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SAÚDE PÚBLICA EM FONOAUDIOLOGIA Profa. Ma. Érica Caldas Conceito de saúde O As primeiras tentativas sistemáticas de construir teoricamente o conceito de saúde, ainda na década de 70, partiram da noção de saúde como ausência de doença. (Boorse, 1975) O De acordo com a OMS, saúde é o completo bem-estar físico, mental e social. Conceito de doença O Distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo como um todo que está associado a sinais e sintomas específicos. O Pode ser causada por fatores externos, como outros organismos (infecção), ou por disfunções ou mau funcionamento interno, como as doenças autoimunes Saúde Pública (Definição do dicionário) Conjunto de técnicas destinadas a prevenir doenças, prolongar a vida e promover, proteger e recuperar a saúde física e mental por meio de medidas de alcance coletivo. Políticas públicas de saúde O Conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico. O Abrange tanto as questões relativas ao poder em saúde como as que dizem respeito ao estabelecimento de diretrizes, planos de programas de saúde. A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL Saúde Pública no Brasil Colonização - nenhum modelo de atenção à saúde da população e nem mesmo o interesse, por parte do governo colonizador (Portugal) , em criá-lo. Em 1789, só existiam quatro médicos exercendo a profissão somente no Rio de Janeiro. – Existência de Boticários. O 1808 – Chegada da família real no Brasil O 1820 – médicos criam a sociedade de medicina e cirurgia do Rio de Janeiro. O 1822 – Brasil independente - Surgimento de epidemias: varíola, febre amarela e cólera. - 1824 – nova constituição cria câmaras municipais para assumirem as questões de higiene pública. - 1820 – médicos criam a sociedade de medicina e cirurgia do Rio de Janeiro. O 1834 – 1836 – Aumenta o número de doenças: febre tifóide, sarampo e gripe O 1849 – criada a Comissão Central de Saúde Pública, depois transformada em junta central de higiene pública para o combate à febre amarela. O Até 1850 as atividades de saúde pública estavam limitadas ao seguinte: 1 - Delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais; 2 - Controle de navios e saúde dos portos; Brasil Republicano 1889 O São Paulo – Foco na febre amarela O 1899 – chega ao Brasil a peste bubonica - Criação do Instituto Butantan em São Paulo: desenvolvimento do soro “antipestoso” Início da República 1889 ATÉ 1930 O a cidade do Rio de Janeiro apresentava um quadro sanitário caótico O diversas doenças graves como a varíola, a malária, a febre amarela, e posteriormente a peste, gerando sérias consequências tanto para saúde coletiva quanto para outros setores como o do comércio exterior O 1903 - Oswaldo Cruz, nomeado Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública - combate à febre-amarela na cidade do Rio de Janeiro O 1909 Carlos Chagas descobre o causador da doença de Chagas (Trypanosoma cruzi) “Jeca Tatu não é assim, ele está assim”, vitimado pelo desprezo de um governo nada preocupado com esta camada social (Monteiro Lobato) Na reforma promovida por Oswaldo Cruz foram incorporados como elementos das ações de saúde: O o registro demográfico, possibilitando conhecer a composição e os fatos vitais de importância da população; O a introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico; O a fabricação organizada de produtos profiláticos para uso em massa. Objeto de atenção do Estado O Insalubridade dos portos O Atração e retenção da força de trabalho O Endemias rurais e saneamento urbano (interesses da economia de exportação) O Economia cafeeira - Brasil um dos principais supridores de matérias-primas no mercado mundial. O Com o crescimento progressivo dos núcleos urbanos, houve a incidência de inúmeras doenças e problemas de saneamento em geral. O Entre as epidemias, a da gripe espanhola, que se abateu sobre a Europa do pós-guerra, generalizou-se, chegando ao Rio de Janeiro em setembro de 1918. O A partir da Primeira Guerra Mundial – queda nas importações de café brasileiro, gerando desemprego, elevação geral do custo de vida, problemas de abastecimento, concordatas e falências O As condições precárias de saúde no Brasil tiveram repercussão internacional, O 1920 – Criação do departamento nacional de saúde pública (DNSP) em substituição da Diretoria Geral de Saúde Pública. Visava à extensão dos serviços de saneamento urbano e rural, além da higiene industrial e materno- infantil, a Saúde Pública passou a ser tomada como questão social. O Carlos Chagas, reestruturou o Departamento Nacional de Saúde e introduziu a propaganda e a educação sanitária na técnica rotineira de ação. O Saúde como questão nacional (centralização) Década de 20 O Criaram-se órgãos especializados na luta contra a tuberculose, a lepra, as doenças venéreas, a Reforma Sanitária Rural, a fiscalização de alimentos e foi criada a Escola de Enfermagem Anna Nery. O Lei Elói Chaves (1923) criou as Caixas de Aposentadorias e pensões (CAPs), que eram geralmente organizadas por empresas e empregados. - operavam em regime de capitalização - eram estruturalmente frágeis por possuírem um número pequeno de contribuintes e seguirem hipóteses demográficas de parâmetros duvidosos; - outro fator de fragilidade era o elevado número de fraudes na concessão de benefícios. O As antigas CAP’s são substituídas pelos INSTITUTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES (IAP). Nestes institutos os trabalhadores eram organizados por categoria profissional (marítimos, comerciários, bancários) e não por empresa. O Até o final dos anos 50, a assistência médica previdenciária não era importante, os segurados não faziam dela parte importante de suas reivindicações “Era Vargas” - 1930 “Era Vargas” 1930-1964 O Transição demográfica – redução da mortalidade e envelhecimento da população; O Aparecimento da morbidade moderna (doenças do coração, neoplasias, acidentes e violências) O Revolução de 30 – Golpe de Estado O Industrialização, urbanização e mudanças nas condições de vida e saúde. O Ministério da Saúde (1953), deveria se responsabilizar de forma integral e em âmbito nacional pelos serviços de tuberculose, malária, lepra, doenças mentais, câncer entre outras, e ainda pela educação sanitária, fiscalização da medicina e bioestatística. O INPS - Instituto Nacional de Previdência Social (1967) criado a partir da fusão dos Institutos de Aposentadoria e Pensões existentes na época. Assistência médica obrigatória para trabalhadores e seus dependentes. Organização a partir de categorias profissionais. O Surge a medicina de grupo (Planos de Saúde). 8ª Conferencia Nacional de Saúde O Mobilização social O Propagação do movimento da Reforma Sanitária O Implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) O Formou as bases para a seção "Da Saúde" da Constituição brasileira de 5 de outubro de 1988 “Saúde – direito de todos e dever do Estado” SUS O Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) fundou o SUS. O Em poucos meses foi lançada a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que imprimiu ao SUS uma de suas principais características: o controle social, ou seja, a participação dos usuários (população) na gestão do serviço. O A Lei Orgânica 8080/90 teve vários vetos do entãopresidente em exercício – Fernando Collor de Melo– a Lei Orgânica 8142/90, complementar a primeira, visto às lacunas que esta se apresentou depois desses vetos. Lei 8.142/90 O Modificação da 8080 O Regulamenta repasses do governo Federal para os governos Estaduais e Municipais. Trajetória - principais tendências nas politica publica O Sanitarismo companhista (até 1945) – a principal estratégia de atuação estava nas campanhas sanitárias. O Período de transição (1945 – 1960) O Modelo médico assistencial privatista (início dos anos 80) O Modelo plural (vigente) – inclui como sistema público o SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE- SÃO LUIS - MA Antes do SUS O Sistema centralizado, privatizado, focado na atenção médico-hospitalar O Brasileiros sem carteira assinada –> caridade e filantropia O Atenção à saúde dividida entre os Ministérios da Saúde, Previdência e Educação O Gastos em internação maiores do que os ambulatoriais O Cultura sedimentada de que a saúde era competência federal O Ausência de controle social Depois do SUS O Sistema universal, integral, descentralizado, baseado no conceito ampliado de saúde O Direito de cidadania à população O Gestor único do sistema em cada estado e município O Controle social em todas as instâncias de governo O Financiamento compartilhado entre três esferas Proteção Social Aula II Profa. Ma. Érica A. Caldas Cidadania O Pode ser definida como a condição do cidadão, indivíduo que vive de acordo com um conjunto de estatutos pertencentes a uma comunidade politicamente e socialmente articulada. Direitos e deveres interligados Proteção Social O Garantia de inclusão a todos os cidadãos que encontram-se em situação de vulnerabilidade e/ou em situação de risco, inserindo-os na rede de Proteção Social local. Modalidades de Proteção social O Assistência social – política social de proteção gratuita aos necessitados com recursos da União. O Seguro social – usa recursos públicos para fornecer um grau de segurança econômica ao público. O Seguridade social – conjunto de políticas sociais cujo fim é amparar e assistir o cidadão e sua família em situações como velhice, desemprego e doença. Seguridade Social O Saúde – direito de todos (independente de contribuição) O Assistência Social – para quem dela necessitar O Previdência Social – seguro social para quem contribui Previdência social O No Brasil a Previdência é um direito social, previsto no art. 6º da Constituição Federal de 1988 que garante renda não inferior ao salário mínimo ao trabalhador e a sua família nas seguintes condições: - Cobertura de eventos de doenças, invalidez, morte e idade avançada - Proteção à maternidade - Proteção ao trabalhador em situação de desemprego - Salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos seguros de baixa renda - Pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge e dependentes Os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde Objetivos e atribuições do SUS O Formular as políticas de saúde; O Fornecer assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde; O Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiologica; O Executar ações visando a saúde do trabalhador; O Participar na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico Constituição Federal de 1988 – artigo 198 As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: Princípios do SUS O Equidade O Integralidade O Universalidade Universalidade no acesso e igualdade na assistência O Direito do cidadão: Igualdade de todos às ações e aos serviços necessários para promoção, proteção e recuperação da saúde. O Dever do Estado: Garantia de ações e serviços necessários a toda a população, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie, independentemente da natureza das ações envolvidas, da complexidade e do custo do atendimento. Integralidade na assistência O Direito do cidadão: A atenção à saúde inclui tanto os meios curativos quanto os preventivos; tanto os individuais quanto os coletivos. O Dever do Estado: Garantia de condições de atendimento ao indivíduo e à coletividade. De forma completa Equidade O Direito do cidadão: Todos devem ter igualdade de oportunidade em usar o sistema de saúde. - Cada cidadão deve ser tratado considerando as suas peculiaridades individuais. Diretrizes do SUS O Participação popular O Atendimento integral O Descentralização e Comando único Participação popular O A população através de entidades representativas deve participar do processo de formação das políticas de saúde e principalmente do controle em todos os níveis de governo. O Os usuários participam da gestão do SUS através das Conferências de Saúde, O Conselhos de saúde Atendimento integral O O SUS deve priorizar atividades preventivas sem deixar de lado medidas assistenciais (curativas). Descentralização e Comando único O Divisão de responsabilidades entre os governos, federal, estadual e municipal, representados por níveis de gestão distintos. O sus é um sistema porque é formado por instituições das três esferas do governo: 1 - União, 2 – Estados, 3- Municípios, E pelo setor privado (que poderão participar do SUS) através de contratos e convênios de forma complementar. Preferencialmente entidades filantrópicas e sem fins lucrativos. SUS RECURSOS Profa. Ma. Érica A. Caldas Recursos Humanos O Art. 27 I. Formação de recursos humanos em de todos os níveis de ensino, incluindo pós-graduação, além de elaborar programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal; II. Valorização da dedicação exclusiva; Constituem campo de prática para ensino e pesquisa. Recursos Humanos O Cargos de chefia somente em tempo integral; O Servidores que acumulam 2 cargos, poderão exercer atividade em mais de um estabelecimento do SUS. Papel dos Gestores O Gestores são entidades encarregadas de fazer com que o SUS seja implantado e funcione adequadamente dentro das diretrizes doutrinárias. O Haverá gestores nas 3 esferas de governo – federal, estadual e municipal Fontes de Recursos O TRIBUTOS – impostos gerais, sem destino predefinido cuja alocação é do livre arbítrio dos governantes. Podem ser também tributos vinculados – arrecadação para um tipo determinado de gasto. Tributos O Impostos Progressivos – incidem proporcionalmente sobre aqueles com mais renda. Ex: Imposto de Renda Pessoa Física O Tributos Proporcionais – incidem com a mesma alíquota sobre a renda ou propriedade. Ex: Contribuição provisória sobre movimentação financeira (CPMF) O Tributos Regressivos – penalizam mais do que proporcionalmente aqueles que menos renda têm. Ex: Impostos repassados ao consumidor pelos preços. Fontes de Recursos O Em países mais pobres – empréstimos e doações de organismos internacionais também apresentam papel expressivo. Recursos - Financiamento O Estado, Município e União devem contribuir para o Recurso do SUS e custeio das atividades do SUS. Distribuição De acordo com: O Perfil demográfico da região; O Perfil epidemiológico da população; Documentação O Luta por um SUS mais humano O Construído com a participação de todos e comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos e qualquer um. Problemas no SUS O Desigualdade socioeconomica O Desvalorizaçãodos trabalhadores de saúde, O Baixo investimento num processo de educação permanente desses trabalhadores, O Pouca participação na gestão dos serviços e frágil vínculo com os usuários. Estado de saúde no Brasil Saúde Econômicos Sociais Políticos Culturais Simbólicos Aspectos: Estado de saúde das populações O Epidemiologia - frequentemente utilizada para descrever o estado de saúde de grupos populacionais. O O conhecimento da carga de doenças que subsiste na população é essencial para as autoridades em saúde. O Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde nas populações humanas; O Proporcionar dados para planejar, executar e avaliar ações de prevenção, controle e tratamento das doenças; O Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades. Conhecimento da carga das doenças O Permite melhor utilização de recursos através da identificação de programas curativos e preventivos prioritários à população. Em algumas áreas especializadas, tais como na epidemiologia ocupacional e ambiental, a ênfase está no estudo de populações com exposições muito particulares. Estado de saúde da população Medir saúde e doença O Medir saúde e doença é fundamental para a prática da epidemiologia. O Diversas medidas são utilizadas para caracterizar a saúde das populações. O O estado de saúde da população não é totalmente medido em muitas partes do mundo, e essa falta de informações constitui um grande desafio para os epidemiologistas. Medidas de saúde O Existe dificuldade de medir saúde O Para avaliar o nível de saúde de uma população buscam-se os dados negativos (não-saúde): MORTE, DOENÇA E AGRAVOS Medindo a falta de saúde O O termo “doença” compreende todas as mudanças desfavoráveis em saúde, incluindo acidentes e doenças mentais. O Várias medidas da ocorrência de doenças são baseadas nos conceitos fundamentais de incidência e prevalência. Medindo a falta de saúde O Um importante fator a considerar no cálculo das medidas de ocorrência de doenças é o total de pessoas expostas, ou seja, indivíduos que podem vir a ter a doença. O Idealmente, esse número deveria incluir somente pessoas que são potencialmente suscetíveis de adquirir a doença em estudo. O Por exemplo, os homens não deveriam ser incluídos no cálculo da ocorrência de câncer de colo uterino. Epidemia O Epidemia é definida como a ocorrência em uma região ou comunidade de um número de casos em excesso, em relação ao que normalmente seria esperado. O Ao descrever uma epidemia, deve ser especificado o período, a região geográfica e outras particularidades da população em que os casos ocorreram. Epidemia O Um pequeno número de bactérias, vírus e parasitas causa a maioria das epidemias, e um conhecimento mais aprofundado da sua biologia tem melhorado as medidas preventivas específicas. Endemias O As doenças transmissíveis são chamadas de endêmicas quando em uma área geográfica ou grupo populacional apresenta um padrão de ocorrência relativamente estável com elevada incidência ou prevalência. O Sazonal O Doenças endêmicas como a malária estão entre os principais problemas de saúde em países tropicais de baixa renda. Se ocorrerem mudanças nas condições do hospedeiro, do agente ou do ambiente, uma doença endêmica poderá se tornar epidêmica. Pandemia O É uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada em uma grande região geográfica como, por exemplo, um continente, ou mesmo o planeta. Surto •Aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica. (Ex: Bairro) Epidemia •Quando um surto acontece em diversas regiões. Endemia •Uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma região quando acontece com muita frequência no local (SAZONAL) Pandemia • É o pior dos cenários. Acontece quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta Determinantes e indicadores de saúde O Indicador de saúde é uma variável que pode ser medida diretamente para refletir o estado de saúde das pessoas dentro de uma comunidade. Anualmente, a OMS apresenta dados atualizados para 50 indicadores de saúde de todos os países membros. Indicadores para medição de saúde: Tentativa de estabelecer medidas por meio de relações (de expressão numérica) como forma de aproximação da realidade de um dado fenômeno. Comparação no: Tempo Espaço Tipos de indicadores O Globais – empregam dados relativos ao total da população, por ex: taxa geral de mortalidade O Específicos – empregam na sua construção dados sobre um grupo etário específico ou grupo de causas de morte. Ex: taxa de mortalidade por doenças infecciosas. O Sintéticos – são medidas resumo. Ex: Esperança de vida. Indicadores para medição de saúde: O Demográficos O Socioeconômicos O Mortalidade O Morbidade O Fatores de risco e proteção O Recursos O Cobertura Demográficos População Total O Número total de pessoas residentes e sua estrutura relativa em determinado espaço, no ano considerado. O Fonte: IBGE (Censo Demográfico) Taxa de crescimento da população O Percentual de incremento médio anual da população de determinada região em determinado período de tempo. O Fonte: IBGE Grau de urbanização O Residentes em área urbana em determinado espaço geográfico em determinado período. O Fonte: IBGE Proporção por idade O Crianças menores de 5 anos O Idosos (mais de 60 anos) O Fonte: IBGE Índice de envelhecimento O Número de pessoas de 60 anos ou mais para cada 100 pessoas menores de 15 anos de idade na população em determinado período. O Fonte: IBGE O Cálculo: Nº de pessoas com 60 anos ou mais x100 Nº de pessoas com menos de 15 anos Expectativa de vida O É definida como o número médio de anos que se espera viver, se as taxas atuais de morbimortalidade forem mantidas. O Nem sempre é fácil interpretar as razões para as diferenças encontradas na expectativa de vida entre países. Indicadores de Mortalidade Mortalidade O A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região em um período de tempo. - Mortalidade geral - Mortalidade infantil - Mortalidade neonatal - Mortalidade por sexo ou cor Mortalidade • Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo de tempo. O Taxa de mortalidade geral = Número de óbitos no período X 10n População do mesmo local e período Mortalidade Infantil O A taxa de mortalidade infantil é obtida por meio do número de crianças de um determinado local (cidade, região, país, continente) que morrem antes de completar 1 ano, a cada mil nascidas vivas. Mortalidade infantil Morbidade O Taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento. O A quantificação das doenças ou cálculo das taxas e coeficientes de morbidade e morbi-mortalidade são tarefas essenciais para Vigilância epidemiológica e controle das doenças que, por sua vez para fins de organização dos serviços de saúde e intervenção nos níveis de saúde pública podem ser divididas em doenças transmissíveis e Doenças e Agravos Não Transmissíveis - DANTs. Indicadores de Morbidade População de risco O As pessoas susceptíveis a determinadas doenças são chamadas de população em risco e podem serestudadas conforme fatores demográficos, geográficos e ambientais. O Por exemplo, acidentes de trabalho só ocorrem entre pessoas que estão trabalhando. Assim, a população em risco é constituída somente por trabalhadores. Risco É o conceito epidemiológico do conceito matemático de probabilidade. É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período determinado. Fator de risco O Pode ser definido como o atributo de um grupo da população que apresenta maior incidência de uma doença ou agravo à saúde em comparação com outros grupos definidos pela ausência ou menor exposição a tal característica. Fator e marcador de risco O Fator de risco – cujo efeito pode ser prevenido (sedentarismo, obesidade, fumo, colesterol sérico, contraceptivos orais para a doença coronariana) O Marcadores de risco – atributos inevitáveis, já dados, cujo efeito encontra-se, portanto, fora da possibilidade de controle (sexo e grupo étnico para d.coronariana). Fontes de informação O Sistemáticas: censos demográficos sistemas de informação em saúde registros de doenças, policiais, etc. O Assistemáticas: Levantamentos especiais (população total ou amostra) Medidas de Frequência de Doenças Incidência frequência de casos novos de uma doença ou problema de saúde São obtidas nos estudos que envolvem seguimento. Medem a frequência com que as pessoas adoecem independentemente do tempo que ficam doentes - oriundos de uma população sob risco de adoecimento, ao longo de um determinado período de tempo Prevalência O É uma medida de frequência das doenças (ou outras características em um momento determinado) casos “antigos” + casos novos O Descreve a força com que subsistem as doenças nas coletividades O Descreve a proporção da população afetada por uma doença em um momento determinado nº de indivíduos doentes (novos+antigos) em t P = --------------------------------------------------------------- nº total de indivíduos da população em t Letalidade O A letalidade mede a severidade de uma doença e é definida como a proporção de mortes dentre aqueles doentes por uma causa específica em um certo período de tempo. Vigilância Epidemiológica Vigilância Epidemiológica O É um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Vigilância Sanitária Vigilância Sanitária O As ações de Vigilância Sanitária (VISA) devem promover e proteger a saúde da população, com ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE Profa. Ma. Érica A. Caldas ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Hierarquização O Organização dos serviços prestados por nível de complexidade. O De forma crescente, do menos complexo para o de maior grau de complexidade. O Tendo como princípios a referência e a contra- referência. O Referência – ato formal de encaminhamentos de clientes, realizado por um determinado equipamento de saúde para outro de maior complexidade. O Contra-referência – ato formal de reencaminhamento de cliente ao estabelecimento de origem após resolução da causa responsável pela referência. Hierarquicamente nós temos: O Atenção Primária O Atenção Secundária O Atenção Terciária ATENÇÃO (PRIMÁRIA) BÁSICA O Atendimento integral à saúde através de cuidados abrangentes, contínuos e acessíveis. O Porta de entrada do sistema de saúde. O Atividades em larga escala, envolvendo todos os profissionais de saúde. O Ações de natureza coletiva precisam ser direcionadas pelo estudo da população assistida (perfil epidemiológico). O Atenção Básica – caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. (Política Nacional de Atenção Básica, 2006). Características: O O atendimento é realizado através de ações de caráter preventivo e curativo, desde que a solução possa ocorrer nos locais onde se desenvolve as ações. O Critérios para a seleção da demanda e para hierarquização do atendimento. O Problemas que não forem resolvidos na porta de entrada, o sistema deve estar capacitado para referir. O Os níveis mais complexos também devem estar capacitados para referir. O Os serviços prestados no Nível de Atenção Primária à Saúde, correspondem a 85% dos problemas de saúde da população. O Locais: Unidade Básica de Saúde (UBS), Centro de Saúde, Unidade de Saúde da Família; O Profissionais: Médico Generalista, Enfermeiro, Auxiliar de Enfermagem, Odontólogo, Assistente Social, Agente de Saúde. Fonoaudiólogo O Atua com objetivo de oferecer a todos os indivíduos, um conjunto amplo de cuidados que garantam a qualidade da comunicação. O Os aspectos que proporcionam uma comunicação adequada, são de importância fundamental para o ganho de saúde geral e melhoria da qualidade de vida. Atuação: O Modelo proposto por Andrade(1996), prevê atuação. O Indireta: - Realizando assessoria e consultoria para profissionais da saúde. - Participando de treinamentos de agentes multiplicadores (agentes comunitários, lideres comunitários, professores, etc...). O Direta: - Realizando triagens de todos os casos. - Encaminhamentos dos problemas que necessitem de maior complexidade no atendimento (referência). - Programa de orientação a pais quando não houver necessidade de terapia. - Acompanhamento de pacientes. Atenção Básica – Tendência Mundial O 50 % dos diagnósticos realizados correspondem a cerca de 32 problemas de saúde: a atenção básica conhece muito sobre problemas comuns - simples ou complexos, mas comuns O Profissionais eficientes que resolvam 85% dos problemas da população sob sua responsabilidade, de forma humanizada, qualificada e orientados a partir da realidade local BRASIL O Um país desigual que optou por um sistema de saúde universal, integral e de financiamento público: a construção do Sistema Único de Saúde brasileiro Profa. Ma. Érica A. Caldas UBS O Porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). O Estrutura física básica de atendimento aos usuários do SUS, onde a comunidade local consegue resolver a maioria dos problemas de saúde, com qualidade e com mais rapidez. O Objetivo de atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para hospitais. UBS O Cada UBS é responsável pela saúde de todos os habitantes de uma área de abrangência. O Todo planejamento das ações de saúde da Unidade é voltado para esta comunidade, entendendo as situações sócioeconômicas e priorizando grupos de risco. UBS – Atividades desenvolvidas O Consultas médicas; O Curativos; O Tratamento odontológico; O Vacinas; O Coleta de exames laboratoriais; O Fornecimento de medicação básica; O Encaminhamentos para especialidades dependendo do que o paciente apresentar Dimensão da UBS Deverão ser analisado dados como: O Perfil epidemiológico O número de habitantes O unidades de saúdeexistentes O raio de abrangência dos serviços O demanda existente O demanda reprimida O crescimento populacional, etc. A PORTARIA 1101 - PARÂMETROS ASSISTÊNCIAIS DO SUS O Médico por habitante 1/1000 hab. O Médico generalista por habitante - 0,8/1000 hab. O Médico especialista por habitante - 0,2/1000 hab. O Odontólogo por habitante - 1/1.500 a 5.000 hab. O Enfermeiro - O Equipe do Programa de Saúde da Família - 1/750 a 1000 famílias O Equipe do Programa de Agentes Comunitários - 1/150 a 250 famílias ESTRUTURA SUGERIDA PARA A UBS O Recepção para pacientes e acompanhantes 1 O Sala de Espera para pacientes e acompanhantes 1 a 3 O Consultório com sanitário 1 O Consultório 1 O Sala de procedimentos 2 O Almoxarifado 1 O Consultório odontológico com área para escovário 1 O Área para compressor e bomba a vácuo 1 O Área para depósito de material de limpeza (DML) 1 O Sanitário (para usuários) 2 O Copa / Cozinha alternativa 1 O Sala de utilidades 1 O Área para reuniões e educação em saúde 1 O Abrigo de resíduos sólidos 1 O Se a UBS proceder à esterilização no local O Sala de recepção, lavagem e descontaminação* 1 O Sala de esterilização e estocagem de material O esterilizado** O UBS baixa complexidade ou atenção básica O UBS média complexidade O UBS alta complexidade UBS pode trabalhar com dois modelos de atenção à saúde: O Modelo tradicional O Estratégia Saúde da Família Estratégia Saúde da Família O A proposta da Estratégia Saúde da Família é atuar sobre as pessoas não mais sobre a doença. Estratégia Saúde da Família O Brasil – Programa Saúde da Família 1994 – proposto pelo governo federal para implementação da atenção básica. O Brasil – Atualmente definido como Estratégia Saúde da Família (Permanece até hoje com avanços na sua implantação) Estratégia do Ministério da Saúde para reorganização da atenção básica. O O Programa Saúde da Família é a base na qual o SUS opera. Nele as regiões da cidade são divididas em áreas que abarquem cerca de 4500 pessoas. O Todos os moradores são cadastrados e seus históricos de saúde levantados. Programa Saúde da Família O Estratégia definida pelo Ministério de Saúde (MS) para oferecer uma atenção básica mais resolutiva e humanizada no país. O Equipes compostas por um médico, um enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde (ACS), baseados em uma unidade básica de saúde (UBS). PSF O Cada equipe é responsável pelo acompanhamento de cerca de 1000 famílias num território definido dentro da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde a que pertence. O Cada UBS pode conter até oito Equipes de Saúde da Família. O Um dos pontos mais fortes do Programa de Saúde da Família (PSF) é a busca ativa: a equipe vai às casas das pessoas, vê de perto a realidade de cada família, toma providências para evitar as doenças, atua para curar os casos em que a doença já existe, dá orientação para garantir uma vida melhor, com saúde. Programa saúde da família O Estratégia definida pelo Ministério de Saúde (MS) para oferecer uma atenção básica mais resolutiva e humanizada no país. O Equipes compostas por um médico, um enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde (ACS), baseados em uma unidade básica de saúde (UBS). PSF O Para cada área é designada uma equipe responsável, ela será formada por: • 1 médico(a) generalista (clínico-geral), • 1 enfermeiro(a), • 2 auxiliares de enfermagem, • entre 4 e 6 agentes comunitários de saúde PSF O Cada equipe é responsável pelo acompanhamento de cerca de 1000 famílias num território definido dentro da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde a que pertence. O Cada UBS pode conter até oito Equipes de Saúde da Família. PSF O As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. O A Estratégia tem produzido resultados positivos nos principais indicadores de saúde das populações assistidas. O Um dos pontos mais fortes do Programa de Saúde da Família (PSF) é a busca ativa: a equipe vai às casas das pessoas, vê de perto a realidade de cada família, toma providências para evitar as doenças, atua para curar os casos em que a doença já existe, dá orientação para garantir uma vida melhor, com saúde. PSF O A Saúde da Família tem como desafio principal promover a reorganização das práticas; O O atendimento é prestado pelos profissionais das equipes da Saúde da Família; O O planejamento é realizado com base nos critérios epidemiológicos e sociais que vão gerar desenvolvimento das ações de acordo com as necessidades da comunidade. Agentes Comunitários Atribuições: O Mapear sua área de atuação; O Cadastrar as famílias de sua área, mantendo os cadastros atualizados; O Identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco; O Realizar visitas domiciliares; O Colher dados para análise da situação das famílias acompanhadas; O Desenvolver ações de promoção e prevenção de doenças. Serviço de atendimento móvel de urgência Serviço de atendimento móvel de urgência O Serviço oferecido pelo governo federal brasileiro, com a finalidade de prover o atendimento pré- hospitalar à população. O Segundo o Ministério da Saúde, o Samu é o principal componente da Política Nacional de Atenção às Urgências e tem por objetivo reduzir o número de mortes, o tempo de internação nos hospitais, as sequelas decorrentes da falta de socorro precoce e as filas nas emergências hospitalares. Serviço de atendimento móvel de urgência O Objetivos: - Assegurar a escuta médica permanente para as urgências, através da Central de Regulação Médica das Urgência - número exclusivo e gratuito; - Realizar o atendimento médico pré-hospitalar de urgência, prestando os cuidados médicos de urgência e, quando se fizer necessário, transportá- lo com segurança e com o acompanhamento de profissionais do sistema até o ambulatório ou hospital; - União dos meios médicos do SAMU ao dos serviços de salvamento e resgate do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária, da Defesa Civil ou das Forças Armadas quando se fizer necessário; - Regular transferências inter-hospitalares de pacientes graves internados pelo SUS; - Participar dos planos de organização de socorros em caso de desastres ou eventos com múltiplas vítimas (acidente aéreo, ferroviário, inundações, terremotos, explosões, intoxicações coletivas, e demais situações de catástrofes); - Participar da educação sanitária, proporcionando cursos de primeiros socorros à comunidade; - Servir de fonte de pesquisa e extensão a instituições de ensino; Equipe Equipe da central de regulação Médicos reguladores Técnicos auxiliares de regulação médica Controladores de Frota e Radioperadores Equipe das Unidades de Tratamento Intensivo Móvel (UTIM) Médico Enfermeiro Motorista-socorrista Equipe Equipe do Helicóptero de Suporte Avançado PRF-SAMU Médico (SAMU) Enfermeiro (SAMU) Piloto (PRF) Técnico de Operações Especiais (PRF) Equipes das Unidades Móveis de Suporte Básico Técnico de Enfermagem Motorista-socorrista Desfibrilador - Avalia os batimentos cardíacos de um paciente em parada cardíaca e efetua a desfibrilação caso necessário Auto-Pulse - Em um paciente com parada cardíaca, ele faz a massagem com a força e velocidade adequada para tentar retirar o paciente da parada cardíaca. Bolsa comtodos os materiais necessários para se fazer um parto dentro da ambulância UPA UPA O lançada em 2011 O funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana O está reorganizando o atendimento de urgência e emergência dos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). UPA O atendimento de média complexidade, como vítimas de acidentes e problemas cardíacos e contribuem para desafogar as urgências dos hospitais do SUS e reduzir o tempo de espera por atendimento. Assistência Farmacêutica Assistência Farmacêutica O Início em 1971 O Instituição da Central de Medicamentos (Ceme) responsável até 1997 Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) - 2004 O Conjunto de ações voltadas à promoção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo medicamentos como insumo essencial e visando o acesso e seu uso racional. (BRASIL, 2004) Insumos estratégicos O Vacinas, medicamentos contra endemias, hemoderivados, anti-retrovirais. Medicamentos de dispensação Excepcional O Representado principalmente por um grupo de medicamentos destinados ao tratamento de patologias específicas que atingem um número limitado de usuários, os quais na maioria das vezes utilizam-nos por períodos prolongados. O Ex: portadores de insuficiência renal crônica, transplantados, doenças genéticas como fibrose cística, entre outros. Farmácia Popular O O programa farmácia popular, do governo federal, oferece remédios para as doenças mais comuns como hipertensão (pressão alta), diabetes, úlcera gástrica, depressão, asma, infecções e verminoses com até 85% de desconto. Farmácia Penitenciária 2003 O Destinado a promover atenção integral à saúde da população prisional, com fornecimento regular de kit de medicamentos básicos, como contrapartida do Ministério da Saúde. OBJETIVOS Artigo 1º: “Ampliar a abrangência e o escopo das ações da Atenção Básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da Família na rede de serviços e o processo de territorialização e regionalização a partir da atenção básica”. O (Portaria Nº 154/2008) Diretrizes O Os NASF não se constituem porta de entrada do sistema; O Responsabilização compartilhada entre as equipes SF e equipe do NASF, baseado na prática da referência e contrareferência; O Os NASF devem instituir a plena integralidade do cuidado físico e mental do usuário do SUS. Núcleos de Apoio a Saúde da Família - NASF São constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que compartilham práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das ESF, atuando no apoio às equipes e na unidade onde está cadastrado. Devem instituir a integralidade do cuidado físico e mental aos usuários do SUS por intermédio da qualificação e complementaridade do trabalho das ESF Núcleos de Apoio a Saúde da Família - NASF Categorias Profissionais que compõem o NASF: •Assistente Social; •Professor de Educação Física; •Farmacêutico; •Fisioterapeuta; •Fonoaudiólogo; •Nutricionista; •Terapeuta Ocupacional; •Psicólogo e •Médicos Acupunturista; Ginecologista, Homeopata; Pediatra e Psiquiatra. Classificação NASF O NASF 1: deverá ser composto por, no mínimo 5 profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes; (Médico Acupunturista, Assistente Social, Professor de Educação Física, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico Generalista, Médico Homeopata, Nutricionista, Médico Pediatra, Psicóloga, Médico Psiquiatra e Terapeuta Ocupacional) O NASF 2: deverá ser composto por, no mínimo 3 profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes. (Assistente Social, Professor de Educação Física, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Psicólogo e Terapeuta Ocupacional) Secretarias municipais de saúde O Definir o plano de ação do NASF em conjunto com as ESF; O Selecionar, contratar e remunerar os profissionais dos NASF; O Manter atualizado o cadastro dos profissionais dos NASF; O Disponibilizar estrutura física adequada e garantir os recursos de custeio; O Realizar a avaliação de cada NASF; O Assegurar o cumprimento da carga horária dos profissionais dos NASF; Secretaria estadual de saúde O Estabelecer estratégias para desenvolver parceria com os demais setores da sociedade. O Quando necessário, estimular a criação de consórcios intermunicipais para implantação de NASF 01 entre os municípios; O Assessorar, acompanhar e monitorar o desenvolvimento das ações dos NASF; O Realizar avaliação e/ou assessorar sua realização; O Acompanhar a organização da prática e funcionamento do NASF. NASF O Devem funcionar no mesmo horário das ESF; O A carga horária dos profissionais do NASF, considerada para repasse de recursos federais deve ser de, no mínimo, 40 horas semanais, observando o seguinte: I -para os profissionais médicos, podem ser registrados 2 (dois) profissionais que cumpram um mínimo de 20 (vinte) horas semanais cada um; e II - para as demais ocupações - 40 horas semanais O Tendo em vista a magnitude dos transtornos mentais, é recomendado que cada NASF conte com pelo menos 1 (um) profissional da área de saúde mental * Saneamento Básico O O setor de saneamento básico também se caracteriza por necessidade de um O elevado investimento em obras e constantes melhoramentos, sendo que os O resultados destes investimentos, na forma de receitas e lucros, são de longa O maturação.
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