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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP CURSO
DE ENGENHARIA CIVIL.
TRABALHO SOBRE NOÇÕES DE DIREITOS – CASO DOS IRMAOS
NAVES 1º SEMESTRE 2014-1. 
GOIÂNIA 2014
Nomes: EDGAR DE ALENCAR MOTA NETO; CAMILA LAIS DE SOUZA 
MELO; JOAQUIM PAES NETO; WANESCA ALVES DE OLIVEIRA; DAVI DE 
SOUZA PEREIRA; CARLIANA DE OLIVEIRA.
RA: C067FA-5; C05716-9; C02HAF-1; C03GDA-1; C18JIF0; C0515B6. 
UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL: 
Atividades de Noções de Direitos sobro o caso dos irmãos naves para
aquisição de 2 (dois) pontos extras na nota N2 do 1º semestre, do curso de
Engenharia Civil da Universidade Paulista, sob a orientação do professor do
1º Semestre.
GOIÂNIA 2014 
Resumo:
 
Este trabalho tem o objetivo de analisar o os direitos e garantias na
época em que os irmão foram condenados e a legislação atual da
constituição federal de 1988, como fato de todos serem iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza. Também, ressalta o direito fundamental
de todo cidadão e o papel da mídia diante de situações de condenações
precipitadas. Dessa forma, conclui-se que em decisões judiciais como no
Caso dos Irmãos Naves, a determinação deve caminhar sempre em
benefício do réu, enquanto não houver um pronunciamento de culpa, não
cabendo condenar um inocente, como expressam os princípios básicos do
Direito. 
INTRODUÇÃO 
 
A presunção de inocência é uma das mais importantes garantias
constitucionais, pois através dela o acusado passa a ser sujeito de direitos
dentro da relação processual. Este princípio está na Constituição Federal de
1988 que diz no Art. 5º, inciso LVII: “Ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. 
Por negligenciação deste princípio, ocorreu em nosso país o maior erro
judiciário de todos os tempos. Isto aconteceu na cidade mineira de Araguari,
em 1937. É o famoso caso dos irmãos Naves que, através de suspeitas sem
fundamento algum por um delegado, foram presos, torturados e acusados de
um crime sem que existissem provas concretas que justificassem a pena
degradante e cruel que os acusados sofreram. 
O princípio da presunção de inocência tende a ser mais observado em
um regime democrático, ao contrário do regime militar que era vivido na
época, em que os direitos fundamentais do individuo subordinam-se ao
Estado. 
No caso dos Irmãos Naves esta teoria foi confirmada, quando em um
sistema ditatorial do governo Vargas foi dado excesso de poderes ao
Tenente Francisco Vieira dos Santos que ocupando cargo de delegado que
foi um dos culpados por este grande fiasco. 
 
O significado da presunção de inocência 
 
 
A presunção de inocência é um instrumento jurídico criado pela lei para
favorecer o acusado com base jurídica sobre a inferência de que a maioria
das pessoas não é criminosa. O princípio da presunção de inocência apoia a
prática de soltar criminosos acusados da prisão antes do julgamento. 
No entanto, em alguns casos o governo pode deter alguns criminosos
acusados sem fiança até o final do julgamento. 
Para garantir essa proteção jurídica é mantido um conjunto de três
regras relacionadas ao processo de julgamentos penais. 
1. No momento da instrução processual, como presunção legal relativa
de não culpabilidade, invertendo-se o ônus da prova. 
2. No momento da avaliação da prova, avaliá-la em favor do acusado
quando houver dúvida. 
3. No curso do processo penal, como paradigma do tratamento do réu,
especialmente no que concede à análise da necessidade da prisão
processual. 
O júri possui duas opções: ou condena, ou absolve o réu. A expressão
significa simplesmente que uma pessoa não é juridicamente culpada até que
um júri retorne com um veredicto de culpado. 
Portanto, devido ao Princípio da Presunção da Inocência ser um direito
fundamental é de grande relevância que se analise diante dos códigos legais
e constitucionais sua interpretação, de forma correta, assim evitando
possíveis erros. 
 
A presunção de inocência é um direito fundamental 
 
 
Este direito é tão importante nas democracias modernas que muitos
países já o colocam incluídos nos seus códigos legais e constitucionais. 
O artigo 5 º, inciso LVII da Constituição Brasileira afirma que: 
“Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da
sentença penal condenatória.”
A Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu artigo 11, afirma:
“Toda a pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser
presumido inocente até provar-se culpado de acordo com a lei em um
julgamento público no qual eles tiveram todas as garantias necessárias para
a sua defesa.” 
 
 
 
Conclusão
 
Este artigo ressaltou o conceito de Princípio da Presunção de
Inocência, o que foi negligenciado no caso dos irmãos Naves, a mesma
levaria o juiz a dar uma sentença imparcial e “justa” a quem seja de direito,
dentro dos moldes legais necessários para que um inocente não seja julgado
culpado. 
Conclui-se também que o Princípio da Presunção de Inocência deve
ser parte do Estado Democrático de Direito, onde, por princípio, todos são
iguais perante a lei. Não podendo haver precipitação no momento de decidir
o futuro do réu, pois, assim como o ser humano erra, a ponto de praticar um
delito, também poderá acontecer erros no julgamento. 
No caso de dúvidas a respeito de fatos ou provas, a decisão judicial
caminha sempre em sentido ao benefício do réu. É preferível absolver um
culpado a condenar um inocente, como expressam os princípios mais
básicos do Direito. 
 
 
Referências Bibliografias
 
Presunção de inocência: uma garantia constitucional. 
http://www.r2learning.com.br/_site/artigos/curso_oab_concurso_artigo_460_P
resuncao_de_inocencia_uma_garantia_constitucional.
 
Irmão Naves
http://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3os_Naves
Caso irmãos naves – Erro Judiciário.
http://atualidadesdodireito.com.br/robertovictor/2013/06/28/caso-irmaos-
naves-erro-judiciario/
A atualidade do caso dos irmão naves.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/84609-a-atualidade-do-caso-dos-
irmaos-naves.shtml
Os irmãos Naves e um dos maiores erros judiciários do país.
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI152842,51045-
Os+irmaos+Naves+e+um+dos+maiores+erros+judiciarios+do+pais
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

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