela estrutura e constituição do tecido. 
Necrose Liquefativa 
 Este tipo de necrose é 
característico do SNC que, pela 
sua riqueza em lipídios e baixo 
conteúdo proteico, apresenta 
pequena capacidade 
coagulativa, facilitando a 
liquefação. 
Infarto no cérebro 
Necrose Caseosa 
 A necrose caseosa (por caseificação) é caracteriza pela 
aparência do tecido necrosado semelhante à massa do 
queijo (caseum = queijo). 
 O tecido morto se apresenta como uma massa amorfa 
esbranquiçada ou amarelada, opaca, de consistência 
pastosa, friável e seca. 
Necrose Caseosa 
Pulmão tuberculoso com uma 
grande área de necrose caseosa. 
Necrose Gordurosa 
 A necrose de tecido gorduroso possui uma única 
característica especial, é a de envolver tecido adiposo, 
causando o desdobramento das gorduras em ácidos graxos 
livres e glicerol. 
 Apresentam-se como precipitados brancos (manchas em 
pingo de vela). 
Necrose Gordurosa 
 Exemplos de necrose de 
tecido gorduroso ocorrem 
no tecido adiposo 
peripancreático na 
pancreatite aguda e na 
necrose gordurosa 
mamária. 
Necrose Gangrenosa 
 É uma forma especial de necrose isquêmica em que o tecido 
necrótico sofre modificação por agentes externos como ar ou 
bactérias. 
 A cor escura se deve à desnaturação da hemoglobina, 
liberando hematina ou metaheme livre, que tem cor negra. 
Necrose Gangrenosa 
 No cordão umbilical após o nascimento: fica negro e seco. 
 Nas extremidades inferiores, após obstrução vascular por 
aterosclerose, especialmente em diabéticos, traumatismos 
com lesão de vasos, moldes de gesso excessivamente justos, 
congelamento, tromboembolias arteriais, etc. 
Necrose Gangrenosa 
APOPTOSE 
Apoptose 
 A APOPTOSE é uma via de morte celular induzida por um 
programa de suicídio estritamente regulado no qual as células 
destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu 
próprio DNA e as proteínas nucleares e citoplasmáticas. 
Apoptose 
 As células apoptóticas se quebram em 
fragmentos (CORPOS APOPTÓTICOS - citoplasma 
e núcleo). 
 As membranas plasmáticas permanecem 
intactas, mas sua estrutura é alterada de tal 
maneira que a célula e seus fragmentos tornam-
se alvos para os fagócitos. 
Apoptose 
 As células mortas e seus fragmentos são rapidamente 
devorados, antes que seus conteúdos extravasem, e desse 
modo a morte celular por esta via não inicia uma resposta 
inflamatória no hospedeiro. 
Causas da Apoptose 
 Fisiológicas 
 Funciona para eliminar células que não são mais 
necessárias e para manter, nos tecidos, um número constante 
das várias populações celulares. 
Causas da Apoptose 
 Fisiológicas 
Embriogênese e morfogênese; 
Involução dependente de hormônios; 
Controle dapopulação crescente; 
Eliminar linfócitos auto-reativos potencialmente nocivos; 
Eliminar células que já cumpriram a suas funções. 
Causas da Apoptose 
 Patológicas 
 A apoptose elimina células que são lesadas de modo 
irreparável, sem produzir reação do hospedeiro, limitando, assim, 
lesão tecidual paralela. 
Causas da Apoptose 
 Patológicas 
 Danos irreparáveis do DNA (radiação, drogas citotóxicas, hipóxia); 
 Acúmulo de proteínas anormalmente dobradas (mutações); 
 Células infectadas (vírus, bactérias, resposta imune); 
 Tumores em fase de regressão; 
 Associada à necrose. 
Apoptose - Vias 
O início da apoptose ocorre principalmente por sinais originados 
de duas vias: 
 VIA INTRÍNSECA ou MITOCONDRIAL; 
 VIA EXTRÍNSECA ou MORTE INICIADA POR RECEPTOR. 
Apoptose - Vias 
 VIA INTRÍNSECA ou MITOCONDRIAL 
 Essa via é o resultado do aumento da permeabilidade 
mitocondrial e liberação de moléculas pró-apoptóticas 
(indutoras de morte) dentro do citoplasma. 
Apoptose - Vias 
 VIA EXTRÍNSECA ou MORTE INICIADA POR RECEPTOR 
 É iniciada pelo envolvimento dos receptores de morte da 
membrana plasmática em uma variedade de células. 
Apoptose - Fases 
 Retração (Encolhimento) Celular; 
 Condensação da Cromatina; 
 Formação de Bolhas Citoplasmáticas e Corpos Apoptóticos; 
 Fagocitose das Células Apoptóticas e Corpos Apoptóticos 
(geralmente por Macrófagos). 
 ABBAS, Abul K; FAUSTO, Nelson; KUMAR, Vinay; COTRAN, Ramzi S; ASTER, Jon C; 
ROBBINS, Stanley L.: Robbins e Cotran: Patologia - Bases patológicas das 
doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 1458 p. 
 
 MONTENEGRO, Mario R.; BACCHI, Carlos E.; BRITO, Thales. Patologia Processos Gerais. 
5. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 331 p. 
 
 BRASILEIRO, Filho G.: Bogliolo: Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 
2011. 1524 p. 
italofarma@yahoo.com.br 
Bibliografia

Outros materiais