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TREINAMENTO BRIGADA DE INCÊNDIO

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IMPORTÂNCIA DA BRIGADA DE INCÊNDIO 
 
 
 É através de pessoas treinadas, que se poderá evitar grandes perdas materiais, sociais e 
principalmente salvar vidas de muitas pessoas, além da sua. 
 Sabemos que a prevenção é a melhor estratégia a ser adotada, muito mais simples do que o 
combate, além dos custos serem reduzidos. 
 Aplicando os conhecimentos da "Teoria Geral da Combustão" em nosso ambiente de trabalho ou em 
nossa residência, faremos a prevenção correta, evitando incêndios com procedimentos simples, lógicos 
e sem grandes investimentos. 
OBJETIVO 
Conhecimento sobre sua natureza, forma e início, ou seja, os aspéctos químicos e 
físicos e que sempre o incêndio iniciará pequeno. 
Existência de equipamentos eficazes e técnicas eficientes, ou seja, como fazer. 
Estabelecimento de táticas elaboradas, ou seja, o que e onde fazer. 
Transmitir aos participantes informações teóricas e práticas sobre determinados 
princípios básicos de prevenção e extinção de incêndio, bem como adotar um padrão de 
comportamento visando uma atitude adequada, rápida, segura e isenta de pânico. 
Proporcionar nível adequado de segurança para os ocupantes da edificação e para o 
patrimônio. 
Manter os equipamentos de combate a incêndio organizados, limpos em perfeitas 
condições de uso, atendendo exigências legais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atender Exigências Legais: 
Ministério do Trabalho - lei nº 6.514, portaria 3.214, NR 23 Proteção Contra 
Incêndios.(123.000-0). 
Associação Brasileira Normas técnicas (ABNT) - NBR 14.276 de Janeiro/1999 
NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS (ABNT) 
 NBR 10898 - Sistema de Iluminação de Emergência. 
 NBR 9441 - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio. 
 NBR 13523 - Central Predial de Gás Liqüefeito de Petróleo. 
 NBR 12962 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio. 
 NBR 10897 - Chuveiros Automáticos - Sprinklers. 
 NBR 9077 - Saídas de Emergências em Edifícios. 
 NBR 5410 - Sistema Elétrico. 
 NBR 5414 - Sistema de Pára-raios. 
 NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por Espuma. 
 NBR 13714 - Instalação Hidráulica Contra Incêndio, sob comando. 
 NBR 13434 - Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico. 
 NBR 13435 - Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico. 
 NBR 13437 - Símbolos Gráficos para Sinalização Contra Incêndio e Pânico. 
 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS 
 NFPA - National Fire Protection Association – (NFPA) 
 ISO - International Organization for Standardization 
 DIN - Deutsche Industries Normem 
 BSI - British Standards Institution 
Despacho Normativo do corpo de Bombeiros / decreto estadual 3.8069/1993 
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) - circular 006/1993 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definições: 
O fogo - é uma reação química que fornece calor, luz e chama. Só existe fogo na presença de três 
elementos básicos (combustível, oxigênio e calor). 
O fogo pode ser definido como produto da combustão de material sólido, líquido, gasoso, com liberação 
de luz e calor. 
O oxigênio é o comburente e o material que queima é o combustível (pode ser sólido, líquido, em forma 
de vapor ou ainda na forma gasosa). 
Calor – é a quantidade de energia, unidade de medida [J], [cal] 
Temperatura - é o nivel de energia, unidade de medida dada em graus [C],[F],[K] 
Transmissão do Calor: 
Condução- propagação através de um meio físico (continuidade molecular) ex: barra de aço. 
Convecção – propagação através de um meio circulante gasoso ou líquido (correntes "térmicas"de 
vapores) ex: evaporação de solventes, vazamento de GLP. 
Irradiação – propagação por ondas caloríficas que um corpo aquecido transmite em todas as direções 
semelhantes a luz. Ex: calor do sol, chapa de metal aquecida (solda). 
Combustão – é uma reação química em cadeia (contínua), de oxidação rápida entre um combustível, 
um comburente, com adição de energia de ativação, liberando luz e calor. 
Combustível – é todo material que libera vapores inflamáveis chegando ao ponto de combustão 
a) sólido – madeira, papel, tecido... 
b) líquido – gasolina, álcool, éter, tinta, solvente... 
c) gás – hidrogênio, GLP, acetileno, metano... 
Comburente – é o oxigênio do ar 
Ar atmosférico – é a mistura de oxigênio 21%, nitrogênio 78% e 1% de outros gases. 
Reação química – reação de oxidação do combustível pelo oxigênio do ar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRIÂNGULO DO FOGO: 
..... 
TETRAEDO DO FOGO: 
 
Ponto de Fulgor 
É a mínima temperatura em que os vapores do combustível aquecido com a aproximação de uma fonte 
externa de calor, entram em combustão, e retirada a fonte externa de calor a combustão cessa. 
Ponto de Combustão: 
É a mínima temoeratura em que os vapores de combustível aquecido com aproximação de uma fonte 
externa de calor, entram em combustão, e retirada a fonte de calor externa de calor a combustão 
continua (se auto alimenta). 
Ponto de Ignição: 
É a temperatura da chama ou da fonte de calor; é a temperatura necessária para inflamar a mistura ou 
os vapores de combustível. Se elevar-mos o combustível acima do ponto de ignição, ele explode (auto-
ignição). 
Ex: gasolina - 42º (ponto de fulgor) + 257º (ponto de ignição) 
 
 
Classes de Incêndio 
São quatro classes de incêndio; classes A, B , C , D. Foi dividido desta maneira para facilitar a aplicação 
e utilização correta do agente extintor correto para cada tipo de material combustível. 
Classe A: 
Fogo em materiais sólidos de fácil combustão, que queimam na superfície e profundidade, deixando 
resíduos e cinzas. Ex: madeira, papel, tecido, fibras, borrachas. Método de extinção - resfriamento 
Classe B: 
Fogo em combustíveis líquidos que queimam na superfície e não deixam resíduos. Ex: gasolina, álcool, 
solventes. Método de extinção – abafamento/resfriamento 
Classe C: 
Fogo em equipamentos elétricos energizados. Ex: computadores, centrais telefônicas, quadros de 
comando, eletrodomésticos, motores elétricos. Método de extinção – abafamento/extinção química. 
Classe D: 
Fogo em materiais pirofóricos, ou que necessitem métodos especiais de extinção. Ex: magnésio, sódio 
metálico, titânio. Método de extinção – abafamento/extinção química. (areia seca, pó químico especial, 
limalha de ferro, carvão em pó). 
Métodos de Extinção 
A extinção do fogo se dá pela interrupção da reação físico-química, ou seja, através da eliminação de 
qualquer um dos elementos [calor, combustível, comburente(oxigênio)]. 
Pode ser por: 
Remoção – retirada do combustível 
Resfriamento – baixar a temperatura do combustível abaixo do ponto de fulgor. 
Abafamento – criar uma barreira entre o combustível e o ar [isolando o combustível, retirando o ar 
(baixar taxa de oxigênio para menos de 18%)] 
Extinção química – bloqueio químico da reação de combustão. 
SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE AO FOGO 
a. alarmes 
b. detectores de fumaça 
c. detectores de calor (spincklers) 
 PROCEDIMENTOS EM CASO DE INCÊNDIO 
a. desligue a chave geral de eletricidade 
b. dê o alarme geral 
c. chame o corpo de bombeiros 
d. combata o princípio de incêndio dentro das limitações do equipamento 
e. impeça a propagação do fogo 
f. salve vidas em primeiro lugar, depois os objetos 
g. não use elevadores 
h. tente sempre descer (o fogo e o calor tendem a subir) 
i. molhe suas roupas 
j. não se tranque em salas e use um lenço umedecido no nariz para evitar respirar a fumaça. 
 
 
 AGENTES EXTINTORES 
A. Água – efeito de resfriamento e abafamento 
B. Pó químico – abafamento 
C. Areia seca – abafamento 
D. Gases inertes – (CO2, nitrogênio, hélio) – retiram/baixam o nível de oxigêniopara menos de 
18%. 
E. Espuma mecânica – abafamento 
F. Espuma química – extinção química 
G. Vapor 
EXTINTORES PORTÁTEIS 
Utilizados para combater o princípio de incêndio 
a. extintores de água (fogo classe A) 
b. extintores de gás carbônico (CO2) (fogo classe B e C) 
c. extintores de espuma (fogo classe A e B) 
d. extintores de pó químico (fogo classe B,C e D) 
OBS: 
 Existem também os extintores tipo carreta, que levam em seu interior os mesmos agentes 
extintores, porém com maior quantidade de carga. 
 Os extintores devem ser vistoriados mensalmente, analisando suas partes (casco, 
mangotes, válvulas, manômetro), carga, pressão do cilindro. 
 
HIDRANTES 
SISTEMAS DE HIDRANTES 
Hidrante é uma tomada de água, onde se conectam mangueiras para combate ao fogo. São 
no mínimo duas tomadas d’água por hidrante na bitola de 21/2 polegadas. 
Em cada caixa de mangueiras deve haver dois lances de 15m de mangueira de 21/2 
polegadas, duas chaves de conexão, uma chave para válvula, dois esguichos de jato pleno 
ou sólido, podendo ser também esguicho tipo neblina. No caso de se usar mangueiras de 
11/2 deverá haver um adaptador de bitolas. 
O abastecimento de água poderá ser por gravidade ou através de bombas que sugam água 
de cisternas ou de lagos. 
Conforme a NR 23 se faz necessário a formação de uma brigada de incêndio, que ficará 
responsável pelo ataque ao principio do fogo. 
 
 
 
 
 
EXTINTORES 
EXTINTORES E CLASSES DE INCÊNDIO 
Os extintores destinam-se ao combate imediato e rápido à pequenos focos de 
incêndio, não devendo ser considerados como substitutos de sistemas de extinção 
mais complexos, mas sim como equipamento adicional. 
Os extintores são fabricados em vários tamanhos e tipos, cada um para atender uma 
ou mais classes de incêndios. 
Para maior proteção, conheça os tipos básicos e como usá-lo. 
 
Água Pressurizada (CLASSE A) 
É indicado para classes de incêndio tipo "A". 
Dentro do cilindro existe gás junto com água 
sobre pressão, quando acionado o gatilho, a 
água é expelida resfriando o material, 
tornando a temperatura inferior ao ponto de 
ignição. 
 Não deve ser utilizado em classes de 
incêndio tipo "C", pois pode acarretar choque 
elétrico. 
 
 
Pó Químico Seco (CLASSE B / C) 
É indicado para classe de incêndio tipo "B" mas 
pode ser utilizado em incêndio tipo "C". Dentro 
do cilindro existe um composto químico em pó, 
normalmente Bicarbonato de Sódio, com um gás 
propulsor, normalmente Dióxido de Carbono ou 
Nitrogênio. Ao entrar em contato com as 
chamas, o pó se decompõe, isolando 
rapidamente o oxigênio indispensável à 
combustão e extinguindo o fogo por 
abafamento. 
 
 
 
Gás Carbônico - CO2 (CLASSE B / C) 
É indicado para classes de incêndio tipo "C" mas 
pode também ser utilizado em incêndio tipo "B". 
Dentro do cilindro contem dioxido de carbono, um 
agente extintor não tóxico, não condutor de 
eletricidade, de baixíssima temperatura, que 
recobre o fogo em forma de uma camada gasosa, 
isolando o oxigênio indispensável à combustão, 
extinguindo o fogo por abafamento. 
 
 
 
Classes de Incêndio Água Pressurizada Gás Carbônico Pó Seco 
 
De superfície e 
profundidade: panos, 
lixos, fibras, papeis, 
madeira 
Sim 
Com ótimo resultado 
Sim 
Sem grande eficiência 
Sim 
Sem grande 
eficiência 
 
De superfície: 
querosene, gasolina, 
óleos, tintas, graxas, 
gases 
Não 
Contra indicado 
Sim 
Com bom resultado 
Sim 
Com ótimo resultado 
 
Equipamentos 
elétricos 
Não 
Perigoso, conduz 
eletricidade 
Sim 
Com ótimo resultado 
Sim 
Pode causar danos 
no equipamento 
Como opera-lo: 1 - Leve o extintor ao 
local do fogo, 
2 - Colocar-se a uma 
distância segura, 
3 - Retire o grampo, 
4 - Atacar o fogo 
dirigindo o jato para 
a base do fogo. 
1 - Levar o extintor ao 
local do fogo, 
2 - Retire o grampo, 
3 - Retire o difusor, e 
segurando o punho, 
4 - Atacar o fogo, 
dirigindo o jato para a 
base do fogo, 
movimentar o difusor. 
1 - Levar o extintor 
ao local do fogo, 
2 - Empunhar o 
esguicho e retirar o 
grampo, 
3 - Atacar o fogo, 
acionando o 
dispositivo de 
descarga, 
procurando cobrir 
toda a área 
atinginda com 
movimentação da 
mão. 
Efeito Resfriamento 
Abafamento e 
Resfriamento 
Abafamento 
 
 
Como agir em caso de incêndios 
Lembre-se que a melhor defesa é o ataque imediato 
1- Tarefas prioritárias a serem realizadas em caso de incêndio: 
Com calma e conhecimento do assunto, você poderá evitar grandes catástrofes, 
salvando a vida de muitos... além da sua. 
a- Combater o fogo com extintores portáteis e, se necessário, com as 
mangueiras dos andares superior e inferior, iniciando o ataque o mais 
rapidamente possível. 
As pessoas que trabalharem no combate ao fogo devem: 
- ter cuidado de usar o extintor certo no início; 
- usar um lenço como máscara ( se possível molhado) junto ao nariz e à boca; 
- sempre que possível, manter molhadas as roupas, cabelos e sapatos. 
b- Cortar a corrente elétrica, a fim de poder usar qualquer tipo de extintor e 
evitar que curtos-circuitos provoquem novos focos de incêndio. 
- as pessoas que trabalharem no combate ao fogo podem fazer esse trabalho, 
uma vez que, normalmente, os extintores ficam próximos aos quadros de força. 
c- Avisar os Bombeiros: não espere que o fogo adquira vulto para telefonar aos 
Bombeiros, ainda que seja quase evidente a possibilidade de apagá-lo. 
d- Evacuar as pessoas que não possam ajudar. 
2. Procedimentos 
AMBIENTE ESFUMAÇADO 
Procure sair rastejando e respirando bem junto ao piso; 
se possível, respire através de um pano molhado. 
SE SUAS ROUPAS SE INCENDIAREM, JOGUE-SE NO CHÃO E ROLE LENTAMENTE. 
Elas se apagarão por abafamento. 
IMPROVISE LENÇOS MOLHADOS JUNTO AO NARIZ E À BOCA 
Funcionam como filtros, evitando a intoxicação. 
NUNCA TIRE AS ROUPAS: 
Elas protegem seu corpo e retardam a desidratação. Tire apenas a gravata ou 
desaperte-a. ( OBS.: exceção feita a roupas de nylon, que devem ser tiradas por 
serem muito inflamáveis). 
NÃO SUBA: 
-Procure sempre descer pelas escadas. 
-A melhor medida é a evacuação para baixo e pelas escadas. 
-Alguém deve tomar a iniciativa de liderar o pessoal, a fim de evitar o pânico. 
NUNCA USE OS ELEVADORES 
Como já foi dito, o quadro de força pode ser desligado tão logo o incêndio se 
inicie. Além disso, os curtos-circuitos que normalmente ocorrem, poderão parar 
os elevadores. 
PARA ATRAVESSAR EM BARREIRA DE FOGO: 
- molhe todo o corpo, roupas e sapatos; 
- encharque uma cortina e enrole-se nela (cuidado: não use cortinas de nylon) 
- molhe um lenço e amarre-o junto à boca e ao nariz 
- atravesse o mais rápido que puder 
 
 Brigada de Combate 
No brasil, pôr força da legislação, o combate aos incêndios florestais é feito pelas 
unidades do Corpo de Bombeiros, auxiliados pôr outras unidades da Polícias 
Militar e brigadas de empresas particulares ou de voluntários. 
A criação de uma brigada adequadamente treinada e equipada tem a vantagem 
de antecipar de forma eficiente a realização do primeiro combate, muitas vezes 
suficiente para deter incêndio em sua fase inicial. 
A criação de brigadas é estimulada pelos programas oficiais de prevenção e 
combate aos incêndios florestais, podendo o seu treinamento ser solicitado à 
unidade mais próxima do Corpo de Bombeiros, que oferece um curso padrão de 
40 horas. 
O primeiro aspecto a ser levado em conta para selecionar pessoal apto a 
participar de um brigada de combate a incêndio florestais é a capacitação física 
A capacidade para realizar um trabalho é conseqüência de um conjunto de 
qualidadetais como: capacitação física, inteligência, entusiasmo, habilidade, 
experiência, aclimatação e nutrição. 
Para o combatente, o fator mais importante é a capacitação física, dada pela 
capacitação aeróbica e muscular. 
As vantagem de um combatente com alta capacidade física são: poder realizar 
mais trabalho, resistir melhor ao calor, aclimatar-se mais rapidamente, sofrer 
menos acidentes, trabalhar com menor pulsação e temperatura corporal mais 
baixa, ficar de baixa menos dias pôr enfermidades ou feridas. 
A realização de provas físicas, como a prova do barco e corrida de 2,5 Km, são 
indicadas para avaliar os interessados em particular da brigada. O 
acompanhamento médico nesta etapa de seleção é sempre importante. Não se 
deve utilizar pessoas com lesão no coração, pulmão e intestinos, pessoas 
excessivamente gordas ou magras, com mais de 60 ou com mais de 45 anos 
com vida muito sedentária. 
Um combatente, mesmo na plenitude de seu estado físico, pode estar correndo 
grande perigo se seu pessoal de segurança não for adequado. Ele deverá contar 
os seguintes equipamento (figura anexas) 
 
 - fação: serve para abertura de picadas e trilhas. 
 - cantil: serve para evitar que o combatente se desidrate e faça 
deslocamentos desnecessários à procura de água. 
 - luvas de couro: protegem as mãos e parte dos braços. 
 - perneira ou coturno: protegem os pés e partes das pernas. 
 - cinto: largura de 5cm, serve para conduzir o cantil, facão, lanterna e 
arma se necessário. 
 - traje adequado: ideal que seja anti-fogo, podendo ser de algodão 
resistente, com camisa de manga comprida e mangas largas. É conveniente que 
as camisas sejam amarelas e as calças verdes. 
 - capacete: protege o crânio contra golpes de galhos, ferramentas, 
insolação. (podem ser metálicos ou de plástico resistente, com peso não superior 
a 400g. 
 - óculos anti-chamas: protegem os olhos contra projeção de partículas 
ardentes, impactos de galhos, fumaça e gases. 
 - máscara anti-fumaça: proteção em caso de emergência em evacuação 
de zonas perigosas pôr fumaça e gases irritantes. 
 - caixa de primeiros socorros: feita em material maleável, acoplada ao 
cinto e contendo material para queimaduras, gases esterilizada, reanimador 
lavanda / amoníaco, desinfetante para feridas, folheto de primeiros socorros. 
 - apito: serve para localização em caso de emergência. 
 - binóculo: utilizado pelo chefe da brigada para permitir maior 
visibilidade da área. 
 - bússola: instrumento essencial em deslocamento na mata. 
 - rádio-de-comunicação-portátil: para permitir com outras brigadas e 
com a chefia do combatente ao incêndio. 
 - corda de prontidão: para facilitar o deslocamento noturno ou em áreas 
acidentadas. 
 - lanterna: serve para iluminação noturna. 
 - motoserra: utilizada para a derrubada de árvores e galhos 
 - machado: utilizado para derrubada de árvores e galhos 
 - foice: utilizada para abertura de picadas e aceiros 
 - pá: serve para abertura de aceiros e para apagar tocos e restos de 
madeira incandescentes 
 - abafadores: servem para abafar as chamas e podem ser feitos de 
galhos verdes, tipo chicote, com o uso de pedaços de mangueira ou tipo de 
vassoura com uso de um pedaço de borracha de correia transportadora em seu 
final; 
 - rastelo: utilizado para abertura de aceiros 
 - pinga-fogo: serve para iniciar contra-fogo. 
Em geral, as ferramentas devem ser mantidas em bom estado de conservação. 
Cada ferramenta dever ser utilizada unicamente para sua aplicação específica. 
Quando se está em ação e não se está usando a ferramenta, a mesma deverá 
ficar bem visível, apoiada em uma árvore com as bordas afiada para baixo. 
As ferramentas não devem nunca ser jogadas, para se evitar danos 
imprevisíveis. Ao caminhar transportando ferramentas, deverá haver uma 
separação de pelo menos 2 metros entre cada brigadista. Em uma ladeira, as 
ferramentas devem ser carregadas pelo lado descendente. Ao se trabalhar com 
ferramentas devem ser carregadas pelo descendente. Ao se trabalhar com 
ferramentas, deve haver uma separação de 03 metros entre cada brigadista. O 
eventual uso de tratores para abertura de aceiro deve ser feito com as seguintes 
precauções: não sentar embaixo do trator, não utilizar o trator para transporte 
de pessoal, não se posicionar próximo do trator em atividade, não utilizar o 
trator em pontos da linha frontal onde o incêndio avança rapidamente. Se não 
for possível retirar o trator, fazer um aceiro ao seu redor e colocar o contra-frogo 
a partir do aceiro. Dar preferência a tratores com inversores que podem dar 
marcha a ré rapidamente. Os tratores são eficientes na abertura de aceiros 
usados como linha de combate (figura anexa). 
Além dos equipamentos citados, veículos de transporte de pessoal e 
equipamentos deverão ser previstos. Em condições topográficas favoráveis, 
caminhões auto-tanque poderão ser utilizados. 
Cada brigada poderá ter no mínimo 07 combatentes, podendo ter até 14 no 
máximo. 
Poderão ser criadas tantas brigadas quanto a disponibilidade de pessoal e demais 
recursos, extensão e importância da área a ser protegida. 
 
 
 
 
Existem dez normas fundamentais que todo combatente precisa seguir: 
- Manter-se informado sobre as condições de clima e seus prognósticos. 
- Manter-se sempre inteirado do comportamento do incêndio. 
- Qualquer ação contra o incêndio deve ser tomada segundo o seu 
comportamento atual e futuro. 
- Manter rotas de fuga para todo o pessoal, deve conhecê-las. 
- Manter um posto de observação quanto existir a possibilidade de perigo. 
- Manter-se alerta e calmo, pensar claramente e atuar com decisão. 
- Manter comunicação permanente com pessoal e o chefe do incêndio. 
- Dar instrução claras e fazê-las entender. 
- Manter controle do pessoal em todo momento. 
- Combater o incêndio mantendo a segurança como primeira 
consideração. 
 
Além destas normas é preciso tomar os seguintes cuidados: 
 
 Ao se construir um a linha de combate morro abaixo com fogo subindo pela 
pendente. Neste caso a linha de combate deve ser feita atrás do topo do 
morro, ou nos flancos do incêndio. 
 Quando se combate fogo em uma ladeira onde se possa rolar material 
incandescente. 
 Quando o vento começa a soprar aumentando a velocidade ou mudando de 
direção. 
 Quando o tempo estiver mais seco e quente. 
 Ao se encontrar um terreno desconhecido e onde não se conhece os fatores 
locais que influem no comportamento do incêndio. 
 Ao proceder ataque frontal ao incêndio com o uso de equipamentos pesados. 
 Quando são freuentes os focos secundários causados por fagulhas sobre a 
linha de combate. 
 Quando não se pode ver o principal e não há comunicação com o restante do 
pessoal. 
 Se não compreende claramente as instruções. 
 Se sente sono próximo ao local do incêndio. 
Idenficado o incêndio, seu combate deverá ser precedido de adequado 
planejamento. O primeiro passo consiste na avaliação prévia da situação ser feita 
pelo administrador da unidade, seu susbtituto ou chefe de brigada. Neste 
momento, deverão ser avaliadas as condições de incêndio (sua velocidade, se 
oferece riscos à unidade, ou se os recursos disponíveis no local são suficientes 
para o combate ou se haverá necessidade de convocação de meios humanos e 
materiais externos. 
Somente uma pessoa, a mais experiente, deverá coordenar o combate. Esta 
pessoa é considerada o Chefe de Incêndio. Esta medida evita situações de 
perigo, gastos desnecessários e desperdício de recursos,que acontecem quando 
mais de uma pessoa dá ordens. 
O aspecto de segurança pessoal deve nortear os trabalhos. 
O combate ao incêndio deve ser feito nos locais onde houver maior risco de 
propagação. 
Cada brigada deverá ter um chefe, o mais experiente. 
 
 
A QUÍMICA DO FOGO 
O fogo, também denominado combustão, é uma reação química exotérmica, que acontece 
quando uma substância combina com o oxigênio e é ativada pelo calor, em proporções 
suficientes para produzir energia luminosa e temperatura mais intensa do que aquela que 
lhe deu causa. A velocidade de uma combustão está diretamente relacionada com a 
quantidade e com a qualidade da mistura considerada. Por exemplo: uma certa quantidade 
de gasolina derramada tem uma velocidade de incêndio muito mais rápida do que um 
amontoado de madeira. Isto porque a gasolina libera os gases combustíveis muito mais 
rápido do que a madeira, que precisa ser inicialmente aquecida para começar a liberar os 
gases combustíveis. 
 
METÓDO DE EXTINÇÃO 
Considerando que para a existência de um incêndio são necessários o material combustível, 
o oxigênio e a temperatura, adotou-se didaticamente a figura de um triângulo eqüilátero 
representado estes três elementos, como forma de orientar os métodos de extinção de 
incêndios. Desta forma ao se eliminar um dos lados do triângulo, representativamente, está 
eliminada a presença de um dos elementos que constituem a combustão e, por conseguinte, 
a extinção do incêndio. 
Conhecendo-se, então, o triângulo do fogo, podemos planejar as formas de se 
combater um incêndio real bastando, para isso, que se elimine um dos elementos que o 
constitui. Com base neste procedimento, existem três possibilidades para se extinguir um 
incêndio. Ou melhor, quatro possibilidades, pois a quarta classe de incêndio não foi 
considerada aqui, em razão do comportamento atípico da forma como os incêndios desta 
classe ocorrem. Estão lembrados da quarta classe de incêndio? Sim. 
Aquela que ocorre com os metais pirofóricos! 
Eis, então, os procedimentos para se combater um incêndio: 
a) Retirada do material ou controle do combustível, é o método de 
extinção de incêndio mais simples.Normalmente é executado através da 
força física ou procedimentos mecânicos, visando diminuir ou efeminar a 
quantidade de material combustível próximo da área incendiada e que 
ainda não foi atingido pelas chamas. O aceiro - capina de uma faixa de vegetação -, o 
fechamento do registro do fogão a gás, o deslocamento ou retirada de móveis e cortinas; 
são exemplos de retirada de material combustível próximo da área incendiada. 
b) Resfriamento ou retirada do calor, é o método de extinção de incêndio mais usado. 
Consiste em diminuir ou eliminar a temperatura do incêndio através da água lançada na 
área incendiada. Usa-se, normalmente, sistema de bombeamento ou de gravidade. Este 
último, através de rede hidráulica vinda de caixas de água elevadas ou de viaturas dos 
Corpos de Bombeiros. Quando o incêndio está ainda na sua fase inicial, usa também 
extintores de incêndio, baldes de água ou até mesmo mangueiras de jardim. 
c) Abafamento ou controle do comburente (oxigênio), é o método de extinção de incêndio 
mais difícil porque, exceto em pequenos incêndios, que podem ser abafados com tampas de 
vasilhames, panos, cobertores, etc., exige a aplicação de aparelhamentos e produtos 
específicos para a sua extinção. A função principal deste método de extinção é dificultar ou 
até mesmo eliminar a quantidade de oxigênio necessária para alimentar as chamas, cujo 
percentual é de 21% do ar atmosférico. 
d) Extinção química, feita através de pós químicos especiais, que visam interromper a 
reação em cadeia nos incêndios, principalmente em metais pirofóricos, exemplificados na 
classe "D" de incêndio. 
 
 
 
 
 
INCÊNDIO DE CLASSE A 
São considerados desta classe os materiais combustíveis que queimam em profundidade e 
extensão e deixam resíduos. Os materiais que constituem esta classe são: madeira, papel, 
tecidos, algodão, borracha, etc.. O agente extintor mais indicado para combater incêndios 
desta classe é a água, que tem o poder de penetração e resfriamento. 
INCÊNDIO DE CLASSE B 
Nesta classe de incêndio enquadram os materiais que queimam em extensão e geralmente não deixam 
resíduos. São desta classe de incêndio: gasolina, óleos, gases, graxas, tintas, álcoois, tinner, etc.. Para 
os trabalhos de extinção dos incêndios desta classe, são usados pós químicos e agentes espumantes 
misturados em água que, ao serem aplicados, formam uma camada isolante que impede a presença do 
oxigênio na combustão. 
INCÊNDIO DE CLASSE C 
Enquadram nesta classe de incêndio os materiais e equipamentos quando energizados, tais como: 
motores, fios, transformadores, eletrodomésticos e qualquer outro material metálico usado na aplicação 
de energia elétrica. A característica fundamental para esta classe de incêndio é a presença da 
eletricidade no equipamento ou material. Os agentes extintores indicados para combater incêndios desta 
classe são os pós químicos e gases com poderes de extinção de incêndios, tais como CO2 e "halon". 
Nunca use água para combater incêndio desta classe 
INCÊNDIO DE CLASSE D 
Constituem desta classe de incêndio os metais pirofóricos que queimam facilmente quando fundidos, 
finalmente divididos ou em forma de lâminas. Citamos, como exemplo, o magnésio, o titânio, o sódio, o 
potássio, o zircônio, o zinco, o urânio, o plutânio, dentre outros. O comportamento dos materiais 
enquadrados nesta classe, por ocasião de um incêndio, é diferente dos demais, visto que durante a 
combustão forma-se uma reação em cadeia o que dificulta a sua extinção através de procedimentos 
convencionais. Sua extinção é feita por pós químico especiais à base do grafite. 
EXTINTORES DE INCÊNDIO 
São aparelhos de uso imediato, necessários à proteção contra incêndios de pequenas proporções. Para isso é necessário que 
sejam adequados e possuam carga compatível como o fim que se destina. 
Existem extintores de incêndio manuais e sobre rodas, especialmente construídos para a extinção de incêndios em sua fase inicial. 
São projetados para uso bastante rápido e para isso são indispensáveis, mesmo onde existem meios mais complexos de proteção 
contra incêndios, tais como: hidrantes, sprinklers, detectores de incêndio, etc.. 
São fabricados em vários tipos e diferentes tamanhos, indicados, segundo suas características, para uma ou mais classes de 
incêndio. São, portanto, recipientes que comportam o produto destinado a combater princípios de incêndios em determinado local, 
onde o risco se manifesta. 
Devem ser instalados em locais visíveis, de fácil acesso e ao alcance de qualquer pessoa que eventualmente tenha que usá-los. 
Sua localidade deve ser bem assinalada para que possa ser visto facilmente. Seu uso não é difícil mas é preciso que o operador o 
conheça bem e saiba manuseá-lo com habilidade. 
O extintor de incêndio deve ser fixado em um local determinado onde só deva ser retirado para três finalidades: a) para uso em 
caso de princípio de incêndios, para exercício e para treinamento , e para manutenção. Após isso o aparelho deve ser revisado e 
recarregado, se for o caso. O tipo e a quantidade de extintores de incêndio devem ser previstos, levando-se em consideração o 
risco e a área a serem protegidos. 
Os extintores de incêndio são também considerados portáteis (manuais) e sobre rodas. Existem também extintores de incêndio 
denominados estacionários; neste caso são um conjunto de aparelhos com acionamento automático e conhecido com "bateria de 
extintores". 
Os tipos mais comuns de extintores de incêndio são: água, gás carbônico, pó químico seco, espuma e halon. Para atender riscos 
estimados e área considerada, os extintores de incêndio devem conter carga compatível com o risco a proteger. Em assim sendo, 
estesaparelhos são denominados unidades extintoras, que são as capacidades mínimas que cada extintor de incêndio deva 
possuir: CO2, 6 Kg; pó químico seco, 6 Kg; água, 10 litros e espuma 10 litros. Os extintores de incêndio de halon são mais 
técnicos e obedecem a um estudo mais detalhado. Em outra pagina irei apresentar um quadro referente a aplicação de cada 
extintor de incêndio 
 
 
 
 
CAUSAS DE INCÊNDIO 
Entende-se por causa de incêndio o princípio da ação material ou pessoal que produz e 
transmite o fogo causador do incêndio. O incêndio sempre será iniciado quando estiverem 
presentes, em quantidades proporcionais, comburente, combustível e calor, que, na 
maioria das vezes necessita de um agente ígneo para dar início a esta reação. 
Quando estudamos as causas de um incêndio, procuramos saber como, porque e onde 
iniciou o processo de combustão; se a sua origem é proveniente da ação direta do homem 
ou não. Assim sendo, podemos classificar as causas de um incêndio como: 
Causas Humanas: culposas e criminosas. 
Uma causa de incêndio é considerada culposa quando causada pela ação direta do 
homem por negligência, imprudência ou imperícia. Exemplificando: quando o homem manipula uma 
determinada fonte de calor sem observar os cuidados necessários, deixando, por exemplo, o ferro de 
passar roupa ligado, sobre a mesa; usar o maçarico próximo a um material inflamável; deixar velas 
acesas sobre o móvel, etc.. 
A causa criminosa se identifica quando o homem, por motivos psicológicos e materiais, voluntariamente, 
provoca um incêndio ou explosão. É o chamado incendiarismo. Vários são os motivos que levam um 
homem a provocar um incêndio: vingança, motivos financeiros, destruição de documentos, ocultação de 
crimes, etc..Também, por motivos psicopáticos o homem pode provocar um incêndio. São os chamados 
piromaníacos, que provocam incêndios com o intuito mórbido de se emocionar com o espetáculo 
apresentado pelas chamas. 
Causas Naturais: ocorrem pelos chamados fenômenos naturais, tais como raios elétricos, descargas 
atmosféricas, terremotos, erupções vulcânicas, desabamentos, o sol (através da concentração de seus 
raios em vidros e lentes); cujo controle foge dos procedimentos preventivos. 
Causas Acidentais: elétricas, mecânicas e químicas: são as que ocorrem devido a falhas ocasionais, 
mesmo que o homem tenha tomado as devidas precauções para que isso não ocorra, entretanto, devido 
a inúmeros fatores independentes da sua vontade, eles acontecem. 
Elétricas: aquecimento excessivo de um motor por falta de lubrificação, que pode provocar 
um curto-circuito; superaquecimento na fiação devido a sobrecarga nos circuitos ou 
circuitos mal calculados; arcos elétricos e cantelhas, devido, principalmente, a curto-
circuitos; faíscas provenientes de chaves ou outros aparelhos elétricos; falta de proteção 
nos circuitos; eletricidade estática, etc.. 
Mecânicas: atritos ou fricção provocados por falta de lubrificação em rolamentos e 
mancais; emperramento de correias de sistema de transmissão ou transporte em indústrias, 
causando sua queima; explosão mecânica dos vasos de pressão de caldeiras, autoclaves e 
tubulações pressurizadas. 
Químicas: como exemplo, podemos citar o fenômeno chamado de auto combustão causado pela 
absorção da umidade em determinados produtos químicos, tais como: hidrosulfito de sódio, óxido de 
cálcio, pentasulfeto de fósforo, pó de alumínio, pó de bronze, pó de zinco, potássio, dentre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIDRANTES 
São dispositivos vinculados à rede hidráulica e destinados ao serviço de combate a 
incêndios. Podemos considerar para os nossos estudos, quatro tipos de hidrantes de 
incêndios que obedecem a determinadas características em razão do seu emprego e 
funcionamento: 
a) Hidrantes urbanos: localizados nos passeios públicos, destinam-se a abastecer as 
viaturas do Corpo de Bombeiros para fins de combate a incêndios. São interligados à 
rede pública de abastecimento de água da cidade. 
 b) Hidrantes internos: encontrados na parte interna dos abrigos 
metálicos, onde também ficam as mangueiras, chave de mangueira e 
esguichos; são instalados no interior dos prédios residenciais, comerciais ou industriais a 
uma altura máxima de 1,30 m, onde são acoplados às mangueiras e esguichos. Em cada 
abrigo deve existir 30 metros de mangueiras, no máximo, divididas, nesse caso, em 
lances de 15 metros cujo diâmetro deve ser de 38 mm ou 64 mm. Esses abrigos são pintados na cor 
vermelha e ter a inscrição incêndio na sua parte frontal. Estão ligados à canalização de incêndio da 
edificação. São destinados exclusivamente aos serviços de combate a incêndios. 
 c) Hidrantes externos: são instalados no interior de abrigos ou fora deles, nas 
paredes externas das edificações ou próximo a elas; em suportes metálicos ou muretas 
de sustentação. Dentro dos abrigos são encontrados mangueiras, chaves de mangueiras 
e esguichos. Sua altura máxima não deve exceder a 1,30 m. São também destinados 
exclusivamente aos serviços de combate a incêndios. Em cada abrigo devem existir 30 
metros de mangueiras, no máximo, divididas, nesse caso, em lances de 15 metros. Os abrigos devem 
ser pintados na cor vermelhas e ter a inscrição incêndio na sua parte frontal. São ligados à rede 
hidráulica de combate a incêndio da edificação 
 d) Hidrante recalque: localizado no passeio público ou na área externa de uma edificação e 
destina-se ao envio de água para a canalização de incêndio de uma edificação. Sua instalação fica 
abaixo do nível do passeio, protegido por uma tampa de ferro contendo a inscrição incêndio. 
 Com exceção do hidrante urbano, os demais são ligados à canalização de incêndio da 
edificação que é ligada a um reservatório de água elevado ou subterrâneo. 
 Para o atingimento dos nossos objetivos vamos dedicar mais tempo ao hidrante interno que 
normalmente são instalados nos prédios residências, comerciais e industriais. Esses dispositivos de 
tomada de água ficam acondicionados em abrigos metálicos de cor vermelha, com uma portinhola 
frontal. Ao contrário do que se vê por aí, os abrigos de hidrantes não devem ser trancados. Para o uso, 
inicialmente, é preciso acoplar a mangueira ao hidrante, desenrolando-a de forma a não formar dobras 
que poderão bloquear a passagem de água, e instalar o esguicho na outra extremidade; feito isso abrir 
o registro e direcionar o jato para o local incendiado. Este trabalho deve ser executado por, no mínimo, 
duas pessoas, que tenha recebido o necessário treinamento para este mister. 
 As mangueiras são construídas em borracha, revestida externamente com uma malha de 
tecido de "nylon". Em suas extremidades estão as juntas de união tipo engate rápido constituída de uma 
liga metálica não corrosiva. Devem ser guardadas sempre secas 
Para um bom estado de conservação devem ser retiradas periodicamente para os trabalhos de 
manutenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLP ( GÁS DE COZINHA) 
Normalmente usado em residências, hotéis e restaurantes para cozimento de alimentos e 
aquecimento de água; em indústrias para fins diversos. 
Seu uso mais comum é através de botijões de 13 Kg. e cilindros de 45 Kg. Estes em 
conjunto, constituindo as centrais de gás ou baterias de GLP, cujas instalações são mais 
comuns em restaurantes, prédios e hotéis. 
Este gás é composto de buteno e propano ou da mistura dos dois. Está acondicionado em 
estado líquido, ocupando cerca de 80% da capacidade do vasilhame. Os outros 20% são 
ocupados pelo produto em em estado de vapor sob pressão. Possui um cheiro característico que o 
identifica, visando chamar a atenção do usuário em caso possível vazamento. Este gás, ao contrário dos 
outros, é mais pesado do que o ar e quando liberado tendea se acumular em locais mais baixos, úmidos 
e não ventilados, formando uma mistura que pode se tornar combustiva e até mesmo explosiva, 
dependendo de sua concentração com o ar atmosférico. Nestas condições, o simples ato de acender 
uma lâmpada, ligar uma geladeira ou qualquer outro aparelho elétrico, é o suficiente para provocar um 
incêndio ou uma explosão. 
Quando possível o botijão deve ser colocado na parte externa da residência. Para sua instalação junto 
ao fogão usar sempre mangueiras e reguladores de acordo com as normas da 
ABNT e INMETRO. 
Por ocasião da troca, coloque a borboleta do regulador na válvula de saída do gás 
do botijão na posição vertical, girando-a apenas com as mãos. Jamais use 
qualquer tipo de ferramenta para auxiliá-lo nessa tarefa. Para verificar se há 
vazamento, coloque espuma de sabão entre a borboleta e a válvula do botijão. 
Caso a espuma apresente borbulhante é porque há vazamento. Retire o registro e 
tente novamente. Se o vazamento persistir, retire o regulador e chame um técnico 
da companhia de gás que forneceu o produto, para verificar a causa do problema e reinstalar o 
regulador. Caso haja qualquer vazamento no botijão, este dever ser colocado fora da residência, em 
local arejado. A mangueira que fica entre o regulador e o fogão é de plástico incolor com uma tarja 
amarela onde consta a logomarca do INMETRO e a validade do produto. Nunca deixe o botijão inclinado 
(deitado), pois isto irá provocar a saída do gás em estado líquido, podendo acontecer acidentes. 
Quando sentir o cheiro do gás, procure ventilar o ambiente, abrindo portas e janelas, desligar a corrente 
elétrica e não usar nenhum equipamento ou objeto que produza centelha ou chamas. Após isso, procure 
verificar a origem do vazamento e corrigi-lo. Se todas as precauções e providências não forem 
suficientes e acontecer um princípio de incêndio chame imediatamente o Corpo de Bombeiros, através 
do telefone 193. Caso tenha tenha habilidade, tente extinguir o princípio de incêndio, de preferência 
usando um extintor de incêndio de pó químico seco ou CO2.. Também é aconselhável que nenhum 
material combustível fique próximo do botijão porque pode alimentar as chamas, no caso de acontecer 
um princípio de incêndio 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS 
Para os nossos trabalhos, vamos dividir a prevenção de incêndios em dois campos 
de atuação: a prevenção estrutural e a prevenção educacional. 
A prevenção estrutural envolve o planejamento dos recursos materiais, sua 
disposição e adequação na edificação para evitar um incêndio, dificultar sua 
propagação e facilitar o seu combate. 
É necessário que as pessoas encarregadas desse trabalho tenham os conhecimentos necessários sobre 
os aspectos que envolvem os procedimentos básicos para a adoção das medidas que englobam todos 
os requisitos fundamentais de um projeto de incêndio. Não basta, simplesmente, instalar um 
equipamento aqui, outro ali e achar que está tudo bem ou simplesmente para cumprir uma norma, 
mesmo porque muitas normas municipais estão defasadas e outras mal elaboradas. É fundamental que 
o projetista, o analista e o executor tenham uma visão geral de tudo que poderá acontecer e da aplicação 
de todos os recursos possíveis, visando, principalmente, a proteção de vidas e do patrimônio. 
A propósito, podemos dizer que a prevenção contra incêndios se inicia no planejamento de uma cidade, 
de um bairro, de uma vila onde são consideradas a largura das ruas, a divisão dos quarteirões, as vias 
de tráfegos, as galerias, as dimensões dos prédios, a rede de hidrantes urbanos, a qualidade e o tipo dos 
equipamentos preventivos e materiais construtivos, os recursos humanos, os meios de 
apoio... 
Grande parte do tempo que prestei serviços de proteção às comunidades do meu 
Estado, foi dedicado à prevenção contra incêndios, tanto estrutural, como educacional. 
Em razão disso pude observar que a visão da maioria dos engenheiros que se prestam 
a elaborar projetos de prevenção contra incêndios reside apenas na instalação dos 
equipamentos básicos para a reserva e canalização de água para combate a incêndio, 
além de alguns extintores de incêndio. É uma visão deturpada, engazopadora, costumária e comercial, 
que em muitos casos é relevada pelo poder público. 
A título de exemplo, em época recente, em uma cidade no interior de Minas Gerais, contrariando normas 
explícitas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) foi construída na parte externa de um 
prédio público uma escada - que se diz de incêndio - em estrutura metálica, sem a mínima condição de 
uso em casos emergenciais. Pior ainda! Usaram os meios de comunicação para dizer que aquele 
engenho deveria servir como exemplo para outras edificações. Nesta mesma cidade, dois 
supermercados foram construídos sem observar alguns critérios básicos que possam dispensar as 
condições necessárias de proteção ao cidadão e seus bens. 
Por estas e muitas outras razões os incêndios são difíceis de serem combatidos e a evacuação das 
pessoas dificultadas. 
Outro aspecto também de grande importância é a inclusão da matéria prevenção contra incêndios nos 
cursos básico, fundamental e de engenharia. Isso possibilitaria aos estudantes ter conhecimento de 
como prevenir, combater incêndios e abandonar o local em caso de sinistros. Aos engenheiros propiciar 
os conhecimentos necessários para elaborar um projeto de incêndio tecnicamente, demonstrando todos 
os equipamentos necessários à prevenção de incêndio e abandono de local de forma segura e tranqüila. 
Quando se pensa em construir um prédio, dentre outros aspectos, é fundamental que se leve em 
consideração a qualidade do material a ser empregado na construção e o seu comportamento diante de 
um incêndio. Os metais são bons condutores de temperatura, os vidros e o alumínio se fundem à média 
temperatura, a madeira, a tinta, o carpete e os tecidos são combustíveis; o reboco se desprende com a 
elevação de temperatura, que também provoca a dilatação diversas; as capas dos fios elétricos se 
decompõem a baixas temperaturas, provocando curtos-circuitos que podem aumentar a área incendiada; 
as ferragens das vigas e colunas tem que obedecer uma distância mínima da face do concreto; as 
saídas de emergência têm que ser construídas com material a prova de incêndio e explosão. Até a 
direção da corrente de ar tem que ser levada em consideração, dentre outros aspectos. 
No campo da prevenção educacional é importante que o poder público promova os mecanismos 
necessários para inserir na consciência do cidadão brasileiro normas de comportamento visando educá-
lo quanto à prevenção contra incêndio. 
É importante, portanto, que qualquer cidadão tenha conhecimento a respeito das várias maneiras de se 
evitar um incêndio, conhecer suas classes, usar adequadamente um extintor de incêndio, bem como as 
mangueiras do sistema de hidrantes do prédio; solicitar corretamente o Corpo de Bombeiros, fornecendo 
ao telefonista todas as informações necessárias para um perfeito atendimento da ocorrência. 
Na ocupação do prédio é de suma importância saber estocar e distribuir o material de acordo com a sua 
classificação de risco, porque, durante um incêndio, cada material agrupado a uma classe de incêndio 
tem características diferentes de comportamento face as suas peculiaridades. Esse procedimento é 
importante pois dificulta o surgimento de um incêndio e facilita o seu combate. Deve-se evitar, portanto, o 
armazenamento de materiais de classes diferentes e quando tiver que fazê-lo, evitar a promiscuidade. 
Outras informações sobre estes assuntos serão e estão sendo abordadas em outros títulos. 
 COMO USAR EXTINTORES DE INCÊNDIO 
Os Extintores de Incêndios (EI) têm limite. Como já tivemos a oportunidade de ver, 
os extintores de incêndio são aparelhos que se destinam a combater pequenos 
focos de incêndio, ou seja, quando o incêndio se inicia.Em razão de seu peso os EI 
podem ser classificados como portáteis , sobre rodas (carretas) e fixos. Estes mais 
usados em indústria em sistema de bateria. Para facilitar o manejo desses 
aparelhos foi estabelecido um peso máximo para cada tipo o que chamamos 
unidade extintora. A unidade extintora para os EI portáteis de água pressurizada 
(AP) é de 10 litros, para os de pó químico seco (PQS) 6 kg e para os de dióxido de carbono (CO2) 
também 6 Kg.Os EI tipo carretas são mais indicados para postos de combustíveis, depósitos e 
indústrias e o peso desses aparelhos deve ser adequado com o risco e a área a cobrir. 
Os EI devem permanecer nos locais indicados pelos bombeiros, sua altura de fixação não deve 
exceder a 1,80m e o seu tipo ou classificação deve estar de acordo com os materiais 
combustíveis existentes nos locais - classe de incêndio -, e devem cobrir determinada área, de 
acordo com sua classe. Esses critérios são estabelecidos pelos bombeiros em projetos ou 
vistorias. 
É importante que a pessoa que vai operar um EI tenha pleno conhecimento do tipo de aparelho 
existente em seu prédio, escritório ou estabelecimento, pois o uso inadequado dele pode não ser 
eficiente e causar danos ao operador - o uso de um EI de água em um aparelho elétrico 
energizado, por exemplo. 
Bem, considerando que as orientações técnicas foram rigorosamente seguidas, vamos, agora, 
saber o que se deve fazer para usar um EI: 
 retirar o EI e se dirigir para o local incendiado, ficando a uma distância 
segura; 
 retirar a trava - grampo de metal - que fica na empunhadura do EI; 
 apontar a mangueira ou tubo plástico para a base do princípio de incêndio, 
comprimir o gatilho, procurando envolver toda a área incendiada; 
 Descarregar o EI suficientemente para extinguir a chama; o funcionamento do EI 
pode ser 
 interrompido. 
Todo o trabalho deve ser feito com rapidez e habilidade, pois o tempo, nesses casos, 
é muito precioso. Não se esqueça: chame os bombeiros tão logo tenha 
conhecimento do princípio de incêndio pois, caso você não consiga controlar as 
chamas, os bombeiros chegarão rapidamente e evitarão danos maiores. 
Sobre os extintores de incêndio também é importante observar o seguinte: 
 permanecer sempre no local indicado e desobstruído; os EI só devem ser 
retirados do local para uso, inspeção e recarga; 
 manter sempre o controle de inspeção recarga e teste hidrostático; 
 usar adequadamente o EI de acordo com a classe de incêndio; o uso de um EI de 
água pressurizadaem equipamento energizado pode causar danos ao operador, da 
mesma forma, usar um EI de PQS em um equipamento eletrônico pode danificá-lo; 
 a recarga de um EI deve ser feita imediatamente após o uso; quando observar que a pressão 
está abaixo do nível indicada no manômetro deve-se tão somente repressurizar o EI e não trocar 
a carga, se ela estiver dentro do prazo estabelecido; 
 em situação normal os EI devem ser recarregados da seguinte forma: a) água pressurizada: 
anualmente; pó químico seco: 5 anos; dióxido de carbono: 5 anos. 
A vistoria e inspeção devem ser feitas mensalmente ou quando houver danos a qualquer 
dispositivo que assegure o bom funcionamento do EI. 
OBSERVAÇÕES: 
 é comum, em fiscalizações de trânsito o agente ou policial questionar que a carga do EI é feita 
anualmente, com base no que consta no se talão de controle de carga; isso não é correto e 
contraria as normas do INMETRO e ABNT; 
 em virtude do EI de CO2 não possuir mecanismo de controle de carga, sua verificação é feita 
através de pesagem: quando houver uma queda de mais de 10%, deve-se completar a carga, 
desde que esteja dentro do prazo de 5 anos. 
A instalação de EI em edificações não elimina outros tipos de equipamentos de combate a 
incêndio. Cada dispositivo tem a sua finalidade e todos se completam. 
 
 
 
 
 
 
 
COMO USAR HIDRANTES 
 
 Na página dos hidrante tivemos a oportunidade de conhecer os quatros tipos existes. Vimos 
as características de cada um deles. Agora iremos aprender a usá-los. Sabemos que as 
mangueiras estão normalmente enroladas dentro de abrigos. Em caso de incêndio abra a portinhola, 
retire a mangueira, o esguicho e a chave de mangueira alongue a mangueira de forma que ela fique 
esticada em sem dobras. Para esses trabalhos são necessárias, no mínimo, duas pessoas. No caso de 
ter que unir duas mangueiras use a chave de mangueira para bem atarraxar as juntas e não permitir 
vazamentos. Tal procedimento deve acontecer também por ocasião do acoplamento da mangueira ao 
hidrante. Após isso abrir o registro e direcionar o jato de água em direção às chamas. 
 É de suma importância que as pessoas que estejam operando a linha de mangueira tenham 
o cuidado necessário para não direcionar o jato de água em direção à fiação elétrica e aparelhos 
elétricos energizados, porque a água e condutora de eletricidade e pode causar danos aos operadores. 
 Procure fazer movimentos com o esguicho a fim de envolver toda a área incendiada. O jato 
de 
água deve ser lançado, em princípio, para a base das chamas em sua parte frontal de forma a não 
permitir o avanço do incêndio. Identifique a direção do vento e procure ficar em locais 
contrário ao avanço das chamas a fim de se proteger. Tomar cuidado também com a 
fumaça, que é tóxica. Se necessário abra portas ou janelas para arejar o locar e retirar a 
fumaça. Mesmo tendo habilidade não tente resolver tudo sozinho. Assim que tiver 
conhecimento do incêndio chame os bombeiros que detêm os conhecimentos necessários 
e têm mais recursos para os trabalhos de extinção do incêndio. 
 Assim como os extintores de incêndio, os hidrantes são indicados para o combate inicial, ou 
seja, quando o incêndio se manifesta. 
 Não tente resolver tudo sozinho. Procure fazer com que todas as pessoas do prédio tenham 
conhecimento do incêndio a fim de desocuparam o local e aqueles que tiverem condições, ajudarem nos 
trabalhos de extinção das chamas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE FUGA 
Pânico: manifestação de desespero causada pelo instinto de autodefesa que se apodera da maioria das 
pessoas diante de um perigo. Este acontecimento se manifesta normalmente em locais fechados, tais 
como: estádios, cinemas, teatros, escolas, circos, igrejas, fábricas, prédios de apartamentos, prédios de 
escritórios, auditórios, supermercados, etc.; onde existe concentração de pessoas. 
O pânico, como dissemos, acomete pessoas diante de um risco: incêndios, desabamentos, desastres em 
rodovias, quedas de objetos, explosões, inundações, etc., quando estas pessoas se encontram 
confinadas. Tais pessoas, em razão do conhecimento do acidente se desesperam e procuram, ao 
mesmo tempo e desordenadamente, deixar o local, o que provoca tumulto porque, naturalmente, os 
locais de saída são insuficientes e mal sinalizados. 
As pessoas dotadas de melhores condições físicas geralmente levam vantagem sobre as pessoas mais 
frágeis. Como conseqüência podem surgir pessoas feridas e mortas. 
Para evitar ou mesmo minimizar a intensidade dos efeitos de um tumulto com pânico, duas mediadas 
profilática são fundamentais: dotação dos meios de proteção e orientação necessários, educação e 
treinamento; visando proteger e orientar os freqüentadores e usuários nos locais onde ocorrem 
aglomerados de pessoas. 
A primeira, de caráter tecnicamente preventivo e estrutural, consiste na dotação de meios de saída e 
proteção, além das sinalizações adequadas. A segunda, de caráter educativo, visa preparar as pessoas 
quanto às formas de comportamento diante desses tipos de acontecimentos. 
Referente aos procedimentos de caráter preventivo estrutural, deixo a critério do poderpúblico, que 
constitucionalmente tem o dever de zelar pela proteção do cidadão. 
Quanto à preparação do cidadão citarei alguns procedimentos básicos e necessários que as pessoas 
devam tomar para tentar se livrar do pânico e até mesmo contribuir para a orientação das pessoas no 
abandono do local. 
O primeiro passo consiste na elaboração de um plano de abandono do local. Este plano deve ser 
preparado de acordo com os meios de proteção e segurança, devendo abordar todos os aspectos 
estruturais tais como, corredores, escadas, passarelas e qualquer tipo de passagem, bem como 
sinalizações e alarmes. Todos os ocupantes do prédio devem tomar conhecimento desse plano. 
Outro aspecto importante que dever ser levado em consideração é a orientação e treinamento dessas 
pessoas, que devem ser feitos por uma outra pessoa de próprio prédio, quando possível, com 
conhecimento dos meios preventivos de existentes na edificação. Esta pessoa deve ter habilidade para 
manusear equipamentos de prevenção e combate a incêndios, temperamento calmo e espírito de 
liderança. 
O treinamento dever ser periódico, com exercícios práticos e completos, visando aflorar os reflexos dos 
participantes. É bom lembrar que uma das causas que mais afetam as pessoas em pânico é a 
desorientação. Estas pessoas, em razão disso, não sabem o que fazer diante de um sinistro, ficam 
desorientadas, nervosas e entram em pânico. 
Se você reside, trabalha ou freqüenta uma edificação, procure verificar o seguinte: 
Existe sistema de prevenção e combate a incêndios, tais como: extintores de incêndio, hidrantes, 
alarmes, detectores de incêndio, chuveiros automáticos, etc. 
Existe escada de incêndio, ou qualquer outro tipo de saída de emergência, sistema de iluminação 
automática, setas indicativas e portas corta-fogo? 
No caso de auditórios, cinemas, teatros, casas de diversões, as portas abre no sentido de saída? 
Existe alguma indicação ou esquema orientando as pessoas como abandonar o recinto em caso de 
acidente? 
É feita a manutenção nos equipamentos de prevenção e combate a incêndio, bem como nas saídas de 
emergências? 
Tem havido treinamento de combate a incêndios e 
abandono de local?

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