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Desafio Profissional 3ª série 2017 1

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
POLO: 
NOME RA 
DESAFIO PROFISSIONAL
3ª SÉRIE
PROFESSORA TUTORA A DISTANCIA: 
SÃO PAULO/SP
2017.1
NOME
DESAFIO PROFISSIONAL
3ª SÉRIE
Desafio profissional do Curso Tecnologia em Logística da Uniderp, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de Logística Empresarial, Planejamento, Programação e Controle de Produção, Gestão de Custos Logísticos, Gestão em Marketing e Intermodais.
Orientadora: Professora Tutora a Distância NOME.
SÃO PAULO/SP
2017.1
�
SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
4DESENVOLVIMENTO	�
4PASSO 1 - PESQUISA SOBRE CONCEITOS SOBRE LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS.	�
6LEAD TIME:	�
7PASSO 2 - PLANO DE PRODUÇÃO	�
7ELABORAÇÃO:	�
8ETAPAS:	�
8BENEFICIOS:	�
8ERROS:	�
8COLOCANDO O CONTROLE DE PRODUÇÃO EM PRÁTICA:	�
9JUST-IN-TIME (JIT):	�
10PASSO 3 - GERENCIAMENTO DE CUSTOS LOGÍSTICOS	�
12PASSO 4 – PLANO DE MARKETING	�
13ANALISE SWOT:	�
15PASSO 5 - PESQUISE SOBRE OS MODAIS RODOVIÁRIO, FERROVIÁRIO, AQUAVIÁRIO E AÉREO	�
15RODOVIÁRIO:	�
16FERROVIÁRIO:	�
16AQUAVIÁRIO:	�
16AÉREO:	�
17CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
18REFERÊNCIAS	�
�
�
INTRODUÇÃO
O objetivo deste desafio profissional é entender as necessidades da empresa Max Baús, atuante no mercado a muitos anos pelo Sr. Martins, onde seu principal produto é a fabricação de baús metálicos para cargas secas e refrigeradas de acordo com a necessidade do cliente. As pesquisas realizadas neste desafio, tendem a auxiliar e solucionar algumas dificuldades que a empresa vem em enfrentando no que se diz respeito a organização, que atualmente encontra-se muito desorganizada, impactando diretamente em sua produção, pois apresenta falhas em sua cadeia de suprimentos bem como em seus sistemas de produção, fazendo com que abram concorrência para o mercado que atua em alta competitividade. Através das nossas pesquisas bibliográficas, poderão verificar que traremos diversas oportunidades para a empresa, que certamente apresentará melhorias e mudanças caso adotadas, pois conta com novos gestores, Lilian, que será responsável pela área de Marketing da empresa, Maria Luísa que se incumbirá da parte de logística a pedido do seu pai e Yuri, que por sua vez se responsabilizará pelas finanças e lucratividade; acredita-se que com grande desempenho e flexibilidade a mudanças, os novos gestores desempenharão com excelência. 
DESENVOLVIMENTO 
PASSO 1 - PESQUISA SOBRE CONCEITOS SOBRE LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS.
Um artigo de fevereiro de 2010 publicado em Logística Descomplicada.com as autoras Camila Avozani e Aline Regina Santos explicam quais são os conceitos da logística bem como suas definições, afim de entendermos afundo desde a história da logística e como iniciou-se. Em 1991 a logística mostrou sua capacidade juntamente com as estratégias competitivas na Guerra do Golfo, pois tiveram que transportar pessoas, materiais e suprimentos por longas distancias num curto espaço de tempo; cerca de meio milhão de pessoas e mais meio milhão de materiais e suprimentos tiveram de ser transportados sob 12.000 quilômetros via aérea e mais 2.3 milhões de toneladas de equipamentos por mar, todos eles usando recursos da logística.
As autoras afirmam que ao longo da história do homem as guerras são vencidas e perdidas através do poder e da capacidade da logística ou a falta destes. Os generais dos tempos antigos, sabiam da importância e impacto da logística, porém, apenas num passado recente deram-se conta de tamanha importância que o gerenciamento logístico tinha para a vantagem competitiva, acredita-se que decorrente ao baixo nível de conhecimento e compreensão dos benefícios da integração logística. (Suppply Chain Management – Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos). (Santos, Logística empresárial, 2010)
Em outro artigo publicado também em Logística Descomplicada.com, o autor Leandro Callegari Coelho ressalta os conceitos, definições e cadeias de suprimentos, dando um comparativo as ideias das autoras acima, bem como continuidade, abordando as cadeias de suprimentos e seus objetivos; Leandro afirma que a cadeia de suprimentos nada mais é do que um conjunto de métodos utilizados para proporcionar melhor integração e gestão de todos os parâmetros da área de transportes, tais quais: estoques, custos e etc., estando presentes através dos seus fornecedores, na sua própria organização e na de seus clientes. A gestão adequada da rede de suprimentos, permite otimizar a produção de uma empresa, oferecendo aos seus consumidores finais, o produto certo e na quantidade certa, reduzindo custos desnecessários, levando em consideração as exigências dos clientes, proporcionando a eles, qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições nas quais ele precisa.
O sistema da cadeia de suprimentos permite otimizar os processos de produção de uma empresa, porém, por vezes podemos encontrar algumas dificuldades ao implantar este sistema, tais quais: Uma empresa que terceiriza parte da sua produção, terá dificuldades pois dificilmente conseguirá implantar o sistema nestes setores; Os produtos a serem fabricados também podem sofrer alterações de acordo com estações do ano, moda, modelos, melhorias e etc. o que também impacta a cadeia de suprimentos, o que implica num planejamento da produção mais complexo.
Segundo o autor, os níveis de planejamento que devem ser considerados são: estratégico, tático e operacional, ou seja, conhecer a sua própria rede de distribuição com os controles de estoque e iniciar uma primeira estratégia de coordenar as entregas dos seus produtos, antes mesmo que eles sejam fabricados. Além disto, deve-se utilizar os modelos da tomada de decisão baseados nas programações lineares e modelos de transporte, que tornam mais evidentes os custos e interdependência entre as etapas do processo. O autor aborda a importância do Planejamento Logístico, aconselhando as empresas a realizarem um plano de logística para o processo de distribuição do seu negócio, ajudando a reduzir os custos de produção, velocidade da entrega e responder os pedidos dos seus clientes de forma ágil; Além disto, irá simplificar o gerenciamento de seus itens de fornecimento, inventário e custos.
Abaixo, onde o gerenciamento logístico deve ser aplicado: 
Logística de entrada (Inbound): fluxo de matérias-primas entregues a sua empresa para entrar no processo produtivo. 
Logística interna: circulação das matérias-primas, dos produtos sendo fabricados e dos produtos acabados dentro da empresa.
Logística externa (Outbound): transporte dos produtos acabados (envolvendo embalagem, expedição, manutenção e transporte).
Por fim, o autor resume o gerenciamento da cadeia de suprimentos para melhor entendimento dos seus processos, bem como dos pontos positivos que trarão a empresa:
Reduzir o número de fornecedores, assim conseguirá uma relação mais próxima com os seus parceiros.
Reduzir o número de terceirizados, alcançando o mesmo objetivo acima.
Para os processos acabados, estabelecer canais de distribuição e gestão partilhada de estoques, assim clientes e fornecedores compartilham custos, lucros e riscos.
Antecipar a escassez através de históricos e boas previsões de demanda e ajustar os estoques adequadamente.
A agilidade e o custo podem são fatores determinantes para o sucesso ou fracasso de uma empresa, principalmente tratando-se de um ambiente dinâmico, onde poderá haver diversos concorrentes que produzem produtos similares aos seus. Assim quanto maior for a parceria com seus fornecedores e clientes, maiores serão as chances de ter todos os envolvidos comprometidos no processo de oferecer o melhor produto do mercado. Comprovando tal informação, o autor ressalta a importância dos departamentos de diretoria, gerencia logística e supply chain, que ao longo dos anos vem ganhando uma importância considerável. (Callegari, 2010)
LEAD TIME:
Um artigo publicadono Portal IBC em abril de 2016 pelo proprietário da IBC José Roberto Marques, explica brevemente o significado do “Lead Time”, suas características e sua importância no mercado e nas empresas; O nome vem do inglês, dando significado ao português para “prazo de entrega”, onde este processo inicia-se desde o começo de uma atividade até o seu término, onde este produto será destinado ao seu cliente final. Na grande maioria das vezes, as empresas visam a diminuição do Lead Time, chegando próximo a zero, pois assim diminuirão os prazos dos processos, bem como das entregas aos seus clientes, adquirindo então sua satisfação, porém diminuir o tempo de entrega de um produto envolve diversas necessidades básicas, dentre elas esta os estoques, tendo este que atender a demanda almejada para a criação e desenvolvimento do produto e isto é possível com uma produção padronizada e eficaz.
Diante disto, o Lead Time passa a ser um dos elementos mais importantes e relevantes para assegurar a capacidade competitiva de uma empresa e expandir suas possibilidades de alcance no mercado em que se atua. A seguir o autor sugeri algumas dicas para alcançar estes objetivos e aumentar a melhoria do Lead Time em uma empresa:
Produtos com maior Lead Time: É de suma importância que o empresário analise através de pesquisas, gráficos e mecanismos, quais são os produtos que requer maior Lead Time em seu desenvolvimento para que então, possa analisar formas de diminuir este tempo.
Atividades com maior Lead Time: Assim como os produtos, é imprescindível analisar também quais as atividades e processos que requer maiores Lead Time, para que então possa mensura-lo e analisar uma possível diminuição; para isto, é importante saber todos os processos que o produto deve passar para que finalmente fique pronto para entrega ao seu cliente final, esta analise evitará possíveis retrabalhos.
Padronização como melhoria do Lead Time: A padronização do Lead Time é responsável por manter a estabilidade dos processos e consequentemente diminuir possíveis desperdícios e produção eficaz de um produto diminuindo ainda mais o tempo de entrega de um produto. 
Após analisar os produtos e atividades com maior Lead Time e finalizar padronizando a produção destes produtos, a empresa eliminará desperdícios e diminuirá drasticamente o tempo de entrega (Lead Time) do seu produto, obtendo sucesso e maior satisfação para com os seus clientes. (Marques, 2016)
PASSO 2 - PLANO DE PRODUÇÃO
O planejamento é o ponto principal para que se crie um controle de produção com excelência, pois define o planejamento e o devido monitoramento de insumos e matérias-primas utilizadas pela empresa. Esse controle é responsável por administrar de forma quantitativa os bens e serviços além do tempo necessário para que sejam executados.
ELABORAÇÃO: 
O primeiro passo para se criar um plano de controle da produção, é saber quais produtos serão produzidos, posteriormente alinhar o modelo do produto bem com suas quantidades e seus respectivos modos de produção de acordo com cada modelo. A curto prazo levanta-se quais os materiais necessários para desenvolver aquele produto e a gestão dos estoques, que deve atender a demanda necessária; a partir disto, é feito o sequenciamento da produção e a emissão e liberação das ordens de produção, efetiva fabricação e montagem dos produtos para a sua finalização.
ETAPAS: 
Planejamento: Nesta etapa os planos deverão ser elaborados com as informações do que será produzido, quantidade e registro de dados.
Acompanhamento: Realizar o acompanhamento do plano colocado em execução, fazendo gradualmente o levantamento, medição e registro da produção.
Controle: Momento em que determina o que foi produzido, em que quantidade, onde, como e quando; realizando um ressudo de toda a produção do produto.
Analise: Os dados levantados no Controle devem ser analisados pelos responsáveis afim de aplica-los de forma positiva as próximas produções e alterados caso haja a necessidade buscando maior eficácia.
BENEFICIOS: 
Através de um bom plano de controle da produção, pode-se transformar toda esta produção e demanda de produtos, insumos e matérias-primas em informações de compra de materiais, autorização para comercialização e acima de tudo, controle do que será produzido, permitindo que todos os processos estejam ligados a produção. 
ERROS: 
A empresa deve estar sempre atenta aos erros que estão sujeitos, podendo estes apresentar prejuízos e custos extras para o processo no geral. Os eventuais erros se dão em maiores quantidades do que a desejada, movimentação desnecessária de materiais e retrabalho para correção de possíveis erros, por isto é importante estar atento a todas as etapas da produção, saber qual a quantidade almejada, obter insumos e matérias-primas para a realização do produto e manter a sua equipe devidamente treinada e capacitada.
 COLOCANDO O CONTROLE DE PRODUÇÃO EM PRÁTICA:
Um dos sistemas de gestão mais utilizados para implantar o controle de produção é o SIGE, que lhe permite controle com eficácia e exatidão todos os danos causados em sua produção, lhe permitindo executar todas as ordens de produção no tempo previsto e com as quantidades e recursos corretos, garantindo que o seu cliente final receba um produto de qualidade, da forma que deseja. O controle de produção numa empresa define a necessidade de insumos, matérias-primas e de tudo o que será produzido de acordo com a sua necessidade. Por isto, este controle é essencial para direcionar a empresa em relação a sua demanda, fazendo com que ela produza apenas o que irá atender a demanda, evitando perdas ou retrabalhos. (Muller, Como fazer um plano de controle de produção eficiente?, 2015)
JUST-IN-TIME (JIT):
O chamado Just-in-time e também conhecido como “Na hora certa”, é um sistema que auxilia na administração da produção de uma empresa, determinando que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora certa, podendo ser aplicado em qualquer organização de qualquer ramo de atividade, vindo a reduzir estoques e custos decorrente dos processos; este sistema é um principais almejados e utilizados pelas empresas pois com ele o produto ou matéria-prima chega até o local de destino no momento exato em que for utilizado, ou seja, os produtos só serão fabricados e entregues a tempo de serem vendidos, fazendo com que o fluxo de estoque permaneça em atividade constante. 
O conceito deste sistema é relacionado diretamente à produção por demanda, primeiramente vende-se o produto em questão, posteriormente compra-se as matérias-primas necessárias para a sua elaboração e por fim, finaliza com a fabricação e montagem. Nas fabricas em que se aplica o Just-in-time, seus estoques de matérias primas e insumos são mínimos, porém, suficiente para poucas horas de produção e para que isto seja possível, seus fornecedores devem estar extremamente capacidades e treinados para lhe atender de prontidão, podendo fazer entregas de pequenos lotes na frequência em que deseja de acordo com as suas vendas.
Abaixo, pode-se observar alguns métodos e conceitos de organização do Just-in-time: 
Just-in-time e Kanban: Método que consiste na marcação dos processos e etapas de uma produção através de cartões ou sinalizadores. Este método permite um controle mais assertivo sobre os detalhes de uma determinada produção, como informações sobre quanto como e o que se produz; este método foi inicialmente aplicado em empresas japonesas que já utilizavam o Just-in-time, como por exemplo a Toyota. 
Além do Just-in-time e Kanban, possuímos diversos outros métodos e conceitos, tais quais: Just-in-time – Nina Simone, Just-in-time – debugging e outros, obviamente que cada um destinado a sua área de atuação, porém com objetivos e conceitos similares; sendo assim, pode-se concluir que o Just-in-time é um sistema eficaz e extremamente necessário para o controle de estoque de uma empresa, evitando perdas ao longo de sua produção, retrabalhos e desperdícios, otimizandoainda mais os seus estoques que estará sempre em constante movimento. Este é o sistema ideal para a Max Baús, pois irá resolver todos os problemas que vem enfrentando com os insumos e matérias-primas estocados, evitando que haja excesso de produtos estocados e consequentemente perda de material, mas também que não haja falta deles, ocasionando no atraso da fabricação, montagem e entrega dos seus baús. (Significado de Just in Time, s.d.)
 PASSO 3 - GERENCIAMENTO DE CUSTOS LOGÍSTICOS
Em uma matéria publicada em Tec Hoje, o autor Juliano Henriques Nogueira nos dá diversas explicações sobre o gerenciamento de custos logísticos, evitando com que as empresas tenham custos e gastos desnecessários, podendo então aumentar os seus lucros. Estes custos podem ser identificados principalmente nos estoques, inventários, embalagens, fluxo de informações, movimentação, aspectos legais, planejamento operacional, armazenagem e até mesmo no serviço e atendimento ao cliente, podendo chegar a 19% do faturamento de uma empresa conforme ABML (Associação Brasileira de Movimentação e Logística), sendo assim, Juliano julga ser de suma importância que as empresas saibam identificar e mensurar este tipo de custo. 
Tal necessidade de integração do gerenciamento de custos logísticos desencadeou mudanças nos sistemas convencionais da contabilidade de custos, deixando para trás os seus métodos tradicionais, pois havia o objetivo de identificar o real custo das suas produções até a distribuição final dos seus produtos. A falta de informações sobre os custos numa empresa pode ser uma das maiores causas para as dificuldades que a companhia tem no processo de adoção de uma abordagem integrada para a logística e para o gerenciamento de distribuição. 
O autor nos dá algumas dicas para desenvolver o gerenciamento de custos logístico, para isto, é imprescindível que o tomador de decisões sobre as informações disponibilizadas saiba o que de fato está sendo considerado e conhecer suas limitações. Desta maneira, será possível desenvolver um sistema que atenda uma atividade, um conjunto de atividades ou todas as atividades logísticas da empresa, porém é importante perceber que o aumento do escopo, ou seja das áreas relacionadas, poderá repercutir decorrente a falta de foco; abaixo, podemos observar quais os tipos de custos logísticos. 
Custo de armazenagem: aplicados na estrutura e condições para que a empresa possa guardar seus produtos adequadamente. 
Custos com estoques: gerados a partir da necessidade de estocar os seus materiais.
Custos com transporte: estes custos podem refletir cerca de 1 a 2% do faturamento total de uma empresa e se dá por meio dos fretes, veículos, pneus, combustíveis, manutenções e etc.)
Ao concluir, o autor defende a ideia de que as empresas devem entender de que os custos logísticos devem ser bem dimensionados e controlados, pois além da concorrência que as empresas se preocupam, também devem passar a se preocupar com os custos desnecessários, que por sua vez impacta diretamente em suas cadeias produtivas, sendo mais produtiva aquela que apresentar melhor qualidade, menor preço para o consumidor. (Nogueira, s.d.)
Em outro artigo publicado em Ilos, o autor Mauricio Lima também defende a ideia de que um sistema pode ser criado para atender diversas finalidades, porém é de suma importância que o tomador de decisões sobre a informação disponibilizada, pois é preciso saber o que está sendo considerado no modelo e conhecer quais as limitações da companhia e complementa informando que o gerenciamento de custos logísticos pode por sua vez explorar os limites da empresa, considerando também outras atividades desenvolvidas por demais componentes da cadeia de suprimentos. No caso de serviços subcontratados, este gerenciamento pode ser ainda mais importante. Por exemplo, é comum as grandes empresas trabalharem com mais de uma transportadora, remuneradas em função dos custos de transportes. No entanto, frequentemente estes custos não são calculados adequadamente, ou pela falta de uma estrutura conceitual adequada, ou pela qualidade dos parâmetros utilizados. 
Desta forma, é frequente a existência de rotas mais ou menos rentáveis, o que acaba criando um impasse na alocação das rotas entre os transportadores, uma vez que todos querem operar nas rotas mais rentáveis. Uma ferramenta de custo de frete simples, desde que com parâmetros bem calibrados, já resolveria este problema. Mauricio ilustra as potencialidades do gerenciamento de custos logísticos sobre os três principais macros num processo logístico, sendo elas: suprimentos, apoio a manufatura e distribuição física:
Suprimento: para os suprimentos uma forma de custeio pode favorecer no critério de seleção dos seus fornecedores, na definição dos tamanhos dos lotes e na determinação da política de estoques.
Produção: ele apenas mensura o custo dos produtos diante do que foi produzido num período de tempo.
Distribuição Física: pode-se desenvolver um sistema abrangendo todas as atividades desde a saída da linha de produção até a sua efetiva entrega.
Por fim o autor ressalva que apenas a inclusão do sistema de custos não irá reduzir qualquer tipo de custo, porém irá identificar oportunidades de redução, sendo assim caberá ao tomador de decisão distinguir as oportunidades de redução e analisar possíveis estratégicas. (Lima, 1998)
PASSO 4 – PLANO DE MARKETING
Na grande maioria, o plano de marketing é composto por pelo menos três etapas, dentre elas estão: Planejamento, Implementação e Avaliação. 
Planejamento: voltado a definição do negócio. Depois de analisar o ambiente no qual todas as informações a respeito da empresa são revisadas com base na análise SWOT, será estabelecido o público-alvo, posicionamento de mercado, objetivos e metas, marcas e estratégias de marketing. 
Implementação: é a etapa em que se executa as estratégias do marketing, devendo assegurar a realização dos seus objetivos e das metas da empresa. O plano de ação deve ser desenvolvido com base nas especificações das atividades a serem desempenhadas no seu período de execução, na forma como serão feitas, quem fará e com qual custo. 
Avaliação: deve ser realizada ao termino do plano de marketing, para que verifique suas ações executadas de acordo com o que foi planejado. 
ANALISE SWOT:
A análise SWOT (Strenghrs, Weaknesses, Opportunities e Threats), também conhecida como F.O.F.A (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) é um instrumento de análise de negócios simples, porém valioso, pois sua finalidade é detectar e identificar dentro de uma empresa, quais os seus pontos fortes, fracos, podendo levar a empresa a pensar nos aspectos favoráveis e desfavoráveis do seu negócio e do mercado. O uso desta ferramenta, busca alcançar os seguintes objetivos:
Ter uma visão interna e externa do negócio
Identificar elementos-chave para a gestão da empresa
Estabelecer prioridades de atuação e decisões a serem tomadas
Obtiver um diagnóstico da saúde da empresa
Definir posturas afim de resolver ou minimizar os riscos e problemas identificados.
Esta ferramenta é indicada para negócios já estabilizados ou que buscam melhorar a sua situação perante ao mercado, buscando maior competitividade, devendo ser aplicada periodicamente afim de obter informações relevantes para o planejamento estratégico da empresa. A análise SWOT deve ser feita em quadrantes, ou seja, em quatro quadrados iguais, onde deverá ser informada seus fatores positivos e negativos do negócio. (Como elaborar um plano de marketing, 2017)
Abaixo, podemos observar a análise SWOT realizada para a empresa Max Baús, afim de identificar quais os seus pontos fortes, fracos, fraquezas e oportunidades, devendo estes serem analisados pelos gestores da empresa afim de buscar melhorias em seus processos.
Como pode-se observar através da análise SWOT elaborada para a empresa Max Baús, suas forças são inúmeras, pois a organização está a anos no mercado e possui liderança e vasto conhecimentoem seu ramo de atividade, tendo apenas que melhorar os itens considerados como fraquezas e ameaças e colocar em práticas todas as oportunidades que demos ao longo das nossas pesquisas. Certamente com o dinamismo dos novos gestores, a empresa terá maior rentabilidade e alcançara a todos os seus objetivos. O segmento da Max Baús consiste na construção de carrocerias metálicas para o transporte de cargas, destinando-se ao transporte para cargas secas e para cargas refrigeradas, sendo então dois tipos de produto consideravelmente distintos, pois atendem a dois produtos diferentes e que devem ser também transportados de formas diferentes, atendendo então a necessidade de seus clientes. Para que a empresa possa ser divulgada através do marketing gerenciado pela Lilian, abaixo, consideramos alguns meios de comunicação que podem alavancar o crescimento da empresa, bem como da procura pelos seus produtos. 
Certamente o público alvo da Max Baús destina-se as transportadoras que tendem a trocar as suas frotas para melhor atender os seus clientes ou, caminhoneiros que fazem transporte particular de cargas, em ambos os casos, exige-se qualidade nos seus produtos.
TV – Este é um dos maiores meios de comunicação, pois permite atingir o maior número de pessoas ao mesmo tempo, independentemente de onde seu público alvo esteja.
Banners e Outdoor – Este é um ótimo meio de comunicação para atingir aos motoristas que realizam transporte em seus veículos particulares.
Feiras de Transporte de Cargas – Este atingirá os donos de empresas transportadoras, que por sua vez, sugerem a renovação de suas frotas.
Além dos meios de comunicação citados acima, todo tipo de marketing é valido para o crescimento e apresentação de uma empresa, porém este deve ser previamente analisado pelos seus gestores, visando entender e identificar se de fato aquele marketing atingirá o seu público-alvo e qual será o impacto que trata a empresa. 
PASSO 5 - PESQUISE SOBRE OS MODAIS RODOVIÁRIO, FERROVIÁRIO, AQUAVIÁRIO E AÉREO
RODOVIÁRIO: 
O modal rodoviário se dá através das rodovias brasileiras, que por sua vez, surgiram no século XlX, obtendo ampliação através do governo Vargas em 1932 com a criação do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem). Em 1950 se inicia a implantação de indústrias automobilísticas, acelerando então o processo de industrialização e mudança da capital federal para Brasília. Desde então o modal rodoviário passa a ser um dos principais escoamentos de cargas e pessoas no Brasil, porém, no setor rodoviário de cargas, a frota nacional de caminhões representa cerca de 70%, possuindo mais de 15 anos de idade, o que acarreta em acidentes e quebras constantes, implicando num alto custo e alto consumo de óleo diesel. Por este motivo é necessário realizar a renovação da frota e manter os cuidados e revisões mecânicas em ordem.
FERROVIÁRIO:
O transporte ferroviário surgiu no Brasil através de Dom Pedro II; em 30 de abril de 1854 no Rio de Janeiro, o primeiro modal ferroviário percorreu cerca de 14, ligando a Baía de Guanabara até Raiz da Serra, sendo então, apelidada como Baronesa. No Brasil, possui-se cerca de 30 mil Km de ferrovias, número este inferior quando comparadas as ferrovias da Argentina, que sendo um pais menor que o Brasil, possuem cerca de 35 mil Km de ferrovias ativas. Um dos pontos negativos das ferrovias Brasileiras, são suas condições e quantidade de anos que operam, visto que cerca de 35% das nossas ferrovias operam a mais de 60 anos, transportando até então milhares de toneladas de carga e pessoas, porém, ainda assim é possível identificar um crescimento de 32% nas ferrovias brasileiras quando comparado o ano de 2002 a 2005.
AQUAVIÁRIO: 
Atualmente o modal aquaviário brasileiro é composto por vias marítimas e portos e terminais portuários, havendo dois subsistemas, sendo eles: fluvial ou de navegação de interior, utilizando hidrovias e rios navegáveis e o marítimo que abrange a circulação da costa atlântica. Conta com aproximadamente 44 mil Km de rios, dentre eles 29 mil Km são naturalmente navegáveis, porém, apenas 13 mil Km são efetivamente utilizados economicamente no transporte de soja, óleo vegetal, madeira e dentre outros, obtendo menos custo de frete, fazendo deste um modal importantíssimo na logística de transporte.
AÉREO: 
Em 23 de outubro de 1906, acontece o voo histórico do mineiro Alberto Santos Dumont, sendo considerado o pai da aviação, pois foi capaz de criar um dirigível mais pesado que o ar, porém, capaz de voar. A primeira empresa no Brasil a transportar passageiros, foi a Condor Syndikat em junho de 1927, fundando a Varig (Viação Aérea Rio-Grandense) Atualmente, possuímos diversas empresas atuando no modal aéreo brasileiro, dentre elas estão LATAM, GOL, AVIANCA, AZUL e dentre outras, já no âmbito das companhias internacionais, possuímos American Airlines, Continental Airlines, United Airlines, Lufthansa, Iberia, Japan Airlines, South African Airlines, British Airways, Air France, Air Canada entre outras. (Modais de transporte de carga no Brasil - Conheça os 5 principais, 2015)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como pudemos verificar ao longo das nossas pesquisas, nos baseando logicamente nas condições da Max Baús, pudemos observar que a empresa em si está direcionada e tende a adotar mudanças que trarão maior organização dos seus setores e consequentemente maior rentabilidade e procura pelos seus produtos. Além do que, pode-se notar que os novos gestores desta organização estão empenhados e extremamente flexíveis as novas mudanças, auxiliando inclusive com suas boas ideias, conforme mencionamos na analise SWOT. 
O conhecimento e comprometimento de Lilian somadas as ideias sugeridas no plano de marketing e meios de comunicação, trará maior números de clientes para a empresa, aumentando a sua lucratividade e conhecimento; porém, nada disto trará os objetivos almejados se não houver a interação direta da Maria Luísa, que por sua vez se encarrega por analisar o exposto e aplicar a empresa uma cadeia de suprimentos, Lead Time e Just-in-time, otimizando mais ainda o desempenho dos seus setores e o tempo que levará para atender a demanda e seus clientes, movimentando o seu estoque, eliminando possíveis perdas.
Já no que se refere aos conceitos dos custos logísticos a serem implantados na Max Baús, ficará sob a responsabilidade de Yuri, formado em economia e conhecedor de diversas outras áreas afins, podendo alavancar ainda mais a lucratividade da empresa através de um eficiente sistema de custeio, podendo esta ser uma das melhores ferramentas gerenciais.
REFERÊNCIAS
Callegari, L. (21 de Novembro de 2010). Gestão da cadeia de suprimentos. Fonte: Logística Descomplicada: http://www.logisticadescomplicada.com/gestao-da-cadeia-de-suprimentos-%E2%80%93-conceitos-tendencias-e-ideias-para-melhoria/
Como elaborar um plano de marketing. (17 de Maio de 2017). Fonte: Sebrae: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/como-elaborar-um-plano-de-marketing,084b6484b071b410VgnVCM1000003b74010aRCRD
Lima, M. (10 de Dezembro de 1998). Custos Logísticos - Uma visão gerencial. Fonte: Ilos: http://www.ilos.com.br/web/custos-logisticos-uma-visao-gerencial/
Marques, J. R. (14 de Abril de 2016). Conheça qual é o conceito de Lead Time. Fonte: Portal IBC: http://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-qual-e-o-conceito-de-lead-time/
Modais de transporte de carga no Brasil - Conheça os 5 principais. (13 de Outubro de 2015). Fonte: Prestex: https://www.prestex.com.br/blog/modais-de-transporte-de-carga-no-brasil-conheca-os-5-principais/
Muller, B. (29 de Abril de 2015). Como fazer um plano de controle de produção eficiente? Fonte: Sige Cloud: http://blog.sigecloud.com.br/fazer-plano-controle-producao/
Muller, B. (29 de Abril de 2015). Como fazer um plano de controle de produção eficiente? Fonte: Sige Cloud: http://blog.sigecloud.com.br/fazer-plano-controle-producao/
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