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Estudo da Psicologia pedagogia

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Estudo da Psicologia – o Homem – seus comportamentos e seus processos mentais 
(expressões visíveis-o que a gente demonstra e invisíveis- sentimentos/cognição) 
Psicologia: estuda o funcionamento da mente e os processos mentais (como atenção, 
percepção, representação, memória, categorização, linguagem, etc.), também da importância 
às estruturas da cognição e ao modo como elas se desenvolvem. 
A Psicologia Cientifica rompeu com as explicações de natureza filosófica dos processos 
psicológicos. No período entre 1890 e 1920, a Psicologia configurou-se como uma disciplina 
cientifica autônoma. Os principais precursores da Psicologia da Educação nesse período foram: 
 Cattel (1860-1920): Foi um dos impulsores do movimento dos testes mentais. 
 William James (1842-1910): Foi um dos primeiros a propor aplicações concretas da 
psicologia á educação. 
 Stanley Hall (1844-1924): Destacou-se nos estudos da Psicologia da Criança. 
Surgimento da Psicologia da Educação: Grécia Antiga (sec. IV e V A.C.): Poética, Sofistica e 
Filosófica. 
Relações e aproximações entre a Psicologia e a Educação: Objetivismo, Subjetivismo, 
Interacionismo. 
Antes (1920-1950): Estudo dos fenômenos educativos não é exclusivo da Psicologia da 
educação (Psicologia mandava e a educação obedecia). 
Disciplina-ponte: utiliza os princípios, os conceitos, os métodos e os resultados da pesquisa 
psicológica, auxiliando nos resultados dessas pesquisas sobre os fenômenos educativos e, 
nas explicações sobre o comportamento humano em situações educativas. 
Educação não intencional: Refere-se ás influencias do contexto social e do meio ambiente 
sobre os indivíduos. Tais influencias também são denominadas de ‘’educação informal’’. 
Educação intencional: As influencias sobre as pessoas apresentam intenções e objetivos 
definidos conscientemente. Este é o caso da educação escolar e extraescolar. 
Educação não formal: Consiste na atividade educativa estruturada fora do sistema escolar 
convencional. 
Educação formal: È aquela realizada nas escolas ou em outras agencias de instrução e 
educação (igrejas, sindicatos, partidos, empresas). Implica ações de ensino com objetivos 
pedagógicos explícitos, sistematização e procedimentos didáticos. 
A psicologia enquanto ciência proporciona compreender melhor como acontece o 
processo de aprendizagem em diferentes ambientes sociais; considerando todos os 
aspectos fisiológicos, cognitivos e psicossociais dos indivíduos. 
Psicologia Educacional: Produção de saberes relativos ao fenômeno psicológico no 
processo educativo. (ensinar e aprender) 
Psicologia escolar: Âmbito profissional – campo de ação: escola e as relações que ali se 
estabelecem. (conhecimento que são produzidos pela psicologia educacional). 
Ambas são subáreas do conhecimento que se complementam visando um objetivo 
comum, que é contribuir com o processo educacional. 
Behaviorismo: é o estudo do comportamento observável. 
Fundamenta-se na ideia de condicionamento operante que representa a aprendizagem 
que ocorre quando a resposta de um organismo que precisa se adaptar ao meio é 
reforçada. 
Tríplice contingencia: condicionamento operante se baseia na contingencia de três 
termos: Estimulo antecedente > Resposta (comportamento) > Consequência. 
Resposta operante: quando um organismo precisa se adaptar a condições ambientais ou 
resolver problemas. 
Reforço positivo: Apresenta uma consequência agradável que aumenta a frequência do 
comportamento desejado. (recompensa) 
Reforço negativo: evitar uma consequência desagradável, que aumenta a frequência de 
um comportamento desejado. (não punição) 
Punição: Eliminar ou diminuir um comportamento indesejável com a apresentação de uma 
consequência desagradável (castigo). 
Extinção: Extinguir um comportamento indesejável removendo uma consequência 
agradável que o mantinha (parar de fumar). 
 Jean Piaget propôs uma concepção construtivista da formação cognitiva dos indivíduos, 
que se dá desde o nascimento e é desenvolvida ao longo de toda a infância. Nessa concepção 
de escolarização, professores desempenham um papel peculiar e fundamental no 
desenvolvimento cognitivo das crianças. 
Teoria Construtivista 
- O conhecimento infantil acontece por meio de descobertas da própria criança, ou seja, é 
construído pelo próprio aluno e não pelo professor (orientador/colaborador da 
aprendizagem). 
O conhecimento é resultado de um processo causal em que os indivíduos se adéquam esse 
adaptam ao meio. 
Estruturas Cognitivas 
Esquemas: São estruturas cognitivas (como processos mentais) que organizam os eventos do 
mundo percebidos pelo individuo e classificados em grupos de acordo com características 
comuns. Ao nascer, a criança possui esquemas de natureza reflexa. Com o desenvolvimento, 
os esquemas são aprimorados e refinados. 
Egocentrismo: O refinamento dos esquemas só ocorre porque a criança consegue ultrapassar 
seu egocentrismo, que significa que a criança é capaz de compreender o mundo a partir 
somente do seu próprio ponto de vista, sem entender ainda que outras pessoas têm visões do 
mundo diferentes da dela. 
Mecanismos de desenvolvimento 
Assimilação: Processo cognitivo pelo qual o individuo integra uma nova informação aos 
esquemas cognitivos já existentes. 
Acomodação: Processo de ajustamento do organismo a uma nova informação do meio, que 
altera os esquemas de ação adquiridos. 
Estágios de desenvolvimento 
Sensório-motor (0 a 2 anos): anterior à linguagem, aquisição de reflexos básicos. (ação) 
Pre-operacional (2 a 7 anos): Aquisição da linguagem, representação simbólica. (ação 
interiorizada) 
Operacional concreto (7 a 11 anos): Aquisição da reversibilidade das ações, lógica e abstração 
surgem. (ação interiorizada reversível) 
Operacional formal (11 a 12 anos): Domínio do raciocínio lógico-dedutivo, abstração surgem. 
(conhecimento hipotético/ dedutivo). 
Vygotsky 
Abordagem sócio histórica: Se baseia na relação dialética entre o individuo e a sociedade: 
individuo constrói a sociedade e a sociedade constrói o individuo, atribuindo grande ênfase ao 
processo histórico e social. 
Mediação: A mediação do individuo com o meio acontece por meio de instrumentos e signos. 
Instrumentos: são técnicos, como ferramentas de trabalho. 
Signos: instrumentos simbólicos, como a linguagem. 
Desenvolvimento e aprendizagem andam juntos, pois os processos biológicos do individuo não 
são capazes de promover a aprendizagem se o individuo não estiver inserido em um ambiente 
social. 
Linguagem: instrumento capaz de transformar a aprendizagem; responsável por mediar às 
relações humanas; Sistema simbólico fundamental para as relações humanas. 
Zona de Desenvolvimento Proximal: é a distancia existente entre o nível de desenvolvimento 
real e o proximal. 
Nível de desenvolvimento real: capacidade de realizar tarefas de modo independente, sem 
auxilio de terceiros. 
Nível de desenvolvimento proximal: capacidade de realizar tarefas ou de resolver problemas 
com o auxilio de uma pessoa mais experiente. 
Ausubel 
Aprendizagem significativa: o conteúdo ensinado precisa ter potencial revelador para o aluno; 
o aluno necessita estar disposto a aprender e relacionar o conhecimento transmitido de modo 
consistente e arbitrário. (maior circulação possível de informações) 
Aprendizagem significativa (duradouro) x Aprendizagem mecânica (efêmero / passageiro) 
Rogers 
Na educação a abordagem humanista propõe um posicionamento critico ao ensino tradicional 
e busca apontar caminhos para uma aprendizagem mais significativa para o aprendiz. 
Professor – facilitador da aprendizagem – não diretividade (não interferir na cognição e 
afetividade).Wallon 
Interessado na compreensão do ser humano como individuo integral; cognição, afetividade e 
motricidade possuem o mesmo nível de importância para o desenvolvimento humano; 
Integração – principal eixo no processo de desenvolvimento (integração organismo – meio e 
integração cognitiva – afetiva - motora.). 
Desenvolvimento humano: é um processo e, por isso se encontra em constante 
transformação e evolução da concepção ate a morte. 
Princípios fundamentais: o desenvolvimento é vitalício; o desenvolvimento humano depende 
da historia e do contexto; é multidimensional e multidirecional; é plástico e flexível. 
Psicologia evolutiva ou evolucionista: Concentra-se mais nas características biológicas dos 
indivíduos e da espécie humana; sua premissa básica é a adaptação dos comportamentos, 
atrelada à seleção natural. 
Psicologia do Desenvolvimento: Busca explicar o desenvolvimento humano a partir do 
repertorio biológico em interação com o meio social e o ambiente onde esta inserida; Estudo 
cientifico da mudança e da continuidade durante todo o ciclo humano de vida. 
Segunda infância (2 a 6 anos): O desenvolvimento físico e motor são mais lentos nessa etapa, 
porem a criança desenvolve coordenação motora fina (desenhar, escrever, usar tesoura) e 
refina a coordenação motora ampla (pular corda, andar, saltar e pular com equilíbrio). 
A terceira infância é a época de experimentar a independência e autonomia e de aprender a 
lidar com as novas vivencias que surgem a partir disso. 
Marco principal do desenvolvimento durante a adolescência 
Puberdade – biológica 
Meninos: entre 9 e15 anos – espermarca e Meninas: entre 8 e14 anos – menarca 
Desenvolvimento das características sexuais primaria (ligadas à reprodução) e secundarias 
(diferenciação entre os sexos); 
Hormônios: papel fundamental nas transformações físicas e biológicas da adolescência. 
Desenvolvimento social e emocional: Segue em busca da autonomia, da confluência com os 
pares e da independência de pensamento da família. 
Desenvolvimento cognitivo: Atinge sua ultima etapa. O julgamento moral passa a ser feito em 
função de princípios e valores, já que o desenvolvimento cognitivo, nesta fase, permite a 
abstração e o uso do raciocínio dedutivo. 
Juventude: 18 a 25 anos, biologicamente. Buscam pela autonomia, independência e 
responsabilidade. Ápice do desenvolvimento de estruturas físicas, cognitivas e morais. 
Desenvolvimento físico: meninas aos 18 e meninos aos 21 anos. Culto ao prazer e ao corpo. 
Desenvolvimento cognitivo: Pensamento abstrato e criatividade. 
Desenvolvimento afetivo - emocional: influenciado pelas alterações hormonais. 
Desenvolvimento social: focado na relação com os pares. Autonomia do pensamento. 
Vida adulta: inicial (20 aos 40) se encontra no auge ate os 35 anos de idade. 
Intermediaria (40 aos 65) perpassa o aumento da expectativa de vida da população. 
Final (65 em diante) Final ou velhice: perdas sensoriais, físicas, motoras e cognitivas são 
bastante visíveis e previsíveis. 
Fases do desenvolvimento moral, segundo Piaget: Anomia (ate 5/6 anos) – sem regras; 
Heterotomia – 5/6 ate 9/10 anos; Autonomia a partir de 10/11 anos. 
Monismo: Corrente filosófica que considera que a realidade é um todo único e que existe uma 
identidade entre corpo e a mente. 
Dualismo: se baseia na existência de duas realidades entre corpo e mente irredutíveis uma a 
outra e sem possibilidade de subordinação entre ambas. 
 A Psicologia cognitiva surge como uma resposta à abordagem behaviorista ao retomar as 
discussões mentalistas que aconteciam durante o auge da psicanálise. Pode contribuir com 
elementos que ajudam na reflexão sobre a compreensão da criança como um ser ativo, que 
elabora e verifica hipóteses e constrói conhecimento. A importância da interação do sujeito 
com o meio na construção do conhecimento. 
Princípios segundo a linguística cognitiva: È uma construção mental que expressa à inter-
relação entre conhecimento e linguagem. 
È guiado pelas formas linguísticas. 
Só é validado no contexto de comunicação onde ocorre. 
Inteligência artificial 
Simbólica: simulação da mente por meio da independência entre hardware e software, que 
permite desenvolver programas computacionais para operar sobre determinado tipo de 
símbolo. 
Conexionista: ao invés de regras, existe um conjunto de processos causais que agem sobre as 
unidades básicas de funcionamento, de modo que o sistema total surge desses processos. 
Neurociência cognitiva: baseia-se no estudo sobre sensação e percepção, considerando que 
todo conhecimento é obtido por meio da experiência sensória. Assim, cada individuo produz 
as experiências que vivencia, pois a realidade não é compreendida da mesma forma por todos 
os sujeitos, depende dos sentidos e do processamento da informação. Tem como principio o 
materialismo eliminativo, ou seja, não há mente, apenas cérebro. 
Estímulos (inputs) > Processos cognitivos > Respostas comportamentais (outputs) 
Processos cognitivos básicos: Percepção, Atenção, memória, consciência. 
Sala de aula invertida: é a modalidade de aprendizagem virtual, em que o conteúdo e as 
instruções são estudados on-line, antes de o aluno frequentar a sala de aula. 
Tecnologias assistivas: área interdisciplinar do conhecimento na qual se incluem produtos, 
recursos, metodologias, estratégias, praticas e serviços que se aliam a promoção da 
funcionalidade nas atividades e na participação de pessoas com deficiência, objetivando 
autonomia, independência, inclusão social e qualidade de vida. 
As tecnologias educacionais devem, portanto, promover o acesso, a participação ativa e a 
autonomia do aluno com deficiência nos projetos pedagógicos e possibilitar a manipulação dos 
objetos de estudo. 
Inteligências múltiplas: são as capacidades especificas do espectro de atividades humanas. 
São pouco dependentes entre si – não funcionam de forma isolada, pois qualquer atividade 
humana depende de combinações entre os diferentes tipos de inteligência. (inteligência lógico 
– matemática, linguística, espacial, corporal cinestesica, intrapessoal, interpessoal, musical). 
TICs – Tecnologias da informação e da comunicação: Conjunto de recursos tecnológicos 
utilizados para atingir determinado fim, com impactos nas relações pessoais, sociais e 
institucionais. Atualmente a TICs engloba a associação entre informática e telecomunicações. 
As TICs são entendidas como formas de tecnologias cognitivas e sociais, pois permitem que 
pessoas com interesses em comum desenvolvam redes e interajam com algum nível de 
durabilidade.

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