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Aula Saúde Pública 2017

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SAÚDE PÚBLICA EM 
FONOAUDIOLOGIA
Profa. Ma. Érica Caldas
Conceito de saúde
O As primeiras tentativas sistemáticas de 
construir teoricamente o conceito de saúde, 
ainda na década de 70, partiram da noção 
de saúde como ausência de doença. 
(Boorse, 1975)
O De acordo com a OMS, saúde é o completo 
bem-estar físico, mental e social.
Conceito de doença
O Distúrbio das funções de um órgão, da
psique ou do organismo como um todo que
está associado a sinais e sintomas
específicos.
O Pode ser causada por fatores externos,
como outros organismos (infecção), ou por
disfunções ou mau funcionamento interno,
como as doenças autoimunes
Saúde Pública (Definição do 
dicionário)
Conjunto de técnicas destinadas a prevenir
doenças, prolongar a vida e promover, proteger e
recuperar a saúde física e mental por meio de
medidas de alcance coletivo.
Políticas públicas de saúde
O Conjuntos de programas, ações e atividades
desenvolvidas pelo Estado diretamente ou
indiretamente, com a participação de entes
públicos ou privados, que visam assegurar
determinado direito de cidadania, de forma
difusa ou para determinado seguimento social,
cultural, étnico ou econômico.
O Abrange tanto as questões relativas ao poder
em saúde como as que dizem respeito ao
estabelecimento de diretrizes, planos de
programas de saúde.
A HISTÓRIA DA 
SAÚDE PÚBLICA NO 
BRASIL
Saúde Pública no Brasil
Colonização - nenhum modelo de atenção à
saúde da população e nem mesmo o interesse,
por parte do governo colonizador (Portugal) , em
criá-lo.
 Em 1789, só existiam quatro médicos
exercendo a profissão somente no Rio de
Janeiro. – Existência de Boticários.
O 1808 – Chegada da família real no Brasil
O 1820 – médicos criam a sociedade de medicina e
cirurgia do Rio de Janeiro.
O 1822 – Brasil independente
- Surgimento de epidemias: varíola, febre amarela e
cólera.
- 1824 – nova constituição cria câmaras municipais para
assumirem as questões de higiene pública.
- 1820 – médicos criam a sociedade de medicina e
cirurgia do Rio de Janeiro.
O 1834 – 1836 – Aumenta o número de
doenças: febre tifóide, sarampo e gripe
O 1849 – criada a Comissão Central de Saúde
Pública, depois transformada em junta
central de higiene pública para o combate à
febre amarela.
O Até 1850 as atividades de saúde pública
estavam limitadas ao seguinte:
1 - Delegação das atribuições sanitárias as
juntas municipais;
2 - Controle de navios e saúde dos portos;
Brasil Republicano
1889
O São Paulo – Foco na febre amarela
O 1899 – chega ao Brasil a peste bubonica
- Criação do Instituto Butantan em São Paulo:
desenvolvimento do soro “antipestoso”
Início da República 1889 ATÉ 1930
O a cidade do Rio de Janeiro apresentava um quadro
sanitário caótico
O diversas doenças graves como a varíola, a malária, a
febre amarela, e posteriormente a peste, gerando sérias
consequências tanto para saúde coletiva quanto para
outros setores como o do comércio exterior
O 1903 - Oswaldo Cruz, nomeado Diretor do Departamento
Federal de Saúde Pública - combate à febre-amarela na
cidade do Rio de Janeiro
O 1909 Carlos Chagas descobre o causador da
doença de Chagas (Trypanosoma cruzi)
“Jeca Tatu não é assim, ele está
assim”, vitimado pelo desprezo
de um governo nada
preocupado com esta camada
social (Monteiro Lobato)
Na reforma promovida por Oswaldo Cruz foram
incorporados como elementos das ações de
saúde:
O o registro demográfico, possibilitando conhecer
a composição e os fatos vitais de importância
da população;
O a introdução do laboratório como auxiliar do
diagnóstico etiológico;
O a fabricação organizada de produtos profiláticos
para uso em massa.
Objeto de atenção do Estado
O Insalubridade dos portos
O Atração e retenção da força de trabalho
O Endemias rurais e saneamento urbano
(interesses da economia de exportação)
O Economia cafeeira - Brasil um dos principais
supridores de matérias-primas no mercado
mundial.
O Com o crescimento progressivo dos núcleos
urbanos, houve a incidência de inúmeras
doenças e problemas de saneamento em geral.
O Entre as epidemias, a da gripe espanhola, que
se abateu sobre a Europa do pós-guerra,
generalizou-se, chegando ao Rio de Janeiro em
setembro de 1918.
O A partir da Primeira Guerra Mundial – queda
nas importações de café brasileiro, gerando
desemprego, elevação geral do custo de vida,
problemas de abastecimento, concordatas e
falências
O As condições precárias de saúde no Brasil
tiveram repercussão internacional,
O 1920 – Criação do departamento nacional de saúde
pública (DNSP) em substituição da Diretoria Geral de
Saúde Pública.
Visava à extensão dos serviços de saneamento
urbano e rural, além da higiene industrial e materno-
infantil, a Saúde Pública passou a ser tomada como
questão social.
O Carlos Chagas, reestruturou o Departamento
Nacional de Saúde e introduziu a propaganda e a
educação sanitária na técnica rotineira de ação.
O Saúde como questão nacional (centralização)
Década de 20
O Criaram-se órgãos especializados na luta contra a
tuberculose, a lepra, as doenças venéreas, a
Reforma Sanitária Rural, a fiscalização de
alimentos e foi criada a Escola de Enfermagem
Anna Nery.
O Lei Elói Chaves (1923) criou as Caixas de
Aposentadorias e pensões (CAPs), que eram
geralmente organizadas por empresas e
empregados.
- operavam em regime de capitalização
- eram estruturalmente frágeis por possuírem um
número pequeno de contribuintes e seguirem
hipóteses demográficas de parâmetros
duvidosos;
- outro fator de fragilidade era o elevado número
de fraudes na concessão de benefícios.
O As antigas CAP’s são substituídas pelos
INSTITUTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES (IAP).
Nestes institutos os trabalhadores eram
organizados por categoria profissional (marítimos,
comerciários, bancários) e não por empresa.
O Até o final dos anos 50, a assistência médica
previdenciária não era importante, os segurados
não faziam dela parte importante de suas
reivindicações
“Era Vargas” - 1930
“Era Vargas” 1930-1964
O Transição demográfica – redução da 
mortalidade e envelhecimento da 
população;
O Aparecimento da morbidade moderna 
(doenças do coração, neoplasias, acidentes 
e violências)
O Revolução de 30 – Golpe de Estado
O Industrialização, urbanização e mudanças 
nas condições de vida e saúde.
O Ministério da Saúde (1953), deveria se
responsabilizar de forma integral e em âmbito
nacional pelos serviços de tuberculose, malária,
lepra, doenças mentais, câncer entre outras, e
ainda pela educação sanitária, fiscalização da
medicina e bioestatística.
O INPS - Instituto Nacional de Previdência Social
(1967) criado a partir da fusão dos Institutos de
Aposentadoria e Pensões existentes na época.
Assistência médica obrigatória para
trabalhadores e seus dependentes.
Organização a partir de categorias profissionais.
O Surge a medicina de grupo (Planos de Saúde).
8ª Conferencia Nacional de Saúde
O Mobilização social
O Propagação do movimento da Reforma Sanitária
O Implantação do Sistema Unificado e
Descentralizado de Saúde (SUDS)
O Formou as bases para a seção "Da Saúde" da
Constituição brasileira de 5 de outubro de 1988
“Saúde – direito de todos e dever do Estado”
SUS
O Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de
setembro de 1990) fundou o SUS.
O Em poucos meses foi lançada a Lei nº 8.142, de
28 de dezembro de 1990, que imprimiu ao SUS
uma de suas principais características: o controle
social, ou seja, a participação dos usuários
(população) na gestão do serviço.
O A Lei Orgânica 8080/90 teve vários vetos do 
entãopresidente em exercício – Fernando 
Collor de Melo– a Lei Orgânica 8142/90, 
complementar a primeira, visto às lacunas 
que esta se apresentou depois desses 
vetos.
Lei 8.142/90 
O Modificação da 8080
O Regulamenta repasses do governo Federal 
para os governos Estaduais e Municipais.
Trajetória -
principais tendências nas 
politica publica
O Sanitarismo companhista (até 1945) – a 
principal estratégia de atuação estava nas 
campanhas sanitárias.
O Período de transição (1945 – 1960)
O Modelo médico assistencial privatista (início 
dos anos 80)
O Modelo plural (vigente) – inclui como 
sistema público o SUS
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE- SÃO LUIS -
MA
Antes do SUS
O Sistema centralizado, privatizado, focado na atenção
médico-hospitalar
O Brasileiros sem carteira assinada –> caridade e
filantropia
O Atenção à saúde dividida entre os Ministérios da Saúde,
Previdência e Educação
O Gastos em internação maiores do que os ambulatoriais
O Cultura sedimentada de que a saúde era competência
federal
O Ausência de controle social
Depois do SUS
O Sistema universal, integral, descentralizado, 
baseado no conceito ampliado de saúde
O Direito de cidadania à população
O Gestor único do sistema em cada estado e município
O Controle social em todas as instâncias de governo
O Financiamento compartilhado entre três esferas
Proteção Social
Aula II
Profa. Ma. Érica A. Caldas
Cidadania
O Pode ser definida como a condição do
cidadão, indivíduo que vive de acordo com
um conjunto de estatutos pertencentes a
uma comunidade politicamente e
socialmente articulada.
Direitos e deveres interligados
Proteção Social
O Garantia de inclusão a todos os cidadãos
que encontram-se em situação de
vulnerabilidade e/ou em situação de risco,
inserindo-os na rede de Proteção Social
local.
Modalidades de Proteção 
social
O Assistência social – política social de proteção
gratuita aos necessitados com recursos da União.
O Seguro social – usa recursos públicos para fornecer
um grau de segurança econômica ao público.
O Seguridade social – conjunto de políticas sociais cujo
fim é amparar e assistir o cidadão e sua família em
situações como velhice, desemprego e doença.
Seguridade Social
O Saúde – direito de todos (independente de 
contribuição)
O Assistência Social – para quem dela 
necessitar
O Previdência Social – seguro social para 
quem contribui
Previdência social
O No Brasil a Previdência é um direito social, previsto no
art. 6º da Constituição Federal de 1988 que garante
renda não inferior ao salário mínimo ao trabalhador e a
sua família nas seguintes condições:
- Cobertura de eventos de doenças, invalidez, morte e
idade avançada
- Proteção à maternidade
- Proteção ao trabalhador em situação de desemprego
- Salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes
dos seguros de baixa renda
- Pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao
cônjuge e dependentes
Os princípios e 
diretrizes do Sistema 
Único de Saúde
Objetivos e atribuições do SUS
O Formular as políticas de saúde;
O Fornecer assistência às pessoas por
intermédio de ações de promoção, proteção
e recuperação da saúde;
O Executar as ações de vigilância sanitária e
epidemiologica;
O Executar ações visando a saúde do
trabalhador;
O Participar na formulação da política e na
execução de ações de saneamento básico
Constituição Federal de 1988 – artigo 
198
As ações e serviços públicos de saúde integram
uma rede regionalizada e hierarquizada,
organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
Princípios do SUS
O Equidade
O Integralidade
O Universalidade
Universalidade no acesso e 
igualdade na assistência
O Direito do cidadão: Igualdade de todos às ações e aos
serviços necessários para promoção, proteção e
recuperação da saúde.
O Dever do Estado: Garantia de ações e serviços
necessários a toda a população, sem preconceitos ou
privilégios de qualquer espécie, independentemente da
natureza das ações envolvidas, da complexidade e do
custo do atendimento.
Integralidade na assistência
O Direito do cidadão: A atenção à saúde inclui
tanto os meios curativos quanto os
preventivos; tanto os individuais quanto os
coletivos.
O Dever do Estado: Garantia de condições de
atendimento ao indivíduo e à coletividade.
De forma completa
Equidade 
O Direito do cidadão: Todos devem ter
igualdade de oportunidade em usar o
sistema de saúde.
- Cada cidadão deve ser tratado considerando
as suas peculiaridades individuais.
Diretrizes do SUS
O Participação popular
O Atendimento integral
O Descentralização e Comando único
Participação popular
O A população através de entidades
representativas deve participar do processo de
formação das políticas de saúde e
principalmente do controle em todos os níveis
de governo.
O Os usuários participam da gestão do SUS
através das Conferências de Saúde,
O Conselhos de saúde
Atendimento integral
O O SUS deve priorizar atividades preventivas 
sem deixar de lado medidas assistenciais 
(curativas).
Descentralização e Comando 
único
O Divisão de responsabilidades entre os
governos, federal, estadual e municipal,
representados por níveis de gestão
distintos.
O sus é um sistema porque é formado por instituições das
três esferas do governo:
1 - União,
2 – Estados,
3- Municípios,
E pelo setor privado (que poderão participar do SUS)
através de contratos e convênios de forma complementar.
Preferencialmente entidades filantrópicas e sem
fins lucrativos.
SUS
RECURSOS
Profa. Ma. Érica A. Caldas
Recursos Humanos
O Art. 27
I. Formação de recursos humanos em de todos os
níveis de ensino, incluindo pós-graduação, além
de elaborar programas de permanente
aperfeiçoamento de pessoal;
II. Valorização da dedicação exclusiva;
Constituem campo de prática para ensino e 
pesquisa.
Recursos Humanos
O Cargos de chefia somente em tempo 
integral;
O Servidores que acumulam 2 cargos, 
poderão exercer atividade em mais de um 
estabelecimento do SUS.
Papel dos Gestores
O Gestores são entidades encarregadas de
fazer com que o SUS seja implantado e
funcione adequadamente dentro das
diretrizes doutrinárias.
O Haverá gestores nas 3 esferas de governo –
federal, estadual e municipal
Fontes de Recursos
O TRIBUTOS – impostos gerais, sem destino
predefinido cuja alocação é do livre arbítrio dos
governantes.
Podem ser também tributos vinculados –
arrecadação para um tipo determinado de gasto.
Tributos
O Impostos Progressivos – incidem proporcionalmente
sobre aqueles com mais renda. Ex: Imposto de
Renda Pessoa Física
O Tributos Proporcionais – incidem com a mesma
alíquota sobre a renda ou propriedade. Ex:
Contribuição provisória sobre movimentação
financeira (CPMF)
O Tributos Regressivos – penalizam mais do que
proporcionalmente aqueles que menos renda têm.
Ex: Impostos repassados ao consumidor pelos
preços.
Fontes de Recursos
O Em países mais pobres – empréstimos e doações
de organismos internacionais também
apresentam papel expressivo.
Recursos - Financiamento
O Estado, Município e União devem contribuir
para o Recurso do SUS e custeio das
atividades do SUS.
Distribuição
De acordo com:
O Perfil demográfico da região;
O Perfil epidemiológico da população;
Documentação
O Luta por um SUS mais
humano
O Construído com a 
participação de todos e 
comprometido com a 
qualidade dos seus serviços 
e com a saúde integral para 
todos e qualquer um.
Problemas no SUS
O Desigualdade socioeconomica
O Desvalorizaçãodos trabalhadores de saúde,
O Baixo investimento num processo de educação 
permanente desses trabalhadores,
O Pouca participação na gestão dos serviços e frágil 
vínculo com os usuários.
Estado de saúde no 
Brasil
Saúde
Econômicos
Sociais
Políticos
Culturais
Simbólicos
Aspectos:
Estado de saúde das 
populações
O Epidemiologia - frequentemente utilizada para
descrever o estado de saúde de grupos
populacionais.
O O conhecimento da carga de doenças que
subsiste na população é essencial para as
autoridades em saúde.
O Descrever a distribuição e a magnitude dos
problemas de saúde nas populações humanas;
O Proporcionar dados para planejar, executar e avaliar
ações de prevenção, controle e tratamento das
doenças;
O Identificar fatores etiológicos na gênese das
enfermidades.
Conhecimento da carga das 
doenças
O Permite melhor utilização de recursos através
da identificação de programas curativos e
preventivos prioritários à população. Em
algumas áreas especializadas, tais como na
epidemiologia ocupacional e ambiental, a
ênfase está no estudo de populações com
exposições muito particulares.
Estado de saúde da população
Medir saúde e doença
O Medir saúde e doença é fundamental para a
prática da epidemiologia.
O Diversas medidas são utilizadas para caracterizar
a saúde das populações.
O O estado de saúde da população não é totalmente
medido em muitas partes do mundo, e essa falta
de informações constitui um grande desafio para
os epidemiologistas.
Medidas de saúde
O Existe dificuldade de medir saúde
O Para avaliar o nível de saúde de uma
população buscam-se os dados negativos
(não-saúde):
MORTE, DOENÇA E AGRAVOS
Medindo a falta de saúde
O O termo “doença” compreende todas as mudanças
desfavoráveis em saúde, incluindo acidentes e
doenças mentais.
O Várias medidas da ocorrência de doenças são
baseadas nos conceitos fundamentais de
incidência e prevalência.
Medindo a falta de saúde
O Um importante fator a considerar no cálculo das
medidas de ocorrência de doenças é o total de pessoas
expostas, ou seja, indivíduos que podem vir a ter a
doença.
O Idealmente, esse número deveria incluir somente
pessoas que são potencialmente suscetíveis de adquirir
a doença em estudo.
O Por exemplo, os homens não deveriam ser incluídos no
cálculo da ocorrência de câncer de colo uterino.
Epidemia
O Epidemia é definida como a ocorrência em
uma região ou comunidade de um número de
casos em excesso, em relação ao que
normalmente seria esperado.
O Ao descrever uma epidemia, deve ser
especificado o período, a região geográfica e
outras particularidades da população em que
os casos ocorreram.
Epidemia
O Um pequeno número de bactérias, vírus e
parasitas causa a maioria das epidemias, e um
conhecimento mais aprofundado da sua
biologia tem melhorado as medidas preventivas
específicas.
Endemias
O As doenças transmissíveis são chamadas de
endêmicas quando em uma área geográfica ou grupo
populacional apresenta um padrão de ocorrência
relativamente estável com elevada incidência ou
prevalência.
O Sazonal
O Doenças endêmicas como a malária estão entre os
principais problemas de saúde em países tropicais de
baixa renda. Se ocorrerem mudanças nas condições
do hospedeiro, do agente ou do ambiente, uma
doença endêmica poderá se tornar epidêmica.
Pandemia
O É uma epidemia de doença infecciosa que
se espalha entre a população localizada em
uma grande região geográfica como, por
exemplo, um continente, ou mesmo o
planeta.
Surto
•Aumento repentino do número
de casos de uma doença em
uma região específica. (Ex:
Bairro)
Epidemia
•Quando um surto acontece em 
diversas regiões.
Endemia
•Uma doença é classificada
como endêmica (típica) de uma
região quando acontece com
muita frequência no local
(SAZONAL)
Pandemia
• É o pior dos cenários.
Acontece quando uma
epidemia se espalha por
diversas regiões do
planeta
Determinantes e indicadores 
de saúde
O Indicador de saúde é uma variável que pode ser
medida diretamente para refletir o estado de
saúde das pessoas dentro de uma comunidade.
Anualmente, a OMS apresenta dados
atualizados para 50 indicadores de saúde de
todos os países membros.
Indicadores para medição de 
saúde:
Tentativa de estabelecer medidas por meio de
relações (de expressão numérica) como forma de
aproximação da realidade de um dado fenômeno.
Comparação no:
Tempo Espaço
Tipos de indicadores
O Globais – empregam dados relativos ao total da
população, por ex: taxa geral de mortalidade
O Específicos – empregam na sua construção dados
sobre um grupo etário específico ou grupo de
causas de morte. Ex: taxa de mortalidade por
doenças infecciosas.
O Sintéticos – são medidas resumo. Ex: Esperança de 
vida.
Indicadores para medição de 
saúde:
O Demográficos
O Socioeconômicos
O Mortalidade
O Morbidade
O Fatores de risco e proteção
O Recursos
O Cobertura
Demográficos
População Total
O Número total de pessoas residentes e sua
estrutura relativa em determinado espaço, no
ano considerado.
O Fonte: IBGE 
(Censo Demográfico)
Taxa de crescimento da 
população
O Percentual de incremento médio anual da
população de determinada região em determinado
período de tempo.
O Fonte: IBGE
Grau de urbanização
O Residentes em área urbana em determinado
espaço geográfico em determinado período.
O Fonte: IBGE
Proporção por idade
O Crianças menores de 5 anos
O Idosos (mais de 60 anos)
O Fonte: IBGE
Índice de envelhecimento
O Número de pessoas de 60 anos ou mais para
cada 100 pessoas menores de 15 anos de idade
na população em determinado período.
O Fonte: IBGE
O Cálculo:
Nº de pessoas com 60 anos ou mais x100
Nº de pessoas com menos de 15 anos
Expectativa de vida
O É definida como o número médio de anos que se
espera viver, se as taxas atuais de
morbimortalidade forem mantidas.
O Nem sempre é fácil interpretar as razões para as
diferenças encontradas na expectativa de vida
entre países.
Indicadores de Mortalidade
Mortalidade 
O A taxa de mortalidade ou coeficiente de
mortalidade é um índice demográfico que reflete o
número de mortes registradas, em média por mil
habitantes, em uma determinada região em um
período de tempo.
- Mortalidade geral
- Mortalidade infantil
- Mortalidade neonatal
- Mortalidade por sexo ou cor
Mortalidade
• Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram 
num dado intervalo de tempo.
O Taxa de mortalidade geral = Número de óbitos no período X 10n 
População do mesmo local e período
Mortalidade Infantil
O A taxa de mortalidade infantil é obtida por
meio do número de crianças de um
determinado local (cidade, região, país,
continente) que morrem antes de completar
1 ano, a cada mil nascidas vivas.
Mortalidade infantil
Morbidade
O Taxa de portadores de determinada doença em relação
à população total estudada, em determinado local e
em determinado momento.
O A quantificação das doenças ou cálculo das taxas e
coeficientes de morbidade e morbi-mortalidade são
tarefas essenciais para Vigilância epidemiológica e
controle das doenças que, por sua vez para fins de
organização dos serviços de saúde e intervenção nos
níveis de saúde pública podem ser divididas em
doenças transmissíveis e Doenças e Agravos Não
Transmissíveis - DANTs.
Indicadores de Morbidade
População de risco
O As pessoas susceptíveis a determinadas doenças
são chamadas de população em risco e podem serestudadas conforme fatores demográficos,
geográficos e ambientais.
O Por exemplo, acidentes de trabalho só ocorrem
entre pessoas que estão trabalhando. Assim, a
população em risco é constituída somente por
trabalhadores.
Risco
 É o conceito epidemiológico do conceito
matemático de probabilidade.
 É a probabilidade de ocorrência de uma
doença, agravo, óbito ou condição
relacionada à saúde (incluindo cura,
recuperação ou melhora), em uma
população ou grupo, durante um período
determinado.
Fator de risco
O Pode ser definido como o atributo de um
grupo da população que apresenta maior
incidência de uma doença ou agravo à
saúde em comparação com outros grupos
definidos pela ausência ou menor
exposição a tal característica.
Fator e marcador de risco
O Fator de risco – cujo efeito pode ser
prevenido (sedentarismo, obesidade, fumo,
colesterol sérico, contraceptivos orais para a
doença coronariana)
O Marcadores de risco – atributos inevitáveis,
já dados, cujo efeito encontra-se, portanto,
fora da possibilidade de controle (sexo e
grupo étnico para d.coronariana).
Fontes de informação
O Sistemáticas:
censos demográficos
sistemas de informação em saúde
registros de doenças, policiais, etc.
O Assistemáticas:
Levantamentos especiais (população total ou 
amostra)
Medidas de Frequência de Doenças
Incidência
 frequência de casos novos de uma doença ou problema de 
saúde
 São obtidas nos estudos que envolvem seguimento.
 Medem a frequência com que as pessoas adoecem
independentemente do tempo que ficam doentes
- oriundos de uma população sob risco de 
adoecimento, 
ao longo de um determinado período de tempo
Prevalência
O É uma medida de frequência das doenças (ou outras 
características em um momento determinado)  casos 
“antigos” + casos novos
O Descreve a força com que subsistem as doenças nas 
coletividades
O Descreve a proporção da população afetada por uma 
doença em um momento determinado
nº de indivíduos doentes (novos+antigos) em t
P = ---------------------------------------------------------------
nº total de indivíduos da população em t
Letalidade
O A letalidade mede a severidade de uma doença e
é definida como a proporção de mortes dentre
aqueles doentes por uma causa específica em um
certo período de tempo.
Vigilância Epidemiológica
Vigilância Epidemiológica
O É um conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde
individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças ou
agravos.
Vigilância Sanitária
Vigilância Sanitária
O As ações de Vigilância Sanitária (VISA)
devem promover e proteger a saúde da
população, com ações capazes de eliminar,
diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir
nos problemas sanitários decorrentes do
meio ambiente, da produção e da circulação
de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde.
MODELOS DE ATENÇÃO 
À SAÚDE
Profa. Ma. Érica A. Caldas
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Hierarquização
O Organização dos serviços prestados por nível de
complexidade.
O De forma crescente, do menos complexo para o
de maior grau de complexidade.
O Tendo como princípios a referência e a contra-
referência.
O Referência – ato formal de encaminhamentos
de clientes, realizado por um determinado
equipamento de saúde para outro de maior
complexidade.
O Contra-referência – ato formal de
reencaminhamento de cliente ao
estabelecimento de origem após resolução da
causa responsável pela referência.
Hierarquicamente nós temos:
O Atenção Primária
O Atenção Secundária
O Atenção Terciária
ATENÇÃO (PRIMÁRIA) BÁSICA
O Atendimento integral à saúde através de 
cuidados abrangentes, contínuos e 
acessíveis.
O Porta de entrada do sistema de saúde.
O Atividades em larga escala, envolvendo
todos os profissionais de saúde.
O Ações de natureza coletiva precisam ser
direcionadas pelo estudo da população
assistida (perfil epidemiológico).
O Atenção Básica – caracteriza-se por um
conjunto de ações de saúde, no âmbito
individual e coletivo, que abrangem a
promoção e a proteção da saúde, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o
tratamento, a reabilitação e a manutenção
da saúde. (Política Nacional de Atenção
Básica, 2006).
Características:
O O atendimento é realizado através de ações de
caráter preventivo e curativo, desde que a
solução possa ocorrer nos locais onde se
desenvolve as ações.
O Critérios para a seleção da demanda e para
hierarquização do atendimento.
O Problemas que não forem resolvidos na porta de
entrada, o sistema deve estar capacitado para
referir.
O Os níveis mais complexos também devem estar
capacitados para referir.
O Os serviços prestados no Nível de Atenção
Primária à Saúde, correspondem a 85% dos
problemas de saúde da população.
O Locais: Unidade Básica de Saúde (UBS), Centro 
de Saúde, Unidade de Saúde da Família;
O Profissionais: Médico Generalista, Enfermeiro,
Auxiliar de Enfermagem, Odontólogo, Assistente
Social, Agente de Saúde.
Fonoaudiólogo
O Atua com objetivo de oferecer a todos os
indivíduos, um conjunto amplo de cuidados que
garantam a qualidade da comunicação.
O Os aspectos que proporcionam uma comunicação
adequada, são de importância fundamental para o
ganho de saúde geral e melhoria da qualidade de
vida.
Atuação:
O Modelo proposto por Andrade(1996), prevê
atuação.
O Indireta:
- Realizando assessoria e consultoria para
profissionais da saúde.
- Participando de treinamentos de agentes
multiplicadores (agentes comunitários, lideres
comunitários, professores, etc...).
O Direta:
- Realizando triagens de todos os casos.
- Encaminhamentos dos problemas que necessitem
de maior complexidade no atendimento (referência).
- Programa de orientação a pais quando não houver
necessidade de terapia.
- Acompanhamento de pacientes.
Atenção Básica – Tendência 
Mundial
O 50 % dos diagnósticos realizados correspondem a
cerca de 32 problemas de saúde: a atenção básica
conhece muito sobre problemas comuns - simples ou
complexos, mas comuns
O Profissionais eficientes que resolvam 85% dos
problemas da população sob sua responsabilidade,
de forma humanizada, qualificada e orientados a
partir da realidade local
BRASIL
O Um país desigual que optou por um sistema de
saúde universal, integral e de financiamento
público: a construção do Sistema Único de Saúde
brasileiro
Profa. Ma. Érica A. Caldas
UBS
O Porta de entrada preferencial do Sistema Único de
Saúde (SUS).
O Estrutura física básica de atendimento aos
usuários do SUS, onde a comunidade local
consegue resolver a maioria dos problemas de
saúde, com qualidade e com mais rapidez.
O Objetivo de atender até 80% dos problemas de
saúde da população, sem que haja a necessidade
de encaminhamento para hospitais.
UBS
O Cada UBS é responsável pela saúde de todos os
habitantes de uma área de abrangência.
O Todo planejamento das ações de saúde da
Unidade é voltado para esta comunidade,
entendendo as situações sócioeconômicas e
priorizando grupos de risco.
UBS – Atividades 
desenvolvidas
O Consultas médicas;
O Curativos;
O Tratamento odontológico;
O Vacinas; 
O Coleta de exames laboratoriais; 
O Fornecimento de medicação básica;
O Encaminhamentos para especialidades 
dependendo do que o paciente apresentar
Dimensão da UBS
Deverão ser analisado dados como:
O Perfil epidemiológico
O número de habitantes
O unidades de saúdeexistentes
O raio de abrangência dos serviços
O demanda existente
O demanda reprimida
O crescimento populacional, etc.
A PORTARIA 1101 - PARÂMETROS 
ASSISTÊNCIAIS DO SUS 
O Médico por habitante 1/1000 hab. 
O Médico generalista por habitante - 0,8/1000 hab. 
O Médico especialista por habitante - 0,2/1000 hab.
O Odontólogo por habitante - 1/1.500 a 5.000 hab. 
O Enfermeiro -
O Equipe do Programa de Saúde da Família - 1/750 a 
1000 famílias 
O Equipe do Programa de Agentes Comunitários - 1/150 
a 250 famílias 
ESTRUTURA SUGERIDA PARA A 
UBS
O Recepção para pacientes e 
acompanhantes 1
O Sala de Espera para pacientes 
e acompanhantes 1 a 3
O Consultório com sanitário 1
O Consultório 1
O Sala de procedimentos 2
O Almoxarifado 1
O Consultório odontológico com 
área para escovário 1
O Área para compressor e bomba 
a vácuo 1
O Área para depósito de material 
de limpeza (DML) 1
O Sanitário (para usuários) 2
O Copa / Cozinha alternativa 1
O Sala de utilidades 1
O Área para reuniões e 
educação em saúde 1
O Abrigo de resíduos sólidos 1
O Se a UBS proceder à 
esterilização no local
O Sala de recepção, lavagem 
e descontaminação* 1
O Sala de esterilização e 
estocagem de material
O esterilizado**
O UBS baixa complexidade ou atenção básica
O UBS média complexidade 
O UBS alta complexidade 
UBS pode trabalhar com dois 
modelos de atenção à saúde:
O Modelo tradicional
O Estratégia Saúde da Família
Estratégia Saúde da Família
O A proposta da Estratégia Saúde da Família é atuar
sobre as pessoas não mais sobre a doença.
Estratégia Saúde da Família
O Brasil – Programa Saúde da Família 1994 –
proposto pelo governo federal para implementação
da atenção básica.
O Brasil – Atualmente definido como Estratégia
Saúde da Família (Permanece até hoje com
avanços na sua implantação)
Estratégia do Ministério da Saúde para reorganização 
da atenção básica.
O O Programa Saúde da Família é a base na qual o
SUS opera. Nele as regiões da cidade são divididas
em áreas que abarquem cerca de 4500 pessoas.
O Todos os moradores são cadastrados e seus
históricos de saúde levantados.
Programa Saúde da Família
O Estratégia definida pelo Ministério de Saúde (MS)
para oferecer uma atenção básica mais resolutiva
e humanizada no país.
O Equipes compostas por um médico, um 
enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem e seis 
agentes comunitários de saúde (ACS), baseados 
em uma unidade básica de saúde (UBS). 
PSF
O Cada equipe é responsável pelo
acompanhamento de cerca de 1000 famílias
num território definido dentro da área de
abrangência da Unidade Básica de Saúde a que
pertence.
O Cada UBS pode conter até oito Equipes de
Saúde da Família.
O Um dos pontos mais fortes do Programa de
Saúde da Família (PSF) é a busca ativa: a
equipe vai às casas das pessoas, vê de perto a
realidade de cada família, toma providências
para evitar as doenças, atua para curar os
casos em que a doença já existe, dá orientação
para garantir uma vida melhor, com saúde.
Programa saúde da família
O Estratégia definida pelo Ministério de Saúde (MS)
para oferecer uma atenção básica mais resolutiva e
humanizada no país.
O Equipes compostas por um médico, um enfermeiro,
dois auxiliares de enfermagem e seis agentes
comunitários de saúde (ACS), baseados em uma
unidade básica de saúde (UBS).
PSF
O Para cada área é designada uma equipe 
responsável, ela será formada por:
• 1 médico(a) generalista (clínico-geral),
• 1 enfermeiro(a),
• 2 auxiliares de enfermagem,
• entre 4 e 6 agentes comunitários de saúde
PSF
O Cada equipe é responsável pelo
acompanhamento de cerca de 1000 famílias num
território definido dentro da área de abrangência
da Unidade Básica de Saúde a que pertence.
O Cada UBS pode conter até oito Equipes de Saúde
da Família.
PSF
O As equipes atuam com ações de promoção da
saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de
doenças e agravos mais frequentes, e na
manutenção da saúde desta comunidade.
O A Estratégia tem produzido resultados positivos
nos principais indicadores de saúde das
populações assistidas.
O Um dos pontos mais fortes do Programa de
Saúde da Família (PSF) é a busca ativa: a equipe
vai às casas das pessoas, vê de perto a realidade
de cada família, toma providências para evitar as
doenças, atua para curar os casos em que a
doença já existe, dá orientação para garantir
uma vida melhor, com saúde.
PSF
O A Saúde da Família tem como desafio principal
promover a reorganização das práticas;
O O atendimento é prestado pelos profissionais das
equipes da Saúde da Família;
O O planejamento é realizado com base nos
critérios epidemiológicos e sociais que vão gerar
desenvolvimento das ações de acordo com as
necessidades da comunidade.
Agentes Comunitários
Atribuições:
O Mapear sua área de atuação;
O Cadastrar as famílias de sua área, mantendo os cadastros 
atualizados;
O Identificar indivíduos e famílias expostos a situações de 
risco;
O Realizar visitas domiciliares;
O Colher dados para análise da situação das famílias 
acompanhadas;
O Desenvolver ações de promoção e prevenção de doenças.
Serviço de atendimento móvel de 
urgência
Serviço de atendimento móvel 
de urgência
O Serviço oferecido pelo governo federal brasileiro,
com a finalidade de prover o atendimento pré-
hospitalar à população.
O Segundo o Ministério da Saúde, o Samu é o
principal componente da Política Nacional de
Atenção às Urgências e tem por objetivo reduzir o
número de mortes, o tempo de internação nos
hospitais, as sequelas decorrentes da falta de
socorro precoce e as filas nas emergências
hospitalares.
Serviço de atendimento móvel 
de urgência
O Objetivos:
- Assegurar a escuta médica permanente para as
urgências, através da Central de Regulação Médica
das Urgência - número exclusivo e gratuito;
- Realizar o atendimento médico pré-hospitalar de
urgência, prestando os cuidados médicos de
urgência e, quando se fizer necessário, transportá-
lo com segurança e com o acompanhamento de
profissionais do sistema até o ambulatório ou
hospital;
- União dos meios médicos do SAMU ao dos serviços
de salvamento e resgate do Corpo de Bombeiros, da
Polícia Militar, da Polícia Rodoviária, da Defesa Civil
ou das Forças Armadas quando se fizer necessário;
- Regular transferências inter-hospitalares de pacientes
graves internados pelo SUS;
- Participar dos planos de organização de socorros em
caso de desastres ou eventos com múltiplas vítimas
(acidente aéreo, ferroviário, inundações, terremotos,
explosões, intoxicações coletivas, e demais situações
de catástrofes);
- Participar da educação 
sanitária, proporcionando 
cursos de primeiros 
socorros à comunidade;
- Servir de fonte de pesquisa 
e extensão a instituições de 
ensino;
Equipe
Equipe da central de regulação
Médicos reguladores
Técnicos auxiliares de regulação médica
Controladores de Frota e Radioperadores
Equipe das Unidades de Tratamento Intensivo Móvel (UTIM)
Médico
Enfermeiro
Motorista-socorrista
Equipe
Equipe do Helicóptero de Suporte Avançado PRF-SAMU
Médico (SAMU)
Enfermeiro (SAMU)
Piloto (PRF)
Técnico de Operações Especiais (PRF)
Equipes das Unidades Móveis de Suporte Básico
Técnico de Enfermagem
Motorista-socorrista
Desfibrilador - Avalia os batimentos cardíacos de 
um paciente em parada cardíaca e efetua a 
desfibrilação caso necessário
Auto-Pulse - Em um paciente com parada cardíaca, ele 
faz a massagem com a força e velocidade adequada 
para tentar retirar o paciente da parada cardíaca.
Bolsa comtodos os materiais 
necessários para se fazer um parto 
dentro da ambulância
UPA
UPA
O lançada em 2011
O funcionam 24 horas por dia, sete dias por
semana
O está reorganizando o atendimento de
urgência e emergência dos hospitais do
Sistema Único de Saúde (SUS).
UPA
O atendimento de média complexidade, como
vítimas de acidentes e problemas cardíacos
e contribuem para desafogar as urgências
dos hospitais do SUS e reduzir o tempo de
espera por atendimento.
Assistência Farmacêutica
Assistência Farmacêutica
O Início em 1971
O Instituição da Central de Medicamentos 
(Ceme) responsável até 1997
Política Nacional de Assistência 
Farmacêutica (PNAF) - 2004
O Conjunto de ações voltadas à promoção e
recuperação da saúde, tanto individual
como coletiva, tendo medicamentos como
insumo essencial e visando o acesso e seu
uso racional. (BRASIL, 2004)
Insumos estratégicos
O Vacinas, medicamentos contra endemias, 
hemoderivados, anti-retrovirais.
Medicamentos de dispensação 
Excepcional
O Representado principalmente por um grupo de
medicamentos destinados ao tratamento de
patologias específicas que atingem um número
limitado de usuários, os quais na maioria das
vezes utilizam-nos por períodos prolongados.
O Ex: portadores de insuficiência renal crônica,
transplantados, doenças genéticas como
fibrose cística, entre outros.
Farmácia Popular
O O programa farmácia popular, do governo federal,
oferece remédios para as doenças mais comuns
como hipertensão (pressão alta), diabetes, úlcera
gástrica, depressão, asma, infecções e
verminoses com até 85% de desconto.
Farmácia Penitenciária
2003
O Destinado a promover atenção integral à saúde
da população prisional, com fornecimento
regular de kit de medicamentos básicos, como
contrapartida do Ministério da Saúde.
OBJETIVOS
 Artigo 1º: “Ampliar a abrangência e o
escopo das ações da Atenção Básica,
bem como sua resolubilidade,
apoiando a inserção da estratégia de
Saúde da Família na rede de serviços
e o processo de territorialização e
regionalização a partir da atenção
básica”.
O (Portaria Nº 154/2008) 
Diretrizes
O Os NASF não se constituem porta de entrada do
sistema;
O Responsabilização compartilhada entre as
equipes SF e equipe do NASF, baseado na
prática da referência e contrareferência;
O Os NASF devem instituir a plena integralidade
do cuidado físico e mental do usuário do SUS.
Núcleos de Apoio a Saúde da Família - NASF
São constituídos por equipes compostas por
profissionais de diferentes áreas de
conhecimento, que compartilham práticas em
saúde nos territórios sob responsabilidade
das ESF, atuando no apoio às equipes e na
unidade onde está cadastrado.
Devem instituir a integralidade do cuidado
físico e mental aos usuários do SUS por
intermédio da qualificação e
complementaridade do trabalho das ESF
Núcleos de Apoio a Saúde da Família - NASF
Categorias Profissionais que compõem o NASF:
•Assistente Social; 
•Professor de Educação Física; 
•Farmacêutico; 
•Fisioterapeuta; 
•Fonoaudiólogo; 
•Nutricionista; 
•Terapeuta Ocupacional; 
•Psicólogo e
•Médicos Acupunturista; Ginecologista,
Homeopata; Pediatra e Psiquiatra.
Classificação NASF
O NASF 1: deverá ser composto por, no mínimo 5
profissionais de nível superior de ocupações
não coincidentes; (Médico Acupunturista,
Assistente Social, Professor de Educação
Física, Farmacêutico, Fisioterapeuta,
Fonoaudiólogo, Médico Generalista, Médico
Homeopata, Nutricionista, Médico Pediatra,
Psicóloga, Médico Psiquiatra e Terapeuta
Ocupacional)
O NASF 2: deverá ser composto por, no
mínimo 3 profissionais de nível superior de
ocupações não coincidentes. (Assistente
Social, Professor de Educação Física,
Farmacêutico, Fisioterapeuta,
Fonoaudiólogo, Nutricionista, Psicólogo e
Terapeuta Ocupacional)
Secretarias municipais de 
saúde
O Definir o plano de ação do NASF em conjunto com 
as ESF; 
O Selecionar, contratar e remunerar os profissionais 
dos NASF; 
O Manter atualizado o cadastro dos profissionais dos 
NASF; 
O Disponibilizar estrutura física adequada e garantir 
os recursos de custeio; 
O Realizar a avaliação de cada NASF; 
O Assegurar o cumprimento da carga horária dos 
profissionais dos NASF; 
Secretaria estadual de saúde
O Estabelecer estratégias para desenvolver parceria
com os demais setores da sociedade.
O Quando necessário, estimular a criação de
consórcios intermunicipais para implantação de
NASF 01 entre os municípios;
O Assessorar, acompanhar e monitorar o
desenvolvimento das ações dos NASF;
O Realizar avaliação e/ou assessorar sua realização;
O Acompanhar a organização da prática e
funcionamento do NASF.
NASF
O Devem funcionar no mesmo horário das ESF;
O A carga horária dos profissionais do NASF, considerada
para repasse de recursos federais deve ser de, no
mínimo, 40 horas semanais, observando o seguinte:
I -para os profissionais médicos, podem ser registrados 2
(dois) profissionais que cumpram um mínimo de 20
(vinte) horas semanais cada um; e
II - para as demais ocupações - 40 horas semanais
O Tendo em vista a magnitude dos transtornos mentais, é
recomendado que cada NASF conte com pelo menos 1
(um) profissional da área de saúde mental
* Saneamento Básico
O O setor de saneamento básico também se 
caracteriza por necessidade de um
O elevado investimento em obras e constantes 
melhoramentos, sendo que os
O resultados destes investimentos, na forma de 
receitas e lucros, são de longa
O maturação.

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