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NEFROPATIA DIABÉTICA - Excreção urinaria de albumina (EUA) é um indicador especifico e sensível para DRC decorrente de DM e hipertensão. Medida da taxa albumina-creatinina ou da [ ] de albumina em amostra de urina é recomendada como rastreamento, e sua elevação deve ser confirmada em pelo menos 2 de 3 coletas, em um intervalo de 3 a 6 meses. - síndrome nefrotica: presença de proteinuria de 24h> 3,5g/d ou albuminuria de 2,2g/d, ambas acompanhadas e hipoalbuminemia, hipercolesterolemia e edema periférico. - microalbuminuria: 17-170mg/l e 30-300mg/g índice de albumina/creatinina. E valores acima, macroalbuminúria. - DM: controle glicêmico, redução PA e uso de IECA reduzem a taxa de progressão da nefropatia diabética. • Patologia: ND em indivíduos com DM1 caracteriza-se inicialmente por um espessamento da membrana basal glomerular e tubular com progressiva expansão mesangial, levando a redução da superfície de filtração glomerular. Alterações morfológicas também ocorrem no interstício, assim como hialinizaçao das arteríolas glomerulares aferentes e eferentes. Expansão mesangial pode ser difusa ou com áreas de marcada expansão mesangial. A expansão mesangial leva a perda da função renal, enquanto o dano a junção glomerular, aos túbulos e ao interstício leva a doença renal terminal. Numero menor de podocitos por glomérulo associa-se ao aumento da excreção urinaria de albumina e progressão para nefropatia clinica. Tambem, proteína sintetizada pelos podocitos (nefrina), encontra-se reduzida na ND. PRINCIPAIS ALTERAÇOES NOS GLOMERULOS NA ND: EXPANSAO MESANGIAL, ESPESSAMENTO DA MB GLOMERULAR E ESCLEROSE GLOMERULAR. • Patogênese: Em fase inicial, ND caracteriza-se por hiperfiltraçao glomerular devido a redução na resistência das arteríolas aferentes e eferentes glomerulares e consequente aumento da perfusão renal. Esse defeito precoce na autorregulaçao da perfusão renal facilita o extravasamento de albumina dos capilares para o glomérulo renal e leva a aumento compensatório da matriz mesangial, espessamento da membrana basal glomerular e dano ao podocito, através da ativação de vias inflamatórias por células tubulares. Hiperglicemia persistente causa proliferação de células mesangiais e aumento de sua matriz, assim como o espessamento da MB. Aumenta expressão de VEGF nos podocitos, causa aumento da permeabilidade vascular, tornando a barreira glomerular mais permeável a passagem de proteínas, resultando em aumento da excreção urinaria de albumina. • Tratamento: Controle glicêmico Controle da PA e bloqueio do SRAA (com IECA ou antagonistas receptor angiotensina II). Tratamento anti-hipertensivo: alvo 130/80 ou 125/75 em pacientes com proteinuria >1g ou aumento creatinina serica). Usar IECA ou ARA-II associado ao diurético hidroclorotiazida (se FG<30 usar furosemida). Intervenção dietética: restrição proteica moderada 0,8-1g/kg/d para pacientes com microalbuminuria e redução para 0,8g/kg/d para pacientes com nefropatia clinica. Dislipidemia: alvo LDL<100mg/dl e <70 com doença CV. Associar sinvastatina. Correção anemia: tratamento com eritropoietina. Uso de aspirina: em baixo dosagem recomendado para prevenção secundaria em adultos com DM. Vitamina D: beneficio como agente anti-inflamatório. Alvo PTH: 35-70pg/ml para estagio 3 (TFG: 30-59ml/min); PTH: 70-110pg/ml para estagio 4 (TFG: 15-29ml/min); PTH: 150-300pg/ml estagio 5 (dialise ou TFG<15ml/min). Intervenção multifatorial EQUAÇÃO ESTIMATIVA TFG (Cockroft-Gault): CG = (140-idade) x peso / (72xcreatinina) x 0,85 (se mulher)
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