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PortifolioII de Pedagogia segundo semestre

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1. INTRODUÇÃO
A sociedade moderna caracteriza-se por comunidades e grupos com alto poder de risco ambiental, onde uma série de eventos, frutos da ganância humana, colocam não só a sua vida em risco, mas também a vida do planeta. A crise ambiental que a cada dia se intensifica, é o resultado da exploraçãos irracional dos recursos naturais, a industrialização, a globalização, o mundo capitalista e o consumismo desenfreado, o crescimento populacional descontrolado agravado pela falta de alternativas para construir uma vida saudável e que seja de convívio mútuo com a natureza.
A importância da educação ambiental na sociedade é um assunto fundamental para a vida de todos, constantemente encontramos situações em que pessoas presentes no meio social não conseguem exatamente entender quais os verdadeiros riscos e as proporções do mau uso dos recursos ambientais.
Neste sentido, a educação ambiental deve ser inserida na sociedade ao ponto de ser transformada em sinônimo de cidadania, ela deve caracterizar uma nova consciência para todos os cidadãos do planeta. O uso da educação ambiental deve ser aplicado no dia a dia, seja nas escolas, nas ruas, no trabalho, dentro de casa. 
A educação pode cumprir a tarefa de garantir a todas as pessoas o direito de desfrutar de um ambiente saudável, uma vez que, oportuniza o acesso ao saber científico com vistas à produção do conhecimento crítico e criativo, refletindo os desafios e possibilidades da prática pedagógica, visando transformações sociais. Um dos objetivos a serem trabalhados pelos educadores é levar os indivíduos e os grupos a adquirir o sentido dos valores sociais, um sentimento profundo de interesse pelo meio ambiente e a vontade de contribuir para sua proteção e qualidade. 
É válido ressaltar o direito do aluno ao conhecimento científico reconhecendo as possiblidades de transformações sociais por meio da educação por meio da análise do papel da prática pedagógica para melhorias da ação educativa sob o enfoque da Educação Ambiental. Desta forma, o educador precisa compreender novas possibilidades para o trabalho com a EA como tema transversal no ambiente escolar, assim como as possiblidades de práticas pedagógicas envolvendo o tema. 
Educação ambiental busca desenvolver nas pessoas conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a preservação do meio ambiente. Assim, ela pode ocorrer não só dentro das escolas, como tambem em empresas, universidades, repartições públicas e ser desenvolvida por órgãos do governo ou por entidades ligadas ao meio ambiente.
No entanto, o ambiente escolar é o mais propício para a conscientização dos futuros cidadãos para com o meio ambiente, por isso a EA deve ser introduzida em todos os conteúdos (interdisciplinar) relacionando o ser humano com a natureza como uma forma de sensibilizar os educandos para um convívio mais saudável com a natureza.
Desse modo, a EA surge como tentativa de formar cidadãos capazes de refletirem sobre os impactos promovidos pelo homem no ambiente, constituindo um instrumento fundamental para a transformação da realidade social e ambiental, à medida que formamos nossas próprias opiniões, tornando-nos mais críticos sobre assuntos referentes a sociedade em que vivemos, para sermos capazes de atitudes que promovam o bem estar, para as futuras gerações. 
Os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2000), é um exemplo das preocupações com a temática ambiental no campo educacional, que justificam as orientações do Meio Ambiente como tema transversal aparecendo em todas as fases da vida dos alunos assumindo característica interdisciplinar, sendo assim contemplado nas construções curriculares justificando sua importância dado que: 
A perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo em que se evidenciam as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção da vida. Em termos de educação, essa perspectiva contribui para evidenciar a necessidade de um trabalho vinculado aos princípios da dignidade do ser humano, da participação, da co-responsabilidade, da solidariedade e da equidade (BRASIL, 2000, p 19). 
Atentando pra a Lei número 9.795 de 27 de abril de 1999 que trata da educação ambiental e dispõe sobre a educação ambiental, instituindo a política nacional de educação ambiental, a escola precisa incentivar processos de reciclagem e conscientizar os alunos sobre a importância de usar os recursos naturais de maneira equilibrada.
2. DESENVOLVIMENTO
O meio ambiente em que o ser humano está inserido está pedindo novos olhares sobre ele. No entanto, se faz necessário estudar mais sobre esses novos olhares, principalmente nas escolas onde tudo começa, porque para os adultos, que já tem seus pensamentos arraigados, a possibilidade de mudança é pequena, infelizmente (mas isso não significa deixar de lado os projetos ambientais onde os todos estão inseridos).
É válido salientar que a educação ambiental deve estar presente dentro de todos os níveis educacionais, como o objetivo de atingir todos os alunos em fase escolar. Neste sentido, reconhece a necessidade de que os professores desenvolvam projetos ambientais para trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a preservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais de forma interdisciplinar.
Assim a EA se tornou hoje uma ferramenta indispensável no combate à destruição ambiental no qual todos os seres vivos estão inseridos. Professores e alunos tornam-se os principais agentes de transformação e conservação do meio ambiente, pois é na escola onde mais se conversa sobre esse assunto, e tenta melhorar as condições do planeta. 
Tendo o Meio Ambiente como tema transversal, os Parâmetros Curriculares Nacionais traz discussões sobre a relação dos problemas ambientais e fatores econômicos, políticos, sociais e históricos, levando a debates sobre responsabilidades humanas voltadas para o bem estar comum e sustentabilidade, com perceptiva de reversão da crise socioambiental planetária. Sendo necessário apresentar-se em diversas áreas do conhecimento dada sua característica de transversalidade, assim as ciências humanas, sociais e exatas, integram-se na construção dos conhecimentos dos alunos (BRASIL, 2000, p 45), ou seja, de forma interdisciplinar. 
De acordo com os PCNs de ciências o aluno deve ser capaz de questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação (BRASIL, 1999, p. 7).
2.1. O trabalho Interdisciplinar na Escola
A função da interdisciplinaridade é apresentar aos alunos possibilidades diferentes de olhar um mesmo fato. Do mesmo modo, a formação de professores é algo que ainda deve ser pensada e planejada, para que em sua prática em sala de aula haja uma real interação com o ambiente externo atingindo a comunidade escolar como um todo, uma vez que há necessidade de uma nova direção na orientação dos trabalhos ambientais a fim de deixarmos a velha noção de ser uma escola informativa e passar a ser uma escola formativa. Deste modo, deve partir primeiramente da formação de docentes transformadores, cuja atuação promova mudanças reais na sociedade atual, e dê esperanças de um futuro mais sustentável.
Neste sentido, a educação Ambiental numa perspectiva interdisciplinar garante maior interação entre os alunos, destes com os professores, sem falar na experiência e no convívio grupal. Deste modo torna-se indispensável, ainda, repensar essa metodologia como uma forma de promover a união escolar em torno do objetivo comum de formação de indivíduos sociais comprometidos com as necessidades ambientais do planeta. 
No desenvolvimento de atividades interdisciplinares o aluno não constrói sozinho o conhecimento, mas sim em conjunto com outros e tendo a figura do professor como uma orientação, um norte a ser seguido. É compreender, entender as partes de ligação entre as diferentesáreas de conhecimento, unindo-se para transpor algo inovador, abrir sabedorias, resgatar possibilidades e ultrapassar o pensar fragmentado. 
Diante de tais exposições, é importante que a Educação se desenvolva e evolua assim como a economia, a política, as pessoas, o mundo... Afinal as escolas têm a responsabilidade de formar cidadãos críticos e sociáveis atentos para os problemas ambientais. São muitos os temas que podem ser abordados na escola em aulas relacionadas ao meio ambiente: ecologia, preservação da natureza, reciclagem, desenvolvimento sustentável, consumo racional da água, poluição ambiental, efeito estufa, aquecimento global, ecossistemas, etc. 
Por conta desse leque de possibilidades, apresentamos uma proposta de um projeto interdisciplinar voltado para Educação Ambiental a atrelado atividades desportistas. O projeto sugere a divisão das turmas de uma escola de Ensino Fundamental I (do 1º ao 5º ano) em quatro grupos para uma competição entre equipes e desenvolver atividades voltadas para o tema e numa perspectiva interdisciplinar.
Tem como objetivo, sensibilizar a comunidade escolar dos problemas ambientais decorrentes da ação humana divulgando estratégias de preservação do meio ambiente, promovendo a reflexão sobre a importância da manutenção da biodiversidade para o homem e para sustentabilidade do planeta.
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2.2. Projeto de Educação Ambiental nas Séries iniciais do Ensino Fundamental
JOGOS INTERNOS COM O TEMA:
COLABORADORES: 
Professores; Monitores do Programa Novo Mais Educação; Grupo Gestor; Auxiliares de Serviços Gerais
JUSTIFICATIVA
O meio ambiente em que o ser humano está inserido está pedindo novos olhares sobre ele. No entanto, se faz necessário estudar mais sobre esses novos olhares, principalmente nas escolas onde tudo começa, porque para os adultos, que já tem seus pensamentos arraigados, a possibilidade de mudança é pequena.
Assim a EA se tornou hoje uma ferramenta indispensável no combate à destruição ambiental no qual todos os seres vivos estão inseridos. Professores e alunos tornam-se os principais agentes de transformação e conservação do meio ambiente, pois é na escola onde mais se conversa sobre esse assunto, e tenta melhorar as condições do planeta. Para que se crie uma filosofia conservacionista é necessária que se forme a consciência de que o ambiente não é propriedade individual, mas reconhecê-lo como um lugar de todos, por isso, torna – se necessário cuidar dos recursos que podem prejudicar a si mesmo e ao próximo, por exemplo, os bens públicos, feitos de materiais retirados da natureza, e o meio ambiente
Nesse prisma, a Escola realiza todos os anos os Jogos Internos, com o objetivo de integrar a comunidade escolar e local, proporcionando a todos envolvidos, momentos de lazer, entretenimento e repensando a questão do meio ambiente, mudando de hábitos e transformando espaços. 
Deste modo, busca-se interpretar e compreender as diferentes formas esportivas à luz de perspectiva pedagógica, refletindo sobre o sentido do esporte como prático de formação e educação, de realização da humanidade e da condição humana do homem", no intuito de mostrar a sociedade e aos alunos a sua capacidade de quebrar limites e desenvolver talentos esportivos. Assim, a escola assume a responsabilidade de acordar o aluno para o bom senso de descobrir dentro de si a autoconfiança e potencialidade para o exercício de sua cidadania, desencadeando posturas e atuações mediante as dificuldades socioambientais.
OBJETIVOS GERAIS
- Sensibilizar a comunidade escolar dos problemas ambientais decorrentes da ação humana divulgando estratégias de preservação do meio ambiente, promovendo a reflexão sobre a importância da manutenção da biodiversidade para o homem e para sustentabilidade do planeta.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Promover a integração entre estudantes, professores, funcionários, pais e comunidade, oportunizando a integração escola, família e comunidade.
• Exercitar a solidariedade, cultivar o cuidado com o meio ambiente.
• Desenvolver o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da formação do cidadão;
• Desenvolver aspectos culturais, ecológicos, lúdicos, sociais e comunitários.
• Desenvolver a imaginação criadora, desenvolvendo diversas formas de leitura e vivenciando o valor da liberdade exercida com responsabilidade e respeito.
• Exercitar o espírito de liderança e motivação.
METODOLOGIA 
Os Jogos Internos tem por finalidade: Educar, conscientizar e informar, os alunos Ensino Fundamental I sobre todos os aspectos que envolve o meio ambiente, tem por tema “Conservando o meio, preservando vidas”. Envolve os alunos, professores e funcionários dos turnos matutino e vespertino, sendo formadas quatro (4) equipes com alunos de todas as turmas dos respectivos turnos, não havendo, entretanto, nenhum tipo ligação avaliativa e competitiva entre essas turmas e sim entre equipes.
Neste evento, o patrimônio da escola deverá ser mantido em perfeito estado de conservação, deixando as salas de aula limpas ao término da gincana em que só poderá participar o aluno regularmente matriculado nesta instituição e não serão permitidas atitudes indisciplinadas em relação aos colegas. Professores, funcionários e equipe de gestão.
Durante os jogos, será desclassificado o atleta que de alguma forma cometer um ato indisciplinar anti-desportivo de caráter violento e/ou agressivo, durante ou fora da competição e, em todas as tarefas que envolverem produção textual será observado o bom uso do registro formal da escrita da Língua Portuguesa.
Os orientadores serão os professores dos alunos, divididos por modalidades. Estes devem orientar as equipes em qualquer aspecto referente aos Jogos; desempenhar o papel de mediador entre sua equipe e qualquer uma das comissões da gincana e com o orientador de outra equipe, além de obter informações sobre as atividades que serão desenvolvidas, para melhor orientar a tarefa pela qual é responsável.
MODALIDADES DOS JOGOS 
Nas competições desportivas, os alunos inscritos irão competir nas modalidades: Futebol de Salão Masculino (Amador: até 8 anos; Juvenil- de 9 anos acima) e Boleado Feminino.
A pontuação das modalidades desportivas fica assim determinada: 
	● 1º Lugar - 10 Pontos; 		● 2° Lugar - 7 Pontos; 
	● 3° Lugar - 5 Pontos e 		● 4° Lugar - 3 Pontos. 
A equipe vencedora será a que conseguir o maior número de pontos nas modalidades esportivas, bem como nas atividades antecipadas. Em caso de empate, será utilizado os seguintes critérios de desempate a 1ª colocação nas modalidades esportivas e/ou a equipe com maior saldo de gols nos jogos de Futebol Masculino.
RECURSOS 
Papel ofício, papel metro, Caixa de lápis hidrocor, lápis de cor, cola, tesoura, tinta, palitos, fita métrica, sementes, mudas, Globo Terrestre, reprodução de textos, revistas, jornais e outros documentos vinculados à mídia, figuras, mural, televisão, aparelho de CD Ron, microssistem, Computador com acesso a Internet, impressora, câmera fotográfica e filmadora, gravador de voz, material de jardinagem. Já para os Jogos: Bolas (futebol); Rede para trave; Apito; Cartões; Cronômetro; Aparelho de som; Uniformes de jogo; Medalhas; Troféus; Caixa de som; Microfone; TNT; Tinta guache; Pincel atômico; Cola; E.V.A; Gliter; Papel duplex; Papel dupla face; Cola de isopor; Cola quente.
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AVALIAÇÃO 
A avaliação acontecerá ao longo do desenvolvimento, através da observação do desempenho e interesse dos alunos no desenvolvimento das tarefas propostas e pelo acompanhamento contínuo dos alunos em todas as intervenções do projeto.
Haverá o registro da participação dos alunos nos trabalhos individuais e coletivos, bem como o registro do desempenho dos alunos nas atividades de produção oral e escrita, pesquisa, exposições, etc.
Os estudantes serão avaliados durante o processo de organização dos jogos, bem como a sua participação e o seu interesse nas competições desportivas e demais atividades desenvolvidas nesse período,além de frequência, pontuação e integração. Nesta perspectiva, as atividades realizadas bem como a temática discutida durante os jogos serão avaliadas a critério de cada professor em suas respectivas disciplinas.
ATIVIDADES (Intervenções e Procedimentos)
1. Testando o nível de comprometimento com o meio ambiente
- Questionário sobre os hábitos e atitudes cotidianas do aluno e de sua comunidade com as questões ambientais.
2. Plantio de mudas de árvores típicas da caatinga
- Distribuição, plantio e acompanhamento de mudas;
- Confecção do Cartão da Árvore para acompanhamento do desenvolvimento da planta.
3. Estudo de Caso: análise crítica e procura de soluções sobre relações ecológicas e os perigos para a natureza. Os alunos deverão pesquisar e depois refletir em grupo os seguintes questionamentos: 
- Em qual bioma está localizada a sua comunidade? 
- Quais plantas e animais simbolizam a sua região? 
- Na região existem áreas protegidas, como parques, florestas nacionais, reservas extrativistas, áreas de proteção ambiental e outras? Essas áreas enfrentam problemas? Quais? 
-  Cite alguns animais da Caatinga ameaçados de extinção.
- Que plantas da sua região são usadas para comer, fazer remédio, produzir artesanato, embelezar ruas e praças? 
- Quais as principais atividades econômicas desenvolvidas na caatinga? 
- Que atividades humanas têm colocado em risco a biodiversidade da Caatinga? 
4. Construir livreto sobre o uso de plantas medicinais
- Pesquisar com as crianças através do conhecimento popular das famílias sobre a utilização das plantas medicinais;
- Construir uma amostra fotográfica destas plantas.
- Construir um livreto contendo o nome da planta, a ilustração e sua indicação terapêutica;
- Fazer cópias dos livretos para distribuir nas comunidades. 
5. Construir uma horta coletiva na escola
- Discutir em sala de aula sobre a importância da agricultura familiar.
- Listar as hortaliças mais usadas pelas famílias e sua indicação culinária;
- Preparar a terra para horta;
- Formar grupos com as crianças para manutenção da horta;
- Construir um manual de cuidados com a horta.
6. Pesquisa com levantamento de dados sobre o extrativismo vegetal da região
- Elaborar com os alunos uma entrevista com transportadores de lenha para padarias e cerâmicas;
- Entrevistar moradores que têm como fonte de trabalho e renda a exploração do umbu, ouricuri e a palha do ariri.
- Solicitar uma produção de texto sobre o que eles aprenderam nas entrevistas.
7. Promover uma visita à Secretaria do Meio Ambiente do município
- Coletar dados sobre as principais espécies de plantas introduzidas ao bioma da região que se adaptaram enumerando os benefícios a malefícios que elas representam.
- Entrevistar o nutricionista que visitará a escola.
- Solicitar uma produção de relatório sobre a visita.
- Catalogar e identificar as amostras de minerais.
- Construir um acervo fotográfico da atividade mineradora no município.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O valor de uma sociedade está em saber conciliar evolução — tecnológica, de produtos e serviços — com a demanda de consumo, sem afetar o meio ambiente. Ou seja, um mundo que possa consumir sem destruir a natureza e seus recursos cada vez mais escassos. O desenvolvimento humano deve respeitar o ambiente em que está inserido. Valores sociais, habilidades, competências, métodos e conhecimentos são os pilares da educação ambiental. 
Sem dúvidas, os cidadãos devem estar cientes do mundo em que vivem. Para que se crie uma filosofia conservacionista é necessária que se forme a consciência de que o ambiente não é propriedade individual, mas reconhecê-lo como um lugar de todos, por isso, torna – se necessário cuidar dos recursos que podem prejudicar a si mesmo e ao próximo, por exemplo, os bens públicos, feitos de materiais retirados da natureza, e o meio ambiente.
Não se pode, contudo, generalizar, certamente que em muitas escolas, o trabalho com Educação Ambiental ocorre de maneira sistematizada e planejada, voltada para as mudanças conceituais, atitudinais e comportamentais, mas ainda se está longe de efetivar a Educação Ambiental como parte integrante do currículo escolar.
É preciso ressaltar a importância de que os educadores, o poder público e político trabalhem o tema Educação Ambiental nas escolas, visando comprometer e estimular os alunos desde ainda criança a ser um agente transformador na sociedade em que estão inseridos.
A partir do momento em que o aluno passa a conhecer e entender o que é Meio Ambiente, e o que propõe a Educação Ambiental, começa a participar direta ou indiretamente com os problemas ambientais existentes no meio onde vivem, e a partir desse mesmo conhecimento é que vem a perspectiva do cidadão em fazer com que esse mesmo não se acomode vendo as consequências que tais degradações podem causar.
É necessário ainda considerar as diferentes realidades sociais onde ocorrem as práticas de educação ambiental e entender os seus diferentes objetivos. A Educação Ambiental deve ser considerada um processo permanente de desenvolvimento dos próprios indivíduos e suas comunidades, no qual estes adquiram conhecimento, valores, habilidades, experiências e determinações que os tornem aptos a agir.
Portanto, mesmo não sendo uma responsabilidade apenas da escola, já que outros meios possam ser incluídos no que diz respeito a ajudar o planeta, fica claro a compreensão da importância de se trabalhar Educação Ambiental nas instituições de ensino. Acreditando que educando a ter uma visão mais crítica e abrangente dos problemas relacionados ao meio onde vivem, poderão vir futuramente mudar a realidade existente, não mais contribuindo para a degradação do planeta.
REFERÊNCIAS: 
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental. 2013, p. 515 – 536. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizeseducacao-basica-2013-pdf/file Acesso em: 30/06/2017. 
BRASIL. Lei 9795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental. 1999. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/lei9795.pdf Acesso em: 30/06/2017. 
BRASIL. Secretaria do Meio Ambiente. Conceitos para se fazer Educação Ambiental. São Paulo, 2000.
MARQUES S. P. Tríade da Conscientização: uma metodologia de Educação Ambiental pautada no Ensino de Geografia, facilitada pelo uso dos recursos didáticos tecnológicos. Dissertação de Mestrado. 2017, p. 110. 
REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. 1. ed. São Paulo: brasiliense, 2006.
SANTOS A. O que é transdisciplinaridade. Disponível em: http://ufrrj.br/leptrans/arquivos/O_QUE_e_TRANSDISCIPLINARIDADE.pdf Acesso em: 30/06/2017. 
SAUVÉ L. Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Revista Educação e Pesquisa. SP. V.31. N° 2 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a12v31n2.pdf Acesso em: 30/06/2017.
ZAKREVSKI, Sônia Balvedi. A educação ambiental na escola: abordagens conceituais – Erechim, RS: Edipafes, 2003.

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