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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE FARMÁCIA
Fernanda Miguel de Oliveira
Thiago Araújo soares
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
ESTÁGIO III
GOIÂNIA, GO
2017
INTRODUÇÃO
O Sistema Único de Saúde (SUS) é fruto do reconhecimento do direito à saúde no Brasil. Como instituição de caráter federativo, determina o dever de todos os municípios, dos estados e da União de atuar para a promoção, a prevenção, a recuperação e a reabilitação da saúde, com autonomia de cada esfera de governo para a gestão descentralizada do Sistema nos limites de seu território. Com características de unicidade, descentralização e também de “atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais” (Brasil 1988), (Brasil 1990).
A criação do SUS objetivou alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, ofertando serviços na atenção primária, secundária e terciária. Dessa forma, as ações e serviços públicos de saúde passaram a integrar “uma rede regionalizada e hierarquizada”, organizada de acordo com as diretrizes da descentralização, atendimento integral e participação da comunidade (Brasil 1988).
O objetivo do SUS é identificar e divulgar os condicionantes e determinantes da saúde; formular a política de saúde para promover os campos econômico e social, para diminuir o risco de agravos à saúde; fazer ações de saúde de promoção, proteção e recuperação integrando ações assistenciais e preventivas (CARVALHO, 2013).
A assistência terapêutica integral, incluindo a assistência farmacêutica, também é área de atuação do SUS (Brasil 1990). A Política Nacional de Medicamentos (PNM) definiu a assistência farmacêutica como um “grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade” (Brasil 1999). 
Marin et al. esclarecem que, “(. . .) para o Brasil, o termo Assistência Farmacêutica envolve atividades de caráter abrangente, multiprofissional e Inter- setorial, que situam como seu objeto de trabalho a organização das ações e serviços relacionados ao medicamento em suas diversas dimensões, com ênfase à relação com o paciente e a comunidade na visão da promoção da saúde”. Em 2004, o Conselho Nacional de Saúde publicou o documento da Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), que reforça a ideia de que a assistência farmacêutica é parte do cuidado à saúde individual ou coletiva, tendo no medicamento o insumo essencial, cujo acesso deve ser garantido com uso racional (Brasil, 2004).
Segundo a Resolução nº 338/2004 – CNS, a Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população (Brasil, 2004).
A Assistência Farmacêutica não está restrita à produção e distribuição de medicamentos, mas abrange um conjunto de procedimentos necessários à promoção, prevenção e recuperação da saúde, individual e coletiva, centrado no medicamento. Com esta concepção, a Assistência Farmacêutica engloba as atividades de pesquisa, produção, distribuição, armazenamento, prescrição e dispensação, esta última entendida como o ato essencialmente de orientação quanto ao uso adequado e fármaco vigilância (Encontro Nacional de Assistência Farmacêutica e Política de Medicamentos, 1988).
No Brasil, a partir de discussões lideradas pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), OMS, Ministério da Saúde (MS), entre outros. Nesse encontro, foi definido o conceito de Atenção Farmacêutica: “um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreendem atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e com responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando um fármaco terapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitada as suas especificidades biopsicossociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde” (Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica, 2002).
Entretanto, o conceito de Atenção Farmacêutica mais aceita e citada atualmente pelos pesquisadores continua a ser o elaborado por Hepler e Strand (1990), no qual a Atenção Farmacêutica é apresentada como a parte da prática farmacêutica que permite a interação do farmacêutico com o paciente, objetivando o atendimento das suas necessidades relacionadas aos medicamentos.
No âmbito do SUS, os medicamentos disponíveis para o tratamento de doenças ou de agravos são aqueles padronizados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), a qual é considerada, pela Política Nacional de Medicamentos, como ferramenta imprescindível para a promoção do uso racional de medicamentos, sendo também um norteador para a Assistência e Atenção Farmacêutica (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).
Dentro dos diversos serviços prestados pelo SUS e no qual o farmacêutico tem atuação, podemos ressaltar o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) são pontos de atenção estratégicos da RAPS: serviços de saúde de caráter aberto e comunitário constituídos por equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e às pessoas com sofrimento ou transtorno mental em geral, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em sua área territorial, sejam em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial (Brasil, 2011).
CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO 
Segundo o Ministério da Saúde, Central de Abastecimento Farmacêutico é a área destinada à estocagem e conservação dos produtos, visando assegurar a manutenção da sua qualidade, enquanto estocados, conforme as características de cada medicamento. (BRASIL,2011).
O Centro de Abastecimento Farmacêutico (CAF) tem como função armazenar medicamentos, esses princípios parte desde a recepção estocagem e distribuição, outra função extremamente importante do centro de abastecimento é exercer atividades operacionais e de planejamento, com isso o CAF recebe os medicamentos que estejam com toda a documentação atendendo a legislação pré-estabelecida seguindo uma rotina escrita e descrita para execução do procedimento.
 Outro ponto importante está na maneira correta de se fazer o controle da entrada de medicamentos que pode ser adotado por meio de um sistema informatizado ou então de forma manual guardando os produtos de forma adequada seguindo aos padrões estabelecidos por normas técnicas.
 Outra função do CAF é fazer o recebimento das requisições de cada unidade de saúde e assim dispensar os medicamentos separando, distribuindo e fazendo o registro de saída, além de fazer a conservação dos medicamentos em condições que atendam a garantia de qualidade e de segurança fazendo o uso dos PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair, considerando o prazo de validade) para movimentação dos medicamentos; fazer o levantamento periódico dos estoques além de elaborar relatórios de gerenciamento para promover todo um mecanismo de controle e assistência farmacêutica.
De acordo com o Ministério da Saúde A Central de Abastecimento Farmacêutico deve assegurar condições ideais de conservação e contribuir para a manutençãoda estabilidade dos medicamentos. Devendo assim atender a alguns requisitos básicos como:
 Localização - local de fácil acesso para o recebimento e distribuição dos produtos, com espaço suficiente para circulação e movimentação de veículos.
 Identificação externa - identificação visível por meio de nome e logotipo.
Sinalização interna - letras ou placas indicativas nas estantes e locais de extintores de incêndio, entre outros.
Condições ambientais - condições adequadas de temperatura, ventilação, luminosidade e umidade. 
Higienização - manutenção constante. Deve estar sempre limpa, isenta de poeira e outras sujidades. A limpeza, além de demonstrar aspecto de organização, é uma norma de segurança, que deve ser rigorosamente seguida. Segurança - segurança apropriada à proteção das pessoas e dos produtos em estoque.
Dimensão - não existe padrão estabelecido para determinar a dimensão adequada de uma Central de Abastecimento Farmacêutico. O tamanho varia em função das atividades desenvolvidas, quantidade e tipos de produtos a serem estocados; periodicidade das aquisições; intervalo de tempo da entrega de medicamentos pelos fornecedores; sistema de distribuição (se centralizado ou descentralizado); quantidade de equipamentos, acessórios e recursos humanos; áreas necessárias à funcionalidade do serviço (área administrativa, recepção/expedição) e áreas específicas de estocagem. (BRASIL,2011)
CAPS 
O CAPS é um serviço de saúde aberto e comunitário do SUS, local de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e persistentes e demais quadros que justifiquem sua permanência num dispositivo de atenção diária, personalizado e promotor da vida.
 	Os CAPS podem ser de tipo I, II, III, álcool e drogas (CAPSad) e infanto-juvenil (CAPSi). Para sua implantação deve-se primeiro observar o critério populacional, cujos parâmetros são definidos da seguinte forma (Ref.:Portaria GM nº. 336, de 19/02/02):
CAPS I - atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de quinze mil habitantes;
CAPS II - atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de setenta mil habitantes.
CAPS III - atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPS AD. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de cento e cinquenta mil habitantes.
CAPS Sad - atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de setenta mil habitantes.
CAPS Si. - atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões com população acima de setenta mil habitantes.
CAPS NOVO MUNDO
O CAPS Novo Mundo foi inaugurado em 16 de Novembro de 2000, situando-se na Av. Manchester nº 2000, Jardim Novo Mundo, surgido por necessidade ao tratamento de usuários adultos com sofrimento metal médio e grave. O funcionamento da unidade teve início com equipe multiprofissional, a qual implantou os projetos de intervenção em níveis de promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação psicossocial.
A unidade se classifica em CAPS III e atende 24 horas por dia, porém o trabalho realizado no CAPS Novo Mundo não é de internação prolongada. O objetivo é ensinar o usuário e a família a lidarem com as dificuldades do tratamento. 
A unidade conta atualmente com uma equipe multidisciplinar com médicos, psicólogos, professor de educação física, artistas cênicos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, musicoterapeutas e farmacêuticos. 
Os pacientes são recepcionados pela manhã com café da manhã e participam de grupos de apoio, oficinas e práticas esportivas, para aqueles pacientes que estão temporariamente internados no CAPS é servido às demais refeições ao longo do dia.
A região leste possui residências terapêuticas que são casas ou locais de moradia destinadas a pessoas com transtornos mentais que passaram por muitas internações psiquiátricas e estão impossibilitadas de voltar a morar com a família, os profissionais do CAPS Novo mundo prestam assistências a esses pacientes, a medicação utilizada por eles é orientado e dispensado pela farmácia do CAPS.
A farmácia do CAPS Novo Mundo tem a função de realizar a dispensação orientada de medicamento para os pacientes em tratamento no CAPS, seu horário de funcionamento é das 08:00 ás 19:00 de segunda a sexta-feira, sua equipe conta com dois farmacêuticos, Ivana no período matutino e Leonardo no período vespertino, e duas técnicas administrativas.
 É de responsabilidade do farmacêutico verificar a presença de todos os documentos necessários, avaliar a receita e a notificação de receita preenchida antes da dispensação do medicamento. A Receita de Controle Especial e a Notificação de Receita devem estar preenchidas de forma legível, sem emenda ou rasura. Também devem estar preenchidos o nome e o endereço completo do paciente e a data de emissão. Para evitar informações incorretas, deve-se solicitar o documento de identificação do comprador para o preenchimento dos dados na Receita de Controle Especial ou Notificação de Receita (RAPKIEWICZ et.al, 2015).
Nome: Ana Alice Borges de Carvalho França
Endereço: 
Bairro: 
Data de Nascimento: 13/05/1970 Cor: Branca Sexo: Feminino 
Escolaridade: Ensino Médio Completo 
Profissão: Aposentada
Peso: Altura: IMC: 
Relato para assistência:
A paciente possui dificuldades em tomar sua medicação nos horários certos, possui o habito de dormir durante o dia, e a noite fica acordada realizando atividades domésticas, não pratica atividades físicas e não realiza atividades de lazer fora de casa, tem pouco apetite e não realiza as suas refeições corretamente.
História médica pregressa:
Paciente tem medo de sair sozinha, fica nervosa em lugares aonde tem muitas pessoas conversando e possui muita ansiedade. Possui dois filhos e uma filha, que não mora com ela, os filhos não a visitam relatando que a dificuldades de convívio com a mãe, ela é divorciada e relata ter sofrido violência física pelo ex-marido a qual ela diz ser uma das principais causas de seu problema de saúde. Já tentou suicídio recentemente, justificando o ato pela solidão e por não conseguir trabalhar. Mora na casa ao lado de sua mãe, a qual é a pessoa em que ela tem mais convívio. 
Estilo de vida:
FUMO: não
ÁLCOOL: não
ATIVIDADE FÍSICA: não
RELATÓRIO DA CONSULTA FARMACÊUTICA:
A proposta de intervenção terapêutica da paciente Ana Alice foi recomendado por alguns profissionais do CAPS, ela participa semanalmente do grupo de apoio a mulheres CAPS,e o seu acompanhamento foi realizado ali mesmo no CAPS. A paciente Ana Alice possui uma boa relação com a equipe do CAPS e sente muito bem nas atividades em grupo de mulheres, porém em casa ela não possui essa mesma sensação e relata se sentir impaciente, nervosa e solitária. Tem conhecimento sobre os medicamentos ao qual precisa ter uso, só que não realiza a administração dos mesmos nos horários corretos.
Quadro de medicamentos em uso:
	Medicamento
	Forma/dose
	Posologia
	Observações de uso
	ÁCIDO VALPRÓICO 
	Comprimido/
500mg
	1.1.1
	
	CITALOPRAM
	Comprimido/
20mg
	3.0.0
	
	CLONAZEPAM
	Comprimido/
2 mg
	1.0.1
	
	LEVOMEPRAZINA 
	Comprimido/ 25 mg
	0.0.4
	
Posologia prescrita: Tomar 1 comprimido de Ácido Valpróico/500mg pela manhã, tarde e noite, 3 comprimido/20mg de Citalopram de manhã, 1 comprimido de Clonazepam/2mg de manhã e a noite e 4 comprimidos de levomeprazina/25mg á noite. 
Recomendações para próxima visita/observações:
Alergias a algum medicamento: 
Parâmetros se acompanhamento:
	Parâmetro
	VR
	Valor achado
	Observações
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
FASE DE ESTUDO:
Diagnostico Farmacêutico: Transtorno de Bipolaridade 
Plano de cuidado (conduta farmacêutica):
Proposta de intervenção:
Possuir uma pessoa responsável para controlar o horário de uso de suas medicações, para que o seu tratamento farmacológico tenha melhor eficácia.
Aconselhamento farmacêutico:
Aconselhar a mãe da paciente a controlar o horário de uso de medicamentos da paciente.
FICHA DE INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA
Nome da paciente: Ana Alice Borges de Carvalho França 
Principal problema de saúde: Transtorno de Bipolaridade
Conduta adotada: 
Intervenção proposta:
Estratégia para intervenção:
(X) Intervenção aceita 
( ) Intervenção não aceita
Avaliação da intervenção:
AVALIAÇÃO FINAL DO SEGUIMENTO FARMACOTERAUPÊTICO
Nome da paciente: Data:
Problema de saúde:
Progresso do paciente:
( ) Resolvido, objetivos alcançados, tratamento concluído 
( ) Estável, objetivos alcançados, manter tratamento
( ) Melhora, manter tratamento
( ) Melhora parcial, fazer alguns ajustes no tratamento
( ) Sem alteração, não houve progresso
( ) Piora, mudar o plano
( ) Fracasso, iniciar novo tratamento
( ) Óbito
Parâmetros clínicos Laboratoriais:
( ) Sem alteração 
( ) Melhora 
( ) Piora
Adesão ao tratamento não farmacológico:
( ) Sem alteração
( ) Melhora
( ) Piora
Adesão ao tratamento farmacológico: 
( ) Sem alteração
( ) Melhora
( ) Piora
Resolução de PRM:
( ) Sem alteração
( ) Melhora
( ) Piora 
Evolução do paciente:
REFERÊNCIAS:
Brasil. Constituição 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal; 1988.p.133-4: Seção II.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica. Assistência Farmacêutica: instruções técnicas para a sua organização / Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica - Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
Brasil. "Resolução nº 338, de 06 de maio de 2004. Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica." Diário Oficial da União (2004).
Brasil. Lei no. 8.080 de 19 de Setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providências. Diário Oficial da União 1990; set 20. Marin N, Luiza VL, Osório-de-Castro CGS, Machado-dos-Santos S. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Brasília: Opas/OMS; 2003. Disponível em: portal. saude.gov.br/portal/ arquivos/pdf/af_gerentes_municipais. pdf. Acessado em 18 de agosto de 2009
CARVALHO, G. Saúde Pública: A Saúde Pública no Brasil.2013. 
CONSENSO BRASILEIRO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA - PROPOSTA. Atenção Farmacêutica no Brasil: “Trilhando Caminhos”. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 24p.
Encontro Nacional de Assistência Farmacêutica e Política de Medicamentos, 1988, Brasília. Carta de Brasília. Relatório Final. Brasília: Ministério da Saúde, 1988.
HEPLER, C.D.; STRAND, L.M. Opportunities and responsibilities in pharmaceutical care. Am. J. Hosp. Pharm., v.47, n.3, p.533-543, 1990.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: RENAME 2014. 9ª ed. Brasília-DF, 2015. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/rename/rename_2008_6ed.pdf.>Acesso em: 8 de Julho de 2016.
Marin N, Luiza VL, Osório-de-Castro CGS, Machado-dos-Santos S. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Brasília: Opas/OMS; 2003. Disponível em: portal. saude.gov.br/portal/ arquivos/pdf/af_gerentes_municipais. pdf. Acessado em 18 de agosto de 2009
RAPKIEWICZ J.C; GROBE. R. Manual para a dispensação de medicamentos -sujeitos a controle especial - centro de informação sobre medicamentos do conselho regional de farmácia do estado do Paraná - CRF-PR CRF-PR Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná 4ª EDIÇÃO – 2015.

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