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Direito Penal II - Resumo Teoria da Pena

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Direito Penal II – 3º Período Teoria dos fins da pena 
Pena Privativa de liberdade 
Pena Restritiva de Direitos
Pena Pecuniária 
Consequência Jurídica do Delito 
São relações jurídicas aplicáveis à prática de um injusto punível. 
São as penas e as medidas de Segurança
Como consequências extrapenais, têm-se os efeitos da condenação, a responsabilidade civil (material ou moral) derivada da prática delitiva e a reparação do dano pelo agente. 
Teorias Absolutas : A pena é uma retribuição do mal causado pelo crime, como uma forma de compensação. 
Teorias Relativas: Pena como uma forma de evitar a prática futura de delitos – CONCEPÇÃO UTILITÁRIA DA PENA
A pena se justifica pelo seu fim: Preventivos, gerais ou especiais; 
Prevenção Geral
Negativa – temos infundido aos possíveis delinquentes, capaz de afastá-los da prática delitiva,
Positiva – estabilização da consciência de direito; Incremento e reforço geral da consciência jurídica da norma. Três são os efeitos formulados na prevenção:
Efeito de aprendizagem
Efeito de confiança 
Efeito de pacificação social 
Prevenção Especial: Consiste na atuação sobre a pessoa do delinquente, para evitar que volte a delinquir no futuro. 
Teorias unitárias ou ecléticas 
Buscam conciliar exigência de detribuição jurídica neorretributiva da pena – mais ou menos acentuada – com os fins prevenção geral e de prevenção espacial.
Penas Privativas de Liberdade
Reclusão e detenção 
Reforma Penal alemã de 1975 que adotou a pena unitária privativa de liberdade, passa a defender mais enfaticamente a reclusão e a detenção. 
Na reforma brasileira, adotou-se “penas privativas de liberdade” como gênero, e manteve reclusão e detenção como espécies. 
A diferença entre a reclusão e a detenção restringem-se quase que exclusivamente ao regime de cumprimento de pena, que na RECLUSÃO deve ser feito em regime fechado, semiaberto ou aberto, pois somente os crimes mais graves são puníveis com pena de reclusão. Já na DETENÇÃO, reservada para os crimes menos graves, cabe somente os regimes semiabertos ou abertos, salvo necessidade de transferência a regime fechado. 
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Considera-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
§ 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 4o O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. (Incluído pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
Regimes penais: 
Fechado: 
Estabelecimento de segurança máxima ou média (Art 33, §1º,a)
Cumprido em penitenciária 
Pena superior a oito anos, começa o início da execução em regime fechado
Reincidente também inicia sua execução da pena em regime fechado
Semiaberto: 
Admite a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. (Art.33,§1º,b)
No regime semiaberto, não há previsão para isolamento noturno. 
O condenado terá direito à frequentar cursos profissionalizantes, de instrução de 2º grau ou superior. 
Fica sujeito ao trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou em estabelecimento similar. 
Juiz de condenação, na sentença, deverá conceder o serviço externo, sendo desnecessário o cumprimento de qualquer parcela da pena. 
Faculta ao não reincidente, com pena superior a 4 anos, e que não exceda 8, cumpri-la, desde o inicio, em regime semiaberto. 
Aberto: 
O cumprimento da pena se dá em casa de albergado ou estabelecimento adequado. (Art.33,§1º,c) 
Baseia-se na autodisciplina e no senso de responsabilidade do apenado. 
Permanecerá recolhido em casa de albergado ou estabelecimento adequado, durante o repouso noturno e nos dias de folga. 
Este deverá trabalhar, frequentar cursos, oou exercer outra atividade autorizada fora do estabelecimento e sem vigilância. 
Objetivo: manter contato com a família e com a sociedade, permitindo que este leve uma vida útil e prestante. 
Regime disciplinar diferenciado – RDD 
Art. 52, CP. O RDD pode ser aplicado, sem prejuízo da sanção correspondente à falta grave, nas seguintes situações: 
Prática de fato previsto como crime doloso que ocasione subversão da ordem ou disciplina internas
Apresente alto risco para ordem e segurança do estabelecimento penal ou da sociedade
Quando houver fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilhas ou bando. 
Terá duração máxima de 360 dias, sem prejuízo de repetição de sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de 1/6 da pena aplicada
Recolhimento em cela indivudual, admitindo visitas semanais de duas pessoas
O preso sai da cela por duas horas para tomar banho de sol
Regime inicial
Art 33, § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;
c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.
Superior a oito ano: início da pena cumprida em regime fechado. 
Detenção não poderá iniciar no regime aberto, em razão da quantidade da pena superior a 4 anos, não pode iniciar em regime fechado, pois o caput proíbe. Não há faculdade de outro regime
Reclusão acima de 4 anos, pode começar no regime semiaberto ou no fechado, mas nunca no aberto. Para os não reincidentes, com pena superior a 4, os requisitos do art.59 é que determinarão se sera o suficiente o regime semiaberto ou se terá de ser o fechado. Por isso, so há faculdade para reclusão. 
Detenção superior a 4 anos, excedendo ou não os 8, condenado reincidente ou não, só poderá iniciar o cumprimento da pena, em regime semiaberto. 
Ao condenado não reincidente, com pena igual ou inferior a 4 anos, faculta desde o início, cumprir a pena em regime aberto. Valida para reclusão ou detenção. 
Se ele for reincidente, tendo como pena reclusão de até 4 anos, regime inicial aberto ou semiaberto. Art 59: determina qual será o mais adequado. 
	Se for detenção de ate 4 anos, reincidente, o regime so poderá ser semiaberto. 
Se ele não for reincidente, com pena de até 4anos: Detenção (semiaberto ou aberto) ou Reclusão (qualquer um dos três regimes)
Detração Penal
 Descontar, na pena ou na medida de segurança, o tempo de prisão ou de internação que o condenado cumpriu antes da condenação, anterior à sentença penal. 
Lei 12.736/12 lapso temporal passa a ser computado para efeitos de fixar o regime inicial de cumprimento de pena, já na sentença condenatória. 
Havendo prisão provisória, deverá ser descontado no inicio da execução propriamente dita. 
Prisão Provisória, no Brasil ou no estrangeiro: Prisão que pode ocorrer durante a fase processual, antes de a condenação transitar em julgado. 
Prisão em flagrante, delito, prisão temporária, prisão preventiva, prisão decorrente de sentença de pronuncia e prisão decorrente de sentença condenatóriarecorrível. 
Prisão Administrativa não tem natureza penal, e pode decorrer de infração disciplinar, hierárquica ou mesmo de infrações praticadas por particulares, nacionais ou estrangeiros, contra a administração pública. 
Art. 319, CPP
Internação em casa de saúde : Hospital de custódia e tratamento psiquiátrico.
Penas Restritivas de Direitos
Substituição – art.44 
A pena privativa de liberdade pode ser substituída pela restritiva de direitos – Lei 9.714, SE:
Crime sem violência ou grave ameaça
Pena não superior a 4 anos
Crimes culposos: Qualquer que seja o Crime culposo, independente da pena, o juiz pode substituir a pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos. 
Trafico: Pena mínima de 5 anos – Lei 11.343 e Súmula 691 do STF
Lesão corporal leve: apesar de haver violência, esta apresenta menos potencial ofensivo (art. 129), é passível de substituição. 
Réu não reincidente em crime doloso.

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